24 de novembro de 2014

Dia 26 o Cante deixa de ser só nosso. É da Humanidade inteira !


Veja como se desenrola o processo:

Para consultar os documentos (download) da nossa candidatura ver AQUI 

Para consultar a Ordem de Trabalhos da IXª Reunião do Comité Inter-governamental na UNESCO ver AQUI 

O Cante em direção ao Mundo !

Apresentação de "Teatro Reunido" em Évora


LANÇAMENTO DO LIVRO TEATRO REUNIDO (2000-2010), 
DE CARLOS ALBERTO MACHADO,
APRESENTADO POR RUI PINA COELHO

Em TEATRO REUNIDO (2000-2010) de Carlos Alberto Machado estão reunidas 13 peças de teatro: “Os nomes que faltam”, “Ficava tão bem naquele canto da sala”, “A Felicidade Ideal”, “Transportes & Mudanças”, “Avesso”, “Restos. Interiores”, “Aquitanta”, “Hamlet & Ofelia”, “Ponho palavras na minha cabeça”, “5 cervejas para o Virgílio”, “Os Bravos do Kosovo”, “Hoje não há música” e “O sentido da vida”. Destes, 8 foram encenados.

21 de novembro de 2014

Lara Li e Miguel Braga na Carlista de Montemor

No âmbito do Ciclo de Outono, Lara Li e Miguel e Miguel Braga apresentam um concerto em Montemor-o-Novo, no próximo sábado, 22 de novembro, pelas 21h30, na Sociedade Carlista, numa organização do Município de Montemor-o-Novo. “Telepatia” foi a canção que celebrizou Lara Li, em 1981, tema que integrou o álbum “Água na Boca”, juntamente com outro grande sucesso, “O Rapaz do Cubo Mágico”. Um ano antes, a artista já havia participado no Festival RTP da canção com “E pouco mais” e lançado o single “Hoje há festa”.

Durante as mais de três décadas de carreira, Lara Li editou uma dezena de singles, cinco álbuns de originais e seis coletâneas. Em 2005 foi convidada pelo pianista e produtor Miguel Braga para interpretar o tema que dá o nome ao seu álbum, “Secreta Passagem”.

Miguel Braga, que em 1996 tinha sido diretor musical de Lara Li, juntou-se novamente à artista em 2010 no seu regresso aos discos, para a edição do álbum “Levemente”. Um disco que reflete a cumplicidade musical entre Lara Li e Miguel Braga, e em que interpretam temas originais e alguns bem conhecidos da música ligeira.

A entrada é livre !

Paulo Canas

20 de novembro de 2014

Colectiva de arte local em exposição na vila medieval de Monsaraz

A exposição coletiva “A nossa Arte”, de António dos Santos, Manuel Infante, Rui Cartaxo, Rui Antas, Sónia d´Assumpção e Susete Bento, vai estar patente entre os dias 15 de novembro e 11 de janeiro, das 9h30 às 13h e das 14h às 17h30, na Igreja de Santiago, na vila medieval de Monsaraz. Esta mostra organizada pelo Município de Reguengos de Monsaraz vai reunir o trabalho de seis artistas do concelho e pretende promover e divulgar a arte local.

Em exposição vão estar quadros pintados a óleo, painéis de azulejo, esculturas em barro e tapeçaria. Com formações, áreas e técnicas distintas, a mostra integrada no ciclo de exposições Monsaraz Museu Aberto vai proporcionar aos visitantes apreciarem uma grande variedade de trabalhos.

António dos Santos é um artista autodidata que se iniciou na pintura em 1997, dando seguimento ao fascínio que sempre teve pela arte. Os seus trabalhos em pintura a óleo e a lápis de cor têm sido apresentados em várias exposições coletivas. Também na área da pintura, Rui Antas vai expor pela primeira vez, com obras efetuadas em técnica mista.

Outro artista, Rui Cartaxo, iniciou a sua atividade em 1996, desenvolvendo a sua paixão pela arte de moldar o barro, aliando-a mais tarde à capacidade inata que possui pelo desenho. Atualmente tem o seu ateliê de pintura onde funde as várias técnicas da olaria e das artes plásticas produzindo quadros e esculturas.

Uma vertente distinta que também estará patente na exposição “A nossa Arte” será o trabalho desenvolvido por Sónia d´Assumpção. A professora de artes plásticas vai apresentar peças de tapeçaria e quadros a óleo sobre tela.

Com várias exposições individuais e coletivas já realizadas, Susete Bento vai expor as suas obras pela terceira vez em Monsaraz. Susete Bento vai apresentar quadros a óleo sobre tela.

Manuel Infante vai expor painéis em azulejo. O artista autodidata iniciou a sua carreira no mundo das artes em 1981 e tem participado em exposições individuais e coletivas.

Carlos Manuel Barão

19 de novembro de 2014

Estudo sobre danças do Alentejo


Lia Marchi, Domingos Morais e Celina da Piedade publicaram em 2010 este estudo sobre danças alentejanas que pode consultar AQUI.

18 de novembro de 2014

Guitarras ao alto no Alentejo

Anotem na agenda: Guitarras ao Alto apresentam Tó Trips e Filho da Mãe em Beja, Portalegre e Campo Maior

Tó Trips e Filho da Mãe vão levar as suas guitarras ao alto em Beja, Portalegre e Campo Maior, num espectáculo inédito e exclusivo no‪ ‎Alentejo‬!
O que os dois vão fazer, cada um por si e a quatro mãos, é uma experiência que não vai querer perder, da procura constante do Tó Trips, à electricidade interior do Filho da Mãe.
Nada menos que dois dos nossos maiores expoentes da guitarra acústica, que estão na vanguarda da música criada em Portugal.

20 de Novembro | Beja | Casa da Cultura
21 de Novembro | Portalegre | Centro de Artes do Espectáculo (CAEP)
22 de Novembro | Campo Maior | Adega Mayor (sala das pipas)
Horário: 22h00

17 de novembro de 2014

Reabilitar o nosso património edificado

Irá decorrer no próximo dia 19 de novembro, na Universidade de Évora, um Seminário sobre “Reabilitações Urbanas”, com o seguinte programa:

- Abertura - Ana Costa Freitas, Reitora da Universidade de Évora;
- 9h00 | Manifesto cívico - Magda Pratas, R-Reabilitação Urbana.

1 - ESTRATÉGIAS PARA PENSAR E AGIR
- 9h30 | Património e Acessibilidades - Ana Garcia, R - Reabilitação Urbana
- 10h00 | O processo/método de Guimarães: Pessoas, políticas e vontades - Alexandra Gesta, Câmara Municipal de Guimarães;

- 10h30 | Pausa

- 11h00 | Reabilitar para o Turismo - Ceia da Silva, Entidade Regional de Turismo do Alentejo;
- 11h30 | Educar para a reabilitação - Ana Paula Machado, Instituto Politécnico de Tomar;
- 12h00 | Debate - Moderador: Luís Piteira;

- 13h00 | Almoço.

2 - TORNAR POSSÍVEL: PROMOTORES E CONCENTRADORES DE ESFORÇOS
- 14h30 | Reabilitar para uma IPSS - Helena Lucas, Santa Casa da Misericórdia de Lisboa;
- 15h00 | Reabilitar para a Administração Local - Armando Varela, C.M.Sousel - Associação Nacional de Municípios;
- 15h30 | Pensar o Património hoje – uma perspetiva crítica - Ana Paula Amendoeira, Direção Regional de Cultura do Alentejo.

3 - TORNAR POSSÍVEL: FINANCIAMENTO
- 16h00 | Fundos Comunitários - António Costa da Silva, InAlentejo;
- 16h30 | Debate - Moderador: Margarida Cancela d’Abreu;
- 17h30 | Encerramento - Carlos Pinto Sá, Câmara Municipal de Évora.

Esta iniciativa é uma organização da R-URB com o apoio de diversas entidades.

16 de novembro de 2014

Picasso “com outra arte” na vila medieval de Monsaraz

José Freire vai apresentar a exposição Picasso “com outra arte” na Casa Monsaraz, na vila medieval de Monsaraz. Esta mostra em azulejo alicatado está integrada no ciclo de exposições Monsaraz Museu Aberto e poderá ser visitada de 15 de novembro a 11 de janeiro, de terça-feira a domingo, entre as 09h30 e as 13h e das 14h às 17h.

José Freire é um artista autodidata natural do Fundão que se apaixonou pela arte do mosaico e pela azulejaria. Os trabalhos que vai apresentar nesta exposição organizada pelo Município de Reguengos de Monsaraz são inspirados nas várias correntes da azulejaria e na técnica “alicatado”, onde exprime a sua arte de não pintura.

Esta forma de cortar e trabalhar o azulejo com alicate foi introduzida em Portugal pelos árabes no século XVI e encontra paralelo nos mosaicos greco-romanos. O autor não recorre à utilização de tintas e tem como suporte madeira de bétula, choupo, MDF e contraplacado marítimo.

A morosidade e a minúcia específicas desta técnica originaram o aparecimento do azulejo “industrial” e a consequente extinção dos modos manuais de produção do azulejo. José Freire procura recriar e divulgar a forma genuína de trabalhar o azulejo indo ao encontro de “outra arte”.

Das suas peças exclusivamente elaboradas por pedaços de azulejo, destacam-se a recriação de pinturas de artistas célebres, entre os quais Van Gogh, Picasso, Matisse, Júlio Resende. José Freire conta com mais de 25 exposições realizadas por todo o país. Atualmente tem um ateliê em Azeitão, onde desenvolve a sua atividade artística.

Carlos Manuel Barão

14 de novembro de 2014

Associação Transfronteiriça Lago Alqueva aprova Plano de Ação

Associação Transfronteiriça Lago Alqueva aprova em Mourão o Plano de Ação para 2014 – 2020

Alqueva precisa de uma Intervenção Territorial Integrada (ITI)

Foi aprovado na generalidade e por unanimidade o Plano de Ação 2014 – 2020, numa reunião que juntou os municípios e ayuntamientos de Alqueva, e os parceiros públicos e privados portugueses e espanhóis que contribuíram para o seu desenvolvimento, tais como a CCDRA, a CIMAC, a Turismo do Alentejo – ERT, a Diputación de Badajoz, a Junta da Extremadura, a EDIA, entre outros.

O Presidente da Associação, José Calixto, ressaltou a importância de uma estratégia de gestão territorial integrada para o desenvolvimento deste território transfronteiriço em torno do maior lago artificial da Europa, o Lago Alqueva, a qual está refletida num Plano que prima por uma abordagem pioneira de alavancagem deste espaço ibérico.

O Plano de Ação 2014-2020 foi construído, tendo por base a vocação e especialização deste território, com a participação ativa dos seus parceiros em todas as fases que antecederam a sua apresentação. Para tal foram definidos seis pressupostos que refletem um conjunto de ações integradoras divididas por quatro eixos: Ações Transversais, Eixo 1 - Ambiente e Ordenamento do Território, Eixo 2 – Inovação, Empreendedorismo e Competitividade, e Eixo 3 – Turismo.

De salientar que este Plano não representa intenções mas sim ações concretas assumidas e quantificadas pelos parceiros que permitem ao Alqueva o prometido desenvolvimento e a sua afirmação ao nível nacional e internacional.
A concretização do Plano de Ação assenta na utilização dos fundos disponíveis no Programa Operacional da Região do Alentejo, nos programas transfronteiriços, transnacionais e inter-regionais, e outros programas comunitários disponíveis, mas também na abordagem dos programas plurifundos.

Da reunião saiu a convicção de que a criação e implementação da ITI Alqueva, prevista no Acordo de Parceria do Governo Português, será o fator chave que permitirá colocar em prática uma verdadeira gestão territorial integrada acompanhada por uma equipa de missão com um capital humano experiente, resiliente e fortemente orientado para a inovação.

A ATLA assume assim o seu papel ativo na gestão territorial integrada de Alqueva e o desejo de potenciar o desenvolvimento deste território marcadamente rural, que possui uma identidade muito própria, um capital humano genuíno, recursos naturais e patrimoniais de elevado valor, e um elevado potencial na agricultura e agor-indústria, no turismo e nas indústrias não poluentes.

Durante o mês de Novembro serão realizadas reuniões técnicas para afinação do documento sendo que a versão final estará concluída até ao final Novembro.

12 de novembro de 2014

Centro Interativo da Casa da Inquisição vai mostrar a memória judaica em Monsaraz

O Município de Reguengos de Monsaraz apresentou o projeto “Monsaraz na Rota das Judiarias Portuguesas / Casa da Inquisição - Centro Interativo”. O projeto será desenvolvido no âmbito da candidatura Rotas de SEFARAD: valorização da identidade judaica portuguesa no diálogo interculturas”, promovido pela Rede de Judiarias de Portugal com o apoio do governo da Noruega, através do mecanismo financeiro do espaço económico europeu 2009-2014 e do protocolo assinado entre os European Economic Area Grants e o Estado português.

O Centro Interactivo da Casa da Inquisição, projeto que conta com a coordenação científica de Saul António Gomes, Professor Associado da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, deverá estar concluído em 2016 e pretende dar a conhecer à comunidade e aos turistas a memória judaica em Monsaraz, dentro de uma perspetiva de multiculturalismo dos povos e das religiões. Através deste centro interativo poderá também desenvolver-se e aprofundar-se a investigação científica histórica, preservar e valorizar o património cultural, colaborar na constituição de núcleos museológicos temáticos relacionados com a riqueza histórica e patrimonial de Monsaraz e divulgar e promover a riqueza patrimonial e paisagística da região.

Após a adaptação da Casa da Inquisição, o centro interativo ficará com uma área sobre o património e a história de Monsaraz e diversas salas temáticas. “A Religião e o Homem” será uma sala de exposição permanente dedicada ao multicuralismo dos povos e das religiões que passaram por Monsaraz. Dar-se-á destaque às chamadas Religiões do Livro - Cristianismo, Judaísmo e Islamismo – que estiveram presentes em Monsaraz, que coexistiram e que formaram a identidade do burgo montesarense em determinados momentos da História. Também a componente arqueológica será determinante nesta sala, pois pretende-se dar a conhecer o culto dos povos pré-históricos que habitaram esta região.

“O Judaismo em Monsaraz” será um espaço destinado à história e à presença judaica em Monsaraz, que será desenvolvido de acordo com os documentos e os artefatos existentes. Pretende-se perceber a presença e a herança judaica em Monsaraz, mas será também um espaço dedicado aos cristãos-novos (judeus convertidos à força ao cristianismo no século XVI) e ao papel da inquisição na sociedade portuguesa.

Haverá outro espaço para exposições temporárias e eventos que terá um discurso expositivo com recurso a elementos multimédia e físicos (documentos, fotografias, artefatos, etc.). Nesta sala pretendem-se organizar exposições temáticas, quer as ligadas ao povo judaico, quer as relacionadas com a história local como veículo para a compreensão do passado, dos povos e das religiões que estiveram presentes em Monsaraz.

O Centro Interactivo da Casa da Inquisição terá também um gabinete de trabalho e de receção para investigadores e estudantes que ambicionem aprofundar os seus conhecimentos sobre algumas temáticas expostas, num espaço de trabalho e de pesquisa, gerador de conhecimento e de informação. Por fim, o Espaço Passado/Futuro, pretende ser uma janela de esperança e de paz entre as religiões. Com recurso a imagens fortes (inquisição, holocausto, guerras e conflitos religiosos), expostas de forma a recordar o “Muro das Lamentações”, tem como objetivo mostrar o sofrimento que o povo judaico tem passado ao longo da história.

A Rede de Judiarias de Portugal - Rotas de SEFARAD, fundada em 2011, é uma associação com carácter público mas de direito privado, que tem por fim uma atuação conjunta na defesa do património urbanístico, arquitetónico, ambiental, histórico e cultural relacionado com a herança judaica. Através desta candidatura haverá 16 ações âncora, que decorrerão em 15 municípios do país, entre os quais o de Reguengos de Monsaraz.

Carlos Manuel Barão