21 de dezembro de 2017

O lince ibérico gosta das margens do Guadiana

A população de lince-ibérico em Portugal e Espanha ultrapassará os 500 animais no fim do ano, afirmou ontem o conselheiro do Meio Ambiente e Ordenamento do Território da região da Andaluzia. 

Em declarações aos jornalistas, José Fiscal indicou que há um aumento de 25 indivíduos em relação a 2016 e que, só naquela região, o número de lince-ibérico supera os 400, registando-se aumentos em várias áreas.

No próximo ano serão libertados 31 animais nas áreas de reintrodução no habitat selvagem para continuar a fazer aumentar a população dos felinos.

“No início da década havia 95 exemplares em liberdade”, disse à margem da abertura de uma passagem inferior para animais na autoestrada que liga Almonte a El Rocío. Em Portugal, o Vale do Guadiana contava no final de setembro com 15 animais com territórios estabilizados e 16 crias já nascidas na natureza, segundo o Instituto da Conservação da Natureza e Florestas.

(Ambiente Magazine)

18 de dezembro de 2017

Associação de Defesa do Património recupera forno comunitário em Beja


Só os que têm mais de 30 anos é que ainda se recordavam do tempo em que a Ti Bia Gadelha cozia o pão que as famílias amassavam em casa, cobrando apenas uma dízima, em géneros, pelo serviço que prestava. Era o único forno comunitário da cidade, e um dos que mais tempo se mantiveram em funcionamento de entre cerca de uma dezena que foram sendo destruídos, à medida que as unidades panificadoras e o consumo de “carcaças com mamilos” foi substituindo o característico pão alentejano. Agora, vai voltar a aquecer e é motivo de festa, com vários artistas de Beja reunidos para garantir apoios.

A recuperação do forno da Ti Bia Gadelha, situado na Rua Aresta Branco, muito próximo do castelo de Beja, tornou-se possível depois de os irmãos Vera Maria dos Santos Monteiro Torres e Pedro Jorge dos Santos Monteiro Torres, ambos médicos em Lisboa, o terem doado, com uma casa contígua, à Associação para a Defesa do Património Cultural da Região de Beja (AdpBeja).

Florival Baiôa, 66 anos de idade, historiador e presidente da AdpBeja, dinamizador do projecto de recuperação do forno, recordou ao PÚBLICO que, quando era criança, tanto ele como outros miúdos estabeleciam itinerários pelas ruas de Beja “sempre pela sombra, fugindo ao sol tórrido do Verão” para levar um tabuleiro de esmalte com os “panitos” (pães) cobertos com um pano branco ao forno da Ti Bia Gadelha. Ficava quase a um quilómetro da sua casa. Na época, “as pessoas amassavam o pão em casa e este durava 15 dias”, acentua. Agora, ao fim de três dias já começa a ganha bolor. “É o problema das farinhas industriais”, observa o historiador. E revela um pormenor: para além do trigo que será moído no moinho da Ti Xica, erguido junto à rotunda que assinala a entrada na cidade de Beja, “vai-se utilizar ‘trigo’ mourisco, sem glúten.” Não se trata de um cereal, mas de sementes de um fruto aparentado com as azedas.

O historiador avança ainda uma curiosidade: a lenha que se utilizava no forno da Ti Bia era de esteva, por ter “uma combustão lenta, no tempo adequado, e um cheiro fantástico que perfumava o ambiente da zona envolvente”. Vinha em mulas da zona de Baleizão e de mais longe ainda. Por ser uma lenha óptima para os fornos, vai retornar ao da Ti Bia “para dar um sabor especial, sobretudo aos assados“, garante Florival Baiôa.

Logo que tomou conhecimento da proposta de recuperação do forno da Ti Bia Gadelha, o cantor e compositor António Zambujo propôs a realização de um espectáculo solidário para angariação das verbas destinadas às obras. Ao PÚBLICO Zambujo, natural de Beja, e que viveu em criança mesmo junto ao forno da Ti Bia, diz que já não o conheceu a funcionar. O lugar estava ocupado “por um sapateiro e ao lado havia um barbeiro com muita falta de vista”. A rua era espaço de brincadeira, “porque havia muitos miúdos a andar de bicicleta e a jogar à bola”. Hoje sobra o silêncio e as casas vazias.

“É frequente as pessoas imputarem responsabilidades a terceiros quando se trata de resolver o que interessa a todos”, observa o cantor/compositor. “Devem ser os cidadãos a fazer o que tem de ser feito pelos nossos sítios, incutindo o sentido comunitário”, defende. Neste sentido, diz ter “um gosto enorme em associar-se a outros companheiros de Beja”, como Bruno Ferreira (imitador de vozes), Cantadores do Desassossego, Discípulos, Jorge Serafim, Grupo Coral de Beja e Virgem Suta, para dar hoje um concerto, às 21h30, no Cine/Teatro Municipal Pax Júlia (a lotação está esgotada). Não cobram cachet para financiar o que na realidade os motiva: a recuperação do tradicional pão alentejano e de uma vivência popular que o tempo e as “modernices” foram esbatendo. A eles juntam-se os artistas André Lança, Pedro Fernandes, Sofia Almeida e Paulo Monteiro e Susa Monteiro que vão inaugurar hoje, às 18h, uma exposição de artes plásticas com o mesmo objectivo.

As obras de recuperação do forno têm o acompanhamento técnico da Câmara de Beja e estão a ser executadas por trabalhadores da União de Freguesias de Santiago Maior e S. João Baptista. A entrada em funcionamento do forno está prevista para Março/Abril.

Quem era a Ti Bia Gadelha?

Ti Bia Gadelha ou Tia Maria do Forno trabalhou até quase ao fim dos seus dias, há cerca de 30 anos. Toda a gente a conhecia e ao redor do forno cheirava a esteva queimada que se libertava e se espalhava pelo velho bairro de Beja.

Viam-na comer com o companheiro do mesmo prato, “em frente um do outro”, numa mesa junto ao forno, descreve o historiador Florival Baiôa.

O nome já vem de longe. Recebeu-o de um antepassado, um velho acendedor de candeeiros de rua alimentados a azeite, no início do século XX. Ostentava uma farta cabeleira, isto é, uma “grande gadelha”, que lhe ficou como “imagem de marca”. Os seus familiares ainda hoje mantêm a alcunha como um ícone, como é o caso de duas sobrinhas-netas.
(Público)

14 de dezembro de 2017

Templo Romano de Évora surge de “boa saúde” depois de quatro meses de obras

Foto Rui Cunha
O Templo Romano de Évora, datado do século I depois de Cristo (d.C.), vai voltar a estar como nos postais turísticos e "melhor de saúde", após quatro meses de obras de conservação e restauro.

Os andaimes e o estaleiro começam a ser desmontados na quarta-feira e o monumento fica sem sinais das obras na próxima semana, revelou hoje Rafael Alfenim, arqueólogo da Direção Regional de Cultura do Alentejo (DRCAlen).

O responsável, que falava à margem de uma visita de jornalistas ao monumento, indicou que as obras permitiram "resolver as situações mais críticas", nomeadamente o risco de queda de fragmentos de alguns capitéis.
"Esta intervenção foi para melhorar o seu estado de conservação e prolongar-lhe a vida. Ficou de melhor saúde do que estava anteriormente", resumiu Maria Fernandes, da Direção-Geral do Património Cultural (DGPC).

Segundo os dois técnicos, além da conservação e restauro, foi feito também um mapeamento em desenho e fotografia do monumento, que vai permitir que, no futuro, seja "mais fácil atuar" quando existir alguma anomalia.
"A estrutura não é tão problemática e tem mais resistência sísmica do que era de esperar, mas os materiais [pétreos] só agora é que foram avaliados mais sistematicamente", indicou o arqueólogo Rafael Alfenim.

O técnico da DRCAlen contou que, durante os trabalhos, foi possível recolocar duas peças nos capitéis que estavam na reserva do Museu Nacional Frei Manuel do Cenáculo e que não se sabia a qual era a sua origem.
"Nunca se pode dizer que um monumento destes está conservado para sempre", disse, admitindo que "haverá sempre necessidade de fazer acompanhamento e intervenções que se manifestem necessários".

Os elementos em mármore que estavam em risco nos capitéis, precisou Maria Fernandes, da DGPC, foram estabilizados com recurso a "uma argamassa estudada com base em cal e inertes muito finos de pó de pedra".
O diretor do Laboratório HERCULES da Universidade de Évora, António Candeias, assinalou que "foi uma oportunidade para recolher materiais que vão dar informação" sobre as técnicas e tipos de materiais utilizados na construção do monumento.

Por outro lado, revelou que o Laboratório HERCULES criou um modelo a três dimensões dos capitéis e que, num deles, testou "um novo biocida que é não tóxico" e que gerou "resultados muito promissores".
Construído há dois mil anos, com mármores de Estremoz e Vila Viçosa e granitos da zona de Évora, o Templo Romano, único no país e um dos mais notáveis da Península Ibérica, é monumento nacional e está abrangido pela classificação do centro histórico da cidade como Património Mundial, pela Organização das Nações Unidas, para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO).

(DN)

12 de dezembro de 2017

Universidade de Évora desenvolve ‘kit’ que deteta microrganismos no património

Investigadores da Universidade de Évora criaram uma ferramenta inovadora capaz de detetar, “de forma rápida, simples e económica”, os microrganismos existentes no património cultural, que deterioram superfícies edificadas e obras de arte, segundo a academia.

O ‘kit’ foi criado pelo Laboratório HERCULES, um dos centros de investigação da academia alentejana, no âmbito do projeto MICROTECH-ART, que visa o “desenvolvimento de uma ferramenta analítica rápida para deteção de microrganismos que proliferam no património cultural”.

Segundo a Universidade de Évora (UÉ), a ferramenta, considerada “inovadora”, está a ser desenvolvida por uma equipa de investigação liderada pela espanhola Marina González, investigadora de pós-doutoramento no HERCULES e bolseira da Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT).

(Porto dos Museus / Diário de Notícias)

3 de dezembro de 2017

Presépio em Reguengos

Uma marca já indissociável do Natal alentejano é o Presépio de rua, em Monsaraz.

Com dezenas de figuras em tamanho real, a 18ª edição deste presépio estará patente até dia 6 de janeiro de 2018

Este ano estarão expostas 46 figuras em tamanho real e que surge pela mão da escultora Teresa Martins, e são feitas em ferro e rede recobertas por panos impermeabilizados de cor crua, pintadas em tons pastel, rosa velho e lilases; as caras e as mãos são feitas em cerâmica.
De noite ou de dia, as figuras estão iluminadas e garantem uma visita agradável, pois ao presépio juntam-se também uma mostra de artesanato e de produtos regionais nos feriados e fins-de-semana até 17 de dezembro.

No dia 23, pelas 17h, haverá lugar para o tradicional Cante ao Menino, na Igreja de Nossa Senhora da Lagoa e no qual participarão o Grupo Coral da Freguesia de Monsaraz, Orquestra da Sociedade Musical Santa Cecília, Manuel Sérgio e José Farinha. O Cante de Reis, no dia 5 de janeiro, a partir das 19h, com o Grupo Coral da Freguesia de Monsaraz, vai também voltar a realizar-se.

Também em S. Pedro do Corval, estará patente um presépio de rua e uma Exposição de Presépios na Casa do Barro.
Mais presépios de rua com as figuras da Sagrada Família estarão também expostos em S. Marcos do Campo, Campinho e Cumeada, de 8 de dezembro e 6 de janeiro.

(Tribuna do Alentejo)

10 de novembro de 2017

Prémio Mais Património para Miróbriga

A cidade Romana de Miróbriga, em Santiago do Cacém, foi distinguida na categoria Mais Património, no âmbito dos Prémios Mais Alentejo 2017, promovidos pela revista Mais Alentejo e eleitos pelo voto do público.

A XVI Gala dos Óscares do Alentejo teve lugar no Casino do Estoril, na noite de 3 de novembro, e o prémio foi recebido pela Direção Regional de Cultura do Alentejo, entidade responsável pelo sítio arqueológico.

Embora seja ocupada desde o século V antes de Cristo até ao século VI da nossa Era, são as estruturas da cidade romana que se destacam em Miróbriga e que a tornam um dos sítios mais emblemáticos do Alentejo. 

As suas ruas pavimentadas para as quais se abrem as lojas que circundam o centro da cidade, o fórum com o templo central e a grande praça pública, a ponte, os monumentais balneários públicos e o que resta do hipódromo, um dos poucos que se conhecem em Portugal.

(DRCA)

3 de novembro de 2017

Ei-los que voltam...



O Festival Internacional Balões de Ar Quente vai regressar ao Alentejo para a sua 21.ª edição, invadindo os céus de Alter do Chão, Fronteira, Monforte e Ponte de Sor. Ao todo, serão 30 as equipas de países como Portugal, Espanha, França, Holanda, Bélgica, Inglaterra e Luxemburgo a competir pela melhor classificação.

Mas não serão apenas os pilotos profissionais a poder cruzar os céus do Alentejo. Também o público em geral terá a oportunidade de voar dentro de um balão de ar quente, entre os dias 6 e 11 de Novembro. O festival prolonga-se, depois, durante mais um dia.

A organização do evento está a cargo da Publibalão em colaboração com o Alentejo sem Fronteiras – Clube de Balonismo. O Festival Internacional Balões de Ar Quente irá apoiar a ASBIHP e os bombeiros dos concelhos aderentes através da doação de vouchers de voo para a realização de campanhas de angariação de fundos.

Aníbal Soares, piloto profissional e organizador do festival, conta que um dos objectivos para este ano passa pela promoção da prática do balonismo, a par do «aumento do retorno mediático para patrocinadores e parceiros.

(Marketeer)






1 de novembro de 2017

Sado, o rio que corre ao contrário

A sala de exposições da Biblioteca Municipal de Alcácer do Sal recebe até 24 de novembro “Sado, o rio que corre ao contrário”, uma exposição itinerante da Associação de Defesa do Património Cultural de Alcácer do Sal.

A inauguração da mostra está agendada para as 18h, de dia 30 de outubro (segunda-feira), podendo a exposição ser depois visitada no horário de funcionamento da biblioteca.

“Sado, o rio que corre ao contrário”, que conta com o apoio da Câmara Municipal de Alcácer do Sal, retrata a ocupação humana ao longo dos tempos nas margens do rio Sado, no concelho, recorrendo a fotografias antigas, trajes de salineiros e mondinas, pescadores e varinas, miniaturas de embarcações tradicionais e utensílios utilizados nos trabalhos da pesca e do campo.

31 de outubro de 2017

Pulo do Lobo vai ter passadiços

A zona do Pulo do Lobo vai ter um passadiço de madeira com quase um quilómetro de comprimento, para “melhorar a visitação” daquela “zona lindíssima” do concelho de Serpa, avança à Fugas o presidente da autarquia, Tomé Pires.

“Há muito que queríamos e estávamos a tentar melhorar as condições de visitação nesta zona.” O primeiro passo foi melhorar a principal via de acesso, através de troços de asfaltamento e terraplanagem. 

Agora a candidatura aos apoios comunitários do programa Alentejo 2020 para a construção de um passadiço foi aprovada e no próximo mês deverá ser lançado o concurso público para a instalação da estrutura. 
As obras, prevê a autarquia, devem arrancar no “início de Julho” e estar concluídas “no final do ano”.

(Público)

Concurso gastronómico em Alvito


Veja o regulamento AQUI

29 de outubro de 2017

Profissionais de Museus reúnem em Mértola

El Encuentro Transfronterizo de Profesionales de Museos. Museos y Accesibilidad (ETPM) celebra este año su sexta edición y se desarrollará en Mértola (Portugal) el 3 y 4 de noviembre.

Lo organiza la Asociación de Museólogos y Museógrafos de Andalucía (AMMA), la Associação Portuguesa de Museologia (APOM) y la asociación Acesso Cultura y nace en el 2012 con objeto de:

· Hacer el patrimonio más accesible a toda la sociedad.

· Facilitar el consumo cultural como oportunidad para que el nuevo museo supere barreras físicas e intelectuales, con el fin de transmitir el mensaje y comenzar a dialogar con el público.

· Promover relaciones entre profesionales del sector.

Entendemos el museo como un marco de integración social en igualdad y aspiramos a concienciar sobre la accesibilidad universal, sobre el acceso a la cultura de todos los grupos sociales, incidiendo en aquellos que habitualmente no se acercan a ésta.

Queremos responder a las necesidades del público creando nuevos hábitos de ocio, haciendo accesibles los contenidos que integran el patrimonio y teniendo en cuenta la preparación, interés, confort, atención, valores, predisposición, o nivel de satisfacción de cada uno de nuestros visitantes.

(ETPM)

26 de outubro de 2017

Fundo Ambiental vai apoiar projeto no Alqueva

A EDIA saiu premiada com o projeto Unidades de Recirculação de Sub-produtos de Alqueva (URSA) no âmbito do programa “Apoiar a Transição para uma Economia Circular”, promovido pelo Fundo Ambiental Português.

O URSA ficou em terceiro lugar entre as 66 candidaturas apresentadas a nível nacional e irá agora receber uma verba de 50 mil euros para o desenvolvimento de um plano de implementação, após o qual haverá nova avaliação para eleição e apoio de três a oito projetos.

De acordo com o documento enviado pela EDIA à redação da RC, o projeto foi desenvolvido em parceria com o Instituto de Soldadura e Qualidade e objetiva “a criação de um conjunto de unidades de recolha, tratamento e transformação de sub-produtos agrícolas em fertilizante para aplicação no solo, distribuídas pelo território do Empreendimento de Fins Múltiplos do Alqueva”.

“Estas unidades pretendem devolver ao solo os nutrientes que são retirados através da agricultura, reduzindo deste modo as necessidades de adubação e aumentando a rentabilidade das culturas, potenciando em simultâneo a melhoria do solo e das suas funções filtradoras, e contribuindo para uma melhoria da qualidade da água utilizada pelo Empreendimento”, pode ler-se no comunicado.

A EDIA acrescenta ainda que com este e outros projetos “prossegue com o seu propósito de ir para além do fornecimento de água aos agricultores de Alqueva, reforçando o seu contributo efetivo no apoio ao sector agrícola, na promoção do uso eficiente de recursos e na proteção do solo e da água”.

(Rádio Campanário)

20 de outubro de 2017

Concerto didático para crianças e família - Castelo de Elvas

Um Concerto Didático pela Banda Filarmónica Simão da Veiga, da Casa do Povo de Lavre, encerra no Castelo de Elvas, dia 22 de outubro (domingo), às 17 horas, a 6.ª edição do Programa Sensibilização para a Educação Patrimonial, organizada pela Direção Regional de Cultura do Alentejo.

Sob direção do maestro Rui Ferreira Alves, o concerto, direcionado a crianças e família, tem entrada livre e assinala as comemorações do Dia Mundial da Música, 1 de outubro, cujas celebrações se estendem ao longo deste mês.

Esta iniciativa conta com o apoio da Câmara Municipal de Elvas e Cafetaria – Bar do Castelo.

Dia 22 de outubro, haverá ainda a possibilidade de visitar em família o Castelo de Elvas, gratuitamente, entre as 15 e as 17 horas.

O Programa Sensibilização para a Educação Patrimonial que tem por objetivos a formação de públicos e a sensibilização da faixa etária infantojuvenil para a importância da preservação e valorização do património cultural imóvel, integra ações em diversas áreas artísticas, associadas a datas comemorativas fundamentais para a cultura e para a cidadania, apresentadas, sempre que possível, em edifícios afetos à Direção Regional de Cultura do Alentejo (DRCAlentejo).

Neste âmbito, e a assinalar as comemorações do Dia Nacional dos Castelos (7 de outubro), encontra-se ainda prevista a realização da Oficina 'Danças do Alentejo', dia 10 deste mês no Castelo de Mértola, direcionada a alunos do 2.º ano do Ensino Básico de Mértola (pré - inscritos) e contando com o apoio da Câmara Municipal de Mértola.

Em 2017, a 6.ª edição do programa integrou 9 ações: apresentação do espetáculo 'A Verdadeira História da Lebre e da Tartaruga', pela Companhia Teatro Bocage, no Centro Interpretativo de Miróbriga (Santiago do Cacém) e na Igreja de N.ª Sra. de Aracaeli (Alcácer do Sal); o workshop "Paisagens de Bolso", pelo Projeto Terra.Corpo, no Castelo de Portalegre; a Oficina "Danças do Alentejo", pela PédeXumbo - Associação para a Promoção da Música e da Dança, no Castelo de Belver e no Museu da Luz; a Oficina Coral "Crianças e Famílias" e Concerto, pelo Coral Atlântico Juvenil, que decorreram no Castelo de Viana do Alentejo e no Cineteatro Vianense.

(Direcção Regional de Cultura do Alentejo)

14 de outubro de 2017

Sines no TOP 15 europeu


O Porto de Sines já representa mais de metade dos movimentos de transbordo a nível nacional e é um dos 15 portos europeus que regista maior volume de mercadorias.

Ao nível da carga em contentores o Porto de Sines cresceu este ano 14% e representa uma quota de 36% do total de carga em contentores movimentada no país. Na Europa e a crescer mais que Sines apenas está o porto de Barcelona.

(Tribuna do Alentejo)

11 de outubro de 2017

Localização dos Radares da PSP até ao fim de Outubro



A Polícia de Segurança Pública (PSP) divulgou a lista dos locais onde serão realizadas operações de controlo de velocidade por radar até ao final de Outubro.

Conheça os locais onde, até ao final deste mês, estarão os radares que permitem efetuar a fiscalização rodoviária na região Alentejana:

Beja

13-out-17 14h00 Rua Francisco Miguel Duarte

19-out-17 09h00 Av. Salgueiro Maia

25-out-17 09h00 EN 255 - Moura

Évora

10-out-17 09H30 EN 114 - Évora

16-out-17 09H30 EN 18 - 2.º Bairro do Frei Aleixo - Évora

23-out-17 09H30 EN254 - Sentido Redondo/Évora - Évora

24-out-17 09H30 EN 18 - 2.º Bairro do Frei Aleixo - Évora

31-out-17 09H30 Av. Lino de Carvalho - Évora

11-out-17 09H00 EN 18 ao Gil - Estremoz

25-out-17 09H00 Av. Rainha Santa Isabel – Estremoz

Portalegre

06-out-17 08H30 Av. do Dia de Portugal - Elvas

18-out-17 14H00 Av. do Bonfim - Portalegre

(Rádio Campanário)

7 de outubro de 2017

18.º Encontro Internacional de Arte Jovem expõe ‘MONSARAZ’


A Direção Regional de Cultura do Alentejo associa-se ao 18.º Encontro Internacional de Arte Jovem, que se realiza em Évora, acolhendo a exposição 'MONSARAZ', na Igreja do Salvador, onde poderá ser visitada a partir do próximo dia 10 de outubro.
Apresentando obras executadas em atelier aberto, esta exposição ficará patente ao público até 30 de novembro de 2017.

A 18.ª edição do Encontro Internacional de Arte Jovem é organizada por Teoartis, com o apoio da Câmara Municipal de Évora, Direção Regional de Cultura do Alentejo/Museu Nacional Frei Manuel do Cenáculo, Fundação Eugénio de Almeida e Cabido da Sé de Évora.

(DRCA)

6 de outubro de 2017

Villa Romana de Pisões já abriu

A ‘Villa’ Romana de Pisões, considerada um “importante testemunho” da presença romana no concelho alentejano de Beja já pode voltar a ser visitada. Tida ainda como “uma das mais originais ‘villae’ romanas da Península Ibérica”, reabriu ao público, anunciou a Universidade de Évora (UÉ), proprietária e gestora do sítio arqueológico.

“Ainda que estejam a decorrer campanhas de estudo na Villa Romana de Pisões, já é possível visitar este espaço mediante três modalidades: sem marcação, com marcação e para escolas”, informa uma nota divulgada pela UÉ, onde se refere ainda que para permitir a reabertura ao público, foi recuperado o Centro de Acolhimento e Interpretação – que disponibiliza ao visitante informação sobre o sítio arqueológico – e foi elaborado e sinalizado o percurso da visita.

A modalidade sem marcação só está disponível mediante confirmação prévia para pequenos grupos de um a três visitantes. São recebidos pela guarda do sítio que os acompanhará numa visita às ruínas e às termas da ‘Villa’, depois de uma passagem pelo centro de acolhimento, onde a visita é introduzida através de meios audiovisuais.

A modalidade com marcação destina-se a visitas para grupos alargados, que devem ser agendadas junto da UÉ, com uma semana de antecedência pelo menos. Já a modalidade para escolas vai incluir visitas guiadas onde irão decorrer atividades científico-didáticas no âmbito das arqueociências e ciências do património, explica a UÉ, referindo que está a preparar programas de visita para escolas articulados aos vários níveis etários dos estudantes.

(Porto dos Museus / Mundo Português)