9 de maio de 2013

Órgão a quatro mãos em Estremoz

Irá realizar-se no próximo dia 11 de maio, pelas 21h30, na Igreja de S. Francisco, um concerto de órgão a quatro mãos, por Patrizia Giliberti e Rafael Reis.

Este concerto está integrado no projecto “Música nas Igrejas – Concertos de Órgão” que se realiza no mês de abril e de maio.

Este espectáculo conta com o apoio da Câmara Municipal de Estremoz e com outras entidades envolvidas no projecto.

Dia da espiga...

Segundo o calendário litúrgico, na Quinta feira da Ascensão comemora-se a elevação de Jesus Cristo ao Céu. Encerrando um ciclo de 40 dias após a Sua Ressurreição: a Páscoa . Há alguns anos a Quinta Feira de Ascensão era considerado feriado, mas hoje apenas alguns municípios mantêm esta “pausa” no meio da semana.

No entanto nesta mesma data celebra-se também o saudoso Dia da Espiga. Em algumas localidades sobretudo no Sul do País, é tradição as pessoas irem para os campos apanhar a espiga de trigo e outras flores silvestres, fazendo ramos simbólicos da fecundidade da terra e da alegria de viver.
Posteriormente os ramos são pendurados em casa e conservados durante um ano até ao próximo Dia da Espiga.

Quanto ás raízes desta tradição, poucas certezas há. A juntar à celebração religiosa alia-se a pagã.
Alguns historiadores crêem ser baseada num ritual antigo, que consistia na bênção dos primeiros frutos e que marcava o arranque da época das colheitas . Outros dizem ter nascido nas festas em honra à deusa da Flora que ocorriam por esta altura do ano.

O simbolismo do Ramo
Nesta Quinta-feira, é tradição sair para ir colher um ramo ao campo. Conheça ,então a simbologia associada a cada elemento que compõe o “ramalhete":

ESPIGA DE TRIGO ----- PÃO
OLIVEIRA ----- AZEITE E PAZ
PAPOILA ----- AMOR E VIDA
ALECRIM ----- FORÇA DE VIVER
MALMEQUER ----- OURO E PRATA
VIDEIRA ----- VINHO E ALEGRIA

(Silvia)

Cultura a Sul: apresentação em Évora

Biblioteca Pública de Évora

11 de maio sábado 16h00

José António Calixto
Diretor da Bilbioteca Pública de Évora

Fernando Mão de Ferro
Edições Colibri

José Russo
Diretor do Centro Dramático de Évora

Aurora Carapinha
Diretora Regional de Cultura do Alentejo

António Murteira
Autor

8 de maio de 2013

Feira empresarial de Moura


Aprender a doçaria conventual


Olivença bicultural


‘ 
Contribuir al bilingüismo a través de la promoción de la lengua de Camões y de la recuperación del portugués oliventino, presentar a los organismos y administraciones propuestas que contribuyan a valorizar el rico patrimonio cultural oliventino y fortalecer la singularidad de Olivenza como punto de encuentro de las culturas portuguesa y española son algunos de los objetivos de las ‘I Jornadas sobre la Perspectiva del Portugués en Olivenza y en Extremadura’ celebradas en la localidad y organizadas por la asociación cultural Além Guadiana en colaboración con el Ayuntamiento.

Para el presidente de la asociación Além Guadiana, Joaquín Fuentes Becerra, es importante preservar e impulsar la lengua portuguesa en Olivenza por razones históricas, culturales, morales, de justicia con los antepasados y en especial económicas. ‘Debería estar prohibido llamar en Olivenza al portugués lengua extranjera, es nuestra lengua, por lo tanto debemos evitar que muera en la ciudad’ manifestaba Fuentes.

Este bilingüismo local que persigue Além Guadiana ha contado con el apoyo del director del Instituto de Derechos Humanos de la Universidad de Deusto y consultor externo del Consejo de Europa, Eduardo Ruiz Vieytez, por tres razones: la diversidad cultural y lingüística convierte a Olivenza en una ciudad libre, de interés en todo el contiene europeo y por último competitiva y capaz de generar actividad económica en la actual situación de crisis.
En este sentido, Eduardo Ruiz ha respaldado la iniciativa que ha puesto en marcha Além Guadiana para que el portugués oliventino sea declarado bien de interés cultural por el Gobierno de Extremadura. ‘Creo y respaldo que el portugués oliventino tiene que ser declarado bien de interés cultural para Extremadura, además de bien de interés económico’ sentenció Ruiz.

Por su parte, la Directora General de Personal Docente del Gobierno de Extremadura, María Ángeles Rivero, ha ratificado que ‘la consejería de cultura persigue potenciar la enseñanza y cultura de las lenguas, pero en especial la lengua portuguesa como elemento de definición de la educación en Extremadura’. 

Además, ha indicado que ‘se pretende que el portugués debido a razones geográficas, económicas y culturales se presente como la lengua que pueda firmar la construcción europea, fomentar nuestro plurilingüismo y construir un espacio amplio de cooperación regional entre los dos países, más aún en Olivenza, ya que las raíces culturales y lingüísticas de esta localidad están ligadas a Portugal’.
La labor en favor del portugués realizada por el gobierno regional y el Ayuntamiento de Olivenza ha sido destacada por el Diputado y Presidente de la Comisión de Educación, Ciencia y Cultura de la Asamblea de la República Portuguesa, José Ribeiro e Castro.

‘Si no fuera por esa riqueza enorme derivada del enlace del portugués y el español en Olivenza, sería igual que Villanueva del Fresno o Alandroal, lo que la diferencia es ese carácter bicultural que se refleja en su patrimonio y también en su gente’ apuntaba Ribeiro e Castro.
Para el edil oliventino, Bernardino Píriz, la presencia de representantes de Cámaras Municipales Portuguesas, de la Raya Hispano Lusa así como de asociaciones de Olivenza era importante en estas jornadas. ‘Sé que están enfocadas al personal docente, pero si queremos hacer entender a la sociedad de que el portugués es importante en Olivenza se lo tenemos que transmitir con el objetivo de que es una oportunidad de encontrar un empleo, de poder ser emprendedores y de romper las barreras porque hemos vivido muchos años de espalda’ anotaba Píriz.

Además, ha anunciado que para el próximo curso la Escuela Oficial de Idiomas instalará una sede en la localidad en la que se impartirá inglés y portugués.
Tras la inauguración, representantes de la comunidad educativa, AMPAS, profesores y alumnos, entre otros, analizaron la enseñanza de la lengua portuguesa en los centros escolares así como la visión de otras entidades relacionadas con la educación y la cultura.
A su vez, las jornadas contaron con una exposición de libros sobre la literatura lusófona de Traz Traz Serviços Raianos.

(nota do Ayuntamiento de Olivenza)


Feira dos Forais


Relembrar o contrabando do café...


7 de maio de 2013

Recordar Túlio Espanca

“Túlio Espanca (1913-1993) era um sábio, generoso sábio, a quem as Ciências do Património, no campo da inventariação de bens, e História da Arte em Portugal, numa perspectiva alargada e micro-artística, devem imenso.

A obra que deixou é monumental: bastavam os oito gigantescos tomos do 'Inventário Artístico de Portugal' da Academia Nacional de Belas-Artes, dedicados aos Distritos de Évora e Beja, para o afirmarem como referência insubstituível. Mas há também os milhares de páginas no Boletim 'A Cidade de Évora', de que foi o responsável durante décadas, pondo Évora no palco internacional de conhecimento, e bem assim muitas outras publicações alentejanas onde a sua sensibilidade, a sua inteligência, a sua veia arguta de investigador, a sua eficácia pioneira na divulgação turística, se manifestaram.

Aliou o eruditismo 'puro' a um sentido de cidadania consciente e consequente na afirmação dos valores do Património como bem comum. Évora, cidade Património Mundial/UNESCO, deve a Túlio Espanca a candidatura vitoriosa.
Era homem de causas, de 'coração à esquerda' - mas nem por isso menos respeitado pelos de 'outros quadrantes', já que, à margem de ideologias e alinhamentos pessoais, fez imperar sempre na sua conduta o sentido da salvaguarda da História, da Cultura e do Património como bens identitários de partilha.

A ANBA deve-lhe a voz autorizada do inventariante-referência a nível nacional. A História da Arte deve-lhe a dignificação dos bens patrimoniais como um todo de valências e saberes. O Alentejo profundo teve em Túlio o defensor indefectível, pois o simples acto de salvaguardar o Património e o dar a conhecer, explicando-o pela pesquisa, era também, para ele, redignificar condições de vida atrozes de uma grande região secularmente martirizada e, quase sem o saber, riquíssima de património artístico. É por isso que, apesar das desmemórias galopante destes tristes tempos, ainda acredito que há heranças imperecíveis e nesse sentido deixo mais uma palavra de homenagem a Túlio Espanca, quando passa o centenário do seu nascimento em Vila Viçosa., a juntar a muitas outras dos seus admiradores. Como a absoluta certeza, também, de que a sua obra científica está viva, e o seu legado perdura. Com ele, passámos a ver as artes do Alentejo (eruditas ou populares) sem preconceitos, e a estimá-las como discursos de eloquência perene.” 

Vitor Serrão / Sentir Évora

Desenhos Habitados em Évora


Ilustração Artística e Científica
Exposição de Ilustração Artística e Científica
Palácio D. Manuel – Évora, 9/5/2013 a 1/6/2013

Com este conjunto de desenhos deseja-se despertar a curiosidade e proporcionar um inequívoco prazer aos seus visitantes.

Estas imagens representam mundos onde habitam não só o que é representado com rigor na ilustração científica, mas também imaginários criados pelos artistas e autores de textos ilustrados. Deste modo, cada espectador sentir-se-á também parte do espaço habitado e agora observado, passando também a habitar a imagem através do seu imaginário, de forma consciente ou inconsciente, mais ou menos sensível e envolvido.
Todos conhecemos o desenho como recurso ou forma de registo de um momento real ou imaginário, como processo de materializar uma ideia ou como meio de criação.
O exercício do desenho e a sua prática contínua, torna-o uma ferramenta precisa e flexível para uma representação com carácter científico ou potencializando o trabalho de concepção e execução de narrativas, como acontece na ilustração em livro ou em filme.

Desta forma as ilustrações transportam-nos para uma outra dimensão plástica, ecoando em cada espectador de modo único e irrepetível, moldando o gosto e despertando sensibilidades estéticas, conseguindo estimular a criatividade, com um papel muito importante na formação visual e cultural de todos nós.

IIº Passeio a cavalo de Nisa