1 de maio de 2014

XXV...

Com apresentação pública a 8 e 9 de Maio no Teatro Garcia de Resende em Évora, XXV é um projecto de criação artística que surge a convite da companhia Cendrev.

André Russo, Mara e Márcio Pereira, três jovens criadores que desenvolvem os seus trabalhos nas áreas da dança, música eperformance, tomam como ponto de partida um 25 de abril de 74 como acontecimento distante das suas memórias e vivências. 

Em XXV existe a procura de um discurso actual, que fala de um hoje, de uma inquietação que ainda é eminente, e de “...qualquer coisa que está para acontecer/Qualquer coisa que eu devia perceber/Porquê, não sei/Porquê, não sei/Porquê, não sei ainda”. [Inquietação, José Mário Branco]
Seremos capazes de perceber? Queremos acontecer?
Ou continuaremos de olhos vendados à sombra desta... “Liberdade”?

29 de abril de 2014

Pintura espanhola na galeria 9ocre

Será no sábado 10 de Maio, que a Galeria 9ocre vai inaugurar, pelas 17h00 horas, uma exposição de artistas espanhóis seleccionados no âmbito da Vive-Arte, uma iniciativa que é organizada pela galeria sala - taller María Nieves Martín Castellano, sediada em Villa Franca de los Barros na Extremadura. 

Este intercâmbio resulta num histórico de colaboração entre aquela galeria espanhola e a Câmara Municipal de Vendas Novas que agora foi interrompido por parte desta edilidade. 
Assim este desinvestimento por parte da nova equipa da Câmara vizinha, foi uma oportunidade para trazer este evento para Montemor-o-Novo, e dar oportunidade de observar algum trabalho que é desenvolvido do outro lado da fronteira, dando simultaneamente continuidade ao projecto.

A mostra conta com pintura, desenho, fotografia, escultura e instalação, notando-se portanto uma selecção ecléctica.
Para ver até 8 de Junho no seguinte horário: Terças, quintas e sextas das 18h00 às 20h00. Sábados e domingos das 16h00 às 19h00.

28 de abril de 2014

Pão e doçaria é em Montemor


Durante três dias Montemor-o-Novo será a cidade mais doce do Alentejo. O pão tradicional alentejano e a doçaria conventual são o pretexto para esta deliciosa mostra gastronómica.

É no Pavilhão de Exposições da cidade que decorre este certame. Aqui poderá adquirir o inconfundível pão alentejano caseiro para petiscar com azeitonas, queijos ou enchidos e doçaria regional como sericaia, pão de rala, toucinho do céu ou bolo de amêndoa e nozes.

Também incluídas no programa da Feira do Pão e Doçaria, estão a exposição “O Açúcar”, o Espaço “O Pão de Montemor” (exposição e venda de pão do concelho), o concurso de doçaria, animação musical e mostra de artesanato.
Com um programa para saborear sem pressas, a XI Feira do Pão e Doçaria, terá o seguinte horário:

Dia 2 de maio – 18h00/24h00
Dia 3 de maio – 10h00/24h00
Dia 4 de maio – 10h00/20h00

26 de abril de 2014

Caminhada das sopas...


Confraria dos Enchidos visita Santiago do Cacém


Visita a 10 de Maio de 2014

Não se tratando de um Capítulo, este encontro prevê algumas visitas culturais, degustação e espectáculo musical. Mas é o convívio e reforço de laços de amizade que queremos priviligiar com todos os que nos possam honrar com a sua presença.

Gostaríamos de contar com a presença dos Confrades das vossas Confrarias e amigos.
Este encontro é aberto a todos não necessitam de ser Confrades de nenhuma confraria para se juntarem a nós, neste dia em que honraremos a cultura e a gastronomia alentejana.

Agradecemos confirmações até 5 de Maio
Saudações Gastronómicas

Rui Ribeiro
(Grande Conselheiro Vogal)

Mais informação AQUI ou pelo telefone 966 233 079

25 de abril de 2014

Salgueiro Maia alentejano de Castelo de Vide

Salgueiro Maia é não só a grande referência ética e moral do 25 de Abril como representa, para todos os portugueses, sem excepção, a pureza dos ideais de Abril. Um Portugal livre, sem colonizadores, nem colonizados, sem portugueses de primeira e de segunda, onde a solidariedade não é uma palavra vã e a coesão territorial é um desígnio nacional.

É certo que a ditadura caiu e o império se desfez, mas ainda falta cumprir-se o 25 de Abril. Com efeito, Lisboa deixou de ser a Capital do Império da República Portuguesa para se transformar na voraz Cidade-Estado da República de Lisboa que, tal como Cronos, devora hoje os filhos do seu próprio povo e deste pobre País.

Foi, por isso, com profunda indignação e extrema revolta que ouvi o apelo do vate da República para que o Parlamento aprovasse a trasladação dos restos mortais do alentejano Salgueiro Maia para o Panteão de Lisboa. E Manuel Alegre, senador da República de Lisboa, não precisava sequer de pensar muito para perceber a afronta que significa para um alentejano a simples sugestão de ser enterrado em Lisboa. Em todo o caso, vou recordar-lhe.

Durante os últimos quarenta anos, o poder político sediado na capital, traindo os ideais de Abril, transformou Lisboa num enorme eucalipto que vai desertificando, ano após ano, de forma persistente, constante e desumana, todo o território nacional. Neste momento, de Portugal só já sobeja uma estreita faixa litoral delimitada a sul pelo Tejo, a norte pelo Douro e a leste pela A1. Para lá desta faixa litoral fica o deserto, como o ministro Mário Lino, com aquele seu tom de desprezo, tão bem soube catalogar.

E os alentejanos são hoje os homens do deserto. E é no deserto de Castelo de Vide, no chão sagrado do Alentejo, que está sepultado o alentejano Salgueiro Maia (ainda que considere que os autarcas do Alto Alentejo já deviam ter diligenciado para que os seus restos mortais fossem traslados para a Igreja Matriz, para o castelo ou para outro lugar relevante no centro da vila).

Como eu já escrevi, "o Alentejo molda o carácter de um homem. A solidão e a quietude da planície dão-lhe a espiritualidade, a tranquilidade e a paciência do monge; as amplitudes térmicas e a agressividade da charneca dão-lhe a resistência física, a rusticidade, a coragem e o temperamento do guerreiro. Não é alentejano quem quer. Ser alentejano não é um dote, é um dom. Não se nasce alentejano, é-se alentejano."

E Salgueiro Maia era alentejano por nascimento e temperamento. A coragem, a serenidade e o desprendimento são características típicas do alentejano.

Acresce que propor a trasladação dos restos mortais do alentejano Salgueiro Maia para o Panteão de Lisboa no preciso momento em que o Governo anuncia o encerramento do Tribunal Judicial de Castelo de Vide só pode ser entendido como um insulto à sua memória, a todos os alentejanos e ao Alentejo. Aliás, neste momento, não há um único alentejano que conseguisse descansar em paz enterrado no chão da Cidade-Estado. Leva-nos os vivos e, com eles, as escolas, os hospitais e os tribunais e, não contente com isto, quer agora também levar-nos os mortos? Antes ser enterrado no Inferno.

Eu compreendo que os políticos da República de Lisboa gostassem de ter o Capitão de Abril ali à mão de semear para, de vez em quando e por rotina, lá irem colocar uma coroa de flores e dizer umas palavras de circunstância. Mas têm de ter paciência como os alentejanos. Se querem depositar coroas de flores no túmulo de Salgueiro Maia, têm de vir a Castelo de Vide, sempre têm a oportunidade de apreciar na viagem o deserto em que transformaram o interior deste País.

Como alentejano, peço, do mais fundo da minha alma, aos familiares de Salgueiro Maia, símbolo vivo do Alentejo e do carácter dos alentejanos, que, no dia em que for aprovada a sua trasladação para o Panteão de Lisboa, saibam responder aos senhores da Cidade-Estado como responderia Salgueiro Maia. E até podem, se quiserem, responder à proposta do vate da República de Lisboa com o conhecido refrão de um poema de um jovem poeta coimbrão: "Há sempre alguém que resiste! Há sempre alguém que diz não!"

Santana-Maia Leonardo
(in Público, Fev 2014)

24 de abril de 2014

20.ª Corrida da Cidade a 17 de maio !

O Município de Vendas Novas organiza no dia 17 de maio, às 17h30, mais uma edição da” Corrida da Cidade” que, seguindo a linha de anos precedentes, irá trazer às ruas da cidade cerca de 2.000 atletas.

Este evento desportivo, que celebra a sua vigésima edição, tem vindo a conquistar um lugar no panorama desportivo nacional, com o seu sucesso a dever-se ao facto de ser aberta a todos os níveis desportivos com os seguintes percursos: dez e cinco quilómetros (km) de corrida e cinco km de caminhada.

A prova rainha é a corrida de dez km. Feita em circuito urbano, percorrendo as principais artérias de Vendas Novas, cativa todos os anos atletas de todo o país e nacionalidades, em representação de vários clubes ou em participação individual.

A caminhada de cinco km é indicada para famílias, crianças e todos aqueles que gostam de caminhar, usufruindo de boa companhia e fazendo-o por lazer, já que não existe competição.
Este ano, pela primeira vez, será introduzido um percurso de 5 km de corrida, mais acessível e apetecível, conseguindo-se diversificar as modalidades apresentadas e chamar adeptos de todas as condições físicas.
Os interessados podem inscrever-se até ao dia 15 de maio em www.acorrer.pt.

Se gosta de atividade física, marque já no seu calendário o dia 17 de maio para a grande festa da corrida em Vendas Novas.

(Zita Brites)

21 de abril de 2014

Reguengos de Monsaraz condecora Associação 25 de Abril

A exposição itinerante “Abrir Abril, o chegar da Liberdade”, da Associação 25 de Abril, iniciou em Reguengos de Monsaraz as comemorações do 40.º aniversário da “Revolução dos Cravos”. Esta mostra é composta por 18 painéis que retratam em imagens os momentos mais significativos do 25 de Abril.

Desde o início do mês, a exposição já esteve patente nas localidades de Campinho e Outeiro. Até domingo pode ser apreciada na Sociedade União e Progresso Aldematense, em S. Pedro do Corval, de 22 a 27 de abril estará exposta na Biblioteca Municipal de Reguengos de Monsaraz e de 28 de abril a 4 de maio no Espaço Internet de S. Marcos do Campo.

O programa comemorativo organizado pelo Município de Reguengos de Monsaraz integra também entre 18 e 21 de abril a exposição na Praça da Liberdade da chaimite da Associação 25 de Abril, viatura da paz e símbolo da revolução.

No sábado, dia 19 de abril, às 16h30, será inaugurada no mesmo local a mostra fotográfica “Reguengos há 40 anos”, que pretende retratar como era o concelho numa perspetiva económica, política, social e urbanística. A partir das 17h, na Biblioteca Municipal, procede-se à abertura da exposição “Material Incapaz”, de Rita Medinas Faustino, seguindo-se meia hora mais tarde a evocação da revolução nas “Tertúlias de Abril”, com o comandante Pedro Lauret e o professor Rui Amendoeira.

No dia 24 de abril, às 21h30, no Auditório Municipal, realiza-se o espetáculo “Alentejo ao Piano”, com a atuação de Mário Moita. O Dia da Liberdade inicia-se às 9h30 com a cerimónia do Içar das Bandeiras e a interpretação dos hinos pela Sociedade Filarmónica Harmonia Reguenguense, que depois realizará uma arruada pelas principais vias da cidade.
A partida da 39.ª Estafeta dos Cravos será dada pelas 10h em S. Pedro do Corval e à mesma hora decorre a cerimónia do Dia do Combatente e do 96.º aniversário da Batalha de La Lys, com romagem ao Largo dos Combatentes para homenagear os soldados mortos na Grande Guerra e na Guerra Colonial.

Às 11h, no Salão Nobre dos Paços do Concelho, realiza-se a Sessão Solene da Assembleia Municipal comemorativa do 40.º aniversário da “Revolução dos Cravos”, na qual será atribuída a Chave de Honra do Município à Associação 25 de Abril. Reguengos de Monsaraz será a segunda autarquia nacional a atribuir esta condecoração honorífica municipal à associação.

A partir das 17h será inaugurada na Torre de Menagem da vila medieval de Monsaraz a exposição “Fardamentos militares ao longo da História”. À noite, o Auditório Municipal vai receber a partir das 21h30 o espetáculo “40 anos a Contar… Abril”, com as atuações de D. Laura, Manuel Sérgio e José Farinha. A fechar as comemorações decorre no dia 26 de abril, pelas 17h, na Biblioteca Municipal, a exibição do documentário “A Hora da Liberdade”.
(Carlos Barão)

Descobrir Castelo de Vide


19 de abril de 2014

Palavras para quê ?




Palavras P'ra Quê? - Ciclo de Ateliers de Escrita Criativa 
12 Sessões: 5, 12, 19 de Abril; 3, 10, 17, 31 de Maio; 7 e 14 de Junho 10.30h - 12.30h
Espaço Celeiros, Évora

Palavras para quê? Para crescer, para aprender, para viver. Este Ciclo de Ateliers propõe uma viagem pelo mundo da escrita, interligando outras áreas como a Filosofia, o Teatro, a Música e o Desenho. Queremos brincar com as palavras, exercitando a criatividade e a prática da língua portuguesa. 
Ao mesmo tempo que criamos histórias damos-lhe música e voz, desenhamos a sua forma, pintamos a sua cor e pensamos sobre o significado dos conceitos. As Sessões: As sessões são construídas com conteúdos, objetivos e atividades específicas, em cada uma. 

É, no entanto, adaptado consoante a aceitação, a dinâmica de grupo e o feedback que existe por parte dos participantes. Esta adaptação mantém a estrutura base que se segue: - Palavras p’ra quê? Exercícios de primeira abordagem à palavra, de libertação criativa e desenvolvimento da competência da oralidade; construção do caderno “Diário de Vôo” através de materiais reutilizados: cartão, recortes de jornais e revistas, folhas de cadernos, etc. - O poeta Jogos de construção gramatical em que, movimentando peças, que chamamos de verbos, advérbios, adjectivos, assim como outros processos de sintaxe, se aprende a fazer magia com as palavras - Ser ou não ser? 

Recorre-se aos conceitos por trás das palavras para se poder definir a intenção do texto e do discurso, qual a mensagem que se quer transmitir ao outro, explorando a capacidade de compreensão e organização das palavras em contexto comunicativo - Quem és tu? Criar a história da personagem é o primeiro passo para a criação da história que se pretende narrar. Esta fase compreende a prática de observação de características físicas e psicológicas, explorando os vários tipos de descrição. - Das palavras à história Compreender quais são os elementos que constituem uma história, desde as personagens ao conflito, passando pelos espaços e pelo tempo que abrange. 

Pretende-se também explorar os sons, como complemento da oralidade, assim como o desenho que ilustra a leitura. - Da história escrita à história contada Dar música, cor, movimento. Encorpar a história e lê-la com a alma. Desenvolver a leitura e a dramaturgia, explorar a música no contexto do que se quer contar.

Participantes: 7-11 anos 
Número máximo de participantes: 15