«O nome que lhe dá título, andar ou estar “no fio da navalha”, é uma designação popular para um estado de perigo iminente, uma situação de equilíbrio instável. Uma linha imperceptível que separa o tudo do nada, o cume do precipício, a saúde da doença, a arte do lixo…», afirma Luís Leite Rio, designer e artista plástico.
«A exposição pretende desmistificar a noção que a maior parte das pessoas tem de que um doente não possui as mesmas capacidades artísticas de qualquer outra pessoa. Não é verdade e, por vezes, até tem essas capacidades num grau mais desenvolvido. No fundo, todos nós estamos ‘no fio da navalha’, sejamos ou não portadores de doença mental», conclui o Curador da exposição.»
Esta mostra está integrada no Programa Nacional para a Saúde Mental da Direção-Geral de Saúde, contou com o apoio da Câmara Municipal de Évora, da ARS Alentejo, da Delegação Regional de Cultura do Alentejo e do INATEL, e tem como objetivo a promoção da saúde mental e combate ao estigma.
O Programa Nacional para a Saúde Mental elegeu este ano o Alentejo - Évora, Portalegre e Beja – como área de atuação direta para a promoção da saúde mental, utilizando como mediação o teatro, a dança, a música, as artes plásticas e a gastronomia, que são áreas que têm a maior expressividade na área de reabilitação psicossocial direcionadas para as pessoas com problemas de saúde mental.
A exposição está aberta todos os dias, das 14 às 20h.
(Tribuna do Alentejo)
Sem comentários:
Enviar um comentário
Obrigado pelo seu comentário...