31 de maio de 2014

Bonecos de Santo Aleixo sobem à cena

De 31 de maio a 10 de junho de 2014 irá realizar-se um Ciclo de espetáculos de Bonecos de Santo Aleixo nas seguintes freguesias do concelho de Estremoz:

- 31 de maio – 21h30 - Freguesia de Evoramonte - Salão da Casa do Povo;

- 09 de junho – 21h30 – União das Freguesias do Ameixial (Santa Vitória e São Bento) – Salão da Junta de Freguesia, em Santa Vitória;

- 10 de junho – 21h30 – União das Freguesias de São Bento do Cortiço e Santo Estêvão – Salão da Junta de Freguesia, em São Bento do Cortiço.

Estes títeres tradicionais do Alentejo parece terem tido a sua origem na aldeia que lhes deu o nome.

São títeres de varão, manipulados por cima, à semelhança das grandes marionetas do Sul de Itália e do Norte da Europa, mas diminutos - de vinte a quarenta centímetros.
Os Bonecos de Santo Aleixo, propriedade do Centro Dramático de Évora, são manipulados por “uma família”, constituída por atores profissionais, que garantem a permanência do espetáculo, assegurando assim a continuidade desta expressão artística alentejana.

Conhecidos e apreciados em todo o país, com frequentes deslocações aos locais onde tradicionalmente se realizava o espetáculo, os Bonecos de Santo Aleixo participaram também em muitos certames internacionais fora do país (Espanha, Bélgica, Holanda, Inglaterra, Grécia, Moçambique, Alemanha, China, Índia, Tailândia, Brasil, Rússia, México e França) e são anfitriões da Bienal Internacional de Marionetas de Évora que se realiza desde 1987.

Esta iniciativa é uma organização do CENDREV, com o apoio da Câmara Municipal de Estremoz e das freguesias onde os espetáculos são apresentados.

Évora mostra as novas instalações da APPACDM


A APPACDM de Évora, Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental, em parceria com a Associação Comercial do Distrito de Évora e o NERE (Núcleo Empresarial da Região de Évora), vem por este meio convidar vossa Exª a visitar as futuras instalações do novo Centro de Atividades Ocupacionais e Duas Residências Autónomas, no próximo dia 31 de Maio, pelas 16h na Quinta do Escurinho, conforme convite em anexo.
Certos da sua presença, aguardamos confirmação.

Rui Espada

30 de maio de 2014

Festa Ibérica da Olaria e do Barro

Duas décadas após a primeira Festa Ibérica da Olaria e do Barro, os dois maiores centros oleiros da Península Ibérica, S. Pedro do Corval, no concelho de Reguengos de Monsaraz, e Salvatierra de los Barros, na Extremadura espanhola, juntam-se mais uma vez para promoverem a olaria que se faz nas duas regiões. 
Esta edição vai decorrer entre os dias 30 de maio e 1 de junho em Salvatierra de los Barros, uma organização da Asociación de Alfareros de Salvatierra de los Barros em conjunto com o Município de Reguengos de Monsaraz e a Junta de Freguesia de Corval.

A Festa Ibérica da Olaria e do Barro é um evento transfronteiriço de promoção cultural e turística de uma importante manifestação artística e artesanal: a olaria. Organizada em anos alternados em cada município, com esta iniciativa pretende-se valorizar a olaria, chamar a atenção para o seu valor artesanal e artístico e apontar estratégias para o seu desenvolvimento económico e profissional.

Na 20ª edição da Festa Ibérica da Olaria e do Barro vão participar 20 olarias portuguesas, nomeadamente 16 do Centro Oleiro de S. Pedro do Corval e quatro provenientes de Reguengos de Monsaraz, Mourão, Queluz e Sintra.

A Festa Ibérica da Olaria e do Barro abre amanhã ao público a partir das 9h. O programa do certame integra demonstrações ao vivo de produção de peças de olaria, jornadas técnicas sobre a olaria e espetáculos musicais com Rafa & Beltran, a Banda Municipal de Música de Salvatierra de los Barros e o Centro Extremeño de Danza Elena Algado.

A Festa Ibérica da Olaria e do Barro surgiu em 1995 na sequência de um protocolo estabelecido entre o Município de Reguengos de Monsaraz e o Ayuntamiento de Salvatierra de los Barros. Em cada edição do certame participam dezenas de olarias de Portugal e de Espanha, num verdadeiro encontro ibérico de povos, de culturas e de cooperação transfronteiriça.

Sobre o Centro Oleiro de S. Pedro do Corval

O Centro Oleiro de S. Pedro do Corval é considerado o maior de Portugal com 22 olarias em atividade que continuam a pintar os motivos típicos do Alentejo, como por exemplo o pastor, a apanha da azeitona e a vindima. A olaria de S. Pedro do Corval data a sua existência, ao menos, do período da dominação árabe, conforme o atesta o teor do Foral Afonsino outorgado a Monsaraz em 1276, mas também, a linguagem e a terminologia muito próprias ainda em uso.

Em S. Pedro do Corval podem ser encontradas as mais belas e formosas peças de barro, trabalhadas por habilidosos artesãos que assim continuam uma tradição multissecular de fabrico de louça tosca, vidrada e decorativa, de extraordinário valor estético e etnográfico.

Constituindo um autêntico espelho da vida rural e dos costumes ancestrais, a olaria de S. Pedro do Corval, o seu espírito muito próprio e as suas excecionais qualidades são os genuínos responsáveis pela criação de peças de grande utilidade, efeito decorativo ímpar, impondo-se naturalmente pelo conjunto das suas tonalidades e pela beleza campestre das suas composições.

A olaria de S. Pedro do Corval é uma marca registada pois o Município de Reguengos de Monsaraz registou em 2008 no Instituto Nacional da Propriedade Industrial as marcas nacionais “Olaria de São Pedro do Corval”, “Rota da Olaria”, “Rota dos Oleiros” e “Olaria”.

Carlos Manuel Barão

Dia Mundial da Criança em Borba


Feira do livro em Elvas

A oitava edição da Feira Ibérica do Livro abre as portas na sexta-feira, em Elvas, com a participação de cerca de 30 editoras e livreiros de Portugal e Espanha, revelou hoje o município.

Promovido pela Câmara Municipal de Elvas, o certame, que decorre até domingo na Praça da República, inclui diversas atividades, como conversas com escritores, música, performance poética, recital poético e oficinas.

Segundo a vice-presidente do município, Elsa Grilo, a feira constitui «uma excelente forma de reunir o maior número de amantes dos livros, em várias tertúlias temáticas, e de dar a conhecer à população em geral todo o universo da leitura, contribuindo também para a dinamização e valorização do centro histórico da cidade.»

(Diário Digital)

24 de maio de 2014

Lagar do Guia em fotos de Luis Câmara Pereira

Irá decorrer no próximo dia 24 de maio, pelas 16h30, na Sala de Exposições Temporárias do Museu Municipal de Estremoz, a inauguração da exposição “Lagar do Guia” com fotografias de Luís Câmara Pereira.

A mostra expõe 30 fotografias alusivas ao processo produtivo do azeite e recolhidas no Lagar do Guia, cujo artista descreve deste modo: “Verde foi meu nascimento, mas de luto me vesti, para dar a luz ao mundo, mil tormentos padeci”.

A exposição poderá ser visitada de 24 de maio a 6 de julho de 2014.

23 de maio de 2014

Andanças: queres ser voluntári@ ?

Como manda a tradição, entre 1 e 10 de junho estarão abertas as candidaturas para o Voluntariado Andanças. Todos os anos, cerca de 700 voluntários unem esforços para, durante 7 dias, realizar o Festival num ambiente ímpar. 
Da cantina, onde se lavam ou entregam os pratos, ao estacionamento, campismo ou mesmo nos palcos, a alegria e cooperação destes prestadores de serviços é especial e contagiante. Há um problema? Tudo se resolve! 
Saiba mais, AQUI. 

20 de maio de 2014

Atenção Montemorenses...

Plataforma online Morbase apresentada em Montemor-o-Novo

Teve lugar no passado sábado, dia 10 de maio, no Arquivo Municipal de Montemor-o-Novo, a apresentação da plataforma online “MorBase”, a que se seguiu a inauguração da exposição “Montemor-o-Novo – Património e Identidade”. A apresentação da "Mor Base" teve a cargo da Cromeleque, através de Sira Camacho e Carlos Carpetudo, e de João Marques, Vereador do Pelouro da Cultura. Manuela Pereira, Arqueóloga e Técnica Superior do Município, por sua vez, efetuou uma pequena introdução à exposição, agora inaugurada.

A Morbase é uma plataforma online de divulgação do património cultural móvel e imóvel, material e imaterial do concelho de Montemor-o-Novo incorporando, em catálogo, as coleções à responsabilidade do Município de Montemor-o-Novo, assim como de todas as entidades que se queiram associar ao projeto Morbase, como museus ou outras unidades museológicas, coletividades que promovam recolhas etnográficas, investigadores, colecionadores ou interessados detentores de património histórico e cultural em Montemor-o-Novo.

A Morbase surge com o intuito principal de promover o conhecimento científico relacionado com o património histórico-cultural de Montemor-o-Novo, através das linhas condutoras da arqueologia pública, apresentando os dados e as interpretações científicas ao público em geral, possibilitando, da mesma forma, a interação com a comunidade científica.

Por isso, é importante que, no decorrer da sua consolidação enquanto projeto, a Morbase não seja unicamente para os montemorenses mas também dos montemorenses. A participação da população nestes trabalhos de divulgação do seu património é essencial, na medida em que promove a sua integração e um melhor conhecimento daquilo que é o seu património cultural.

A construção de um trabalho de inventário de património arqueológico termina com a comunicação ao público dos resultados científicos obtidos. A plataforma online Morbase é precisamente isso, o publicar de resultados de anos de trabalhos de inventário desenvolvidos no âmbito do serviço de Património Cultural do Município de Montemor-o-Novo que, durante este período, permaneceu quase oculto do público em geral. Com as capacidades dos sistemas informáticos, num mundo cada vez mais globalizante, a publicação dos dados tornou-se prioritária. É neste âmbito que surge o projeto Morbase, tutelado pelo Município de Montemor-o-Novo.

A plataforma possui, atualmente, quatro campos com os quais o utilizador pode interagir: a Base de Dados de Património Móvel que permite pesquisas simples e avançadas através das coleções incorporadas nas Reservas Arqueológicas Municipais e no Centro Interpretativo do Castelo de Montemor-o-Novo; o campo da Promoção à Ciência onde convidamos todos os investigadores que estudem o património histórico de Montemor-o-Novo a divulgar os seus trabalhos; os Documentários históricos em vídeo; e as exposições em linha. Concretamente, nos dois últimos campos a Morbase arrancou este mês com o tema da Cerâmica Montemorense, uma indústria oleira que durante o século XVI terá chegado pela via do comércio a algumas das maiores capitais europeias.

A Morbase pode ser visitada através do endereço AQUI. Qualquer questão relativa à plataforma poderá ser esclarecida através do e-mail geral@montemorbase.com ou através do telefone 266 898 100.

18 de maio de 2014

Fotografar o espaço rural a caminho da Bienal de Veneza

Venho por este meio fazer-lhe um convite para participar na iniciativa Alentejo, Espaço Rural.

Esta iniciativa integra-se na participação Portuguesa na XIV Bienal de Arquitectura de Veneza, e em Évora parte dos trabalhos que estamos a organizar incluí uma exposição fotográfica (a coincidir com as festas de S.João), que pretende retratar a imagem do "rural" no Alentejo, fazendo uma reflexão sobre o que este espaço foi, e o que ele é hoje em dia.
O retrato do passado será composto de imagens do arquivo fotográfico da CME, mas para a imagem do presente estamos a contar com a participação dos residentes, e visitantes, da cidades e dos distritos.

Junto envio o poster da "open call" para a exposição, assim como as regras de participação, e estou ao vosso dispor para qualquer esclarecimento que seja necessário.

Mais informação AQUI.
Com os melhores cumprimentos,

Pedro Clarke

17 de maio de 2014

Dia internacional dos museus em Ferreira...




Os Bonecos na linguagem dos Poetas

Irá decorrer no próximo dia 18 de maio, pelas 16h30, no Palácio dos Marqueses da Praia e Monforte, a inauguração da exposição “Os Poetas Populares e o Boneco de Estremoz”.

Esta mostra faz uma ligação entre duas artes: a poe­sia e a barrística. Os poetas vão assim refletir sobre a arte bonequeira, dando-nos a conhecer, através da sua mundividência muito própria, como entendem os Bone­cos, as temáticas a estes associadas e a Candidatura a Património da Humanidade.

A exposição estará patente até dia 24 de agosto, com entrada livre e poderá ser visitada das 9h00 às 13h00 e das 14h00 às 18h00, estando encerrada às segundas feiras.

16 de maio de 2014

Fado em Reguengos com entrada livre

O Quarteto de Fado Deolinda de Jesus vai atuar no sábado, dia 17 de maio, às 21h30, no Auditório Municipal de Reguengos de Monsaraz. Este grupo nasceu há um ano em Setúbal e vai interpretar alguns dos mais famosos fados e outras composições que marcam a história da música em Portugal.

O Quarteto de Fado Deolinda de Jesus pretende promover e divulgar o Fado, adaptando temas conhecidos às especificidades e vivências do grupo, através da introdução de sonoridades e arranjos próprios. O grupo resulta da fusão de músicos oriundos de diversas áreas musicais.

Neste espetáculo vão ser interpretadas composições celebrizadas por Amália Rodrigues, Mariza, Carlos do Carmo, Zeca Afonso, Rui Veloso, entre outros. Os espetadores poderão ouvir temas como “Porto Sentido”, “Canoas do Tejo”, “Gente da Minha Terra”, “Rosa ao Peito”, “Casa Portuguesa” e “Venham mais cinco”.

A vocalista Deolinda de Jesus tem o Fado nas suas raízes familiares e canta desde a adolescência. A artista gravou vários discos de Fado e de marchas populares. O quarteto é também composto por Jorge Pimentel (guitarra portuguesa), Carlos Sequeira (viola de fado) e Filipe Martins (contrabaixo).

O espetáculo com o Quarteto de Fado Deolinda de Jesus é organizado pelo Município de Reguengos de Monsaraz e tem entrada grátis.

Vendas Novas: XXª Corrida da Cidade


14 de maio de 2014

Vá ao Cano (Sousel), fotografe e ganhe vários prémios...


De forma a facilitar a participação no Concurso de Fotografia, «O Espaço e o Tempo», foram introduzidas as seguintes alterações:
1- O Concurso está aberto a todo(a)s interessado(a)s. 
2- Cada concorrente pode concorrer com o número de fotografias que entender. 
3- As fotografias podem ser actuais ou antigas. 
4- As fotografias devem ter sido tiradas, OBRIGATORIAMENTE, na Vila de Cano. 
5- As fotografias podem ser de Monumentos, Ruas, Comércio Local, Casas, Pessoas, Pormenores, aquilo que entenderem. 
6- As fotografias devem ser enviadas até ao dia 31 de Maio de 2014, APENAS e SÓ, para o email: branco_anapaula@sapo.pt. 
7- Todas as fotografias a concurso serão publicadas nesta página com o nome do concorrente, e a referência aos 3 patrocinadores: Junta de Freguesia de Cano, Templo do Azeite e Casa dos Condes. 
8- Após publicadas nesta página podem ser partilhadas onde entenderem: perfil, grupo, página, etc. a própria página ajudará na sua divulgação. 
9- Após o dia 31 de Maio, todas as fotografias a concurso, voltarão a ser publicadas nesta página, em que é mostrado o número de visualizações que cada fotografia obteve - «Alcance», e o número de pessoas alcançadas. 
10- As três fotografias com mais VISUALIZAÇÕES serão as vencedoras do Concurso de Fotografia «O Espaço e o Tempo», e, posteriormente, será anunciada a data de entrega dos prémios.

11 de maio de 2014

“Retábulos da Cidade de Évora” no Convento dos Remédios


A Câmara Municipal de Évora inaugura no próximo dia 9 de maio, sexta-feira, pelas 10 horas, a exposição “Retábulos da Cidade de Évora” no Convento dos Remédios (Av. de S. Sebastião), numa organização da autarquia com o apoio da Paróquia de St.º Antão. Esta exposição apresenta ao público a diversidade e a riqueza artística dos inúmeros retábulos ainda existentes em edifícios de génese religiosa na cidade de Évora, que são um património valiosíssimo, e que estarão em parte patentes nesta exposição, através da fotografia de António Severo e de algum espólio documental.

Esta exposição será complementada por um programa de atividades que ocorrerão durante o período da exposição, patente até 19 de setembro. Durante o dia da inauguração, entre as 10:00 e as 17:00, terá lugar a primeira atividade do programa, que se traduzirá no Dia Internacional “Diversidade cultural e Religião – Conhecer melhor a Ásia”, que contará na sessão de abertura com a presença do Presidente da Câmara Municipal de Évora, Carlos Pinto de Sá, e do Embaixador da Índia em Portugal, Jitendra Nath Misra. A seguir terá lugar a entrega de prémios do concurso de fotografia digital, subordinado ao tema “Santos e Pecadores”, e durante este dia haverá ainda espaço para a música e conferências sobre aspetos da diversidade cultural de alguns países asiáticos, mais concretamente Nepal, Bangladesh, India e Filipinas.

Nos dias 15 e 16 de maio realiza-se o colóquio “Retábulos da Cidade de Évora”, numa parceria da Câmara Municipal de Évora com a Universidade do Algarve, que reunirá investigadores e estudiosos nesta área específica, que durante dois dias vão dar-nos a conhecer um pouco melhor este património da cidade.

No dia 15 de maio, pelas 18:45, terá lugar o concerto comemorativo dos 400 anos da sacralização da Igreja do antigo Convento de Nossa Senhora dos Remédios, intitulado "Proprium de Tempore - Música da Sé de Évora", pelo Coro Polifónico Eborae Mvsica, com direção do maestro Eduardo Martins.

Nos dias 22 e 23 de maio realiza-se um ciclo de conferências denominado "Património e Diversidade Cultural. Évora 2014", com a apresentação de trabalhos académicos da Universidade de Évora e de teses de Mestrado Integrado da Universidade de Évora e Faculdade de Arquitectura da Universidade de Lisboa, subordinados à temática deste ciclo.

A entrada na exposição e a participação nas atividades do programa de animação são gratuitas, podendo acompanhar o programa e inscrever-se nas conferências acedendo ao site (www2.cm-evora.pt/retabulosdeevora) e inscrever-se nas visitas guiadas pelo email (fmonteiro@cm-evora.pt).

6 de maio de 2014

Terras sem Sombra: tudo sobre o festival...

Béla Bartók, um dos compositores mais originais e mais versáteis da primeira metade do século XX, e a polifonia portuguesa dos séculos XVI e XVII dão o mote para o concerto que marca, finalmente, o regresso à capital do Baixo Alentejo de um festival nascido à sombra dos monumentos e das tradições musicais da cidade. A igreja de Santa Maria da Feira, matriz da cidade, um espaço privilegiado para a interpretação de repertórios polifónicos, acolhe esta iniciativa histórica. O Sagrado e o Profano: Aliterações Húngaro-Portuguesas, o título escolhido, põe em destaque um património europeu comum aos dois países, unidos por laços plurisseculares, entre os quais se destaca a herança do Cristianismo.

A 10.ª edição do Festival de Música Sacra do Baixo Alentejo iniciativa do Departamento do Património Histórico e Artístico da Diocese de Beja, terá um dos seus momentos altos a 10 de Maio, pelas 21h30, com a subida ao palco do ensemble Capella Duriensis, sob a direcção musical do maestro britânico Jonathan Ayerst. O programa interpretado dá ênfase ao húngaro Béla Bartók (Nagyszentmiklós, cidade desde 1920 em território romeno, 1881-Nova Iorque, 1945) e aos portugueses João Lourenço Rebelo, mestre da Capela do Paço Ducal de Vila Viçosa, Pêro de Gamboa, mestre da Capela da Sé de Braga, e Fr. Manuel Cardoso, mestre da Capela do Convento do Carmo de Évora.

Muito variado em termos de carácter e conteúdo, o ciclo de peças de Bartók que vai ser apresentado apresenta uma sequência de cenas e imagens musicais tocantes, evocando elementos da Natureza e, particularmente, da temática da separação e do próprio sentimento de abandono. As primeiras canções populares do mestre húngaro para coro, compostas entre 1910 e 1917, evidenciam características técnicas similares: a conservação da melodia original, atribuída à voz superior, mas arranjada com uma harmonia simples. Durante a I Guerra Mundial, Bartók, declarado inapto para o serviço militar, Bartók estaria presente no esforço de guerra para recolher canções populares entre os soldados, na região central da actual Eslováquia, o que se tornou uma fonte inesgotável de inspiração.

5 de maio de 2014

O célebre megafone de Salgueiro Maia é uma das peças do seu museu em Castelo de Vide

O presidente da Câmara de Castelo de Vide, município que detém o espólio de Salgueiro Maia, exigiu ao governo que comparticipe a construção de um museu destinado a expor o acervo do capitão de Abril.

Em declarações à agência Lusa, António Pita, eleito pelo PSD, considerou que a vontade do capitão Salgueiro Maia «só ainda não foi cumprida» porque os sucessivos governos «nunca assumiram» a responsabilidade.

«Salgueiro Maia expressou duas vontades em testamento, uma foi ser sepultado em Castelo de Vide, em campa rasa, e a outra passou por deixar o seu espólio ao município para que fosse objeto de musealização», recordou.

Segundo autarca, a criação do museu ainda não surgiu porque o município «sempre teve esperança» que os sucessivos governos «assumissem a responsabilidade», não querendo a câmara «confinar» a dimensão de Salgueiro Maia «apenas a um filho ilustre» de Castelo de Vide.

4 de maio de 2014

AOL Travel escolhe Alentejo como um dos melhores destinos mundiais...

O Alentejo está no top dos destinos aconselhados pelo portal britânico AOL Travel para uma escapadela no mês de Maio, ao lado de locais como Bahamas, Seychelles, Cannes, Grécia, Budapeste, Nórcia, Caríntia, Bergen e o Lake Tahoe.

A existência de paisagens e florestas únicas – marcadas pelos sobreiros e pelos campos de girassóis -, a possibilidade de relaxar na costa, os enoturismos, os castelos e burgos medievais ou as vilas caiadas de branco são algumas das características da Região que levam o portal de viagens a considerar o Alentejo como “um dos destinos ideais para uma fuga feliz”.

Fonte: Publituris

3 de maio de 2014

Exposição “Qualia” de Erika Dahlén (Suécia)

A Câmara Municipal de Évora inaugurou no Palácio de D. Manuel, a exposição “Qualia”, da autoria da artista plástica sueca Erika Dahlén, numa organização da Fundação Obras. 

“Qualia” é um termo filosófico para a qualidade subjetiva das experiências conscientes. Um termo para os sentimentos ou experiências para além do que é possível descrever em palavras: como o perfume de uma flor ou o experienciar de uma obra de arte. 
“Qualia” é como experimentamos o nosso mundo quando estamos conscientes. Ou, nas palavras de Daniel Denett (1942), "Qualia é um termo desconhecido para algo que não poderia ser mais familiar para cada um de nós: a maneira como as coisas nos parecem". Para Erika Dahlén, “Qualia” refere-se às qualidades silenciosas da arte visual. E é isso que ela tenta comunicar com esta exposição.

Erika Dahlén refere que o seu trabalho “está enraizado num profundo fascínio de como somos capazes de comunicar de uma forma tão abstrata como através da arte. Estou interessada em como uma obra de arte se transforma num ser - tanto como um objeto físico, como um processo dentro do observador. E como a obra é recriada numa interação entre o observador, o espaço e a luz”.

Para esta exposição Erika Dahlén (Suécia) fez um laço gigante de tiras de cortiça (27 metros de comprimento) iluminadas, atrás, por uma luz fluorescente. É uma exploração da fronteira entre a pintura e a luz, entre a realidade e a perceção. O laço sugere uma escrita numa linguagem sem palavras ou uma notação coreográfica.

Esta exposição pode ser visitada até ao dia 16 de maio, de segunda a sexta-feira, das 10:00 às 12:00 e das 14:00 às 18:00, e sábados só no período da tarde, encerrando ao domingo.

2 de maio de 2014

Revista Alentejo já nas bancas...


Tema central: a Revolução de Abril

Textos

Capitães de Abril
Moisés Cayetano Rosado
Reforma Agrária na Revolução de Abril
António Murteira
José Soeiro
Poder Local na Revolução de Abril
Francisco do Ó Pacheco
Revolução de Abril e renascimento cultural
Eduardo Luciano
Regina Janeiro

Uma capa lindíssima do artista plástico Armando Alves
com fragmento de um poema de Francisco Miguel:

SÓ QUANDO A TERRA FOR NOSSA, MEU AMOR, TEREMOS PÁTRIA.

Lisboa
Casa do Alentejo

1 de maio de 2014

XXV...

Com apresentação pública a 8 e 9 de Maio no Teatro Garcia de Resende em Évora, XXV é um projecto de criação artística que surge a convite da companhia Cendrev.

André Russo, Mara e Márcio Pereira, três jovens criadores que desenvolvem os seus trabalhos nas áreas da dança, música eperformance, tomam como ponto de partida um 25 de abril de 74 como acontecimento distante das suas memórias e vivências. 

Em XXV existe a procura de um discurso actual, que fala de um hoje, de uma inquietação que ainda é eminente, e de “...qualquer coisa que está para acontecer/Qualquer coisa que eu devia perceber/Porquê, não sei/Porquê, não sei/Porquê, não sei ainda”. [Inquietação, José Mário Branco]
Seremos capazes de perceber? Queremos acontecer?
Ou continuaremos de olhos vendados à sombra desta... “Liberdade”?