24 de setembro de 2013

Um sábado cárdio...


Dia 27 vamos provar vinhos em Évora


Romeu e Julieta no Auditório Municipal de Redondo


28 de setembro - Auditório do Centro Cultural de Redondo - 21h30h

"O amor é como as rosas,
Cada pétala uma ilusão,
cada espinho uma realidade!"
“O amor não se vê com os olhos mas com o coração.”
In Romeu e Julieta, W. Shakespeare

Coreografada por Benvindo Fonseca a CDCE regressa ao auditório do Centro Cultural com uma nova criação plena de vigor e originalidade coreográfica e estética.
O clássico de Shakespeare e de Prokofiev “Romeu e Julieta” é o pretexto para falar da PAIXÃO. Para abordar um tema intemporal e transversal a todas as épocas.
O espetáculo remete-nos para um mundo particular e onírico, imerso na textura das emoções do corpo físico e emocional. Um espaço inscrito na matéria do sonho e do desejo.
Os corpos em movimento falam a voz da paixão.
Os corpos envolvem-se em encontros e desencontros, ou abandonam-se à paixão.

23 de setembro de 2013

"Turismo e Sustentabilidade" em Montemor


Igreja de S. Francisco em Mourão


Um dos raros portais aparelhados em xisto existentes no Alentejo.






"Ritos Interiores de Intensidade Mágica" em Aljustrel

As Oficinas de Formação e Animação Cultural de Aljustrel mostram até 5 de Outubro a exposição de pintura “Ritos interiores de intensidade mágica” de Graciete Rosa Rosa.

Nascida em 1948, Graciete Rosa Rosa estudou na Escola Superior de Belas Artes de Lisboa e tem os Cursos de Desenhador - Gravador Litógrafo e Complementar de Arte dos Tecidos da Escola de Artes Decorativas António Arroio, em Lisboa. Dedicando-se num primeiro tempo à tapeçaria e à escultura, viria a expor as suas pinturas cerca de uma década mais tarde. Esta artista plástica, também professora aposentada da Escola de Dança no Conservatório Nacional, tem vindo a dar a conhecer as suas obras em inúmeras exposições individuais e coletivas, em Portugal e Espanha. As suas peças estão igualmente representadas em alguns museus, nomeadamente no Museu Municipal de Vila Franca de Xira, do Sabugal e de Vila Nova de Ceira, bem como na Praça de Touros de Vila Franca de Xira com a execução do busto ao Matador de Touros José Falcão.

A exposição “Ritos interiores de intensidade mágica” que apresenta agora em Aljustrel vai estar patente ao público até ao dia 5 de outubro. Como habitualmente, todas as quartas-feiras, e mediante marcação prévia, poderão ser organizadas visitas à exposição, das 9h30-às 12h30 para o público escolar e das 14h30 às 16h30, para o público em geral.

"Fragmentos e Contrasensos" em Alvito


Mostra de Jorge Tereno, produzida no âmbito das Jornadas Europeias do Património. Até 22 de Novembro no Centro Cultural de Alvito.

22 de setembro de 2013

EDIA expõe perfil arqueológico com 8650 anos

A Empresa de Desenvolvimento e Infraestruturas do Alqueva (EDIA) inaugura na segunda-feira, 23, pelas 17 horas, na sua sede, a exposição “Barca do Xerez de Baixo: um testemunho resgatado à história”, uma mostra que integra um perfil arqueológico com 8650 anos recuperado no local.
O destaque dado a este sítio deve-se, segundo a empresa, “à sua antiguidade, importância científica e sobretudo ao seu grau de preservação”, tratando-se de um “acampamento” utilizado por caçadores/recolectores da Pré-História, “onde foram identificados várias lareiras, tendo sido recolhidos inúmeros fragmentos de ossos de animais, muitos deles queimados, bem como utensílios de pedra lascada”. 
A construção da barragem do Alqueva, lembra a empresa, motivou o desenvolvimento de um vasto plano de salvaguarda do património arqueológico situado na área a submergir pela sua albufeira, num “processo sem precedentes em Portugal”, tendo sido intervencionados cerca de duas centenas e meia de sítios arqueológicos. Na ocasião, vai também ser lançada a segunda série da coleção Memórias D’Odiana, onde são publicados os resultados deste trabalho. 
A mostra mantém-se patente ao público até março de 2014.
(Diário do Alentejo)


A Sra Culinária... é de Beja.

Maria de Lourdes Modesto nasceu em Beja, foi professora de Economia Doméstica, apresentou diversos programas de televisão sobre culinária e é autora de vários livros de cozinha e gastronomia. 

Conhecida como a maior especialista portuguesa em culinária, é autora do livro de cozinha mais lido entre nós, a Cozinha Tradicional Portuguesa. 

O seu percurso neste campo da edição, iniciado com a Grande Enciclopédia da Cozinha, passou, entre outras obras, pelas Receitas da TV e Receitas do Coração, tendo ainda Maria de Lourdes Modesto ligado o seu nome à revisão e adaptação de inúmeras obras de autores estrangeiros.
(Wook)

Fernando Ferreira nas 3ªs Musicais...


Luciano Berio - Sequenza IXb - para saxofone alto

Roman Alis - Ambitos op. 135 - para saxofone alto
I - Allegro acentuado y con brio
II - Moderato muy calmado
III - Allegro vivo y marcial

Fernando Ferreira iniciou os seus estudos musicais na Academia de Música de Castelo de Paiva, onde completou o curso de Saxofone, na classe do professor Paulo Martins.

Em 2001, enquanto finalista, obteve o 1º prémio no concurso “Olimpíadas Musicais” da já referida academia.


É licenciado em Saxofone pela Escola Superior de Música e Artes do Espectáculo do Porto, na classe do professor HenkvanTwillert, tendo recebido o prémio Eng.º António de Almeida, ano lectivo 2004/2005 – atribuído ao melhor aluno do curso. 

Frequentou cursos de aperfeiçoamento com os saxofonistas: Antonio Felipe Belijar, Claude Delangle, Ed Bougard,FabriceMoretti, Fernando Valente, José Massarrão,Vincent David, entre outros.


Tem participado em diversos grupos de música de câmara, música contemporânea e orquestras, destacando-se a sua frequente colaboração com a Orquestra Sinfónica do Porto – Casa da Música, onde tem tido a oportunidade de trabalhar com maestros de renome internacional, entre os quais:AlexanderShelley, AndrisNelsons, ChristophKönig, Jan Cober,MarcTardue e Michael Zilm.
Obteve, em 2008, o 1º prémio no I Concurso Internacional de Instrumentos de sopro “Terras de La-Salette”.

A par da sua actividade como docente, tem sido também convidado a orientar cursos de aperfeiçoamento no norte e centro do país, assim como ilhas, de onde se destaca a sua participação no “Ciclo de MasterClasses de Instrumento” – 2007 – no Campus Universitário de Viseu (ISEIT).
Terminou, em 2011, o Mestrado em Ensino de Música na Universidade de Aveiro, na classe do professor Fernando Ramos, com a classificação máxima no recital final de saxofone.
Lecciona no Centro de Cultura Musical e na Escola Profissional Artística do Vale do Ave – Artave.

21 de setembro de 2013

Imenso Sul - A Arte e os Sabores do Alentejo

Imenso Sul - A Arte e os Sabores do Alentejo

Alentejano de gema: Bernardim Ribeiro

O famoso poeta e escritor terá nascido na vila de Torrão, Alcácer do Sal, em data incerta e, segundo alguns autores, terá visitado a Itália na companhia de Sá de Miranda, seu amigo e companheiro de letras. Presume-se que terá nascido por volta de 1482 e frequentado a universidade entre 1507 e 1512. Em 1524, foi nomeado escrivão da câmara de D. João III.
Desconhece-se igualmente a data da sua morte. Alguns autores situam-na por volta de 1552; no entanto, na écloga Basto, redigida antes de 1544, Sá de Miranda refere-se ao seu "bom Ribeiro amigo", dando-o como falecido. 

Frequentou a corte de Lisboa e participou nos famosos serões do paço, visto que doze poemas seus foram incluídos no Cancioneiro Geral, de Garcia de Resende, publicado em 1516.
Bernardim foi o introdutor do bucolismo em Portugal. Chegaram até nós cinco éclogas, uma sextina e a novela Saudade, mais conhecida por Menina e Moça, publicada pela primeira vez em 1554, na cidade de Ferrara (Itália), sob a orientação do judeu português exilado Abraão Usque. 

Este facto, associado a outras circunstâncias, como o forçado afastamento da corte de Bernardim, tem alimentado a especulação de que o poeta seria de origem judaica. No entanto, até hoje não foi possível confirmar documentalmente essa hipótese. É-lhe atribuída por alguns a autoria da écloga Crisfal, assinada por Cristóvão Falcão. Os temas das suas obras giram em torno da infelicidade amorosa.
(in Alentejo Litoral)

Tapetes de Arraiolos (por Miguel Torga)

“Foi a terra alentejana que fez o homem alentejano, e eu quero-lhe por isso. Porque o não degradou, proibindo-o de falar com alguém de chapéu na mão.
Mas não são apenas essas subtis razões éticas e geográficas que me fazem gostar do Alentejo. Amo também nele os frutos palpáveis duma harmonia feliz entre o barro e o oleiro. 

Amo igualmente o que o homem fez e a terra deixou fazer. Diante de um TAPETE DE ARRAIOLOS, ou a ouvir uma canção a um rancho de Serpa, implico o habitante e o habitado no mesmo processo criador e louvo-os no mesmíssimo entusiasmo ( ... ).
O diverso, o inesperado, o antagónico, é que são a pedra de toque do entendimento. Ora o Alentejo é esse diverso, esse inesperado, esse antagónico. Tudo nele é novo e bizarro para quem o visita. 

Os arcos, as silharias, as abóbadas e coruchéus das suas casas; a açorda de coentro e o gaspacho de alho e vinagre das suas refeições; as insofridas parelhas de mulas guisalheiras a martelar as calçadas ao amanhecer; as pavanas cinegéticas que oferece aos convidados; os magustos de bolota; os safões dos homens e o chapéu braguês das mulheres - são ferroadas no nosso quotidiano”

(Miguel Torga)