A informação foi divulgada esta quinta-feira (8 de março) numa conferência de imprensa realizada na Câmara de Elvas, em que, de acordo com Ana Paula Amendoeira, diretora Regional de Cultura do Alentejo, está a ser feito “o estudo do achado, num trabalho em parceria com a Câmara de Elvas”.
Na conferência, o arqueólogo António Batista esclarece que as gravuras “são pré-históricas, facilmente identificadas com o período calcolítico, com mais de cinco mil anos, com motivos não figurativos, de arte esquemática”, caracterizando-as como “arte dos povos, que viviam nesta época nestes povoados”.
Por sua vez, o presidente do municio elvense, Nuno Mocinha, considerou que, neste momento, o importante é a “certificação técnica de que as rochas são, de facto, gravuras rupestres, datadas com mais de cinco mil anos”.
Ao longo desta semana, decorreu a campanha de estudo e documentação destas manifestações artísticas.
(Rádio Campanário)
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