29 de abril de 2013

Primeiras Jornadas de Arquivo em Monforte


1º de Maio em Évora


Nota: Normalmente as empresas não interferem, pelo menos publicamente, com o que se passa na sociedade. Imenso Sul assume publicamente o respeito por todas as opiniões, incluindo a sua...

Marcha contra o cancro da mama em Évora


Avis e o Maranhão...


(foto - Terceira Dimensão)

Faltam 17 dias...


A cadeirinha de "Prometida"

Leia aqui:

Do Tempo da Outra Senhora: A cadeirinha de "Prometida": A CADEIRINHA DE "PROMETIDA"

Foto:
Cadeirinha de Prometida - Símbolo do contrato pré-matrimonial no Alentejo da primeira metade do séc. XX. Talhada em madeira numa única peça (2,1x2,1x5,2 cm).

Bordados de Alvito


Nas mãos de duas alvitenses, Antonieta e Biazé, a arte de trabalhar linhas e fios. Ou o património da tradição que se foi transmitindo de mães para filhas e que deve, também desta forma, ser perpetuado.
Exposição patente no Posto de Turismo de Alvito até 25 de Maio.

28 de abril de 2013

Conde de Barbacena


Francisco Furtado de Castro do Rio de Mendonça e Faro (1780 - 1854) segundo Conde de Barbacena. Foi um absolutista de bom coração, combatente nas invasões francesas que deixou um legado de caridade e solidariedade à vila norte alentejana.

27 de abril de 2013

A brincar se dizem muitas verdades...


Música Clássica em Évora


29 de Abril, 21:30, Auditório do Colégio Mateus de Aranda

ORQUESTRA DA UNIVERSIDADE DE ÉVORA

Direcção: Christopher Bochmann

Programa:
Abertura: La Cenerentola Gioacchino Rossini
Sinfonia nº 99 em Mi bemol Joseph Haydn
Fandango - Suite Alentejana nº 1 (reorquestração de Christopher Bochmann) Luís de Freitas Branco

Entrada livre

Luís de Freitas Branco (Lisboa 12/10/1890 – Lisboa 27/11/1955) domina o século XX português com a estatura de um colosso, de importância comparável, no domínio da música, a um Fernando Pessoa. Poderosa e multiforme, a sua criação colocou-nos em sintonia com a Europa, em certos casos antecipando-se a ela; veio estabelecer um novo patamar de excelência, tornando-se pedra de toque do reportório português em praticamente todos os domínios.

Oriundo de duas das mais antigas famílias aristocráticas do país, que incluem antepassados como Damião de Góis e o Marquês de Pombal, Luís de Freitas Branco foi marcado pela dimensão cultural de seu tio João de Freitas Branco (1855-1910), dramaturgo, ensaísta e crítico, possuidor de uma biblioteca excepcional e um tradutor de Ibsen e Oscar Wilde. As principais línguas europeias tornaram-se-lhe familiares desde criança e foi com o tio e com uma preceptora irlandesa que Freitas Branco começou os estudos musicais.

Caso excepcional de precocidade, compôs a primeira obra do seu catálogo aos 13 anos: a canção Aquela Moça é premonitória pelo seu fino recorte modal (no modo dórico), que revela a influência de um dos seus principais mestres de composição, o padre Tomás Borba. Outro professor foi Augusto Machado, compositor de óperas de surpreendente qualidade, como Lauriane e La Borghesina. Especialmente importantes, contudo, foram as aulas que teve com Désiré Pâque, compositor belga que foi um percursor da atonalidade e que veio para Lisboa em 1906 para ser professor de órgão do príncipe D. Luís.

A vertente folclorista é um caso especial na obra de Freitas Branco. Este detestava a palavra “folclore” e foi o seu amor ao Alentejo que inspirou as suas grandes incursões sinfónicas nessa área que são as Suites Alentejanas, a 1.ª escrita ainda em 1919, na década “modernista”. Pioneiro no interesse pelas canções populares de cunho modal, Freitas Branco lançou nas duas suites (a 2.ª é de 1927) um modelo que seria explorado – e banalizado – pelo Estado Novo. Já em pleno contexto da ditadura, harmonizou em 1943 dezenas de canções populares para voz e piano e para coro, sobretudo do Alentejo, mostrando enorme versatilidade, por vezes com um travo semelhante ao que Fernando Lopes-Graça explorava na mesma época. Na versão para voz e orquestra, oito dessas canções atingem uma qualidade comovente, entre os melhores exemplos do folclorismo português do século XX.

(in Alexandre Delgado)

Três grandes grupos no Festival Islâmico de Mértola deste ano

De 16 a 19 de Maio... Todos os caminhos vão dar a Mértola !




Zona protegida de Tróia


Península de Tróia: um olhar diferente sobre a realidade alentejana.
São imagens surpreendentes para quem se esquece que o Alentejo não é só sequeiro...

25 de abril de 2013

Os pássaros vão voar no Alandroal...


Um alentejano no 25 de Abril...

Naquele dia do princípio de Abril de 1992, no cemitério de Castelo de Vide, quatro presidentes da República (António de Spínola, Costa Gomes, Ramalho Eanes e Mário Soares), vêem descer à terra num modesto caixão o corpo de um dos homens que mais contribuiu para que tivessem podido ascender à mais alta magistratura da Nação. No dia 4, Fernando Salgueiro Maia fora vencido pela doença. «O gajo ganhou», dissera ele a um oficial da EPC, referindo-se ao cancro quando se convenceu do carácter terminal da sua doença.
Quem é este homem, vencedor de batalhas, de revoluções, que agora desce à terra, em campa rasa, ao som do «Grândola, Vila Morena»?

Nasceu ali, em Castelo de Vide, em 1 de Julho de 1944.
Muito novo, fica órfão de mãe. Faz os estudos primários em São Torcato, Coruche, e os secundários no Colégio Nun'Álvares de Tomar e no Liceu Nacional de Leiria. Em 1964, ingressa na Academia Militar.

«Filho de uma família de ferroviários, é a situação de guerra nas colónias que me permite o acesso à Academia Militar, pois o conflito fez perder as vocações habituais, e assim a instituição foi obrigada a abrir as suas portas», diz-nos ele em «Capitão de Abril». Dois anos depois, apresenta-se na Escola Prática de Cavalaria. Depois, a guerra. 

Porém, tudo se pode resumir a uma breve legenda: Salgueiro Maia, soldado português que à frente de 240 homens e com dez carros de combate da EPC avançou em 25 de Abril de 1974 sobre Lisboa, ocupou o Terreiro do Paço levando os ministros de um regime ditatorial de quase 50 anos a fugir como coelhos assustados, cercou o Quartel do Carmo obrigando Marcelo Caetano a render-se e a demitir-se. Atingiu o posto de tenente-coronel, recusou cargos de poder. É o mais puro símbolo da coragem e da generosidade dos capitães de Abril.
E quase tudo terá ficado dito.

(in Vidas Lusófonas)

Podiam ser cravos...


São papoilas mas podiam ser cravos. Bom feriado de 25 de Abril...

24 de abril de 2013

Estremoz FIAPE 2013

Este ano, apenas será necessário adquirir bilhete para dois dos dias da feira, uma vez que nos restantes dias a entrada será gratuita. Na sexta feira, dia 10 de maio, e no sábado, dia 11 de maio, o bilhete diário é de 4€, havendo ainda a possibilidade de comprar uma pulseira para dois dias, por apenas 7€.

Os portadores de deficiência têm entrada gratuita, assim como os portadores do Cartão 65 +, havendo desconto de 20% para portadores do Cartão Jovem Municipal e para grupos organizados (mais de 20 pessoas), estes últimos com marcação prévia.


O montado


O montado, é um ecossistema muito particular, criado pelo homem.
São florestas de sobreiros de equilíbrio muito delicado e que subsistem apenas no Mediterrâneo, Argélia, Marrocos e sobretudo nas regiões a sul da Península Ibérica. 
No caso de Portugal, país com a maior extensão de sobreiros do mundo (33% da área mundial), o montado é legalmente protegido, sendo proibido o seu abate e incentivada a exploração, transformando Portugal o principal exportador mundial de cortiça.
(Foto Imenso Sul, texto Wikipédia)

Banda Filarmónica em Lavre


Visitas ao Escoural com marcação prévia

No dia 17 de abril de 1963, o tiro de uma pedreira na Herdade da Sala, Freguesia de Santiago do Escoural colocava a descoberto aquela que seria uma das mais importantes descobertas arqueológicas do século XX em Portugal.

50 Anos depois da descoberta da Gruta do Escoural, a Câmara Municipal de Montemor-o-Novo, em conjunto com a Direcção Regional de Cultura do Alentejo, comemoram este importante achado com um conjunto de iniciativas dirigidas ao público escolar, à comunidade científica e ao público em geral.
A Gruta do Escoural, classificada como Monumento Nacional desde 25 de Outubro de 1963, é gerida pela Direção Regional de Cultura do Alentejo (DRCA), sendo atualmente o serviço de marcações de visita efetuado no Posto de Turismo do Município de Montemor-o-Novo.

23 de abril de 2013

Um programa de luxo e muito apetecível

16 de maio - Quinta-feira
10.00h Abertura do mercado de rua |souk|
Abertura dos Museus e exposições
10.30h Contos do Souk com Nuno Coelho \\Biblioteca Municipal\\
14.30h dirigido aos alunos das escolas do concelho
17.00h Inauguração oficial do 7º Festival Islâmico de Mértola\\tenda junto ao
Castelo\\
19.30h Conferência “Fernando Pessoa e a Civilização arábico-islâmica” com Fabrizio Boscaglia
21.30h Imagens na cal > Projeção de imagens
22.30h Concerto \\Praça Luís de Camões\\
Custódio Castelo > guitarra portuguesa // Ibn Misgan > Música e Dança
Oriental\Música Árabo-Andalusa
23.00h Encerramento do mercado de rua

17 de maio - Sexta-feira
10.00h Abertura do mercado de rua |souk|Abertura dos Museus e exposições
10.30h Contos do Souk com Nuno Coelho \\Biblioteca Municipal\\
14.00h dirigido aos alunos das escolas do concelho
17.00h Apresentação do livro “Casas do Sul” de Santiago Macias, Manuel Passinhas e Miguel Rego
17.30h Conferência \\Salão Nobre\\ Conferência ‘Economia como Deuda’ \\ Luqman Nieto - organização da Comunidade Islâmica em Espanha
18.00h Conferência aberta\\Biblioteca Municipal\\“Sistemas de informação e partilha do conhecimento: Mértola no percurso do Acesso Aberto”
Ao pôr-do-sol > Noite de Dycra \\Salão dos Bombeiros\\ organização da Comunidade Islâmica em Espanha
21.30h Imagens na cal > Projeção de imagens.
22.00h Concerto \\Cais do Guadiana\\Encuentro Multaka > Flamenco/Arabo-Andalusí Dissidenten > Worldbeat
23.00h Encerramento do mercado de rua
01.00h Concerto \\Praça Luís de Camões\\Sebastião Antunes ‘entre a Beira e o Deserto’

18 de maio - Sábado
10.00h Abertura do mercado de rua |souk|Abertura dos Museus e exposições
16.00h Apresentação do livro ‘Mértola, cultura e património-Atores, ações e perspetivas para uma estratégia de desenvolvimento local’ de João Serrão \\ Biblioteca Municipal
17.30h Conferência ‘Agricultura y Capitalismo’ \\ Abdellah Bignon Organização da Comunidade Islâmica em Espanha
18.00h Dança \\Cine-teatro Marques Duque\\“não dançarás como antes” Apresentação pela Companhia dansul
21.00h Contos do Souk com Jorge Serafim\\Cine-teatro Marques Duque\\ dirigido para o público em geral
21.30h Imagens na cal > Projeção de imagens
22.00h Concerto \\Cais do Guadiana\\Mad Sheer Khan Bombino
23.00h Encerramento do mercado de rua
01.00h Concerto \\Praça Luís de Camões\\Melech Mechaya

19 de maio - Domingo
10.00h Abertura do mercado de rua |souk|Abertura dos Museus e exposições
16.00h Dança \\Cine-teatro Marques Duque\\“não dançarás como antes” Apresentação pela Companhia dansul
18.00h Encerramento do mercado de rua e do 7º Festival Islâmico de Mértola. Grupo Coral Guadiana de Mértola - Grupo Folclórico ‘Chocalheiros’ Vila Verde de Ficalho - Modas e Adufes - Grupo Etnográfico de Proença-a-Velha

Outras Atividades

Maio
11 > Oficina “O ritual do chá com menta” com Abdallah Kwali |Casa Amarela Além-Rio
15 > Conferência Internacional - org. Campo Arqueológico de Mértola
09 a 29 > Exposição fotografia de Fernanda Carvalho |Casa das Artes Mário Elias|
03 a 04 > Curso livre de Cerâmica Islâmica do al-ândalus - org. Campo Arqueológico de Mértola
16 a 19 >Instalação no rio Guadiana de Geraldine Zwanikken

>Exposição de fotografia “Síria” de Santiago Macias - |Largo da Alcachofra|
>Exposição de fotografia “Síria” de Pedro Barros - |Casa Amarela CAM|
>Exposição de fotografia ‘2' de João Serrão e Jorge Branco |Igreja da Misericórdia|
>Largos de poesia |Núcleo Histórico|
>Demonstração de destilação de plantas aromáticas |mercado de rua|
>Animação de rua // Artesanato ao vivo
>Meditação // Reiki |Casa cor-de-rosa|
>Imagens na parede > Arte pública de Helena Passos // Oficina de Arquitectura|Núcleo Histórico|

17 a 19 >Espaço Misericórdia > Cinema // Dança // Oficina adufe // Teatro Extremo //
>Oficina de Cante Alentejano
> Workshop de Adufe

Estafeta do 25 de Abril em Arraiolos...


Música clássica em Vila Viçosa


Lançamento de "Cultura a Sul" em Estremoz

Estremoz
25 de abril, quinta feira
16h00, Sociedade de Artistas Estremocenses

Hugo Guerreiro
Diretor do Museu Municipal de Estremoz

João Proença
Presidente da Casa do Alentejo

Armando Alves
Artista plástico

António Murteira
Autor

22 de abril de 2013

A Flor do Sonho...



A Flor do Sonho, alvíssima, divina, 
Miraculosamente abriu em mim, 
Como se uma magnólia de cetim 
Fosse florir num muro todo em ruína. 

Pende em meu seio a haste branda e fina 
E não posso entender como é que, enfim, 
Essa tão rara flor abriu assim! ... 
Milagre ... fantasia ... ou, talvez, sina ... 

Ó Flor que em mim nasceste sem abrolhos, 
Que tem que sejam tristes os meus olhos 
Se eles são tristes pelo amor de ti?! ... 

Desde que em mim nasceste em noite calma, 
Voou ao longe a asa da minha’alma 
E nunca, nunca mais eu me entendi ... 

Florbela Espanca, in "Livro de Mágoas"

Festival Safira 2013


Foi assim no ano passado. Este ano será ainda melhor...
Em Safira, Montemor-O-Novo.

Bonecos de Sto. Aleixo em Arcos - Estremoz

Irá decorrer no próximo dia 24 de abril, pelas 21h30, no Salão da Junta de Freguesia de Arcos, um espetáculo com os “Bonecos de Santo Aleixo”, apresentados pelo Grupo de S. Bento do Cortiço e com a atuação do Grupo de Dança Renascer de Arcos.

Durante o espetáculo será sorteado um quadro para angariação de fundos destinados à aquisição de uma cadeira de rodas para o posto médico de Arcos.

Esta iniciativa é uma organização da Junta de Freguesia de Arcos com o apoio da Câmara Municipal de Estremoz.

8º Encontro da Primavera...


Porto de Sines em alta...


Com 28,6 milhões de toneladas movimentadas em 2012, o Porto de Sines entra pela primeira vez no top dos 25 maiores portos europeus.

19 de abril de 2013

Ovibeja 2013

OVIBEJA 2013


Uma grande feira...

Um grande programa...



24 de Abril
Virgem Suta e António Zambujo

25 de Abril
Xutos e pontapés

26 de Abril
Buraka Som Sistema

27 de Abril
The Gift

17 de abril de 2013

Alma Alentejana comemora 17 aninhos...


Homenagem a Cláudio Torres

19 de Abril
Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa

20 de Abril
Campo Arqueológico de Mértola
Associação de Defesa do Património de Mértola

Esta homenagem a Cláudio Torres é um projecto que tínhamos há muito tempo, ao qual veio unir-se, o Hermenegildo Fernandes da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, Luís Filipe Oliveira da Universidade do Algarve, Filomena Barros e Fernando Branco da Universidade de Évora e, claro está o pessoal todo do CAM e da ADPM. A Homenagem terá dois momentos e uma publicação.

Uma primeira sessão terá lugar na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa no dia 19 de Abril de 2013, com um carácter mais académico, orientado para a história e a arqueologia. Trata-se de uma mesa redonda intitulada “O Mediterrâneo Islâmico e Medieval: balanço e novas perspectivas” na qual já confirmaram a sua participação António Borges Coelho, José Luís de Matos, Christophe Picard, Jorge Barroca, Alexandre Alves Costa, Santiago Macias, Isabel Cristina Fernandes e Maria Cardeira da Silva. O almoço será livre na cantina da Faculdade.

O segundo momento terá lugar em Mértola, no dia 20 de Abril de 2013, na sede da ADPM, e estará mais orientado para o papel do Cláudio nas áreas do património, o desenvolvimento e o mundo rural. Esta segunda mesa redonda, intitulada “Desenvolvimento, Património e Mundo Rural” conta com a participação confirmada de Camilo Mortágua, Fernando de Oliveira Batista, João Guerreiro e Ana Paula Amendoeira.

Posteriormente, queremos elaborar uma monografia ecléctica, de homenagem ao Cláudio, para publicar em 2014. De temática livre, os originais deverão ter uma extensão aproximada entre as 5 e as 10 páginas. Sendo um volume dedicado ao Cláudio, deveremos elaborar contributos arrojados que, como ele, marquem a diferença. Ainda não temos financiamento para esta publicação, mas tentaremos ensaiar soluções igualmente arrojadas. Precisamos urgentemente de passar a palavra a todos aqueles que possam vir a estar interessados em participar nesta Homenagem, pelo que agradeceríamos a divulgação desta nossa iniciativa.

Luis Piçarra, alentejano de Moura

Nascido em Moura, Alentejo na véspera de São João, em 1917, a relação de Luís Piçarra com Carcavelos, começa quando seu pai, Luíz da Costa de Aguilar Piçarra, de uma família de grandes proprietários alentejanos, compra em 1934, as Quintas das Palmeiras e das Forras, a Maria da Conceição de Pinho, viúva de Emídio Augusto Pimentel de Figueiredo. É então que Luís conhece Maria da Conceição Ramil de Figueiredo- Masita - , neta dos antigos proprietários, com quem viria a casar em 1941.

O futuro tenor, frequentava na altura o 1º ano de Arquitectura da Escola de Belas Artes de Lisboa, mas já a sua atracção pelo canto começava a ser mais forte. Começou por ter aulas com o barítono D. Fernando de Almeida e, mais tarde com a cantora lírica Hermínia de Alagarim, estreando-se em público, num concerto na Academia dos Amadores de Música em que participaram alunos desta professora, onde cantou uma selecção de árias do “ Barbeiro de Sevilha”. A esse propósito Luís de Freitas Branco escreveu no “O Século”: “ Rossini teria encontrado no nosso compatriota a voz modelada e maleável com que sonhou quando escreveu a difícil partitura”. Embora tenha frequentado ainda durante mais dois anos as Belas Artes, Luís Piçarra acaba por se dedicar inteiramente como profissional à sua vocação.

Começa assim uma carreira que o levou às sete partidas do mundo, Brasil, Argentina, Egipto, Líbano, Grécia, Itália, Espanha, Suiça, França, Moçambique, África do Sul , Angola...dando centenas de concertos, passando pelo teatro ( ópera e, sobretudo, dezenas de operetas e revistas), pelo cinema (como entre outros o filme “Pão Nosso” de Armando de Miranda), em que interpretou pela primeira vez “ O meu Alentejo”.
Em Portugal foi actuando ao longo de toda a sua carreira pela maior parte das salas de espectáculo do país.

Gravou, por esse mundo fora várias centenas de discos, obras de vários géneros, como ," Fiandeira", “Granada”, “Amor é Lume”,( da ópera "Salúquia" ,de João Camilo) “Santa Maria dos Mares”, “Colorado”," Pourquoi me reveiller", "L´Amour est si près de la peine", "Copacabana", "Questa o quella", “Avril au Portugal” ( versão francesa de “Coimbra “ de Raúl Ferrão), "Una furtiva lacrima", "Aguarela do Brasil" e muitos mais, sem esqueçer o "Ser benfiquista" , claro...

Em Paris actua com Edit Piaff, em 1950 no show ”This is Europe”, transmitido pela ECA ,em cadeia para emissores de todo o mundo. Em Novembro de 1950 , fixa-se em Paris, onde interpreta o principal papel na opereta “Colorado” no teatro municipal “Gaitè Lyrique”, na altura o mais famoso teatro de opereta da capital Francesa. Curiosamente, foi editado em França em 2005, um CD intitulado “La Grande Époque de l`Opérette” no qual, uma das faixas reproduz “ Colorado”, a marcha de abertura da opereta do mesmo nome, cantada pelo cantor português. Nos períodos que está em Portugal, embora tenha a sua casa no Príncipe Real em Lisboa, passa largas temporadas com a família, em casa dos sogros, na Rua Manuel de Arriaga, 46, que pertencendo já à freguesia da Parede, fica na prática em Carcavelos. Aí vivem, com os avós maternos os seus dois filhos , quando os pais se ausentam para o estrangeiro, excepto durante o período em que a família viveu na casa de Paris. Nos finais da década de 50 , Luís Piçarra manda construir uma casa em Carcavelos , projecto seu, nos Lombos, R. Eduardo Maria Rodrigues, onde a família passa a residir. Em 1968, numa altura em que cumpria um contrato em Luanda faleceu Masita, que ficara dessa vez em Carcavelos, de doença súbita, apenas com 48 anos.

Depois de uma curta estadia , Luís “ refugia-se” em Luanda tentando esquecer. Aí desempenha o papel de director do Centro de Preparação de Artistas da Rádio e é professor de canto teatral na Academia de Música durante alguns anos. Casa pela segunda vez em 1972 com Maria Beatriz Navarro y Rosa. Em 1975 regressa a Portugal. Doente, acaba por perder a voz. Entretanto ainda publica um livro de memórias e escreve e compõe uma opereta , inspirada no “Mário” de Silva Gayo, que nunca chega a ser posta em cena.

Em 1985, recebe a Comenda da Ordem do Infante D. Henrique. Faleceu em 1999, em Lisboa , de cancro. Seus filhos, netos e um bisneto, bem como os familiares mais chegados de sua mulher ainda residem Carcavelos.
Em 2004, foi dado o seu nome a uma das novas ruas da Quinta do Barão.

Mário Catarrunas

16 de abril de 2013

Frapè em barro decorado


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15 de abril de 2013

Alentejano, pois claro...


Pedro Nunes

Matemático português nascido em Alcácer do Sal em 1502 e falecido em Coimbra a 11 de Agosto de 1578. De ascendência judaica, fez em Salamanca os estudos de artes, matemática e medicina - Bacharel em 1526.

Cosmógrafo do reino a 16 de Novembro de 1529 obteve por concurso, a cadeira de filosofia moral na Universidade de Lisboa, onde também ensinou lógica e metafísica. Mais tarde prestou provas, em Lisboa, para a licenciatura em medicina. Renunciou ao ensino oficial, em 1532, continuando, porém, a educar e ensinar os infantes D. Luís e D. Henrique e consagrando-se à investigação. A 12 de Dezembro de 1547 passou a cosmógrafo – mor tendo também a seu cargo a cadeira de matemática na Universidade de Coimbra até 1562.

Uma das suas obras mais originais e a que maior renome lhe deu além fronteiras - De Crepusculis - descreve a sua invenção perpetuada com o nome de nónio. Inventou também as linhas de rumo, posteriormente designadas loxodromias.

Pedro Nunes deixou obra científica que o coloca entre os maiores matemáticos do seu século; nele o espírito utilitário predomina sobre o especulativo, embora o seu espírito de teórico eminente se mostre mais à vontade nos campos da ciência pura do que na aplicada.

(in Esc.Sec.Pedro Nunes)

Espaço para o humor...

- Ontem à noite fiz amor com a minha mulher quatro vezes seguidas – disse o algarvio - e de manhã, ela fez um delicioso crepe e disse que me amava muito.

- Ah, ontem à noite fiz amor com a minha seis vezes - resposta do lisboeta - e de manhã, ela fez uma deliciosa omeleta e disse que eu era o homem da vida dela.

Como o alentejano ficou calado, o algarvio perguntou: - Quantas vezes é que fez amor com a sua mulher ontem à noite?

- Uma - respondeu o alentejano.

- Só uma?! - exclamou o lisboeta - E de manhã, o que é que ela disse?

- Nã pares!!!!!!!

Próximo número da Mais Alentejo

Memórias do Sado, o rio que nasce no Alentejo e desagua no Atlântico, perto de Setúbal, histórias de pescadores e de um habitat de rara beleza - é o tema principal de capa da edição 115 da revista Mais Alentejo.

Entrevista com Tiago Caiado Guerreiro, "viagem" de Rui Semedo pelas ruas de Elvas, a cidade onde nasceu, Marmoris Hotel, o novo cinco estrelas de Vila Viçosa, festival Terras sem Sombra, os prazeres, os vinhos, as tradições, os lugares, o património, a cultura e os percursos.

Tudo isso e muito mais. Nas bancas de todo o país, a não perder!

Pote pintado à mão


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14 de abril de 2013

Praia do Carvalhal - Grândola...


Com uma área aproximada de 56 km2, a freguesia do Carvalhal é a mais recente do concelho de Grândola. Com uma orla costeira a rondar os 30 km, é limitada a norte pelo rio Sado, a este pelo estuário do Sado e pelas freguesias de Santa Maria do Castelo e de Grândola, a sul pela freguesia de Melides, e a oeste pelo Oceano Atlântico.
Uma parte importante deste território, a península de Tróia, com cerca de 17 km de comprimento e 1,5 km de largura, é o resultado da acumulação de areias fluviais e marítimas.

É possível que as primeiras comunidades humanas que habitaram o território do Carvalhal reportem ao período Mesolítico, tendo em atenção as estações arqueológicas encontradas nesta região. Habitado ou não na Pré-História, certo é que, durante o domínio Romano, o seu espaço (a norte) viu surgir uma povoação e um importante complexo industrial de conserva de peixe e marisco

Após a criação da freguesia de Melides, no século XVI, a maior parte do território do Carvalhal passou a integrar aquela freguesia, enquanto o extremo norte da península de Tróia dependia de Setúbal.
Em 1855 (e depois 1895) o território do Carvalhal, então integrado na freguesia de Melides e no concelho de Santiago de Cacém, passou a integrar o concelho de Grândola

Em 18 de Dezembro de 1987, na sequência de uma divisão territorial da freguesia de Melides, foi criada a nova freguesia do Carvalhal.

13 de abril de 2013

Se tu viesses ver-me...

Se tu viesses ver-me hoje à tardinha,
A essa hora dos mágicos cansaços,
Quando a noite de manso se avizinha,
E me prendesses toda nos teus braços...

Quando me lembra: esse sabor que tinha
A tua boca... o eco dos teus passos...
O teu riso de fonte... os teus abraços...
Os teus beijos... a tua mão na minha...

Se tu viesses quando, linda e louca,
Traça as linhas dulcíssimas dum beijo
E é de seda vermelha e canta e ri

E é como um cravo ao sol a minha boca...
Quando os olhos se me cerram de desejo...
E os meus braços se estendem para ti...

Florbela Espanca, in "Charneca em Flor"

O caso da Suão


O orgulho de ser alentejano...


Convite a ler o Post de Hernâni Matos: Aqui...

11 de abril de 2013

Novo livro de António Murteira


Um livro essencial para compreender o lugar da cultura nas sociedades humanas

CULTURA A SUL | ALENTEJO
Projeto e organização de António Murteira com a participação de 43 autores e criadores culturais
capa: pintura original de Armando Alves
Edições Colibri
Apoio da Casa do Alentejo
Direção Regional de Cultura do Alentejo
Revista Alentejo

Apresentações e Promoção 

Estremoz | Casa de Estremoz 25 de abril 16h00

Lisboa | Casa do Alentejo 4 de maio 16h00

Évora | Biblioteca Pública de Évora 11 de maio 16h00

Beja | Biblioteca Municipal José Saramago 17 maio 21h30

Badajoz | Diputación Provincial de Badajoz 24 maio 20h00 (de Espanha)

Lisboa | Casa do Alentejo 10 de junho 11 às 17h00

Mantas de Reguengos de Monsaraz


Mantas e tapetes em pura lã de ovelha fabricados em teares artesanais em Reguengos de Monsaraz.
Este tipo de mantas remonta a 1785...
Pode encontrar outros padrões, tamanhos e cores em www.imensosul.pt a sua loja online do Alentejo.

O Último Voo da Tartaruga

O Último Voo da Tartaruga


Montemor O Novo


13 de Abril


Sábado


21.00 horas


Salão do Grupo União Sport


Não perca !

10 de abril de 2013

Esta semana na Casa da Zorra


Valorizar os produtos agro-alimentares locais


Workshop VALORIZAR OS PRODUTOS AGRO-ALIMENTARES LOCAIS através de circuitos curtos de comercialização, no Centro Cultural de Alvito, dia 18 de abril (quinta-feira), a partir das 09:30h.

Os produtos agro-alimentares locais são vitais e a base da sustentabilidade económica, social, ambiental e cultural das zonas rurais.

A comercialização de proximidade representa uma solução para ultrapassar dificuldades de acesso ao mercado por parte das produções de pequena dimensão e possibilita melhorar os preços de venda, aumentar o rendimento dos produtores e reter localmente o valor acrescentado.

A não perder!

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