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11 de janeiro de 2021

Ministra da Cultura quer transformar atelier de João Cutileiro em museu


João Cutileiro faleceu aos 83 anos. “É mais um dia triste para a cultura portuguesa”, afirma Graça Fonseca. “João Cutileiro deixou muito à cultura portuguesa. Foi um artista extraordinário, um escultor da vida, com uma obra notável que está presente em Portugal, fora do nosso país em muitas coleções”, aponta. 

Por tudo isso, Graça Fonseca quer transformar a casa-atelier de Évora em casa-museu-atelier.

“João Cutileiro decidiu doar o seu espólio ao Estado. São cerca 900 peças que estão na casa do João Cutileiro. Desejo que a casa, a sua casa, a casa onde sempre trabalhou, a casa-ateliêr seja uma casa pública, uma casa-museu-atelier, onde as novas gerações possam aprender”, avança.

Nestas declarações à Renascença, a ministra da Cultura lembra que, em maio, parte do espólio de João Cutileiro vai poder ser visto em Foz Coa.

(Renascença)

17 de junho de 2019

Vila de Cuba inaugura um novo museu

A casa onde Fialho de Almeida viveu na vila alentejana de Cuba foi requalificada e dá agora lugar ao museu literário, dedicado à vida e obra do escritor e com um espaço para residência temporária de artistas, designado Museu Literário “Casa Fialho de Almeida”.

Segundo o município, a casa, que está classificada como monumento de interesse público, foi adaptada a museu “com o intuito de devolver à memória coletiva” a vida e a obra do escritor e “o seu importante contributo para a literatura portuguesa”.

Segundo a autarquia, o museu assenta em três espaços distintos e vai servir para divulgar a vida e a obra de Fialho de Almeida e promover a produção e a apresentação artísticas.

Na antiga área de habitação, há um espaço museológico dedicado às várias esferas da vida pessoal e profissional de Fialho de Almeida.

Nos casões adjacentes à casa e que serviam para atividade agrícola, “o foco vai para a ruralidade e a etnografia”, que são “temas recorrentes” na escrita de Fialho de Almeida e refletem a “visão sociológica, antropológica e etnográfica” que tinha do Alentejo.

No quintal, foi reabilitada uma antiga e pequena adega típica onde se produzia vinho de talha e que permanece com a designação de “País das Uvas”, o título de um dos livros de Fialho de Almeida.

O museu tem ainda um espaço reservado para a residência temporária de artistas com o objetivo de desenvolverem obras artísticas.

O projeto foi cofinanciado em 85% por fundos comunitários e em 15% por verbas da câmara.

Fialho de Almeida, escritor, jornalista, crítico e panfletário, viveu na casa na rua João Vaz, na vila de Cuba, entre 1893, após ter casado com uma proprietária rural da região, Emília Augusta Garcia Pêgo, e 1911, quando morreu.

(Porto dos Museus)

29 de abril de 2019

Museu Salgueiro Maia avança na sua terra natal

O Município de Castelo Vide lançou a primeira pedra da “Casa de Cidadania Salgueiro Maia”, um desígnio que cumpre um voto testamentário do capitão de Abril e imortaliza os valores da Revolução dos Cravos, num novo espaço museológico.

A obra, que numa primeira fase requer um investimento de um milhão de euros, deverá arrancar durante o mês de maio para ser inaugurada no final de 2020.

A Casa de Cidadania, localizada no castelo da vila alentejana, vai requalificar um espaço nobre e mostrar o vasto espólio do militar.

O autarca de Castelo de Vide, António Pita, frisa que “este novo equipamento cultural é mais do que um museu para a região, é um museu para o país”.

(Rádio Portalegre)

7 de junho de 2016

Cuba prepara criação Casa-Museu Fialho de Almeida

O Município de Cuba acaba de ver aprovado o projeto de Requalificação e Valorização da Casa Fialho de Almeida, prevendo agora o arranque da obra para Setembro. A intervenção contempla a criação da Casa-Museu do escritor, mas também, a construção do Museu Rural e Etnográfico da vila de Cuba.

A ideia, estruturada pela autarquia em colaboração com a Associação Fialho de Almeida, é manter e valorizar a parte relacionada com o escritor e dessa forma divulgar pelos mais variados meios a sua obra, e ao mesmo tempo criar um Museu temático que evidencie a história da ruralidade local, numa perspetiva de valorização patrimonial e de racionalização de custos, valorizando o espólio existente propriedade do Município.

Localizada bem no centro da vila de Cuba, a casa de residência será conservada e adaptada controladamente para que possa ser devolvida à memória do escritor, permitindo que nela se promova a sua obra, assim como a produção e apresentação artísticas. João Português, presidente da Câmara de Cuba, fala da homenagem que é devolver à população a casa que deu vida a Fialho de Almeida e explica o que vai ser este espaço.

(Porto dos Museus / Voz da Planície)