16 de janeiro de 2017

Ponte de Sor prepara um novo Museu

A cidade de Ponte de Sor vai dispor de um museu municipal dedicado ao descasque e à moagem do arroz que implica um investimento de quase 120 mil euros financiado a 85 por cento por fundos comunitários.

O novo equipamento ficará instalado no Centro de Artes e Cultura daquela cidade alentejana, outrora uma fábrica de descasque e moagem de arroz e onde ainda permanece todo um espólio de maquinaria industrial.

O museu municipal de Ponte de Sor dedicado ao descasque e à moagem do Arroz deverá abrir ao público em setembro ou outubro deste ano.

(Rádio Portalegre)

15 de janeiro de 2017

Café Central de Reguengos será um Centro Interpretativo e de Acolhimento Turístico

O Município de Reguengos de Monsaraz pretende a criação de um Centro Interpretativo e de Acolhimento Turístico no edifício histórico do antigo Café Central.

O projecto prevê para este espaço uma zona de atendimento turístico, mas também uma área de exposição, degustação e venda de produtos locais e regionais aos munícipes e turistas.

Segundo a atuarquia explicou em comunicado “desta forma pretende-se concentrar toda a oferta do concelho, como o vinho, a gastronomia, os azeites, a olaria, os enchidos, os queijos, as mantas alentejanas, as ervas aromáticas, o pão, entre outros“.

Para a implementação do Centro Interpretativo e de Acolhimento Turístico, a autarquia aguarda decisão favorável à candidatura que efectuou através da prioridade de investimento “Conservação, Protecção, Promoção e Desenvolvimento do Património Natural e Cultural – Alentejo 2020”, que tem como objectivo específico a conservação e valorização do património cultural e natural enquanto instrumentos de sustentabilidade dos territórios, designadamente através da sua valorização turística.

(Hardmusica)

14 de janeiro de 2017

Elvas evoca batalha da Guerra da Restauração com cerimónia militar

Os 358 anos da Batalha das Linhas de Elvas, uma das mais importantes da Guerra da Restauração, são comemorados no sábado com uma cerimónia militar e homenagem aos mortos em combate.

Apontada como uma das mais importantes da Guerra da Restauração, a Batalha das Linhas de Elvas ocorreu a 14 de janeiro de 1659, nos arredores da cidade raiana de Elvas, no distrito de Portalegre.
A batalha foi considerada a primeira grande vitória militar dos portugueses sobre os castelhanos na Restauração de Portugal.

Para sábado, feriado municipal em Elvas por ser o dia em que ocorreu a batalha, está agendada, além de uma cerimónia militar, às 11:00, uma homenagem aos mortos em combate, junto ao padrão comemorativo da batalha, e romagem ao túmulo do general André de Albuquerque Riba-Fria.

No mesmo dia, às 21:30, no cineteatro municipal, decorre um concerto pela Orquestra Ligeira do Exército.

O programa comemorativo, organizado pela Câmara Municipal de Elvas, começa na sexta-feira, com a inauguração da exposição de fotografia “Emoções Fortes? Flagrantes Únicos”, de João Carpinteiro, no Forte da Graça, que vai ficar patente ao público até ao dia 30 de junho.

As atividades culturais e desportivas incluídas no programa destas comemorações decorrem até ao dia 28 deste mês.

A 25.ª edição da prova de atletismo “Corrida das Linhas de Elvas” está agendada para o dia 22, às 11:00.

Espetáculos de teatro e de música são outras das iniciativas integradas no programa das comemorações, assim como o primeiro Festival de Cinema de Guerra da Raia, que decorre de 13 a 21 deste mês, no auditório São Mateus.

Uma exposição de pintura, de Lucília Dias, que vai estar patente ao público, na Casa da Cultura, a partir do dia 21 deste mês e até ao dia 10 de fevereiro, está também integrada no programa.

9 de janeiro de 2017

Município de Évora comemora aniversário de Eça

A 6 de Janeiro de 1867 era editado o primeiro número do Districto de Evora.

A direção deste novo periódico estava a cargo de Eça de Queirós, então um jovem de 21 anos, que saído da Universidade de Coimbra com o bacharelato em Direito, vem para Évora com a "missão" de elaborar um jornal de oposição, quer ao governo nacional, quer ao governo local que então administrava a Cidade.

Neste contexto, e com o objetivo de assinalar os 150 anos da presença de Eça de Queirós em Évora, a Câmara Municipal, em parceria com um grupo de cidadãos eborenses e várias instituições do Concelho, vai promover um conjunto de iniciativas destinadas aos mais diferentes públicos que, para além do aspeto comemorativo, têm como principal objetivo permitir a reflexão sobre a figura de Eça de Queirós na sua faceta jornalística, bem como a sua contextualização na vida social e política portuguesa e, em particular, na Cidade de Évora do século XIX.

Do conjunto de iniciativas já programadas, destacam-se a colaboração com o Diário do Sul através da publicação semanal de uma crónica da autoria de Eça, a colaboração com a RBEV – Rede de Bibliotecas escolares de Évora - através da elaboração de uma exposição itinerante para o público escolar, bem como o lançamento de um concurso literário subordinado à temática queirosiana, e ainda a realização de um Colóquio (seguido de um jantar queirosiano) programado para o dia 17 de Março – data da publicação do Manifesto do Districto de Évora - entre outras, cuja realização irá sendo progressivamente anunciada.

Aparecido em Janeiro de 1867 e extinto em Agosto desse mesmo ano, o Districto de Evora irá duas vezes por semana, e sob a pena de Eça de Queirós, agitar a vida política eborense num quadro político dominado pelo omnipresente rotativismo entre o Partido "Histórico" e o Partido "Regenerador". Em Évora, o jornal de Eça irá "polemizar" com a Folha do Sul, cujo redator-principal é outra figura de vulto do Portugal oitocentista, Augusto Filipe Simões.

Assim, para além da evocação da presença de Eça na nossa Cidade, as atividades programadas permitirão aprofundar o conhecimento de um período especial da história eborense correspondente ao período "regenerador" e os seus reflexos no desenvolvimento da Cidade de Évora.

8 de janeiro de 2017

Campo Maior recupera muralhas

Trata-se de um extraordinário traçado abaluartado formando polígono irregular de 10 lados com alguns troços de cortina já desaparecidos e que agora vai ser recuperado.

A fortaleza integra um castelo, que detém ainda duas das suas seis torres originais, um fosso, que é visível em quase toda a extensão da muralha e uma série de baluartes, grande parte deles ocupados por habitações.

Recorde-se que esta estrutura militar integra uma das mais antigas fronteiras definidas no mundo e é a segunda mais importante fortificação na região do Alto Alentejo, a seguir à de Elvas e com a sua recuperação Campo Maior ganha capacidade de atracção turística, um recurso com elevado potencial de exploração na região.

(Tribuna do Alentejo)

6 de janeiro de 2017

Festival de Cinema de Guerra em Elvas

Elvas recebe o 1.º Festival de Cinema da Raia já no início da próxima semana, dia 13.
Um festival dividido entre esse fim de semana e o seguinte. 

A AIAR, associação pelo desenvolvimento da cultura em Elvas, organiza um evento que tem uma competição com filmes de guerra recentes, entre os quais Soy Nero, filme inédito de Rafi Pitts, que concorreu o ano passado ao Urso de Ouro do Festival de Berlim.

(Porto dos Museus)

5 de janeiro de 2017

Site da CVRA...só para apreciadores/as !




A CVRA (Comissão Vitivinícola Regional Alentejana) apresenta um site com tudo sobre os vinhos alentejanos.
Só para apreciadores/as...

Entre AQUI.

4 de janeiro de 2017

As janeiras estão de volta a Évora

Cantos de Janeiras de volta, uma vez mais, a Évora no Dia de Reis (6 de janeiro).
Ao todo serão 21 grupos corais, polifónicos, instrumentais e uma orquestra filarmónica do concelho de Évora a protagonizar este acontecimento organizado pela Câmara Municipal de Évora e pelas Uniões das Freguesias de Évora (Centro Histórico), de Bacelo e Senhora da Saúde e de Malagueira e Horta das Figueiras.
Pelas 20 horas, todos os grupos que participam nesta grande iniciativa vão atuar na Praça do Sertório, onde não faltará o também tradicional petisco.
Participam nos Cantos de Janeiras as Cantadeiras da Senhora da Saúde, Cantadores de S. Miguel, Coral Évora, Corué, Eborae Mvsica, Grupo Amigos de Guadalupe, Grupo Cantares de Évora, Grupo Coral A.R.P.I.F.H.F., Grupo Coral da AHRIE, Grupo Coral da ARPIE, Grupo Coral da Associação de Idosos e Reformados do Bacelo, Grupo Coral da Casa do Povo dos Canaviais, Grupo Coral da Sociedade Recreativa e Dramática Eborense, Grupo Coral do Centro de Convívio da CME, Grupo Coral Instrumental "As Estrelas A.R.I.F.M", Grupo Coral S. Brás do Regedouro, Orquestra Filarmónica “Liberalitas Julia”, Pastores do Alentejo, Tuna da Universidade Sénior de Évora, Vozes do Alentejo e Vozes do Imaginário.

Programa:
18h
Malagueira (Associação Desportiva e Cultural para o Desenvolvimento da Malagueira) | Grupo Cantares de Évora; Grupo Amigos de Guadalupe

Horta das Figueiras (Restaurante o Baloiço) | Grupo Amigos de Guadalupe; Grupo Cantares de Évora

Torregela (Associação de Moradores do Bairro da Torregela) | Grupo Coral ARIB; Grupo Coral da Casa do Povo dos Canaviais

Frei Aleixo (Café Parreirinha) | Grupo Coral A.R.P.I.F.H.F.; Vozes do Imaginário

Louredo (Café Polas) | Vozes do Imaginário; Grupo Coral A.R.P.I.F.H.F.

Degebe (Café O Machado) | Tuna da Universidade Sénior de Évora; Grupo Coral do Centro de Convívio da CME

Santo António (Grupo Desportivo e Cultural do Bairro de Santo António) | Grupo Coral do Centro de Convívio da CME; Tuna da Universidade Sénior de Évora

Bacelo (Restaurante Sabores do Alentejo) | Coro Polifónico Eborae Mvsica; Grupo Coral Instrumental "As Estrelas A.R.I.F.M"

Urbanização da Cartuxa (New Concept Café Shop) | Coral Évora/Corué; Cantadeiras ARPIFSS

António Sérgio (Café Bica Bicas) | Cantadeiras ARPIFSS; Coral Évora/Corué

Casinha (Café Casinha do Pão) | Grupo Coral da Casa do Povo dos Canaviais; Grupo Coral ARIB

Senhora da Saúde (Largo Principal) | Grupo Coral Instrumental "As Estrelas A.R.I.F.M"; Coro Polifónico Eborae Mvsica

Canaviais (Largo José Joaquim Calado Piteira) | Grupo Coral Instrumental Vozes do Alentejo

Centro Histórico:
Da Igreja de S. Vicente até à Rua da República | Grupo Coral da Sociedade Recreativa e Dramática Eborense; Grupo Coral S. Brás do Regedouro
Do Largo de Avis até ao Largo Chão das Covas | Grupo Cantadeiras de S. Miguel Machede/Grupo de Cantadores “Os Marchantes”; Grupo de Pastores do Alentejo
Do Jardim das Canas até à Praça do Giraldo | Grupo Coral da AHRIE; Grupo Coral da ARPIE

20h - Praça do Sertório | Espetáculo final com todos os participantes

ORGANIZAÇÃO: União das Freguesias de Évora, União das Freguesias de Malagueira e Horta das Figueiras, União das Freguesias de Bacelo e Senhora da Saúde, Câmara Municipal de Évora
APOIOS: Câmara Municipal de Évora

27 de dezembro de 2016

Igreja de S.Francisco distinguida com prémio de reabilitação urbana

O projecto de recuperação da Igreja e Convento de S. Francisco, em Évora, foi distinguido com o Prémio IHRU 2016, na categoria de “reabilitação de edifício”.

Atribuído desde 1989, o Prémio IHRU – Instituto da Habitação e Reabilitação Urbana, é “o mais antigo a nível nacional” na área do imobiliário, distinguindo as melhores intervenções ao nível da reabilitação urbana.

O presidente do IHRU, Vítor Reis, revelou, na entrega dos galardões, que decorreu em Lisboa., que o prémio vai passar a denominar-se “Prémio Nuno Teotónio Pereira, para homenagear a vida e a obra do reconhecido arquitecto”.

A Igreja de S. Francisco é um dos mais importantes centros religiosos da cidade de Évora. Após obras de recuperação e requalificação – um investimento que chegou aos 4,2 milhões de euros e que contou com o apoio de dinheiros comunitários – o monumento está de cara lavada, há cerca de um ano, altura em que reabriu ao culto. Para trás, ficaram de intensa azáfama para a equipa que tomou conta da obra, por sinal considerada uma das maiores obras de restauro integrado do país.

As obras contemplaram operações de consolidação estrutural, de recuperação de coberturas, reabilitação de espaços, construção de obra nova e conservação e restauro, todas executadas em simultâneo. Envolveu todos os espaços da Igreja e a Capela dos Ossos, contando agora com dois novos espaços abertos ao público.

(TSF)

21 de dezembro de 2016

Município de Santiago do Cacém quer criar rede de museus

O Museu Municipal, o Museu do Trabalho da Abela, o Museu da Farinha (na imagem), em São Domingos, o Moinho Municipal da Quintinha, o Sítio Arqueológico de Miróbriga, a Igreja Matriz e o Castelo são alguns dos equipamentos que podem vir a integrar a rota de museus do concelho de Santiago do Cacém, no distrito de Setúbal.

“Temos vários exemplos de património no concelho, faz todo o sentido criar aqui uma rede, uma parceria, uma sinergia para potenciá-lo ao máximo com uma estratégia comum”, disse hoje, em declarações à agência Lusa, o presidente do município de Santiago do Cacém, Álvaro Beijinha.

Para criar a rota de museus, o município propôs um protocolo de parceria entre várias entidades, como as freguesias onde estão localizados alguns dos equipamentos, a Entidade Regional de Turismo do Alentejo, a Direção Regional de Cultura do Alentejo e o Departamento do Património Histórico e Artístico da Diocese de Beja.

Com o trabalho em rede, o município de Santiago do Cacém pretende, segundo o autarca, que sejam promovidas iniciativas “em conjunto” para que se consiga “mais visibilidade” e, dessa forma, “atrair mais pessoas ao concelho”.

“Se trabalharmos em conjunto, seguramente que teremos mais visibilidade e conseguiremos atrair mais pessoas ao nosso município, com reflexos na restauração, na hotelaria e no comércio local”, defendeu.

Para avançar com a rota de museus, o município de Santiago do Cacém tem em curso uma candidatura a financiamento comunitário, no âmbito do Alentejo 2020, integrada no projeto que prevê a criação de um Museu de Arqueologia em Alvalade, no interior do concelho.

“Acreditamos que no final de 2017 ou início de 2018 teremos a estratégia [para a criação da rede de museus] montada no terreno e há depois um grande trabalho de divulgação e de promoção que vai ter que ser feito”, adiantou.

O projeto prevê a criação de percursos culturais, passando cada equipamento museológico a constituir um “ponto de partida” para visitar o restante concelho.

(Notícias ao Minuto)

20 de dezembro de 2016

Monjas e moiras

O Museu Regional de Beja apresenta a exposição “Monjas e Mouras”, da artista plástica Clotilde Fava.

Nesta exposição pode ser apreciado um conjunto de quadros que denunciam uma forte influência africana, ao mesmo tempo que remete para um Alentejo que expressa as experiências e memórias da autora.

Clotilde Fava é escultora e desde 1961 que expõe regularmente em Portugal e no estrangeiro. A sua obra está representada, igualmente, em diversas coleções particulares e instituições.

A mostra fica patente ao público até ao dia 20 de fevereiro de 2017.