26 de abril de 2014
Confraria dos Enchidos visita Santiago do Cacém
Visita a 10 de Maio de 2014
Não se tratando de um Capítulo, este encontro prevê algumas visitas culturais, degustação e espectáculo musical. Mas é o convívio e reforço de laços de amizade que queremos priviligiar com todos os que nos possam honrar com a sua presença.
Gostaríamos de contar com a presença dos Confrades das vossas Confrarias e amigos.
Este encontro é aberto a todos não necessitam de ser Confrades de nenhuma confraria para se juntarem a nós, neste dia em que honraremos a cultura e a gastronomia alentejana.
Agradecemos confirmações até 5 de Maio
Saudações Gastronómicas
Rui Ribeiro
(Grande Conselheiro Vogal)
Mais informação AQUI ou pelo telefone 966 233 079
Gostaríamos de contar com a presença dos Confrades das vossas Confrarias e amigos.
Este encontro é aberto a todos não necessitam de ser Confrades de nenhuma confraria para se juntarem a nós, neste dia em que honraremos a cultura e a gastronomia alentejana.
Agradecemos confirmações até 5 de Maio
Saudações Gastronómicas
Rui Ribeiro
(Grande Conselheiro Vogal)
Mais informação AQUI ou pelo telefone 966 233 079
25 de abril de 2014
Salgueiro Maia alentejano de Castelo de Vide
Salgueiro Maia é não só a grande referência ética e moral do 25 de Abril como representa, para todos os portugueses, sem excepção, a pureza dos ideais de Abril. Um Portugal livre, sem colonizadores, nem colonizados, sem portugueses de primeira e de segunda, onde a solidariedade não é uma palavra vã e a coesão territorial é um desígnio nacional.
É certo que a ditadura caiu e o império se desfez, mas ainda falta cumprir-se o 25 de Abril. Com efeito, Lisboa deixou de ser a Capital do Império da República Portuguesa para se transformar na voraz Cidade-Estado da República de Lisboa que, tal como Cronos, devora hoje os filhos do seu próprio povo e deste pobre País.
Foi, por isso, com profunda indignação e extrema revolta que ouvi o apelo do vate da República para que o Parlamento aprovasse a trasladação dos restos mortais do alentejano Salgueiro Maia para o Panteão de Lisboa. E Manuel Alegre, senador da República de Lisboa, não precisava sequer de pensar muito para perceber a afronta que significa para um alentejano a simples sugestão de ser enterrado em Lisboa. Em todo o caso, vou recordar-lhe.
Durante os últimos quarenta anos, o poder político sediado na capital, traindo os ideais de Abril, transformou Lisboa num enorme eucalipto que vai desertificando, ano após ano, de forma persistente, constante e desumana, todo o território nacional. Neste momento, de Portugal só já sobeja uma estreita faixa litoral delimitada a sul pelo Tejo, a norte pelo Douro e a leste pela A1. Para lá desta faixa litoral fica o deserto, como o ministro Mário Lino, com aquele seu tom de desprezo, tão bem soube catalogar.
E os alentejanos são hoje os homens do deserto. E é no deserto de Castelo de Vide, no chão sagrado do Alentejo, que está sepultado o alentejano Salgueiro Maia (ainda que considere que os autarcas do Alto Alentejo já deviam ter diligenciado para que os seus restos mortais fossem traslados para a Igreja Matriz, para o castelo ou para outro lugar relevante no centro da vila).
Como eu já escrevi, "o Alentejo molda o carácter de um homem. A solidão e a quietude da planície dão-lhe a espiritualidade, a tranquilidade e a paciência do monge; as amplitudes térmicas e a agressividade da charneca dão-lhe a resistência física, a rusticidade, a coragem e o temperamento do guerreiro. Não é alentejano quem quer. Ser alentejano não é um dote, é um dom. Não se nasce alentejano, é-se alentejano."
E Salgueiro Maia era alentejano por nascimento e temperamento. A coragem, a serenidade e o desprendimento são características típicas do alentejano.
Acresce que propor a trasladação dos restos mortais do alentejano Salgueiro Maia para o Panteão de Lisboa no preciso momento em que o Governo anuncia o encerramento do Tribunal Judicial de Castelo de Vide só pode ser entendido como um insulto à sua memória, a todos os alentejanos e ao Alentejo. Aliás, neste momento, não há um único alentejano que conseguisse descansar em paz enterrado no chão da Cidade-Estado. Leva-nos os vivos e, com eles, as escolas, os hospitais e os tribunais e, não contente com isto, quer agora também levar-nos os mortos? Antes ser enterrado no Inferno.
Eu compreendo que os políticos da República de Lisboa gostassem de ter o Capitão de Abril ali à mão de semear para, de vez em quando e por rotina, lá irem colocar uma coroa de flores e dizer umas palavras de circunstância. Mas têm de ter paciência como os alentejanos. Se querem depositar coroas de flores no túmulo de Salgueiro Maia, têm de vir a Castelo de Vide, sempre têm a oportunidade de apreciar na viagem o deserto em que transformaram o interior deste País.
Como alentejano, peço, do mais fundo da minha alma, aos familiares de Salgueiro Maia, símbolo vivo do Alentejo e do carácter dos alentejanos, que, no dia em que for aprovada a sua trasladação para o Panteão de Lisboa, saibam responder aos senhores da Cidade-Estado como responderia Salgueiro Maia. E até podem, se quiserem, responder à proposta do vate da República de Lisboa com o conhecido refrão de um poema de um jovem poeta coimbrão: "Há sempre alguém que resiste! Há sempre alguém que diz não!"
É certo que a ditadura caiu e o império se desfez, mas ainda falta cumprir-se o 25 de Abril. Com efeito, Lisboa deixou de ser a Capital do Império da República Portuguesa para se transformar na voraz Cidade-Estado da República de Lisboa que, tal como Cronos, devora hoje os filhos do seu próprio povo e deste pobre País.
Foi, por isso, com profunda indignação e extrema revolta que ouvi o apelo do vate da República para que o Parlamento aprovasse a trasladação dos restos mortais do alentejano Salgueiro Maia para o Panteão de Lisboa. E Manuel Alegre, senador da República de Lisboa, não precisava sequer de pensar muito para perceber a afronta que significa para um alentejano a simples sugestão de ser enterrado em Lisboa. Em todo o caso, vou recordar-lhe.
Durante os últimos quarenta anos, o poder político sediado na capital, traindo os ideais de Abril, transformou Lisboa num enorme eucalipto que vai desertificando, ano após ano, de forma persistente, constante e desumana, todo o território nacional. Neste momento, de Portugal só já sobeja uma estreita faixa litoral delimitada a sul pelo Tejo, a norte pelo Douro e a leste pela A1. Para lá desta faixa litoral fica o deserto, como o ministro Mário Lino, com aquele seu tom de desprezo, tão bem soube catalogar.
E os alentejanos são hoje os homens do deserto. E é no deserto de Castelo de Vide, no chão sagrado do Alentejo, que está sepultado o alentejano Salgueiro Maia (ainda que considere que os autarcas do Alto Alentejo já deviam ter diligenciado para que os seus restos mortais fossem traslados para a Igreja Matriz, para o castelo ou para outro lugar relevante no centro da vila).
Como eu já escrevi, "o Alentejo molda o carácter de um homem. A solidão e a quietude da planície dão-lhe a espiritualidade, a tranquilidade e a paciência do monge; as amplitudes térmicas e a agressividade da charneca dão-lhe a resistência física, a rusticidade, a coragem e o temperamento do guerreiro. Não é alentejano quem quer. Ser alentejano não é um dote, é um dom. Não se nasce alentejano, é-se alentejano."
E Salgueiro Maia era alentejano por nascimento e temperamento. A coragem, a serenidade e o desprendimento são características típicas do alentejano.
Acresce que propor a trasladação dos restos mortais do alentejano Salgueiro Maia para o Panteão de Lisboa no preciso momento em que o Governo anuncia o encerramento do Tribunal Judicial de Castelo de Vide só pode ser entendido como um insulto à sua memória, a todos os alentejanos e ao Alentejo. Aliás, neste momento, não há um único alentejano que conseguisse descansar em paz enterrado no chão da Cidade-Estado. Leva-nos os vivos e, com eles, as escolas, os hospitais e os tribunais e, não contente com isto, quer agora também levar-nos os mortos? Antes ser enterrado no Inferno.
Eu compreendo que os políticos da República de Lisboa gostassem de ter o Capitão de Abril ali à mão de semear para, de vez em quando e por rotina, lá irem colocar uma coroa de flores e dizer umas palavras de circunstância. Mas têm de ter paciência como os alentejanos. Se querem depositar coroas de flores no túmulo de Salgueiro Maia, têm de vir a Castelo de Vide, sempre têm a oportunidade de apreciar na viagem o deserto em que transformaram o interior deste País.
Como alentejano, peço, do mais fundo da minha alma, aos familiares de Salgueiro Maia, símbolo vivo do Alentejo e do carácter dos alentejanos, que, no dia em que for aprovada a sua trasladação para o Panteão de Lisboa, saibam responder aos senhores da Cidade-Estado como responderia Salgueiro Maia. E até podem, se quiserem, responder à proposta do vate da República de Lisboa com o conhecido refrão de um poema de um jovem poeta coimbrão: "Há sempre alguém que resiste! Há sempre alguém que diz não!"
Santana-Maia Leonardo
(in Público, Fev 2014)
(in Público, Fev 2014)
24 de abril de 2014
20.ª Corrida da Cidade a 17 de maio !
O Município de Vendas Novas organiza no dia 17 de maio, às 17h30, mais uma edição da” Corrida da Cidade” que, seguindo a linha de anos precedentes, irá trazer às ruas da cidade cerca de 2.000 atletas.
Este evento desportivo, que celebra a sua vigésima edição, tem vindo a conquistar um lugar no panorama desportivo nacional, com o seu sucesso a dever-se ao facto de ser aberta a todos os níveis desportivos com os seguintes percursos: dez e cinco quilómetros (km) de corrida e cinco km de caminhada.
A prova rainha é a corrida de dez km. Feita em circuito urbano, percorrendo as principais artérias de Vendas Novas, cativa todos os anos atletas de todo o país e nacionalidades, em representação de vários clubes ou em participação individual.
A caminhada de cinco km é indicada para famílias, crianças e todos aqueles que gostam de caminhar, usufruindo de boa companhia e fazendo-o por lazer, já que não existe competição.
Este ano, pela primeira vez, será introduzido um percurso de 5 km de corrida, mais acessível e apetecível, conseguindo-se diversificar as modalidades apresentadas e chamar adeptos de todas as condições físicas.
Os interessados podem inscrever-se até ao dia 15 de maio em www.acorrer.pt.
Se gosta de atividade física, marque já no seu calendário o dia 17 de maio para a grande festa da corrida em Vendas Novas.
(Zita Brites)
Este evento desportivo, que celebra a sua vigésima edição, tem vindo a conquistar um lugar no panorama desportivo nacional, com o seu sucesso a dever-se ao facto de ser aberta a todos os níveis desportivos com os seguintes percursos: dez e cinco quilómetros (km) de corrida e cinco km de caminhada.
A prova rainha é a corrida de dez km. Feita em circuito urbano, percorrendo as principais artérias de Vendas Novas, cativa todos os anos atletas de todo o país e nacionalidades, em representação de vários clubes ou em participação individual.
A caminhada de cinco km é indicada para famílias, crianças e todos aqueles que gostam de caminhar, usufruindo de boa companhia e fazendo-o por lazer, já que não existe competição.
Este ano, pela primeira vez, será introduzido um percurso de 5 km de corrida, mais acessível e apetecível, conseguindo-se diversificar as modalidades apresentadas e chamar adeptos de todas as condições físicas.
Os interessados podem inscrever-se até ao dia 15 de maio em www.acorrer.pt.
Se gosta de atividade física, marque já no seu calendário o dia 17 de maio para a grande festa da corrida em Vendas Novas.
(Zita Brites)
23 de abril de 2014
22 de abril de 2014
21 de abril de 2014
Reguengos de Monsaraz condecora Associação 25 de Abril
A exposição itinerante “Abrir Abril, o chegar da Liberdade”, da Associação 25 de Abril, iniciou em Reguengos de Monsaraz as comemorações do 40.º aniversário da “Revolução dos Cravos”. Esta mostra é composta por 18 painéis que retratam em imagens os momentos mais significativos do 25 de Abril.
Desde o início do mês, a exposição já esteve patente nas localidades de Campinho e Outeiro. Até domingo pode ser apreciada na Sociedade União e Progresso Aldematense, em S. Pedro do Corval, de 22 a 27 de abril estará exposta na Biblioteca Municipal de Reguengos de Monsaraz e de 28 de abril a 4 de maio no Espaço Internet de S. Marcos do Campo.
O programa comemorativo organizado pelo Município de Reguengos de Monsaraz integra também entre 18 e 21 de abril a exposição na Praça da Liberdade da chaimite da Associação 25 de Abril, viatura da paz e símbolo da revolução.
No sábado, dia 19 de abril, às 16h30, será inaugurada no mesmo local a mostra fotográfica “Reguengos há 40 anos”, que pretende retratar como era o concelho numa perspetiva económica, política, social e urbanística. A partir das 17h, na Biblioteca Municipal, procede-se à abertura da exposição “Material Incapaz”, de Rita Medinas Faustino, seguindo-se meia hora mais tarde a evocação da revolução nas “Tertúlias de Abril”, com o comandante Pedro Lauret e o professor Rui Amendoeira.
No dia 24 de abril, às 21h30, no Auditório Municipal, realiza-se o espetáculo “Alentejo ao Piano”, com a atuação de Mário Moita. O Dia da Liberdade inicia-se às 9h30 com a cerimónia do Içar das Bandeiras e a interpretação dos hinos pela Sociedade Filarmónica Harmonia Reguenguense, que depois realizará uma arruada pelas principais vias da cidade.
A partida da 39.ª Estafeta dos Cravos será dada pelas 10h em S. Pedro do Corval e à mesma hora decorre a cerimónia do Dia do Combatente e do 96.º aniversário da Batalha de La Lys, com romagem ao Largo dos Combatentes para homenagear os soldados mortos na Grande Guerra e na Guerra Colonial.
Às 11h, no Salão Nobre dos Paços do Concelho, realiza-se a Sessão Solene da Assembleia Municipal comemorativa do 40.º aniversário da “Revolução dos Cravos”, na qual será atribuída a Chave de Honra do Município à Associação 25 de Abril. Reguengos de Monsaraz será a segunda autarquia nacional a atribuir esta condecoração honorífica municipal à associação.
A partir das 17h será inaugurada na Torre de Menagem da vila medieval de Monsaraz a exposição “Fardamentos militares ao longo da História”. À noite, o Auditório Municipal vai receber a partir das 21h30 o espetáculo “40 anos a Contar… Abril”, com as atuações de D. Laura, Manuel Sérgio e José Farinha. A fechar as comemorações decorre no dia 26 de abril, pelas 17h, na Biblioteca Municipal, a exibição do documentário “A Hora da Liberdade”.
(Carlos Barão)
Desde o início do mês, a exposição já esteve patente nas localidades de Campinho e Outeiro. Até domingo pode ser apreciada na Sociedade União e Progresso Aldematense, em S. Pedro do Corval, de 22 a 27 de abril estará exposta na Biblioteca Municipal de Reguengos de Monsaraz e de 28 de abril a 4 de maio no Espaço Internet de S. Marcos do Campo.
O programa comemorativo organizado pelo Município de Reguengos de Monsaraz integra também entre 18 e 21 de abril a exposição na Praça da Liberdade da chaimite da Associação 25 de Abril, viatura da paz e símbolo da revolução.
No sábado, dia 19 de abril, às 16h30, será inaugurada no mesmo local a mostra fotográfica “Reguengos há 40 anos”, que pretende retratar como era o concelho numa perspetiva económica, política, social e urbanística. A partir das 17h, na Biblioteca Municipal, procede-se à abertura da exposição “Material Incapaz”, de Rita Medinas Faustino, seguindo-se meia hora mais tarde a evocação da revolução nas “Tertúlias de Abril”, com o comandante Pedro Lauret e o professor Rui Amendoeira.
No dia 24 de abril, às 21h30, no Auditório Municipal, realiza-se o espetáculo “Alentejo ao Piano”, com a atuação de Mário Moita. O Dia da Liberdade inicia-se às 9h30 com a cerimónia do Içar das Bandeiras e a interpretação dos hinos pela Sociedade Filarmónica Harmonia Reguenguense, que depois realizará uma arruada pelas principais vias da cidade.
A partida da 39.ª Estafeta dos Cravos será dada pelas 10h em S. Pedro do Corval e à mesma hora decorre a cerimónia do Dia do Combatente e do 96.º aniversário da Batalha de La Lys, com romagem ao Largo dos Combatentes para homenagear os soldados mortos na Grande Guerra e na Guerra Colonial.
Às 11h, no Salão Nobre dos Paços do Concelho, realiza-se a Sessão Solene da Assembleia Municipal comemorativa do 40.º aniversário da “Revolução dos Cravos”, na qual será atribuída a Chave de Honra do Município à Associação 25 de Abril. Reguengos de Monsaraz será a segunda autarquia nacional a atribuir esta condecoração honorífica municipal à associação.
A partir das 17h será inaugurada na Torre de Menagem da vila medieval de Monsaraz a exposição “Fardamentos militares ao longo da História”. À noite, o Auditório Municipal vai receber a partir das 21h30 o espetáculo “40 anos a Contar… Abril”, com as atuações de D. Laura, Manuel Sérgio e José Farinha. A fechar as comemorações decorre no dia 26 de abril, pelas 17h, na Biblioteca Municipal, a exibição do documentário “A Hora da Liberdade”.
(Carlos Barão)
20 de abril de 2014
19 de abril de 2014
Palavras para quê ?
Palavras P'ra Quê? - Ciclo de Ateliers de Escrita Criativa
12 Sessões: 5, 12, 19 de Abril; 3, 10, 17, 31 de Maio; 7 e 14 de Junho
10.30h - 12.30h
Espaço Celeiros, Évora
Palavras para quê? Para crescer, para aprender, para viver. Este Ciclo de Ateliers propõe uma viagem pelo mundo da escrita, interligando outras áreas como a Filosofia, o Teatro, a Música e o Desenho. Queremos brincar com as palavras, exercitando a criatividade e a prática da língua portuguesa.
Palavras para quê? Para crescer, para aprender, para viver. Este Ciclo de Ateliers propõe uma viagem pelo mundo da escrita, interligando outras áreas como a Filosofia, o Teatro, a Música e o Desenho. Queremos brincar com as palavras, exercitando a criatividade e a prática da língua portuguesa.
Ao mesmo tempo que criamos histórias damos-lhe música e voz, desenhamos a sua forma, pintamos a sua cor e pensamos sobre o significado dos conceitos.
As Sessões:
As sessões são construídas com conteúdos, objetivos e atividades específicas, em cada uma.
É, no entanto, adaptado consoante a aceitação, a dinâmica de grupo e o feedback que existe por parte dos participantes. Esta adaptação mantém a estrutura base que se segue:
- Palavras p’ra quê?
Exercícios de primeira abordagem à palavra, de libertação criativa e desenvolvimento da competência da oralidade; construção do caderno “Diário de Vôo” através de materiais reutilizados: cartão, recortes de jornais e revistas, folhas de cadernos, etc.
- O poeta
Jogos de construção gramatical em que, movimentando peças, que chamamos de verbos, advérbios, adjectivos, assim como outros processos de sintaxe, se aprende a fazer magia com as palavras
- Ser ou não ser?
Recorre-se aos conceitos por trás das palavras para se poder definir a intenção do texto e do discurso, qual a mensagem que se quer transmitir ao outro, explorando a capacidade de compreensão e organização das palavras em contexto comunicativo
- Quem és tu?
Criar a história da personagem é o primeiro passo para a criação da história que se pretende narrar. Esta fase compreende a prática de observação de características físicas e psicológicas, explorando os vários tipos de descrição.
- Das palavras à história
Compreender quais são os elementos que constituem uma história, desde as personagens ao conflito, passando pelos espaços e pelo tempo que abrange.
Pretende-se também explorar os sons, como complemento da oralidade, assim como o desenho que ilustra a
leitura.
- Da história escrita à história contada
Dar música, cor, movimento. Encorpar a história e lê-la com a alma. Desenvolver a leitura e a dramaturgia, explorar a música no contexto do que se quer contar.
Participantes: 7-11 anos
Número máximo de participantes: 15
18 de abril de 2014
Quase 100 anos de ALENTEJO...
O Meu Alentejo
Meio-dia. O sol a prumo cai ardente,
Doirando tudo. Ondeiam nos trigais
D´oiro fulvo, de leve…docemente…
As papoilas sangrentas, sensuais…
Andam asas no ar; e raparigas,
Flores desabrochadas em canteiros,
Mostram por entre o oiro das espigas
Os perfis delicados e trigueiros…
Tudo é tranquilo, e casto, e sonhador…
Olhando esta paisagem que é uma tela
De Deus, eu penso então: onde há pintor,
Onde há artista de saber profundo,
Que possa imaginar coisa mais bela,
Mais delicada e linda neste mundo?!
Florbela Espanca
11/05/1916
Lugares da memória
O Dia Internacional dos Monumentos e Sítios comemora-se no próximo dia 18 de abril e a Câmara Municipal de Évora associa-se às comemorações, através de um programa de atividades dirigido às crianças, promovido pelas unidades museológicas CEA e Casa da Balança, composto por um ateliê de desenho e colagens e um teatro infantil, entre os dias 14 e 16 de abril.
A Unidade Museológica CEA (antiga Central Elevatória de Água), na Rua do Menino Jesus, promove entre os dias 14 e 16 de abril o ateliê de desenho e colagens “Lugares com Património da Água”, com sessões de 90 minutos, a terem lugar das 9:30 às 12:30 e das 14:00 às 17:30.
A Unidade Museológica CEA (antiga Central Elevatória de Água), na Rua do Menino Jesus, promove entre os dias 14 e 16 de abril o ateliê de desenho e colagens “Lugares com Património da Água”, com sessões de 90 minutos, a terem lugar das 9:30 às 12:30 e das 14:00 às 17:30.
Esta é uma atividade interativa de expressão plástica em torno do Património da Água da nossa cidade, dirigida a crianças do ensino pré-escolar, em grupos de 25 elementos. Na primeira parte da sessão relembram-se ou dão-se a conhecer alguns dos monumentos e sítios da água, e na segunda inicia-se o ateliê, que visa estimular a criatividade, o imaginário infantil e o desenvolvimento cognitivo ao nível da perceção visual. A participação no ateliê é gratuita, podendo a inscrição ser feita através dos contatos de email (ceagua-evora@mail.evora.net) e telefone (266752954).
O Núcleo Museológico da Casa da Balança apresenta no Convento dos Remédios, de 15 a 16 de Abril, às 10:00, o projeto “O Theatro Infantil Portátil” com o espetáculo “O Barba Azul”, direcionado para crianças dos 5 anos aos 8 anos, de entrada livre mediante inscrição através de telefone (266 777192).
O Dia Internacional dos Monumentos e Sítios, que este ano é dedicado ao tema “Lugares de Memória”, foi instituído em 1982 pelo ICOMOS e aprovado pela UNESCO no ano seguinte. Esta data comemorativa tem vindo a oferecer a oportunidade de aumentar a consciência pública relativamente à diversidade do património e aos esforços necessários para a sua proteção, conservação, chamando a atenção para a sua vulnerabilidade.
(Município de Évora)
17 de abril de 2014
Maria na coleção de Bonecos de Estremoz do Museu Municipal
No próximo dia 12 de abril, abre na Galeria Municipal D. Dinis a exposição “Maria na Coleção de Bonecos de Estremoz do Museu Municipal”, a qual vai estar patente até 22 de junho, todos os dias das 9h às 13h e das 14h às 18h.
Esta mostra, que tem por base a rica coleção de Bonecos de Estremoz do Museu Municipal de Estremoz (séc. XVIII ao XX), dá a conhecer a devoção mariana do povo estremocense, a qual tem por testemunho material estas figuras. Porquê Maria? Porque dentro da Imaginária representada na barrística estremocense, o figurado mariano assume particular preponderância quantitativa e qualitativa nas coleções.
Esta mostra, que tem por base a rica coleção de Bonecos de Estremoz do Museu Municipal de Estremoz (séc. XVIII ao XX), dá a conhecer a devoção mariana do povo estremocense, a qual tem por testemunho material estas figuras. Porquê Maria? Porque dentro da Imaginária representada na barrística estremocense, o figurado mariano assume particular preponderância quantitativa e qualitativa nas coleções.
Mas também porque tudo indica que devido à grande devoção a Maria do povo estremocense, particularmente na sua evocação da Imaculada Conceição, emanada do Santuário de Vila Viçosa, mas também da Ermida de Nossa Senhora da Conceição do Olival (com grande romaria), terão sido as figuras que evocam a Imaculada Conceição das primeiras a serem realizadas (provavelmente a par de Santo António).
A riqueza da coleção do Museu permite concretizar esta leitura, bem como conhecer as evocações de Maria a que o povo tinha mais apego.
Esta mostra pretende também ser mais um reforço da candidatura à Lista Representativa de Património Cultural Imaterial da Humanidade, porque dá a conhecer a antiguidade do nosso figurado, mas também a sua continuidade cronológica.
A riqueza da coleção do Museu permite concretizar esta leitura, bem como conhecer as evocações de Maria a que o povo tinha mais apego.
Esta mostra pretende também ser mais um reforço da candidatura à Lista Representativa de Património Cultural Imaterial da Humanidade, porque dá a conhecer a antiguidade do nosso figurado, mas também a sua continuidade cronológica.
(Município de Estremoz)
16 de abril de 2014
"Figuras Intemporais" de Rui Real em Monsaraz
A exposição de pintura “Figuras Intemporais”, de Rui Real, vai estar patente entre os dias 5 de abril e 25 de maio na vila medieval de Monsaraz. Esta mostra de quadros a óleo sobre tela integrada no ciclo Monsaraz Museu Aberto pode ser apreciada diariamente entre as 9h30 e as 13h e das 14h às 17h30 na Casa Monsaraz.
Rui Real é natural de Portalegre, tendo colaborado em diversas revistas e jornais regionais na área gráfica. Desde 1992 expôs os seus trabalhos em mais de meia centena de exposições individuais e coletivas em Portugal e Espanha.
Na sua carreira artística recebeu uma menção honrosa na Mostra de Artes Plásticas de Salvaterra de Magos e prémios com bandas desenhadas. Os trabalhos de Rui Real integram ainda coleções particulares e públicas.
Esta é a segunda vez que o artista apresenta as suas obras em Monsaraz. Em 2004 os seus trabalhos puderam ser apreciados na Igreja de Santiago.
Rui Real é natural de Portalegre, tendo colaborado em diversas revistas e jornais regionais na área gráfica. Desde 1992 expôs os seus trabalhos em mais de meia centena de exposições individuais e coletivas em Portugal e Espanha.
Na sua carreira artística recebeu uma menção honrosa na Mostra de Artes Plásticas de Salvaterra de Magos e prémios com bandas desenhadas. Os trabalhos de Rui Real integram ainda coleções particulares e públicas.
Esta é a segunda vez que o artista apresenta as suas obras em Monsaraz. Em 2004 os seus trabalhos puderam ser apreciados na Igreja de Santiago.
Subscrever:
Mensagens (Atom)