A 13ª edição deste evento, que tem como anfitriões os conhecidos Bonecos de Santo Aleixo, está programada para a cidade Património Mundial entre os dias 4 e 9 de Junho próximos. Évora vai acolher 21 companhias oriundas de França, EUA, Inglaterra, Brasil, Argentina, Espanha, Peru, Alemanha, Dinamarca, Moçambique e Portugal. Ao longo dos seis dias de Bienal estas companhias realizam 75 apresentações que vão acontecer no Teatro Garcia de Resende, na sala da SOIR-Joaquim António d’Aguiar e em muitos espaços de rua do centro histórico da cidade que dispõe de condições verdadeiramente excepcionais para acolher eventos desta natureza.
À semelhança do que tem acontecido nas anteriores edições, as marionetas vão ser, ao longo destes dias, o principal factor de animação dos diferentes segmentos de público da cidade e, simultaneamente, um importante elemento de atracção para os muitos turistas nacionais e estrangeiros que visitam a cidade nessa altura do ano.
Do programa da Bienal destacamos ainda o desfile de abertura na terça-feira dia 4 às 17,30 horas e o espectáculo de encerramento com fogo preso, no domingo dia 9 de Junho às 23 horas, bem como a exposição que estará patente nas instalações do Grupo Pro-Évora, organizada com parte do espólio do Museu da Marioneta e também mais uma edição do Seminário Internacional sobre os grandes temas da vida da marioneta, que o Cendrev organiza em parceria com o Centro de História de Arte da Universidade de Évora.
A cidade dispõe, como se tem comprovado, de condições particulares para a realização deste projecto. Uma cidade com um Centro Histórico que é um verdadeiro palco natural ao ar livre, o centenário Teatro Garcia de Resende como centro vital do evento e os Bonecos de Santo Aleixo que, como dignos anfitriões da BIME, são também a imagem de marca desta iniciativa que foi alcançando um assinalável prestígio no país e no estrangeiro.
A realização desta iniciativa, neste momento profundamente conturbado da vida cultural do país, só é possível graças à compreensão e disponibilidade dos artistas envolvidos, à infinita generosidade de muitos amigos e colaboradores do Cendrev, ao apoio de algumas entidades e ao financiamento dos fundos europeus no âmbito do INALENTEJO.
A Direcção do CENDREV
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