Segundo o município, a casa, que está classificada como monumento de interesse público, foi adaptada a museu “com o intuito de devolver à memória coletiva” a vida e a obra do escritor e “o seu importante contributo para a literatura portuguesa”.
Segundo a autarquia, o museu assenta em três espaços distintos e vai servir para divulgar a vida e a obra de Fialho de Almeida e promover a produção e a apresentação artísticas.
Na antiga área de habitação, há um espaço museológico dedicado às várias esferas da vida pessoal e profissional de Fialho de Almeida.
Nos casões adjacentes à casa e que serviam para atividade agrícola, “o foco vai para a ruralidade e a etnografia”, que são “temas recorrentes” na escrita de Fialho de Almeida e refletem a “visão sociológica, antropológica e etnográfica” que tinha do Alentejo.
No quintal, foi reabilitada uma antiga e pequena adega típica onde se produzia vinho de talha e que permanece com a designação de “País das Uvas”, o título de um dos livros de Fialho de Almeida.
O museu tem ainda um espaço reservado para a residência temporária de artistas com o objetivo de desenvolverem obras artísticas.
O projeto foi cofinanciado em 85% por fundos comunitários e em 15% por verbas da câmara.
Fialho de Almeida, escritor, jornalista, crítico e panfletário, viveu na casa na rua João Vaz, na vila de Cuba, entre 1893, após ter casado com uma proprietária rural da região, Emília Augusta Garcia Pêgo, e 1911, quando morreu.
(Porto dos Museus)
Sem comentários:
Enviar um comentário
Obrigado pelo seu comentário...