8 de março de 2018

Gravuras rupestres descobertas no Guadiana alvo de estudo e certificação

As gravuras rupestres descobertas recentemente nas margens do Guadiana estão a ser alvo de estudo e certificação pela Direção Geral da Cultura do Alentejo e pelo município de Elvas.

A informação foi divulgada esta quinta-feira (8 de março) numa conferência de imprensa realizada na Câmara de Elvas, em que, de acordo com Ana Paula Amendoeira, diretora Regional de Cultura do Alentejo, está a ser feito “o estudo do achado, num trabalho em parceria com a Câmara de Elvas”.

Na conferência, o arqueólogo António Batista esclarece que as gravuras “são pré-históricas, facilmente identificadas com o período calcolítico, com mais de cinco mil anos, com motivos não figurativos, de arte esquemática”, caracterizando-as como “arte dos povos, que viviam nesta época nestes povoados”.

Por sua vez, o presidente do municio elvense, Nuno Mocinha, considerou que, neste momento, o importante é a “certificação técnica de que as rochas são, de facto, gravuras rupestres, datadas com mais de cinco mil anos”.

Ao longo desta semana, decorreu a campanha de estudo e documentação destas manifestações artísticas.

(Rádio Campanário)

5 de março de 2018

Dia da Mulher em Portalegre
















O Museu Municipal de Portalegre acolhe a conferência“As Mulheres e a Economia do Cuidado “, no dia 8 de março, pelas 18h00, proferida por Ana Sofia Fernandes, membro do Conselho de Administração do Lobby Europeu das Mulheres, a maior plataforma de ONG’s de mulheres na União Europeia e Secretária-Geral da sua coordenação nacional, a Plataforma Portuguesa para os Direitos das Mulheres.

4 de março de 2018

27 de fevereiro de 2018

Museu de Mértola alcança número inédito de visitantes

O Museu de Mértola registou em 2017 o maior número de visitantes de sempre. 

A Câmara anuncia o registo de 46 426 entradas, mais 8 071 que no ano anterior. “Este total reporta-se apenas às entradas no núcleo da Igreja Matriz, o mais visitado, contudo o acréscimo de visitação verificou-se em todos os núcleos”, revela o município.

Deste total 52% reportam-se a visitantes de nacionalidade estrangeira e 48% a visitantes nacionais. Dos mercados externos destaque para a Alemanha que representa 28% dos visitantes estrangeiros, a França 17%, a Espanha 14%, o Brasil 9% e a Holanda 7%. 

De salientar ainda o crescimento do mercado da América do Norte com os Estados Unidos e Canada a representarem 4% dos visitantes e o mercado italiano também a registar 4% no total de visitantes estrangeiros.

(Radio Pax / Porto dos Museus)

26 de fevereiro de 2018

Dez novas confirmações no FMM deste ano

O FMM Sines – Festival Músicas do Mundo, cuja 20.ª edição acontece de 19 a 28 de julho de 2018 em Sines e Porto Covo, tem 10 novas confirmações dos cinco continentes no seu programa de concertos.

BaianaSystem é uma das revelações da música brasileira. Formado em 2009, dá um novo protagonismo à guitarra baiana no seio de um som inspirado nos sound systems jamaicanos. Samba reggae e muito mais, de Salvador da Bahia para o mundo.

C4 Trío, que esteve programado para a edição passada do festival, mas não pôde estar presente, é um trio de cuatro, cordofone símbolo da música instrumental da Venezuela. Em palco, três cuatristas e um baixista, para fazer ouvir repertório de raiz tradicional, com incursões no ska e no rock.

Gili Yalo é um cantor e compositor situado entre Etiópia e Israel. Nos anos 80, foi um dos refugiados judeus etíopes resgatados por Israel na operação Moïse, nos tempos piores da fome e da ditadura na Etiópia.
Radicado em Tel-Aviv, faz música nas fronteiras entre o ethio-jazz e o funk.

Guy One cresceu pobre, pastor e autodidata, no norte do Gana. Hoje é um dos embaixadores do estilo Frafra no circuito internacional da música. O seu disco "#1", editado em Berlim pelo produtor Max Weissenfeldt, baseia-se no som do Kologo, uma espécie de banjo de duas cordas.

Huun-Huur- Tu é um dos grupos mais reconhecidos das músicas do mundo, pioneiros na divulgação do canto diafónico khöömei. Das montanhas Altai do centro-sul da Sibéria a colaborações com Frank Zappa ou Ry Cooder, transportam consigo os sons das pastagens de Tuva.

Kroke é, há mais de 25 anos, um dos nomes sonantes da música europeia de raiz tradicional. Quando começaram, nas ruas e clubes na velha zona judaica de Cracóvia, klezmer era o seu estilo dominante. Atualmente, em formação de trio, são mais intimistas e abertos.

La Tène é um trio franco-suíço com ecos de música tradicional, eletrónica e clássica contemporânea. A sua arte é o produto das dinâmicas que se geram entre os três instrumentistas: Alexis Degrenier (sanfona),

D'incise (harmónio indiano e eletrónica) e Cyril Bondi (percussões).

Markus with Shahzad Santoo Khan junta um alaudista e compositor francês e um cantor de qawwali
paquistanês. Acompanhados por Régis Martel na bateria e Xavier Pourcher nas teclas e programação, criam paisagens sonoras onde se esbate a fronteira entre Oriente e Ocidente.

Opal Ocean é um duo de guitarra acústica formado por dois músicos radicados em Melburne, Austrália, o neozelandês Nadav Tabak e o francês Alex Champ. A sua forma altamente percussiva de tocar aproxima-os do flamenco, mas também do rock.

Sofiane Saidi & Mazalda dá a conhecer ao público do FMM Sines um cantor que foi apelidado de ‘Príncipe do Raï 2.0’ Entre Sidi Bel Abbès e Paris, Sofiane Saidi é um artista na melhor tradição do rock argelino, com o poder da banda Mazalda a dar suporte à sua performance vocal.

(Antena Miróbriga)

20 de fevereiro de 2018

"Military tourism world summit 2018" em Elvas


Elvas, cidade elevada a património mundial da UNESCO devido às suas fortificações castrenses, vai acolher a primeira Cimeira Mundial de Turismo Militar.

Em setembro de 2017, foi aprovada em Conselho de Ministros uma Estratégia para o Turismo 2027 que identifica o setor como uma atividade estratégica para o país e capaz de ser sustentável ao longo do ano.

Tendo por base os números recorde alcançados em 2017 (quase 21 milhões de visitantes recebidos em Portugal e 12,6 mil milhões em receitas), aquele documento já considera o Turismo Militar como capaz de gerar mais receitas e mais empregos ao longo do ano e em todo o território.

(Diário de Notícias)

17 de fevereiro de 2018

Pode ser inédita arte rupestre descoberta nas margens do Guadiana

Tendo presente as recentes notícias sobre a descoberta de novos núcleos de arte rupestre nas margens do Guadiana, perto da Ermida de N.ª Senhora da Ajuda, no concelho de Elvas, a Direção Regional de Cultura do Alentejo deslocou um Arqueólogo do seu Mapa de Pessoal ao local, que, na companhia do achador, D. Joaquim Larios Cuello, e do responsável pela divulgação do achado, Dr. Luís Lobato de Faria, teve oportunidade de confirmar in loco o interesse da descoberta. 

As rochas com gravuras encontradas enquadram-se no tipo de manifestação artística já antes identificada a jusante, estudada e publicada em monografia temática. Consultado um dos especialistas que estudou esse conjunto, o Dr. António Martinho Batista que foi, até há bem pouco tempo, Diretor do Parque Arqueológico do Vale do Côa e que tem dedicado a sua vida de investigador ao estudo da Arte Pré e Proto-Histórica, referiu que pensa serem inéditas estas descobertas e que, nos trabalhos anteriores chegou a estar perto da Ponte da Ajuda, mas que não terá tido oportunidade de ver e documentar as gravuras agora encontradas. 

O especialista salientou ainda o interesse da temática, com “…paralelos noutras rochas que…foram na altura estudadas…” e que se inserem “… no que definimos como período II da arte rupestre do Guadiana. Deve ser Calcolítica”, ou seja, da Idade do Cobre.

Neste momento, a Direção Regional de Cultura do Alentejo está a preparar, em colaboração com a Câmara Municipal de Elvas, com o referido especialista e com os achadores, uma campanha de estudo e documentação gráfica e fotográfica destes novos achados.

(Direção Regional de Cultura do Alentejo)

11 de fevereiro de 2018

Adega da Herdade do Freixo ganha prémio de Edifício do Ano

A adega concebida por Frederico Valsassina foi considerado o Edifício do Ano no que à arquitetura industrial diz respeito, segundo a Archdaily.

Frederico Valsassina Arquitetos levou a cabo o projeto na Herdade do Freixo (Redondo), uma propriedade alentejana de 300 hectares, 26 dedicados à vinha. “A morfologia do lugar foi decisiva, tornando imperativo mantê-lo intacto, apesar da intervenção em causa numa construção deste género”, explicou o gabinete de Valsassina à Archdaily, a publicação que, anualmente atribui estes prémios.”Uma intervenção nunca poria em perigo o equilíbrio encontrado no local”, acrescentam. O edifício confunde-se com a paisagem, e esse era o plano do arquiteto.

“Na produção, a opção de enterrar a adega, projetando em vários pisos até mais de 40 metros de profundidade, permitiu que a força gravitacional do processo de fazer vinho fosse usada, respeitando as massas do vinho e usando as mais avançadas e inovadoras técnicas de enologia. Foi também possível, por esta razão, criar as melhores condições térmicas para a conservação do vinho dada a redução da amplitude térmica e os baixos valores de temperatura”, considera o ateliê acerca do projeto, num texto elaborado para a plataforma Archdaily, que entrega anualmente estas distinções.

A adega da Herdade do Freixo competia pelo prémio de Edifício do Ano ao lado de outros dois projetos de arquitetos portugueses: a sede de GS1 Portugal, do ateliê Promontorio, e a Faculdade de Arquitetura de Tournai, do ateliê Aires Mateus.
(Porto dos Museus)

3 de fevereiro de 2018

Convento de Évora em recuperação

O Convento de S. Bento de Cástris, em Évora, está a ser submetido a obras de requalificação, num projeto que visa devolver ao espaço a sua dimensão espiritual, através da conversão em centro de artes, património e investigação.

Classificado como monumento nacional, foi desde 2014 submetido a intervenções nas coberturas e telhados, requalificação de duas salas, e a criação de hortas, num investimento de cerca de 400 mil euros.

Para o ano de 2018, com fundos aprovados no âmbito do programa Alentejo 2020, a nova fase do projeto contempla a requalificação da ala direita do mosteiro e a beneficiação da instalação elétrica, novamente num investimento de cerca de 400 mil euros.

Para a requalificação do património integrado, que inclui pinturas murais, estuques e massas, foi feita uma candidatura ao programa VALORIZAR, do Turismo de Portugal, que ronda os 364 mil euros.

Fundado em 1274, surge como uma das mais antigas casas religiosas femininas em Portugal, acolheu a Casa de Pia de Évora entre a década de 60 e o ano 2005, encontra-se atualmente desocupado.

(Rádio Campanário / Porto dos Museus)

29 de janeiro de 2018

16 de janeiro de 2018

Olhar para os mortos, olhar pelos mortos.


O Núcleo Museológico da Rua do Sembrano promove, esta quinta-feira, 18 de janeiro, , a partir das 21h30, a conferência “Olhar para os Mortos. Olhar pelos mortos” que apresentará algumas reflexões sobre as práticas funerárias do 4º e 3º milénios a.C., no Sul de Portugal.

Partindo do registo arqueológico, discutir-se-ão as práticas funerárias, os gestos, as arquiteturas e os objetos ligados à Morte, no 4º e 3º milénios AC, no Sul de Portugal, refletindo sobre a centralidade crescente do universo funerário - nas suas múltiplas componentes - no processo de organização social das comunidades neolíticas e calcolíticas.

O investimento efetivo realizado na construção/uso/transformação dos monumentos megalíticos, os objetos que denunciam protagonismo social, os materiais que refletem uma complexidade simbólica crescente, a manipulação intensa dos restos humanos são alguns dos elementos usados nesta reflexão que permitem reconstruir o complexo papel da Morte e o papel ativo que os mortos possuem nas dinâmicas sociais, ao longo do 4º e 3º milénios AC, no Sul de Portugal.

Esta iniciativa está integrada no ciclo expositivo “Sob a Terra e as Águas – Porque há sempre novas histórias a contar…”. Assim, neste dia, também será inaugurada a exposição de arqueologia – Olhar o mundo há 5000 anos – uma organização da EDIA, Câmara Municipal de Beja e Direção Regional de Cultura, com o apoio da Associação de Defesa do Património de Beja.

Sobre a conferencista:

Mariana Diniz
Arqueóloga, doutorada em Arqueologia e Pré-História, docente do Departamento de História da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Sub-diretora do Centro de Arqueologia da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa - UNIARQ e membro da Direcção da Associação dos Arqueólogos Portugueses

11 de janeiro de 2018

Museu Virtual da Biodiversidade (Évora) adapta conteúdos ao ensino

O Museu Virtual da Biodiversidade, um projecto da Universidade de Évora, foi objecto de um protocolo entre esta instituição do Ensino Superior e a Direcção-Geral de Educação. Neste contexto, os conteúdos do Museu vão ser adaptados aos programas do ensino básico e secundário para uma maior interacção com a comunidade educativa.

O objetivo da parceria, segundo a Universidade de Évora (UÉ), é “maximizar a valia” do Museu Virtual da Biodiversidade (MVBD), disponível na Internet, “como recurso educativo ao serviço de alunos e professores”.

Criado em 2012, com o apoio da Cátedra de Biodiversidade “Rui Nabeiro”, o MVBD destina-se à divulgação da biodiversidade de Portugal e à sensibilização do público para a necessidade da sua preservação.

A base de dados, que pode ser acedida em http://museubiodiversidade.uevora.pt, pretende representar toda a diversidade da fauna e da flora portuguesas.

(Notícias ao Minuto / Porto dos Museus)

8 de janeiro de 2018

Museu de Tapeçarias de Portalegre vai ser reabilitado e ampliado

O Museu de Tapeçarias de Portalegre “Guy Fino” vai ser reabilitado e ampliado para acolher peças de maiores dimensões, num investimento de 400 mil euros. Segundo Adelaide Teixeira, presidente do Município, as obras no edifício, que “apresenta algumas patologias”, devem arrancar em fevereiro e prolongar-se por um período de dez meses.

(…)

A autarca explicou ainda que, durante os trabalhos, o museu “não vai fechar” as portas ao público, começando as obras pela “intervenção maior”, que consiste na recuperação do edifício adjacente, atualmente devoluto.

Inaugurado a 14 de julho de 2001, o Museu da Tapeçaria de Portalegre “Guy Fino” presta homenagem ao industrial Guy Fino, que integrou Portugal na lista dos grandes produtores internacionais de tapeçaria artística. Com áreas para exposições permanentes e temporárias, o espaço tem características únicas, entre as muralhas medieval e setecentista da cidade.

(Observador / Porto dos Museus)

2 de janeiro de 2018

Pedro Mestre leva a campaniça a Odemira

Será na noite de 5 de janeiro que o espetáculo “Folclore de Natal, Janeiras e Reis” de Pedro Mestre subirá ao palco do Cineteatro Camacho Costa, em Odemira.

A abrir o espetáculo estará o Grupo Coral de Odemira, para logo após a campaniça de Pedro Mestre se dedicar aos cânticos tradicionais que ao longo dos anos se ouviam nas aldeias e vilas alentejanas nesta época festiva: o Cante ao Menino, as Janeiras e os Reis.

A Pedro Mestre (voz e viola campaniça), David Pereira (voz), José Bento (voz), Pedro Calado (voz), José David (piano), Nuno Fernandes (viola baixo e contrabaixo) e Catarina Anacleto (violoncelo), vão juntar-se ainda vários músicos e artistas convidados.

(Público / Tribuna do Alentejo)