31 de janeiro de 2015

FIAPE 2015 já tem programa

De 29 de abril a 3 de maio de 2015, Estremoz irá receber, uma vez mais, um dos maiores certames do Alentejo, a FIAPE Feira Internacional de Agropecuária e Artesanato, com um atrativo cartaz de espetáculos:

- 29 de abril – LOS ROMEROS & convidados RISING STAR (Nelson Sousa e Gonçalo Lopes);

- 30 de abril – AMOR ELECTRO;

- 1 de maio – ANSELMO RALPH;

- 2 de maio – D.A.M.A.;

- 3 de maio – TARDE ALENTEJANA, com CANTE, FOLCLORE E MÚSICA TRADICIONAL.

Brevemente será divulgado o programa completo, com todas as atividades e iniciativas integradas no certame, no site do Município de Estremoz em www.cm-estremoz.pt.

Entretanto estão a decorrer as inscrições, até ao dia 6 de março, para participação no certame como expositor. Todas as informações acerca de condições de participação, regulamento da feira e fichas de inscrição (FIAPE e Artesanato), estão também disponíveis no site do Município.
Estremoz tem mais eventos… Estremoz tem mais encanto!

(Município de Estremoz)

29 de janeiro de 2015

A FIKE 2015 já tem regulamento e inscrições abertas !!

Call For Entries

O FIKE 2015 - 13º Festival Internacional de Curtas Metragens terá lugar entre 9 a 13 de Junho de 2015, são admitidas curtas-metragens de Ficção, Animação e Documentário, até 40 minutos, e estreados após 1 de Janeiro de 2013.
Limite de inscrições: 9 de Março de 2015.
Leia atentamente o Regulamento do Festival, a participação no Festival é GRATUITA.
Pode fazer o registo online agora.

Ajude-nos a chegar a mais gente, reencaminhe para os seus contactos.

25 de janeiro de 2015

"Para além do muro" em digressão alentejana...



Drama de uma mulher (Irene Krall) assombrada pela sua experiência no Gueto de Varsóvia enquanto criança.

As memórias recorrentes da tragédia da vida, da sobrevivência e da morte no Gueto serão permanentes, projectando-se na vida actual, de mulher casada, mas incapaz de se libertar do seu passado, apesar das tentativas do marido (Alberto Krall).

Ambos vivem agora em Berlim, tendo como amigos alguns ex-refugiados.

Este passado é subitamente reforçado pela entrada em cena de alguém que conhece Alberto (David Blum), associando-o às equipas de delação e de deportação de milhares de judeus na Polónia.

O desenrolar deste drama – que passará ainda pelo facto histórico da construção do Muro de Berlim - lembrar-nos-á que a História da Humanidade está associada à luta por territórios: geográficos, ideológicos, culturais.

Que os muros invisíveis ao olhar são tão eficientes como os outros, os de tijolo ou de cimento, erguidos entre Povos - China (Grande Muralha, 200 AC) - entre Estados – Alemanha Oriental / Alemanha Ocidental (1961) Estados Unidos/ México (1994) Israel / Cisjordânia (2002) ou mesmo entre classes sociais – Rio de Janeiro (2009) - e que compõem assim uma afirmação visível aos olhos do mundo.

Que, na demarcação desses territórios, se desenham fronteiras, se determinam propriedades, se erguem os muros – com mais ou menos visibilidade.

Que um lado verá o muro como protecção.
Que o outro lado vê-lo-á como segregação.
Mas que a sua função será, sempre, de evitação.
De separação.

24 de janeiro de 2015

No Redondo vai haver ruas floridas

​No corrupio de gente atarefada, no entrar e sair de casas e casões, no constante frenesim que dura meses sente-se a corrente eletrificante destes percursos que só a noite sabiamente acalma, retomando pela fresquidão da manhã o seu vigor. Os "cabeças" e as suas gentes entre noites mal dormidas e a falta de apetite sonham com o dia seguinte entre pequenos mas reconfortantes descansos...

Mas nas ruas é mesmo assim, e durante esses meses o olfato reduz-se ao intenso odor das colas, os olhos vidrados não enxergam mais do que as resmas e rolos de papel, e tudo quanto é dado ouvir é o experimentado e monocórdico lamento das tesouras, assaltado por breves instantes num resmalhar de papel de uma qualquer rosa que acabou de florir.

A azáfama é extenuante, o desejo de tudo estar graciosamente composto para as festas recompõe e domina sentimentos e só nesta resiliência que lhe conhecemos poderemos encontrar a natural explicação para esta cruzada.

Este mesmo espirito de entrega foi reconhecido com a distinção Iniciativa Turismo do Alentejo 2013, no âmbito da quarta edição dos Prémios Turismo do Alentejo, e com a atribuição do Prémio Evento Público 2013, no seguimento da Gala dos Eventos de 2014, como um justo elogio à vontade dedicação e amor que a população deposita, desde há gerações, na construção deste magnifico certame.
(Município de Redondo)

23 de janeiro de 2015

Universidades e GNR/Évora estudam como preservar a fauna e reduzir a sinistralidade rodoviária

A Guarda Nacional Republicana amplia a sua missão e junta os esforços ao “saber” dos investigadores das Universidades de Aveiro, Porto e Évora. Nasce o projecto "Preservar a fauna, prevenir a sinistralidade".

O objetivo é “prevenir os acidentes rodoviários provocados por animais e preservar a fauna”, refere à Renascença o Tenente-Coronel Rogério Copeto, do Comando Territorial da GNR de Évora.

Esta força de segurança fica com a responsabilidade de introduzir numa base de dados, todos os animais encontrados mortos, registando qual a sua espécie, o local, o dia e a hora.

Por seu lado, as universidades parceiras recebem, periodicamente, essa informação, estudam-na e avaliam eventuais medidas a implementar para prevenir a morte de animais por atropelamento e evitar que causem acidentes.

“Medidas que podem passar por sinalização vertical, a instalação de passagens aéreas ou subterrâneas para que a fauna possa passar ou, inclusivamente, outros métodos mais avançados já implementados noutros países, como luzes azuis que avisam os condutores da proximidade de animais” refere o oficial de Comunicação e Relações Públicas da GNR de Évora.

No ano que passou, sublinha, “ocorreram 112 acidentes provocados por animais e desses, 27 foram provocados por javalis. Verificamos que no distrito de Évora é muito fácil encontrar um javali na estrada, sendo que este é um animal já com algum porte”.

Para além da formação que os militares recebem, o Tenente-Coronel Rogério Copeto alerta para a necessidade dos condutores, também, estarem despertos para esta realidade preocupante. Conduzir implica assumir responsabilidades mas ter, igualmente, consciência dos perigos a que os automobilistas estão expostos.

“Segundo os nossos estudos, os animais são mais fáceis de encontrar nas estradas nacionais, onde ocorre maior número de acidentes e também no período entre as 18h00 e as 24 horas” alerta.

Neste período os cuidados devem ser redobrados “reduzindo a velocidade em determinados troços e no caso de se encontrar um animal, silvestre ou doméstico, na beira da estrada, deve-se contactar as autoridades para que o mesmo seja retirado”, aconselha.

Previsto para durar cinco anos, neste ano de estreia nacional, o projecto-piloto "Preservar a fauna, prevenir a sinistralidade" cobre apenas a área do distrito de Évora, mas a finalidade é que “seja alargado a todos os comandos territoriais da corporação”.

(Rádio Renascença)

21 de janeiro de 2015

"Música em tempo de guerra" em Estremoz

No próximo dia 25 de janeiro, pelas 16h00, na Biblioteca Municipal de Estremoz, irá decorrer o espetáculo “Música em Tempo de Guerra” pelo Ensemble Contemporaneus, com a Soprano Margarida Marreiros.

“Música em Tempo de Guerra” é um ciclo de canções para ensemble e soprano de Nuno Sequeiro Rodrigues.

Esta iniciativa é uma organização da Contemporaneus com o apoio da Câmara Municipal de Estremoz e de alguns parceiros.
Para mais informações e reservas contacte 268339216 ou 268098057 ou pelo email: geral@contemporaneus.pt

(Município de Estremoz)

20 de janeiro de 2015

Vai arrancar a construção do Centro de Arqueologia e Artes de Beja

A construção do Centro de Arqueologia e Artes de Beja, num investimento de 2,2 milhões de euros e que inclui um museu vivo com vestígios arqueológicos do fórum romano da cidade, deverá arrancar até março deste ano.

Atualmente, a Câmara de Beja, a promotora do projeto, está a tratar do processo para financiar a obra através do Fundo Jessica, o qual ficará concluído com o visto do Tribunal de Contas aos contratos de financiamento e de empreitada, disse hoje à agência Lusa o presidente do município, João Rocha.

A autarquia espera adjudicar a empreitada “em breve” e as obras deverão arrancar “logo depois de ser dado o visto do Tribunal de Contas” e, em princípio, “durante o primeiro trimestre” deste ano, ou seja, até final de março, disse o autarca.

O Centro de Arqueologia e Artes vai “nascer” num quarteirão junto à Praça da República, no centro histórico de Beja, a partir da construção de um módulo na área do antigo edifício do departamento técnico da câmara, que foi demolido após um incêndio, em 2008, e da reabilitação de outros dois edifícios.

(Diário Online)

19 de janeiro de 2015

Novo centro UNESCO em Évora

Sabia que Évora vai ter um novo Centro UNESCO na cidade?

A inauguração do Centro UNESCO vai ter lugar no próximo dia 23 de Janeiro, às 10 horas, e vai funcionar na Sede do Grupo Pró-Évora (Rua do Salvador, 1).

(Évora Local)

18 de janeiro de 2015

Ovibeja 2015 já mexe !

OVIBEJA 2015: A IDENTIDADE DO CAMPO REVELA-SE E CANTA-SE NA CIDADE

A 32ª edição da Ovibeja, que se realiza de 29 de Abril a 03 de Maio de 2015, tem em marcha várias novidades.

Em homenagem ao Cante Alentejano, ou canto da terra, a 32ª edição da Ovibeja vai mostrar, promover e valorizar a genuinidade e a identidade rural através de um muito grande e plural encontro do cante(o), com“todo o Alentejo deste mundo”. A Ovibeja é um evento com raízes no campo e, por isso, assume-se como uma oportunidade única para mostrar e potenciar a diversidade, a espontaneidade, a geografia dos diferentes cantes. É um espaço privilegiado para ponto de encontro de todos os alentejanos de alma e de coração independentemente da sua área de residência dentro do nosso país ou nos quatro cantos do mundo onde se canta Alentejo.

O Cante vai ser um dos temas centrais da Ovibeja através de uma exposição interactiva, de palestras e colóquios sobre a origem e a importância do canto coral, da sua expressão antropológica e sociológica, da actuação de grupos corais alentejanos existentes em todo o País e nos diversos países onde há grupos organizados e activos, além das mais variadas manifestações culturais associadas ao cante. A organização da Ovibeja está ainda a reformular um espaço físico na feira, como um dos locais onde vai acontecer a festa do cante, no qual se pretende manter a rusticidade e o ambiente o mais natural e próximo possível da realidade natural do cante.

Para que a festa do cante seja o mais abrangente e ampla possível, a organização da Ovibeja convida todos os intervenientes do cante, com especial destaque para os grupos corais alentejanos, a juntarem-se à homenagem ao canto da terra, numa grande iniciativa que pretende mostrar ao mundo a expressão do ser e cantar alentejano.

A Ovibeja é a festa do campo na cidade. Organizada pela ACOS – Associação de Agricultores do Sul, a sua 32ª edição acontece em Beja de 29 de Abril a 3 de Maio.

ACOS - Associação de Agricultores do Sul

17 de janeiro de 2015

Manuel Serrano expõe em Estremoz

Irá decorrer até 31 de janeiro, a exposição de artesanato “Agropastoril” de Manuel Serrano, na Sede da Associação dos Amigos da 3.ª Idade de São Bento do Ameixial.

Manuel Joaquim Serrano tem 82 anos e é natural de Estremoz. Iniciou os seus trabalhos de artesanato quando ingressou em Centro de Dia do Recolhimento de Nossa Senhora dos Mártires.

As suas peças representam a vida agrícola de antigamente, nomeadamente a ceifa, a debulha, assim como os utensílios que eram utilizados para essas atividades, os carros de transporte, o trabalho nas pedreiras, entre outros, utilizando a madeira, o ferro e a cortiça. 

(Município de Estremoz)

16 de janeiro de 2015

Concerto da Orquestra Clássica do Sul em Ourique




O Cine-Teatro Sousa Telles recebe no próximo dia 16 de Janeiro mais um concerto da Orquestra Clássica do Sul. 

Com início marcado para as 21h30, o concerto da Orquestra Clássica do Sul percorrerá peças de Mendelssohn, Hummel e Mozart, sob a direcção de José Eduardo Gomes e com a presença de Francisco López no trompete. 

15 de janeiro de 2015

Patico e Clara Andrade apresentam “Abrangências” em Monsaraz

A exposição de pintura “Abrangências”, de Patico e de Clara Andrade, vai estar patente entre os dias 17 de janeiro e 27 de fevereiro na Igreja de Santiago, na vila medieval de Monsaraz. Esta mostra organizada pelo Município de Reguengos de Monsaraz apresenta cerca de 40 telas dos dois artistas e poderá ser apreciada diariamente entre as 9h e as 13h e das 14h às 17h, no âmbito do ciclo de exposições Monsaraz Museu Aberto.

Patico é um autor autodidata natural de Monforte que cedo revelou vocação para o desenho, pintura e poesia. Iniciou-se na pintura a pastel e a óleo movido por influências impressionistas, tendo mais tarde seguido artistas expressionistas.

Estas influências levaram-no a criar o seu percurso artístico com base numa disciplinada espontaneidade de autodidata que o libertou de estilos e teorias. A sua expressão recorre tanto ao figurativo como ao abstrato, numa síntese equilibrada, com o objetivo de traduzir as suas emoções.

O Alentejo, a tauromaquia, as tradições, as paisagens, o Jazz e o abstrato são, normalmente, os temas da sua pintura, recorrendo a cores e matizes do Alentejo, como ocres, amarelos, vermelhos, queimada, terra siena, entre outras. O pintor começou a expor os seus trabalhos em 1998 e conta, atualmente, com mais de quatro dezenas de exposições individuais e coletivas realizadas em Portugal e Espanha.

Clara Andrade descreve a sua paixão pela arte como sendo intemporal. Depois de alguns trabalhos elaborados em óleo sobre tela, a pintora tem optado nos últimos anos por produzir obras em acrílico sobre tela e técnicas mistas.

As suas obras são o resultado de ensaios, experiências e saberes, conjugados com as sugestões oferecidas pelo mundo e pelos outros. São instantes de empenho, encantamento e liberdade, e mais do que reproduzir realidades físicas ou ideológicas, pretendem expressar uma poética intraduzível por palavras.
A artista expôs pela primeira vez há quatro anos e desde então realizou mais de uma dezena de exposições. Atualmente tem frequentado aulas e cursos com a pintora Stela Barreto.

Carlos Manuel Barão

13 de janeiro de 2015

Os lagóias...

Portalegre já tem o seu grupo de cante alentejano. Talvez o grupo mais a norte do nosso território !


10 de janeiro de 2015

Alandroal, 12 meses de gastronomia...

Alandroal, 12 meses de gastronomia!

É este o mote da gastronomia alandroalense para o ano de 2015. Desde o porco ao peixe do rio, passando pelas sopas e ervas aromáticas, o Alandroal dá assim um novo alento à gastronomia do concelho, proporcionando ao visitante a degustação de iguarias com saberes e sabores de mestres gastronómicos!

Em Janeiro foi escolhido o porco do montado, cujos pratos estarão disponíveis nos vários restaurantes locais aderentes durante todo o mês, encerrando no dia 31 com a tradicional matança do porco na Aldeia da Venda, na Freguesia de Santiago Maior, que será aberta à população.
Em Fevereiro as migas e o peixe do rio, os espargos e os cogumelos no mês de Março, para encerramento do primeiro trimestre do ano.
Há por isso muitas e boas razões para que todos visitem o Alandroal, para experimentarem as delícias dos nossos pratos tradicionais, confecionados à “nossa maneira”, de acordo com as nossas tradições!

4 de janeiro de 2015

"Nas varandas da minha rua" por José Luis Peixoto

Há roupas estendidas em todas as varandas da minha rua. Chegou o sol a meio de janeiro, claridade que atravessa o frio. As roupas estendidas a secar são bandeiras privadas, cada uma representa o país específico e concreto de um corpo.

Noutras horas, estas roupas cobrem a pele de gente com pensamentos. São calças a caminhar com pressa para chegar a algum lado, onde precisam de sentar a sua fazenda. São camisas que envolvem peitos a respirar, corações que batem e que, lá nessa intimidade rente à pele, fazem soar pancadas graves e certas, lentas. São cuecas que dão conforto à minha vizinha da frente, uma senhora com mais de setenta anos, que aprecia bons elásticos, capazes de lhe darem uma segurança física que, sem esforço, transporta para outras dimensões do seu quotidiano.

Os lençóis, brancos ou de cores claras, são velas de naus que ainda navegam. A brisa, mesmo esta brisa gelada de janeiro, alimenta-os de uma liberdade que, depois, noutras horas, são capazes de transformar em aconchego maternal. À noite, quando esta rua amansa até quase desaparecer, são estes lençóis que envolvem os corpos adormecidos de todos os que habitam estas casas, que saem delas e que regressam a elas. Durante esse tempo de consciência dissolvida no sono, os seus corpos perdem forças e precisam de um espaço que os agarre e regenere. Esse espaço são estes lençóis, agora estendidos a secar, a aproveitarem esta luz em janeiro.

E tudo aquilo que se agarra à pele, ou tudo aquilo que a pele segrega, que a atravessa de dentro para fora, chega a esta roupa e permanece na sua superfície. A transpiração, fruto do esforço e do tempo, ou o cheiro, fruto da identidade mais profunda e biológica, colam-se a estes tecidos. A transpiração é embebida por estes tecidos. Os contornos das pessoas da minha rua ficam marcados nos lençóis onde dormem. Depois, num momento, como na canção de um filme antigo, água e sabão diluem essas marcas. Esses restos de pele seguem com a água e, se resistem, evaporam em dias como este, nas varandas da minha rua, ascendem ao céu da cidade, misturam-se com o ar que, amanhã, quando já não dermos por isso, será respirado, bebido, regressando ao corpo.

Assim, há um ciclo que se renova nesta roupa estendida. Não é apenas uma imagem desta rua e das ruas que, agora, nesta cidade, aproveitam o dia; é algo muito mais profundo, feito de tato: é a memória de dedos, suaves, que nos educaram na sensibilidade de estarmos despertos para aquilo que nos chega à pele.

Agora, as pessoas da minha rua estão espalhadas pela cidade. Não sou capaz de descrever todas as intenções que carregam, talvez seja impossível fazê-lo, não sou capaz de descrever os seus corpos à procura de caminhos; mas sei que, no futuro próximo, talvez já amanhã, talvez na próxima semana, terão estas roupas a envolvê-los. Nelas, irá um pouco do sol deste dia, janeiro luminoso, e, mesmo que ninguém se lembre de reparar, estará lá um pouco deste brilho, misturado com vida, a dar vida, a repetir vida.

José Luís Peixoto
(in UP Magazine)

3 de janeiro de 2015

Centro de Ciência do Café em Campo Maior







Para ver todas as 90 fotografias é AQUI ...


BDTECA em Odemira

"tira" de Carlos Rocha
Odemira tem procurado afirmar-se como um dos principais centros de desenvolvimento da Banda Desenhada em Portugal. Para tal conta com a BDTECA – Mostra de Banda Desenhada de Odemira organizada numa parceria entre o Município de Odemira e a Sopa dos Artistas - Associação Local de Artistas Plásticos, que vai em 2015 para a 9ª edição.

Para estimular a criatividade, a 9ª edição da BDTECA promove um concurso externo de Banda Desenhada. O concurso é dirigido a maiores de 16 anos tendo destinado 525€ em prémios (300€ primeiro classificado, 150€ segundo e 75€ terceiro). Cada concorrente pode participar com mais de um trabalho, sendo o tema livre.

Consulte AQUI o regulamento.

(in Tribuna Alentejo.pt)

Nota: Os trabalhos deverão ser entregues até 20 de Fevereiro