14 de junho de 2013

Rota do mármore vai avançar

(foto: Jornal E)
Uma rota de turismo cultural, centralizada no mármore, arranca este mês, em fase experimental, com visitas guiadas aos monumentos, pedreiras e fábricas de transformação de mármores dos concelhos de Vila Viçosa, Borba e Estremoz, revelaram hoje os promotores.
Segundo o Centro de Estudos de Cultura, História, Artes e Património (CECHAP), de Vila Viçosa, que promove a iniciativa, a Rota do Mármore do Anticlinal de Estremoz consiste em visitas guiadas aos três concelhos da zona dos mármores do Alentejo.

As visitas interligam o mármore com a história, cultura, arte, arquitectura, paisagem, gastronomia e outro património.
Carlos Filipe, da direcção do CECHAP, explicou à agência Lusa que as visitas temáticas, no âmbito desta iniciativa, vão começar este mês, em fase experimental, estando prevista uma visita por mês, até Outubro deste ano.
“O projecto só vai arrancar a 100 por cento em 2014, com a possibilidade de se efectuarem visitas regulares diárias”, adiantou Carlos Filipe. Com esta rota, o CECHAP pretende promover o património da região alentejana, tendo como base um dos seus recursos endógenos, o mármore.

A rota divide-se em três percursos diferentes, coincidentes com os três concelhos abrangidos e cada percurso tem a duração de um dia, incluindo visitas a pedreiras e a unidades de transformação de mármores.
De acordo com os promotores da rota, o mármore é um “recurso inestimável” que os concelhos de Vila Viçosa, Borba e Estremoz têm à disposição para o desenvolvimento económico, social e cultural da região.
A rota conta com três pólos dinamizadores dos percursos, o Centro Ciência Viva de Estremoz, que inclui uma exposição sobre a geologia e a exploração do mármore na região, o CEVALOR, em Borba, um centro de inovação técnica e de dinamização económica do sector das rochas ornamentais, e o Museu do Mármore, em Vila Viçosa.
A zona de Vila Viçosa, Borba e Estremoz integra o anticlinal de Estremoz, uma das mais antigas e produtivas superfícies de extracção de mármores em Portugal.

As atividades relacionadas com o mármore, segundo o CHECHAP, “têm um peso significativo na economia destes três concelhos alentejanos”.
De acordo com o CECHAP, o mármore alentejano, “conhecido pela sua qualidade e beleza”, está “presente em abundância” no património arquitectónico, histórico e artístico desta região, mas também no resto do país e no mundo, o que torna este recurso “um digno embaixador de Portugal e do Alentejo”.
O Centro de Estudos de Cultura, História, Artes e Património é uma associação sem fins lucrativos, constituída em 2011, com sede em Vila Viçosa, no distrito de Évora.

(Agência Lusa)

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