Mostrar mensagens com a etiqueta tapeçarias de portalegre. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta tapeçarias de portalegre. Mostrar todas as mensagens

10 de julho de 2019

Reabertura do Museu de Tapeçaria em Portalegre

O Museu de Tapeçaria reabre, dia 13 de Julho, com uma noite dedicada à arte de tapeçaria. Nesta noite, irão decorrer visitas livres às exposições, assim como vários artistas convidados.

O Museu da Tapeçaria de Portalegre – Guy Fino é um espaço dedicado à apresentação, conservação e estudo das Tapeçarias de Portalegre, que se distinguem pela sua técnica original desde o final dos anos 40 do século XX.

(Porto dos Museus)

2 de agosto de 2018

Tapeçaria "Portugal" de Almada Negreiros vai poder ser exposta em Portalegre

A Câmara Municipal de Portalegre vai investir mais de 340 mil euros na requalificação do Museu de Tapeçaria Guy Fino, valor comparticipado em 90% pelo programa VALORIZAR do Turismo 2020. 
O prazo de execução das obras é de 210 dias.

Em conferência de imprensa, esta quarta feira, a presidente da Câmara de Portalegre, Adelaide Teixeira, sublinhou a importância de “dignificar” aquele que é um “ex-libris” do concelho e de reconhecimento nacional e internacional pela sua “excelência”.

As alterações no museu vão possibilitar a exposição de peças com 6 metros de altura e 12 metros de comprimento como é o caso da tapeçaria “Portugal”, de Almada Negreiros.
Ao nível da fachada, será feita uma intervenção discreta que visa apenas a recuperação do existente sem “roubar” protagonismo ao museu, muralhas e largo envolvente.

Os trabalhos de recuperação e ampliação do museu estão inseridos na estratégia de Reabilitação Urbana para Portalegre.

(Rádio Portalegre / Porto dos Museus)

8 de janeiro de 2018

Museu de Tapeçarias de Portalegre vai ser reabilitado e ampliado

O Museu de Tapeçarias de Portalegre “Guy Fino” vai ser reabilitado e ampliado para acolher peças de maiores dimensões, num investimento de 400 mil euros. Segundo Adelaide Teixeira, presidente do Município, as obras no edifício, que “apresenta algumas patologias”, devem arrancar em fevereiro e prolongar-se por um período de dez meses.

(…)

A autarca explicou ainda que, durante os trabalhos, o museu “não vai fechar” as portas ao público, começando as obras pela “intervenção maior”, que consiste na recuperação do edifício adjacente, atualmente devoluto.

Inaugurado a 14 de julho de 2001, o Museu da Tapeçaria de Portalegre “Guy Fino” presta homenagem ao industrial Guy Fino, que integrou Portugal na lista dos grandes produtores internacionais de tapeçaria artística. Com áreas para exposições permanentes e temporárias, o espaço tem características únicas, entre as muralhas medieval e setecentista da cidade.

(Observador / Porto dos Museus)

13 de maio de 2013

Tapeçarias de Portalegre em exposição (Lisboa)

Em Portugal existe um tesouro artístico com uma grande tradição e do qual pouco se fala, mas ele está bem vivo e é exposto frequentemente. Falamos da Tapeçaria de Portalegre, técnica já com 70 anos desde a sua invenção e que continua a ser posta em prática por artistas portugueses contemporâneos de topo como Joana Vasconcelos ou Siza Vieira, mas que ao longo dos tempos foi sendo escolhida também por artistas internacionais. Um pouco por todo o mundo, a tapeçaria tem vindo a conhecer um declínio e um desinteresse por parte do público, estando muitas vezes limitada a reproduções de peças antigas ou a exposições em museus. Ao contrário desta tendência internacional, a Tapeçaria de Portalegre continua dinâmica e a aliar-se aos artistas contemporâneos. É esta história que começou nos anos 40 do século passado que se conta na exposição “Vai Ser Arte – 70 Anos de Arte Contemporânea”, no Jardim da Cascata do Palácio Nacional de Belém.

De entre os vários equívocos que os mais distraídos cometem ao observar uma Tapeçaria de Portalegre, um deles é confundi-la com um tapete. Ora estas tapeçarias não foram feitas para estarem no chão, são de uso mural, ou seja, em parede. São para serem observadas na vertical e não pisadas na horizontal. Outro equívoco é a ideia de que a tapeçaria reproduz um quadro e ponto final. Ora, é possível que assim seja em algumas excepções, mas esta exposição mostra aquilo que existe antes de se realizar a tapeçaria: os chamados cartões. Os cartões são desenhos a partir dos quais se realiza o motivo em quadrícula que serve para as tecedeiras se guiarem na construção da tapeçaria fio a fio, nó a nó. Pode dizer-se que estes cartões vão ser arte, no sentido em que são apenas uma das etapas para a realização da obra de arte finalizada. Mas também se pode olhar para os cartões como obras de arte em si mesmas. É essa a proposta desta mostra: conhecer as peças que deram origem às tapeçarias. E com isso entender as capacidades técnicas da tapeçaria, assim como os passos e saberes que a desenvolvem e concretizam. Talvez depois desta exposição já haja menos pessoas a chamarem estas obras de arte de tapetes.

“Vai Ser Arte – 70 Anos de Arte Contemporânea”. No Jardim da Cascata do Palácio Nacional de Belém até 31 de Agosto. Ter-Sex 10.30-13.00/ 14.00-17.30; Sáb 10.30-13.00/ 14.00-17.30; Dom 14.00-17.30. Bilhetes: 2,50€.

(Expresso)