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27 de fevereiro de 2021

Museu de Mértola tem um novo site

O Museu de Mértola tem um novo site, onde é possível conhecer os seus diferentes núcleos e o seu espólio.

Neste site, que tem versões em português e inglês, também poderá ler a história a história do projeto museológico, as publicações e o trabalho educativo realizado.

O Museu de Mértola é constituído por 14 núcleos museológicos temáticos, a maioria deles com estruturas arqueológicas no seu local de origem, ou instalados em edifícios interessantes pela sua arquitetura ou importância para a história local.

Estes núcleos encontram-se instalados em diversos edifícios da vila alentejana de Mértola e nas localidades de Mosteiro, Alcaria dos Javazes e Mina de S. Domingos.

Visite AQUI

(Porto dos Museus)

17 de outubro de 2020

Município de Grândola inaugura um novo espaço museológico

O Município de Grândola vai inaugurar o Núcleo Museológico de São Pedro no Dia do Concelho Novo espaço dá a conhecer património histórico e arqueológico do Concelho de Grândola.

O ato inaugural decorrerá no próximo dia 22 de outubro às 11h30, está integrado nas Comemorações dos 476 do Concelho e contará com a presença da Diretora Regional de Cultura do Alentejo, Ana Paula Amendoeira.

Segundo a autarquia, “o Núcleo Museológico de São Pedro pretende ser um local de investigação e divulgação da memória coletiva e de salvaguarda do património histórico e arqueológico do Concelho de Grândola.”

A Edilidade explica que “este espaço museológico surgiu da reabilitação da antiga Igreja de São Pedro, edifício dos finais do século XVI, e da antiga Central Elétrica, permitindo acolher exposições de longa duração e temporárias, assim como as reservas museológicas do Município que passarão, deste modo, a deter as condições de acondicionamento adequadas às suas diferentes tipologias.”

No interior deste espaço museológico, o visitante é convidado a empreender uma viagem sem precedentes ao longo dos diferentes períodos históricos, por vestígios materiais deixados por comunidades de antanho, desde os antigos caçadores recolectores até aos tempos do Llugar da Gramdolla. Memória dessas épocas remotas, este núcleo museológico revela um território de Grândola repleto de monumentos megalíticos, necrópoles de cistas, minas, fábricas de salga, templos, ruínas e naufrágios, que a investigação histórica e arqueológica se encarregou de desvendar.

Com um total de 200 m2, a área expositiva ocupa a antiga nave e o altar-mor e duas salas laterais dedicadas à exposição de longa duração, retratando lugares e exibindo artefactos datados desde o Paleolítico ao século XX, e uma outra sala lateral dedicada a exposições temporárias, onde ficarão patentes, numa primeira fase, fotografias da coleção Martins & Máximo. O espaço alberga ainda um pequeno auditório para a projeção de um filme alusivo à história do Concelho de Grândola.

(O Digital)

12 de agosto de 2019

Requalificação do Museu Municipal de Moura em marcha

Foi publicado em Diário da República, no passado dia 8 de Agosto, o anúncio de procedimento referente à Empreitada de Requalificação do Espaço Público do Museu Municipal de Moura e Reabilitação da Passagem Hidráulica designada por Pontão do Matadouro.

O prazo para apresentação de propostas decorre até às 18 horas do dia 29 de agosto de 2019, sendo o valor total, do preço base do procedimento de 263.007,37 euros.

A obra, que tem um prazo de execução de 120 dias, pretende promover a reabilitação de elementos estruturais de betão, revestimento projectado e trabalhos de paisagismo, designadamente ajardinamentos, pavimentos e equipamentos.

Refira-se que este investimento beneficia de co-financiamento à taxa de 85%, através do FEDER.

(Porto dos Museus)

20 de junho de 2019

Arronches inaugura Centro Interativo da Ruralidade de Arronches (CEIRA)


O Centro Interativo da Ruralidade de Arronches (CEIRA), cujo acervo inclui património que retrata “a vida no campo” dos tempos passados, é inaugurado a 23 de junho, por ocasião das celebrações do São João.

O espaço museológico, que implicou um investimento de cerca de 800 mil euros, vai ficar instalado num antigo lagar de azeite daquela vila alentejana.

Em declarações à Rádio Portalegre, a presidente da Câmara de Arronches, Fermelinda Carvalho referiu que o CEIRA tem em exposição mais de um milhar de peças e utensílios usados por agricultores daquele concelho.

(Porto dos Museus)

12 de fevereiro de 2019

Vila Viçosa: Município inaugurou novo espaço no Museu do Mármore


A Câmara Municipal de Vila Viçosa procedeu à inauguração da “Ala dos Escultores”, no Museu do Mármore Raquel Castro de Vila Viçosa.

Em declarações aos jornalistas, Luís Nascimento explicou que é “um espaço que pretende não só valorizar os escultores, como também a matéria-prima utilizada para estas esculturas que é o mármore. O mármore que é um produto endógeno da nossa região, Vila Viçosa é muito rica nessa matéria. Este é mais um passo de a Câmara Municipal valorizar um produto que temos.”

Questionado sobre ser um espaço evolutivo, o Vice-presidente da autarquia afirma que “é um espaço que é dinâmico, não fechou aqui assim. Há possibilidade de chegar mais e novos escultores, há a possibilidade de os escultores que aqui estão presentes poderem trocar as peças que aqui têm por outras que achem mais significativas para estar em exposição.”

Já sobre a atracção de visitantes com este espaço, o autarca refere que “nós associamos isto também à candidatura de Vila Viçosa a património da humanidade, porque tem sido um aspecto que tem trazido mais gente a Vila Viçosa, desde que a candidatura foi colocada na lista indicativa dos bens candidatos. E o Museu do Mármore, para além do outro património que temos, o património construído e ancora da candidatura, o Museu do Mármore é mais um monumento visitável e que em enriquece as pessoas que o visitam com alguma história relativamente a exploração e transformação dos mármores."

(O Digital)

9 de fevereiro de 2019

Município de Monforte projecta um novo museu


O Município de Monforte irá criar um museu para valorizar azulejos, nomeadamente os painéis existentes no concelho.

Intitulado “Monforte Sacro”, este projecto tem o objectivo de reabilitar o Edificado da Antiga Igreja do Espírito Santo e criar o Programa do Centro Monforte Sacro, um Centro Temático sobre a Rainha Santa Isabel, a partir da remontagem do revestimento azulejar da antiga igreja do Convento do Bom Jesus de Monforte.

Este projecto surge na sequência de um protocolo assinado em 2006 entre a Santa Casa da Misericórdia e a Câmara Municipal de Monforte, ao abrigo do qual a transferência dos materiais seria feita para instalações da autarquia, de modo a que se procedesse aos trabalhos de montagem de painéis, registo e reacondicionamento dos azulejos.

Em Janeiro de 2012, e porque se considerou estarem finalmente reunidas as condições necessárias quanto ao espaço e segurança, foi iniciado, então, o projecto de valorização dos azulejos.

Estima-se a totalidade do conjunto em cerca de 16000 azulejos, encontrando-se por concluir o inventário geral do espólio.

(O Digital)

6 de dezembro de 2016

Beja vai ter um museu de banda desenhada

O Município de Beja decidiu apostar na criação de um museu dedicado à banda desenhada tendo em consideração a existência da Bedeteca e do Festival Internacional de BD, marcas reconhecidas do Município.

Um equipamento que permita fazer um percurso pela História da Banda Desenhada Portuguesa, de 1850 até à atualidade, tendo ao dispor dos visitantes várias obras originais e uma forte componente multimédia, promovendo desta forma a banda desenhada entre todos os públicos.

O Museu de Banda Desenhada terá também ao dispor dos utentes vários ateliês, espaços de trabalho e galerias de exposições temporárias, entre outras valências.

A criação deste equipamento, que acolherá a Bedeteca de Beja, integra a estratégia de promoção, dinamização e valorização económica do Centro Histórico de Beja, pelo que o mesmo será instalado num edifício do município, situado em pleno Centro Histórico.

24 de fevereiro de 2016

Museu de Beja com vida nova

Nesta quarta-feira, dia 24, são assinados, às 11.30 horas, o Protocolo de Colaboração Técnica e Científica para a Valorização do Museu Regional de Beja, celebrado entre a CIMBAL, a Direção Regional de Cultura do Alentejo, a Universidade de Coimbra e a Universidade de Évora, e o Acordo de Colaboração Mecenática para a Valorização do Museu Regional de Beja, celebrado entre a CIMBAL e a Fundação Millennium BCP.

A cerimónia pública decorre no Museu de Beja, instalado no Convento da Conceição – edifício de grande valor arquitetónico e artístico. O Museu Regional de Beja, administrado pela Comunidade Intermunicipal do Baixo Alentejo, possui um valioso acervo patrimonial composto pelas coleções de Pintura, Arqueologia, Azulejaria, Escultura, Ourivesaria, Cerâmica Utilitária, Numismática, Metrologia e Ferragens.

(Porto dos Museus / Rádio Voz da Planície)

12 de janeiro de 2016

Museu do Megalitismo em Mora

O Museu Interativo do Megalitismo, equipamento cuja construção está “praticamente concluída” e que deve abrir ao público “em abril ou maio”, é uma das principais apostas para este ano da Câmara de Mora, no distrito de Évora.

A construção do núcleo museológico integra o projeto de recuperação da estação ferroviária de Mora, envolvendo um investimento de 2,5 milhões de euros, comparticipado em 85% por fundos comunitários, explicou hoje à agência Lusa o presidente do município, Luís Simão.
Segundo o autarca, a empreitada do equipamento, num edifício construído de raiz contíguo à estação ferroviária, está “praticamente concluída”, pelo que deve abrir “em abril ou maio”.

“Perspetivamos que seja complementar ao Fluviário”, espaço na freguesia de Cabeção que retrata o mundo dos lagos e dos rios e que atrai ao concelho, por ano, “cerca de 50 mil visitantes”, frisou.

Visitas turísticas efetuadas por pessoas que “não ficam mais do que um dia” no concelho, apurou a câmara, através de inquéritos, pelo que ambiciona, com o novo museu, prolongar essas estadas.
“Mais de metade dessas pessoas que vêm ao Fluviário fica pouco tempo. Queremos que permaneçam cá mais dias e isso só é possível se tivermos mais coisas interessantes para poderem ver”, explicou Luís Simão.
O novo museu vai ao encontro dessa estratégia, com o objetivo de aproveitar e potenciar a riqueza arqueológica ligada à arte megalítica existente no concelho.

“As investigações arqueológicas em Mora começaram há mais de 100 anos. Foram encontrados milhares de peças e de monumentos e, durante muito tempo, as pesquisas decorreram na freguesia de Pavia, mas, hoje, sabemos que existem vestígios em todas as freguesias”, salientou.

O Museu do Megalitismo vai expor peças megalíticas recolhidas no concelho, mas o seu foco principal vai ser promover a interatividade com os visitantes.
“A mais-valia do museu é a interatividade que o visitante vai poder experimentar, enquanto percorre o espaço”, disse o autarca, argumentando tratar-se de “um projeto inovador na área da museologia em Portugal”.

Um filme em três dimensões com a apresentação do museu, em que “as pessoas se vão sentir envolvidas e vão compreender melhor o que vão visitar”, vitrinas interativas e a projeção de hologramas, que vão fazer aparecer “homens do tempo do megalitismo”, são “surpresas” preparadas, desvelou Luís Simão.

O orçamento da Câmara de Mora para este ano é de 10,4 milhões de euros (em 2015 foi 11,5) e aposta também na área da regeneração urbana, com os projetos do Centro Cultural de Cabeção e do Parque Urbano e do Miradouro da sede de concelho.

(Notícias ao Minuto)

7 de setembro de 2015

Centro de artes e cultura de Ponte de Sor

A inauguração de duas exposições, a apresentação de um livro, conferências, a hora do conto para famílias e o Quiz são os eventos com que se vai celebrar mais um aniversário, o 6º, do Centro de Artes e Cultura de Ponte de Sor e que se assinala hoje, 5 de setembro.

Logo pela manhã, a partir das 10:30h é tempo para a Hora do Conto Para Famílias, com a dinamização da história infantil “ João e o Pé de Feijão”.

Há tarde, decorrerá a inauguração das exposições de fotografia “Stilskin” de João Espadinha da Graça e ”A Arqueologia em Ponte de Sor: séculos XX e XXI”. Também haverá espaço para a apresentação do livro digital “Um Anjo pela Metade”, de Humberto Duarte e duas conferências sobre temas de arqueologia.

Já à noite decorrerá o 3º Quiz de Ponte de Sor.

(Porto dos Museus)

1 de setembro de 2015

Festa das Flores vai ter museu interactivo

O Museu Aberto de Campo Maior vai ser convertido num novo espaço museológico, um investimento superior a 1,6 milhões de euros. De acordo com a autarquia, a reabilitação e conversão do atual Museu incluirá um espaço dedicado às Festas do Povo. 

“Este museu vai ser completamente interactivo. Sempre que existirem festas vão ser injectados conteúdos multimédia, dando a possibilidade às pessoas que não visitaram as festas de viverem esses momentos”, disse à agência Lusa o presidente do município.

O projecto, refere agora em declarações à Lusa, conta com um investimento superior a 1,6 milhões de euros para obras e criação de conteúdos museológicos, verba comparticipada em 85% por fundos comunitários, sendo que à autarquia compete assegurar o valor restante.

O novo espaço vai surgir no edifício do século XVI actualmente ocupado pelo Museu Aberto, dedicado à história do concelho e das suas gentes, localizado no centro histórico da vila. De acordo com Ricardo Pinheiro, o concurso público para o início das obras de reabilitação do edifício deve arrancar em Janeiro de 2016.

O futuro espaço museológico – que o autarca espera inaugurar “durante a Primavera de 2017” – vai oferecer aos visitantes a possibilidade de fazer uma visita virtual a algumas ruas de Campo Maior em anos de festa, através de “realidade aumentada e de uma filmagem a 360 graus”, e promete dar a conhecer todos os pormenores dos bastidores das Festas do Povo, como a tradicional noite da “enramação”.

Segundo o autarca, está ainda projectada a criação de uma sala, com cerca de 70 metros de comprimento e 40 metros de largura, que servirá para “recriar” uma rua com “todas as sensações” de um dia de festa.

(Porto dos Museus)

14 de abril de 2015

Museu Salgueiro Maia vai ser criado em Castelo de Vide

Um museu com o acervo de Salgueiro Maia vai ser construído em Castelo de Vide, no Alto Alentejo, município que detém o espólio do capitão de Abril.

“O espaço destinado ao museu vai ser no castelo da vila, afeto à Secretaria de Estado da Cultura”, adiantou António Pita, lembrando que inicialmente o projeto museológico esteve previsto para um palácio setecentista, denominado por Casa do Morgado, adquirido pela câmara municipal.

Segundo o autarca social-democrata, Salgueiro Maia expressou duas vontades em testamento, uma foi ser sepultado na sua terra Natal, Castelo de Vide, em campa rasa, e a outra passou por deixar o seu espólio ao município para que fosse objeto de musealização.

“Finalmente há um compromisso político por parte da Secretaria de Estado da Cultura, que, no dia 22 deste mês, vai assinar em Castelo de Vide um protocolo com a câmara para definir os moldes deste museu”, disse.
Indicando que “ainda não há” uma data definida para a abertura do espaço museológico, António Pita salientou que o município tem “muito trabalho desenvolvido” em matéria de inventário.

“Importa também articular a questão dos financiamentos, através dos fundos comunitários. Temos que arranjar naturalmente um enquadramento financeiro, porque a câmara tem cumprido de acordo com o que foi o compromisso político inicial”, declarou.
De acordo com o autarca, “falta, agora, o Estado assumir definitivamente” que Salgueiro Maia é um “desidrato nacional”, e “não meramente municipal”.

“Se a questão for apenas criar um espaço museológico dedicado ao homem Salgueiro Maia, nós fá-lo-emos sem qualquer tipo de problema, agora entendemos é que deveria ser uma assunção do Estado porque ele é uma figura nacional que merece, naturalmente, uma outra dimensão que não apenas ficar confinado a um herói municipal”, defendeu.
É nesse sentido, segundo António Pita, que vai ser celebrado o protocolo com a Secretaria de Estado da Cultura, ou seja, o projeto passa por dar uma “dimensão nacional” ao capitão de Abril.

Entre as peças que fazem parte do espólio a instalar no museu figura o “célebre” megafone com que a 25 de Abril de 1974, no Largo do Carmo, em Lisboa, o então capitão intimou Marcello Caetano a render-se e a entregar o poder às forças da democracia.
O espaço museológico vai também exibir o uniforme e o ‘quico’ que Salgueiro Maia envergava nesse dia (25 de Abril de 1974), entre outros uniformes, divisas, flâmulas, estandartes e pendões, insígnias, diplomas e louvores, documentos militares e fichas escolares pertencentes ao militar.
O museu vai acolher ainda um espaço com cartazes, fotografias e uma coleção de miniaturas de carros de combate (a sua especialidade como oficial de Cavalaria e a sua grande paixão profissional).

(Lusa)

1 de dezembro de 2014

Ferreira inaugura museu de arte sacra

O município de Ferreira do Alentejo, inaugura hoje, 1 de dezembro o Núcleo de Arte Sacra do Museu Municipal, que irá estar situado na antiga Igreja da Misericórdia de Ferreira do Alentejo.

Este imóvel foi alvo de obras de conservação e restauro, de forma a recuperar caraterísticas primárias, como as cores que evocam diferentes períodos de intervenção no próprio espaço, em diferentes épocas, desde o século XVI, XVII, XVIII-XIX ao século XX.

Estas obras foram financiadas a 85% por fundos comunitários através do Programa Inalentejo.
O núcleo museológico será composto por três pisos, sendo o primeiro dedicado à ação religioso- espiritual desenvolvida pela Santa Casa da Misericórdia de Ferreira do Alentejo, desde o ano de 1516, altura em que recebeu o seu compromisso das mãos do rei D. Manuel I.

O segundo piso, será dedicado à atividade assistencial e hospital exercida na localidade desde o século XV atá à atualidade.
O último piso será aquele que contém a torre sineira.

(Tribuna Alentejo)

19 de julho de 2014

Museu do Megalitismo avança em Mora

Visualização da fachada do futuro museu
A Câmara Municipal de Mora deu início às obras do futuro Museu do
Megalitismo. 
Um espaço que irá resultar da recuperação da antiga estação de caminho-de-ferro daquela vila e que conta com um investimento global de 2,5 milhões de euros, sendo 85% da obra financiada por fundos comunitários estando a comparticipação nacional a cargo da autarquia.
Com projecto de arquitectura da autoria do gabinete CVDB Arquitectos Associados, o mesmo visa criar um núcleo museológico dedicado ao megalitísmo do concelho.

Em nota de imprensa enviada ao Construir, o município revela tratar-se de “uma valência de interesse regional e até nacional, de um projecto inovador, que privilegia a interactividade entre o visitante e todo o meio envolvente”. O novo Museu do Megalitísmo irá ainda “potenciar a oferta turística do concelho contribuindo de forma significativa para complementar a oferta gerada pelo Fluviário”.

De salientar que o espaço prevê a instalação de varias valências, nomeadamente a biblioteca, o espaço Internet e uma área para exposições temporárias, actualmente presente na Casa da Cultura local.

(in Construir)

5 de maio de 2014

O célebre megafone de Salgueiro Maia é uma das peças do seu museu em Castelo de Vide

O presidente da Câmara de Castelo de Vide, município que detém o espólio de Salgueiro Maia, exigiu ao governo que comparticipe a construção de um museu destinado a expor o acervo do capitão de Abril.

Em declarações à agência Lusa, António Pita, eleito pelo PSD, considerou que a vontade do capitão Salgueiro Maia «só ainda não foi cumprida» porque os sucessivos governos «nunca assumiram» a responsabilidade.

«Salgueiro Maia expressou duas vontades em testamento, uma foi ser sepultado em Castelo de Vide, em campa rasa, e a outra passou por deixar o seu espólio ao município para que fosse objeto de musealização», recordou.

Segundo autarca, a criação do museu ainda não surgiu porque o município «sempre teve esperança» que os sucessivos governos «assumissem a responsabilidade», não querendo a câmara «confinar» a dimensão de Salgueiro Maia «apenas a um filho ilustre» de Castelo de Vide.

7 de maio de 2013

Museu mineiro do Lousal

Horário: das 10h às 17h; encerra à segunda-feira
Preços: 1,5€ (individual); 0,75€ (grupos superiores a 10 pessoas); visitas organizadas por escolas e crianças até aos 10 anos não pagam. Marcações para visitas guiadas: 269 508 160.

Integrada na Faixa Piritosa Ibérica, que, com cerca de 250 km de extensão e uma largura que chega a atingir os 40 km, tem início no vale do Sado e prolonga-se até ao vale de Guadalquivir, próximo de Sevilha (Espanha), a mina do Lousal (situada na freguesia de Azinheira dos Barros, concelho de Grândola, distrito de Setúbal) foi explorada entre 1900 e 1988, data em que foi dada como encerrada a sua actividade extractiva.

Foi um lavrador da região, António Manuel, que, em Agosto de 1882, requereu ao Ministério das Obras Públicas e Minas o diploma de descoberta do jazigo do Lousal, que efectivamente foi registado em seu nome no ano seguinte. A concessão provisória foi-lhe atribuída em 1885 e, mais tarde, transmitida ao engenheiro de minas Alfredo Masson, que a manteve até 1899 (data de alvará de abandono). Guilherme Ferreira Pinto Basto foi quem obteve a nova concessão, em 1900. Novas concessões foram feitas, em 1904 (Lousal Novo) e em 1922 (Lousal n.º 2, Lousal n.º 3, Sítio do Montado e Cerro dos Arneirões). Entretanto, Guilherme Pinto Basto transmitira o direito de exploração da mina à firma Minas dos Barros, Lda., em 1910. Cinco anos mais tarde a concessão passava para a empresa Henrique Burnay & Companhia e, em 1934, para a Société Anonyme Belge des Mines d'Aljustrel. Durante dois anos a exploração das duas minas foi feita pela mesma empresa que, em 1936, passou à sociedade belga Mines et Industries S.A. a exploração do Lousal.