25 de setembro de 2016

"Francofonia" de Aleksander Sokurov


1940. Paris, uma cidade ocupada. E se, no decorrer dos bombardeamentos, a guerra levasse a Vénus de Milo, a Mona Lisa, a Jangada da Medusa? O que aconteceria a Paris sem o Louvre? 

Dois homens em lados opostos – Jacques Jaujard, diretor do Louvre, e o Comandante Franz Wolff-Metternich, chefe da comissão alemã para a proteção​ das obras de arte em França – aliam-se para preservar os tesouros do museu. 
Através da narração desta história pouco conhecida, Aleksandr Sokurov faz uma reflexão sobre a relação entre a arte, o poder e a cultura.

Auditório Soror Mariana - Sessões às 18h e às 22h - 28 setembro

21 de setembro de 2016

Governo pondera solução para antiga fábrica corticeira Robinson


A fábrica corticeira Robinson é possuidora de um imóvel de interesse público e de património classificado, tutelado pelo Ministério da Cultura.

Esta semana, o Partido Ecologista “Os Verdes” (PEV) anunciou ter lançado um “SOS” ao Ministério da Cultura para que defina uma posição na Justiça, no sentido de “salvar” o património da antiga fábrica corticeira. Entretanto, o ministro da Cultura desdramatizou a situação, explicando que a Justiça solicitou à Direção Geral do Património Cultural um parecer sobre o assunto. O assunto “foi estudado pelos nossos juristas e o PEV já foi esclarecido”, referiu Luís Castro Mendes, indicando que a informação sobre o prazo é para que a Direção Geral do Património Cultural faça uma declaração”.

Segundo o ministro, a Direção Geral do Património Cultural “vai certamente” dar o seu parecer, “exprimir nos termos legais a sua posição” e, “certamente”, haverá “tempo de analisar o futuro” da fábrica Robinson.

Fundada em 1837, a antiga fábrica ocupa uma área com cerca de sete hectares em pleno centro histórico da cidade de Portalegre. A unidade cessou a atividade industrial em 2009, na sequência da insolvência da Sociedade Corticeira Robinson. As duas imponentes chaminés da fábrica marcam o perfil da cidade, sendo um dos “cartões-de-visita” daquela região alentejana.

(Notícias ao Minuto)

19 de setembro de 2016

Museu do megalitismo em Mora




O Núcleo Regional do Megalitismo de Mora, no distrito de Évora, é uma iniciativa da câmara municipal, com comparticipação a 85% de fundos comunitários.
O projeto envolveu a recuperação da antiga estação de caminho-de-ferro da vila, que se encontrava desativada, e a construção de dois outros edifícios.

“Eu costumo dizer que a gente já não vê passar aqui o comboio há mais de 20 anos” e, como “tínhamos a antiga estação da CP a degradar-se, foi pegar em dois edifícios e recuperá-los, embora mantendo toda a traça inicial”, explica à agência Lusa o presidente da câmara, Luís Simão.

Além do museu que tem entradas gratuitas para os habitantes locais durante uma semana, o equipamento a inaugurar na quinta-feira inclui também uma sala de atividades para as crianças, Espaço Internet, Biblioteca e uma cafetaria.

O espólio do novo museu “representa os períodos mais antigos do Neolítico, ou seja, há cerca de 6.500 anos, quando as primeiras comunidades de agricultores se estavam a desenvolver e a estabelecer no interior alentejano, até ao período visigótico”, refere.

As mais de 100 peças arqueológicas expostas foram recolhidas no concelho, um dos mais ricos do Alentejo em vestígios megalíticos, mas também em Sesimbra e Alter do Chão – cedidas pelas respetivas autarquias -, para mostrar que, no litoral como no interior, as práticas funerárias do período megalítico eram semelhantes
(Porto dos Museus)


10 de setembro de 2016

Setembro cultural em Odemira


O Município de Odemira vai, mais uma vez levar a cabo a iniciativa Setembro Cultural que tem como objetivo promover a cultura do concelho, o seu património oral, artístico e patrimonial e proporcionar diferentes manifestações culturais à população, visando o reforço da sua memória e identidade coletiva, a formação de novos públicos e a dinamização dos territórios pelas artes.

Em Odemira, ao longo de todo o mês de setembro vão decorrer espetáculos musicais, cinema ambulante, animação de rua, teatro, exposições de pintura ao ar livre, jornadas do património a par da comemoração do Dia do Município e da tradicional festividade religiosa, bem como o aniversário da biblioteca municipal.

(Município de Odemira)

4 de setembro de 2016

Ciência Viva no Verão em Rede 2016 - Da Crosta ao Castro

​Gerar, extrair e usar. Primeiro, esta acção pretende mostrar evidências no campo (a visão do Geólogo) dos vários tipos de rochas granitóides relacionando-os com diferentes modos de formação – génese na crosta continental. 

Posteriormente, com uma visita a uma pedreira de granitos, acompanhada por um Engenheiro Geólogo, pretende-se mostrar o modo de extracção versus utilização. Finalmente, do ponto de vista do Arqueólogo, o granito como pedra usada no castro. 

Pretende ser uma acção integradora na Ciência Viva no Verão em Rede 2016. Os granitos​ são todos iguais? Como se formam? Como se exploram? Como se usam? Onde se usam? Geólogos, Engenheiros Geólogos e Arqueólogos fazem uma visita ao mundo dos granitos, na região de Évora, desde a sua formação na Crosta à sua utilização no Castro. Nestas férias, a Ciência vai consigo!

Horário:10h15 (início) às 12h45/13h00
Inicio do Evento:05 setembro
Évora, Valverde.
Ponto de encontro: Parque de estacionamento junto à entrada sul do Supermercado Pingo Doce (antigo Feira Nova).

(Município de Évora)

1 de setembro de 2016

Centro de arte contemporânea em Vila de Frades

Cruzando o enotorismo com o turismo cultural, uma das maiores coleções privadas de arte contemporânea vai ser exibida numa quinta vinícola em Vila de Frades, no distrito de Beja.

Um casal milionário holandês decidiu criar um museu de arte contemporânea num edifíco de 450 metros quadrados construído com traços modernos e revestido, parcialmente, a xisto, assinado pelo arquiteto alentejano, Filipe Nogueira Alves. O casal Bruin é um casal de colecionadores que está há alguns anos envolvido no mercado internacional da arte.

A Quinta do Quetzal, em Vila de Frades, no concelho da Vidigueira e distrito de Beja, vai deixar de ser unicamente uma quinta vinícola e promover somente o enoturismo: o Centro de Arte Contemporânea do Quetzal vai abrir as suas portas a 7 de Setembro com entradas sempre gratuitas, promovendo também a arte e o turismo cultural.

Este espaço conta com o investimento de um casal muito envolvido no mundo artístico. A esposa, Inge de Bruin, é diretora de arte de um dos maiores eventos artísticos - a feira internacional Art Basel – e faz parte do concelho de administração do Museu de Arte Moderna, em Nova Iorque. O Centro de Arte Contemporânea do Quetzal contará com várias peças da coleção privada do casal, que se pensa ser vasta pois estão entre os duzentos maiores colecionadores do mundo, segundo a revista ArtNews.

A abertura deste espaço vai contar com três grandes exposições de artistas norte americanos. Um deles é Pat O’Neill, o pioneiro dos efeitos especiais no cinema e responsável pelos efeitos especiais dos filmes da saga Star Wars, que vai exibir oito trabalhos experimentais produzidos entre 1963 e 1979. Robert Heinecken, na área da fotografia, e Trisha Baga, na área da multimédia e vídeos em 3D, são os outros dois artistas que vão expôr na abertura do centro.

O Centro e Arte Contemporânea do Quetzal vai ter também um programa de mecenato que apoiará artistas locais e internacionais, para que façam exposições e residências artísticas no espaço.

Do centro de Évora sairão autocarros com convidados, pelas 15h, em rumo à inauguração e abertura do espaço. Em Vila de Frades decorre uma visita livre ao Centro de Arte Contemporânea do Quetzal que se seguirá de uma visita à adega e cerimónia que inaugurará o centro e contará com discursos e um jantar que se prolongará na noite.

No dia anterior, jornalistas e especialistas na área dos vinhos farão uma visita semelhante, com prova de vinhos e jantar.

Para o dia 7 de Setembro está prometida a presença “das mais importantes personalidades do mundo da arte contemporânea”. Apesar da garantia, os organizadores não divulgam os nomes. No entanto, sabe-se que os convidados portugueses incluem o Ministro da Economia, Manuel Caldeira Cabral, e o Ministro da Cultura, Luís Filipe de Castro Mendes.

O Espaço de Arte Quetzal já está aberto ao público, de quarta a Domingo entre as 10h e as 20h, mas a sua inauguração oficial só acontecerá no dia 7 de Setembro.

A inauguração do centro faz-se acompanhar pela abertura oficial de uma loja de produtos regionais, livros de arte e vinhos e de um restaurante cuja carta é assinada pelo chef Pedro Mendes que baseará o seu menu em produtos da zona e da época. O preço do menu é de 19 euros por pessoa.

Neste contexto, a expetativa é grande e o número de visitantes ainda não tem uma estimativa certa, pois o projeto é uma novidade e nunca foi experimentado na região. O Centro procura visitantes portugueses, mas também turistas estrangeiros.

(Lídia Mestre / Tribuna do Alentejo)

28 de agosto de 2016

Paço dos Henriques abre em setembro como espaço cultural

A Câmara de Viana do Alentejo inaugura no dia 04 de setembro o Paço dos Henriques, na vila de Alcáçovas, após obras de requalificação de cerca de 1,7 milhões de euros.

O edifício onde foi assinado o Tratado das Alcáçovas vai ter um centro interpretativo, uma área de exposições, posto de turismo, um núcleo documental e um espaço dedicado à arte chocalheira.

Está também a ser preparada a criação de um centro UNESCO dedicado ao Património Imaterial, que vai ocupar uma parte do imóvel, numa parceria da câmara com a Turismo do Alentejo.

(Porto dos Museus)

27 de agosto de 2016

Castro Verde vai ter espaço para promover viola campaniça e artes e ofícios

A Câmara Municipal de Castro Verde vai criar um espaço para promover a construção e o toque da viola campaniça, instrumento típico do Baixo Alentejo, e atividades inovadoras ligadas às artes e aos ofícios do concelho.

A criação do espaço, num investimento de 750 mil euros, “surge da contiguidade da prática do município, de há longos anos, no sentido da defesa dos valores identitários do concelho”, como a viola campaniça e as artes e os ofícios, disse hoje à agência Lusa Francisco Duarte, presidente da Câmara de Castro Verde, no distrito de Beja.

Segundo o autarca, o município já apoiou projetos para a salvaguarda daquela viola de arame típica do Baixo Alentejo e “agora chegou a altura de criar um espaço para promover e compatibilizar a construção e o ensino do toque” do instrumento.

Entre os projetos apoiados, o autarca destacou o que permitiu introduzir o ensino da construção e do toque da viola campaniça na Escola Secundária de Castro Verde e do qual resultou a criação do grupo de jovens tocadores do instrumento e cantadores de cante alentejano Moços d’Uma Cana.

Através do espaço, explicou, a autarquia também quer promover “atividades inovadoras ligadas às artes e aos ofícios, estimulando a capacidade criativa e o desenvolvimento de novos produtos” em articulação com o Centro de Promoção do Património e Turismo de Castro Verde.

O projeto de arquitetura do espaço está “quase concluído” e a autarquia prevê apresentar a candidatura para obter cofinanciamento comunitário e lançar o concurso público para as obras de construção “ainda durante este ano”, disse o autarca, adiantando que a empreitada irá arrancar e o espaço deverá começar a funcionar em 2017.

O espaço vai “nascer” a partir da recuperação de um edifício da autarquia situado no núcleo urbano da vila e integrado na área de proteção da Basílica Real de Castro Verde e será constituído por uma oficina de construção e um sala de toque de viola campaniça e oficinas para a promoção de atividades ligadas às artes e aos ofícios.

O projeto está incluído no Plano Estratégico de Desenvolvimento Urbano (PEDU) de Castro Verde, que irá permitir obter um cofinanciamento comunitário de 85% para recuperar o edifício onde irá funcionar o espaço através do programa “Portugal 2020″, sendo a verba restante assegurada pelo município.

A viola campaniça, também conhecida como viola alentejana ou de Beja, é um instrumento típico do Baixo Alentejo, cujo toque, nos últimos tempos, esteve limitado à zona campaniça ou do Campo Branco, que engloba os concelhos de Aljustrel, Almodôvar, Castro Verde, Mértola, Ourique e parte do de Odemira, no distrito de Beja.

(DN)

3 de agosto de 2016

Flower Power Fest'16


Cinco bandas nacionais e outras tantas estrangeiras, compõem o cartaz 2016 do Flower Power Fest
Cinco bandas nacionais e outras tantas estrangeiras, compõem o cartaz 2016 do Flower Power Fest.
Alphaville, Bad Manners e UHF vão participar no certame que engloba uma concentração de Volkswagen carochas e pães de forma a nível europeu.

A celebrar o 47º aniversário de Woodstock, o festival Flower Power Fest promete voltar a catapultar o Parque Central de Santo André, Santiago do Cacém, para a ribalta dos destinos que apresentam certames musicais de reconhecida qualidade, num dos mais belos parques de Portugal.
De 11 a 13 de Agosto, a Costa Alentejana receberá mais uma edição do evento que é considerado “da e para a família”, abrangendo assim várias gerações: netos, filhos, pais e avós.

Um festival que concentra várias vertentes, desde música ao artesanato, passando inclusivamente pelas artes performativas e plásticas.
O festival contará com exposições, workshops, insufláveis e promete não deixar passar em claro as mais profundas raízes culturais, apostando em jogos tradicionais que todos conhecem. Além disso, a gastronomia será também um dos focos do certame, concentrando sabores de todo o mundo.
Para animar ainda mais Santo André, o festival trará consigo uma concentração internacional de Pães de forma e Carochas da marca mundialmente conhecida Volkswagen. O Camping da Lagoa de Santo André promete acolher todos os visitantes, no parque de campismo.

O cartaz está fechado, a organização confirmou a presença de várias bandas bem conhecidas do grande público. Aos quatro grupos estrangeiros Alphaville, Bad Manners, Woodstock Tribute Band e Endless Floyd juntam-se os portugueses UHF, The Peakles, Dá Cá, Funil & Abelhinha, Johnny's Band e Chaka & Primo.
O Flower Power Fest alcançou recorde-se, um lugar entre os três melhores festivais da Península Ibérica e outro entre os melhores de Portugal.

LINEUP
11 de Agosto, quinta-feira; Chaka & Primo + Johnny's Band + Dá Cá (tributo AC/DC) + UHF
12 de Agosto, sexta-feira; The Peakles (tributo Beatles) + Funil & Abelhinha + Bad Manners (Inglaterra - banda original)
dia 13, sábado; Endless Floyd (tributo Pink Floyd) + Woodstock tribute Band + Alphaville (Alemanha - banda original)

PREÇÁRIO:

PASSE: 3 DIAS
PASSE GERAL INDIVIDUAL
Passe: 25 EUR
Passe+T-shirt: 30EUR
Passe+Camping: 37EUR
Passe+Camping+T-shirt: 42EUR

PASSE GERAL FAMILIAR
|Pais/Filhos/Avós|avós/netos|
3 Pessoas: 50 EUR
4 Pessoas: 70 EUR
5 Pessoas: 85 EUR
6 Pessoas: 100 EUR

PASSE: 1 DIA
PASSE DIÁRIO INDIVIDUAL
Quinta: 10 EUR
Sexta Ou Sábado: 15 EUR

PASSE DIÁRIO FAMILIAR
|Pais/Filhos/Avós |avós/netos|
Quinta-Feira
3 Pessoas: 20 EUR
4 Pessoas: 30 EUR
5 Pessoas: 40 EUR
6 Pessoas: 50 EUR

Sexta ou Sábado
3 Pessoas: 30 EUR
4 Pessoas: 40 EUR
5 Pessoas: 50 EUR
6 Pessoas: 60 EUR

OUTROS...
Passe Deficiente - 2 passes pelo preço de 1 | Válido para passes 1 e 3 dias.
Nota: Passes familiares e deficiente, só podem ser adquiridos na bilheteira do festival.

CAMPING – PARQUE DE CAMPISMO DA LAGOA DE SANTO ANDRÉ
http://www.fcmportugal.com/PListing.aspx
Localização: N- 38°06`36`` W- 008°47`14``
Os Bilhetes à venda na Ticketline e Ticketea

HORÁRIOS:
O “Flower Power Fest'16”:
Dia 11 de Agosto das 15h00 às 03h00;
Dia 12 de Agosto das 11h00 às 04h00;
Dia 13 de Agosto das 11h00 às 04h00;
Entrada livre até às 17:00 horas

O Flower Power Fest (FPFEST) é uma produção Lus'Alma – Associação de Divulgação, Promoção Cultural e Artística.
Este é um Festival que retrata as décadas de 60/70.
“As décadas de 60/70 representaram a realização de projectos culturais e ideológicos, nascia o "Sonho Americano", o rock de garagem e os movimentos de vanguarda.
Nasceu nos anos 60, o movimento hippie, "Make Love Not War"
O movimento nasceu e teve o seu maior desenvolvimento nos EUA. Foi uma reacção ao consumismo, às guerras, ao capitalismo e às desigualdades da sociedade americana. Defendiam os valores da natureza, o amor, a paz, a liberdade sexual, a liberdade de expressão e abraçavam aspectos de religiões como o budismo e o hinduísmo.

Na sua expressão mais radical, os jovens hippies abandonavam o conforto dos lares paternos e rumavam para as cidades, principalmente S. Francisco, para aí viver em comunidade com outros hippies.
No mundo da música algumas vozes faziam a diferença, nomes que marcaram e ainda hoje continuam a marcar o meio musical, nomes que ficarão para sempre na memória dos tempos, Elvis Presley, Bob Dylan, Bob Marley, Bee Gees, Tina Turner, Jimi Hendrix, Jimmy Page, Led Zeppelin, Janis Joplin, Pink Floyd, entre tantos outros.
A moda dos anos 60/70 era muito alegre.

O bikini tornou-se mais reduzido e surgiu a mini-saia, as cores vibrantes, os tecidos estampados e coloridos com desenhos geométricos e o estilo indiano era moda na época por influência dos hippies.
As botas eram de cano alto, em couro envernizado e brilhantes.
O branco e preto também eram muito usados.”
É o retrato de duas décadas, dois marcos mundiais na cultura (música, moda, artes), politica e religião, que se pretendem ilustrar neste Festival, onde durante três dias se fará uma viagem pelos intemporais e hilariantes anos 60/70.

2 de agosto de 2016

Investimento de 800 mil euros requalifica e moderniza Museu de Alcácer do Sal

museu_pedro_nunesO Museu Municipal Pedro Nunes, em Alcácer do Sal, Setúbal, instalado no edifício centenário da Igreja do Espírito Santo, vai ser alvo de um investimento de requalificação de 800 mil euros, que inclui um novo projeto museológico.
Classificado como Imóvel de Interesse Público, o edifício, que data do século XVII, alberga o Museu Municipal Pedro Nunes, atualmente fechado ao público, mas que o município pretende reabrir com o novo projeto museológico, que tira partido das novas tecnologias.
(…)

A autarquia de Alcácer do Sal, no distrito de Setúbal, já aprovou a abertura do concurso público para a empreitada de requalificação do edifício, com início da obra, comparticipada por fundos comunitários, previsto para maio de 2017.

“É um edifício classificado, fica numa área muito sensível e foram efetuadas escavações arqueológicas que puseram à vista partes importantes das civilizações islâmica e romana no mesmo espaço”, destacou o autarca.

A intervenção prevê o acondicionamento das estruturas arqueológicas, trabalhos para a conservação e manutenção do edifício, a reposição do pavimento original em tijoleira de barro e a introdução de espaços e infraestruturas para o funcionamento do museu.

(Diário Digital, Lusa)

27 de julho de 2016

Museu da Ruralidade celebra cinco anos com atividades culturais

O Museu da Ruralidade comemora cinco anos. Segundo a Câmara de Castro Verde, no distrito de Beja, as comemorações vão decorrer até dia 29 deste mês com atividades culturais na sede do museu, na vila de Entradas, onde está o Núcleo da Oralidade, e nos núcleos nas aldeias de Aivados, Lombador e Almeirim.
As comemorações começam na terça-feira, às 16:30, no Núcleo da Oralidade, com a instalação de espantalhos e pintura de paredes, seguindo-se, às 18:30, a conversa “O museu que somos, o museu que queremos”.

A conversa vai decorrer também nos núcleos do museu nas aldeias de Aivados e Lombador, no dia 27, às 18:30 e às 21:30, respetivamente, e de Almeirim, no dia 28, às 18:30.
No dia 28, no núcleo do museu da aldeia de Almeirim vai ser inaugurada, às 19:00, a exposição “Borboletas de Portugal”, de António Contente.

As comemorações também vão incluir, no Núcleo da Oralidade, no dia 28, às 21:30, uma sessão de cante alentejano ao despique e baldão.
Segue-se, no dia 29, o dia do aniversário, a partir das 18:30, no Núcleo da Oralidade, o lançamento do número 4 dos Cadernos do Museu e o soprar das velas do 5.º aniversário com a participação do Grupo Coral “As Ceifeiras” de Entradas.

O Museu da Ruralidade é constituído pela sede, em Entradas, que tem três áreas expositivas (o Núcleo da Oralidade, uma para exposições temporárias e outra para exposições semipermanentes), e núcleos nas aldeias de Aivados, Lombador e Almeirim.

(Notícias ao Minuto)

24 de julho de 2016

Inaugurado Centro Interativo da Cultura Judaica – Casa da Inquisição


O ministro da Cultura, Luís Filipe de Castro Mendes, inaugurou o Centro Interativo da Cultura Judaica – Casa da Inquisição (CICJ), na antiga Casa da Inquisição, em Monsaraz.

O CICJ tem como principal objetivo dar a conhecer a memória judaica, homenagear os 80 habitantes de Monsaraz processados pela Inquisição, assim como, descrever a judiaria da vila, tratando-se da primeira obra concluída no âmbito da implementação das “Rotas de Sefarad”, projeto que contempla intervenções físicas, e museológicas, em 18 sítios localizados de norte a sul do território nacional.

A Direção Regional de Cultura do Centro (DRCC) é a entidade nacional designada como Operador do Programa “PT 08 – Conservação e Revitalização do Património Cultural e Natural”, o qual integra o projeto “Rotas de Sefarad – Valorização da Identidade Judaica Portuguesa no Diálogo Interculturas”, sendo a Rede de Judiarias de Portugal o operador do projeto.

A inauguração da primeira obra vem materializar o projeto que a DRCC acompanha desde 2013, e cujo prazo de execução se prolonga até abril de 2017. Em breve novos espaços serão concluídos. É o caso do Museu Damião de Góis e das Vítimas da Inquisição, em Alenquer, do Centro de Diálogo Interculturas de Leiria, ou do Centro de Interpretação da Cultura Sefardita, em Bragança, entre outros. Além das obras em curso está a ser desenvolvido um plano de sinalética para aplicação nos municípios envolvidos no projeto.

(Porto dos Museus)

7 de julho de 2016

Mora tem um novo museu

O concelho de Mora conta desde esta semana com mais um pólo de atracção turística com a abertura do Museu da Barroca – Núcleo Museológico Agro-Florestal, uma iniciativa da Santa Casa da Misericórdia local.

O novo espaço apresenta a exposição “Continuidade e Modernidade”, dedicada às diversas transformações sociais e económicas ocorridas no concelho, desde o início do século XX até à actualidade.
Um vasto acervo fotográfico atesta a vida agrícola das gentes morenses ao longo do tempo, documentando as práticas de outrora em contraponto com a realidade dos dias de hoje.

“Pretende-se uma visão integrada da História recente da região, partindo das suas condições naturais e ambientais, bem da observação da população e das suas vivências, a par com as modificações que a inovação tecnológica trouxe nas práticas agrícolas locais”, pode ler-se no folheto de apresentação do local.
O novo pólo situa-se na estrada que liga Mora ao Fluviário, mesmo no desvio que leva o visitante ao Parque do Gameiro e tem espaço para exposições permanentes e temporárias, além de uma pequena loja e zona de convívio no exterior.
A mostra agora em estreia explora os limites entre a tradição e a contemporaneidade, oferecendo um olhar sobre o passado e o futuro do concelho de Mora.

O Núcleo Museológico Agro-Florestal da Barroca funciona de 3ª a 6ª feira, das 14.00H às 17.30H.O preço da visita é de 2,00€. Ao fim de semana funciona das 10.00H às 12.30H e das 14.00H às 18.00H. Encerra à 2ª feira.

(Metro News)

6 de julho de 2016

"Terras sem Sombra" distingue arqueólogo sírio assassinado em Palmira

O Festival ‘Terras sem Sombra’ (FTSS) vai distinguir este ano o o arqueólogo sírio Khaled al-Asaad, assassinado em Palmira às mãos do autoproclamado Estado Islâmico, em 2015.

Segundo o Departamento do Património Histórico e Artístico (DPHA) da Diocese de Beja, que promove o festival, informa que a cerimónia de entregue dos prémios se realiza sob a presidência do ministro da Cultura, Luís Filipe de Castro Mendes, este sábado, no Auditório do Centro das Artes em Sines, a partir das 18h30.

Khaled al-Asaad, que nasceu e morreu na cidade de Palmira, vai ser distinguido na categoria de ‘Património Cultural’.

A laudatio ao antigo diretor do Departamento de Arqueologia de Palmira vai ser pronunciada pelo ex-presidente da República Portuguesa, Jorge Sampaio, e o galardão vai ser recebido por dois jovens sírios, que estudam arqueologia nas universidades de Lisboa e Coimbra.

(Agência Ecclesia)

5 de julho de 2016

Museu Cidade Romana de Ammaia regista aumenta de visitantes

O museu cidade romana de Ammaia, em Marvão, recebeu 8500 visitantes em 2015, um incremento de 25 por cento em relação ao número registado em 2014.

O museu, localizado em pleno Parque Natural da Serra de São Mamede, quer atrair mais visitantes e manter, em 2016, a tendência registada no ano passado.

Segundo a responsável pelo museu, Sofia Borges, o espaço museológico ostenta o imenso espólio recolhido nos trabalhos de escavação arqueológica realizados na área da cidade de Ammaia e está em constante mutação.

Sofia Borges falava à Rádio Portalegre, no âmbito do 15º aniversário do museu, que se assinala quinta-feira, dia 30 de junho, com uma jornada de portas abertas.

(Porto dos Museus)

3 de julho de 2016

Onda de calor no Alentejo

O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) alerta para a onda de calor que se vai sentir particularmente no Alentejo a partir de hoje, com temperaturas altas persistentes em Beja, Évora e Portalegre e por isso de alerta amarelo, condições que se manterão pelo menos até terça-feira.

Com temperaturas a oscilar entre os 18º e os 41º, sugere-se que beba muitos liquidos, evite bebidas alcoólicas e açucaradas e a exposição solar, pelo menos nas horas de maior intensidade do calor.

(Tribuna do Alentejo)