“Temos vários exemplos de património no concelho, faz todo o sentido criar aqui uma rede, uma parceria, uma sinergia para potenciá-lo ao máximo com uma estratégia comum”, disse hoje, em declarações à agência Lusa, o presidente do município de Santiago do Cacém, Álvaro Beijinha.
Para criar a rota de museus, o município propôs um protocolo de parceria entre várias entidades, como as freguesias onde estão localizados alguns dos equipamentos, a Entidade Regional de Turismo do Alentejo, a Direção Regional de Cultura do Alentejo e o Departamento do Património Histórico e Artístico da Diocese de Beja.
Com o trabalho em rede, o município de Santiago do Cacém pretende, segundo o autarca, que sejam promovidas iniciativas “em conjunto” para que se consiga “mais visibilidade” e, dessa forma, “atrair mais pessoas ao concelho”.
“Se trabalharmos em conjunto, seguramente que teremos mais visibilidade e conseguiremos atrair mais pessoas ao nosso município, com reflexos na restauração, na hotelaria e no comércio local”, defendeu.
Para avançar com a rota de museus, o município de Santiago do Cacém tem em curso uma candidatura a financiamento comunitário, no âmbito do Alentejo 2020, integrada no projeto que prevê a criação de um Museu de Arqueologia em Alvalade, no interior do concelho.
“Acreditamos que no final de 2017 ou início de 2018 teremos a estratégia [para a criação da rede de museus] montada no terreno e há depois um grande trabalho de divulgação e de promoção que vai ter que ser feito”, adiantou.
O projeto prevê a criação de percursos culturais, passando cada equipamento museológico a constituir um “ponto de partida” para visitar o restante concelho.
(Notícias ao Minuto)
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