8 de agosto de 2013
7 de agosto de 2013
Jaime Corrêa do Inso. Sabe quem foi ?
O princípio do século XX vai encontrar Jaime Corrêa do Inso, nascido em 18 de Dezembro de 1880 na freguesia de Nossa Senhora da Graça, concelho de Nisa e distrito de Portalegre, como aspirante de Marinha, cursando o 1º ano da Escola Naval.
A par da formação académica sucedem-se os embarques e em 1903 a sempre notória viagem de guarda-marinha, um dilatado período durante o qual eram aplicados no mar os conhecimentos técnicos adquiridos em terra.
Assim, a bordo do transporte de tropas “África”, após a travessia do Mediterrâneo, visita Macau e regressa escalando portos de Moçambique, Angola e Cabo Verde.
Esta viagem de fim de curso irá despertar-lhe a paixão pelas coisas da China e tornar Macau o seu lugar de eleição.
Embarca em 1904 na canhoneira “Pátria”, navio marcante na sua carreira, de que, mais tarde, será comandante e sobre o qual publicará, em 1951, um artigo nos Anais de Marinha.
Em inícios de 1905 o navio passa a estar integrado na Divisão Naval do Atlântico Sul, com base em Luanda e posteriormente, durante cerca de nove meses, escala os principais portos do Brasil, como prova de reconhecimento à comunidade portuguesa, aí residente, que com as suas contribuições para a Subscrição Nacional de 1890, efectuada como resposta ao Ultimato Inglês, tinha possibilitado a construção, no Arsenal da Ribeira das Naus, da canhoneira.
Foi a “Pátria” o primeiro e único navio de guerra nacional que subiu o Rio Amazonas e escalou o porto de Manaus. Após uma breve permanência em águas cabo-verdianas regressa à Metrópole, em meados de 1906, sendo então promovido a 2º tenente.
Continuam os seus embarques e retorna a Angola onde, durante um ano, exerce as funções de Encarregado do Depósito da Divisão Naval. Depois regressa aos navios e presta serviço no Corpo de Marinheiros.
Em 1909 inicia a colaboração nos Anais do Clube Militar Naval, a qual durará mais de meio século, com “Apontamentos sobre Movimentos Atmosféricos” em que determina as regras práticas para os navios evitarem ciclones e em 1910 publica “De Minimis... Deficiências diversas da Armada que devem ser remediadas: uniformes, material e legislação”, onde escreve: não será por demais que nos occupemos d’algumas pequenas coisas que representam deficiências que será bom remediar. Foi sempre um dos seus objectivos – Melhorar as coisas!
A par da formação académica sucedem-se os embarques e em 1903 a sempre notória viagem de guarda-marinha, um dilatado período durante o qual eram aplicados no mar os conhecimentos técnicos adquiridos em terra.
Assim, a bordo do transporte de tropas “África”, após a travessia do Mediterrâneo, visita Macau e regressa escalando portos de Moçambique, Angola e Cabo Verde.
Esta viagem de fim de curso irá despertar-lhe a paixão pelas coisas da China e tornar Macau o seu lugar de eleição.
Embarca em 1904 na canhoneira “Pátria”, navio marcante na sua carreira, de que, mais tarde, será comandante e sobre o qual publicará, em 1951, um artigo nos Anais de Marinha.
Em inícios de 1905 o navio passa a estar integrado na Divisão Naval do Atlântico Sul, com base em Luanda e posteriormente, durante cerca de nove meses, escala os principais portos do Brasil, como prova de reconhecimento à comunidade portuguesa, aí residente, que com as suas contribuições para a Subscrição Nacional de 1890, efectuada como resposta ao Ultimato Inglês, tinha possibilitado a construção, no Arsenal da Ribeira das Naus, da canhoneira.
Foi a “Pátria” o primeiro e único navio de guerra nacional que subiu o Rio Amazonas e escalou o porto de Manaus. Após uma breve permanência em águas cabo-verdianas regressa à Metrópole, em meados de 1906, sendo então promovido a 2º tenente.
Continuam os seus embarques e retorna a Angola onde, durante um ano, exerce as funções de Encarregado do Depósito da Divisão Naval. Depois regressa aos navios e presta serviço no Corpo de Marinheiros.
Em 1909 inicia a colaboração nos Anais do Clube Militar Naval, a qual durará mais de meio século, com “Apontamentos sobre Movimentos Atmosféricos” em que determina as regras práticas para os navios evitarem ciclones e em 1910 publica “De Minimis... Deficiências diversas da Armada que devem ser remediadas: uniformes, material e legislação”, onde escreve: não será por demais que nos occupemos d’algumas pequenas coisas que representam deficiências que será bom remediar. Foi sempre um dos seus objectivos – Melhorar as coisas!
6 de agosto de 2013
Festival da Juventude no Enxoé
Seguindo a linha iniciada nas décadas de 1980 e 90, com as edições da Ilha do Sons, Planície do Sons e Dias Concelhios da Juventude e tendo em vista assinalar o Dia Internacional da Juventude a 12 de agosto, a iniciativa assume-se como um espaço partilhado pelos e para os jovens do Concelho, com destaque para as Associações de Jovens do Concelho, coorganizadores, e pela inclusão de bandas locais e djs locais.
No primeiro dia as portas abrem às 18h00. No sábado, logo a partir das 10h00, os festivaleiros podem contar com atividades e desportos como a canoagem e tiro com arco.
Organização: Câmara Municipal de Serpa
Coorganização: Associação Cultural e Juvenil de Serpa, Associação Cultural e Juvenil “UAI”, Associação de Jovens de Pias, Associação de Jovens de Vila Nova de S. Bento, Associação de Jovens de Vale de Vargo, Associação de Jovens de A do Pinto
Apoio: Juntas de Freguesia do concelho
Patrocínio: Super Bock
5 de agosto de 2013
Por um Parque de Campismo para a Mina de São Domingos
À Câmara Municipal de Mértola,
A Mina de São Domingos ao longo dos anos tem vindo a ser descoberta tanto pelos Portugueses bem como pelos Estrangeiros. A qualidade das paisagens de uma Mina abandonada com as suas lagoas de águas ácidas as ruínas de uma exploração mineira com as suas cores quentes e a Praia Fluvial com as suas águas de belíssima qualidade que lhe conferem Bandeira de Ouro têm trazido a esta terra da margem esquerda do Guadiana um variado número de pessoas.
A Mina de São Domingos ao longo dos anos tem vindo a ser descoberta tanto pelos Portugueses bem como pelos Estrangeiros. A qualidade das paisagens de uma Mina abandonada com as suas lagoas de águas ácidas as ruínas de uma exploração mineira com as suas cores quentes e a Praia Fluvial com as suas águas de belíssima qualidade que lhe conferem Bandeira de Ouro têm trazido a esta terra da margem esquerda do Guadiana um variado número de pessoas.
Todos os anos em Agosto a procura supera a oferta, tanto em termos de alojamento assim como nos cafés e restaurantes da zona que atingem facilmente a sua máxima força. Durante o Inverno o estacionamento da Praia Fluvial fica repleto de caravanas e mais estariam no local se houvesse espaço para tal.
Esta Petição quer pedir à Câmara Municipal de Mértola que invista num Parque de Campismo na Mina de São Domingos o que viria de certeza trazer muito mais gente à Mina e certamente durante todo o ano de modo a poder contribuir para o desenvolvimento do comércio local e ao mesmo tempo e muito importante criar postos de trabalho para os jovens da terra que na maior parte das vezes se veem obrigados a sair de lá para procurar o seu sustento em outros locais.
Seria um investimento de certo bem acolhido por toda a população e por todos os amigos da Mina que adoram o contacto directo com a natureza.
Esta Petição quer pedir à Câmara Municipal de Mértola que invista num Parque de Campismo na Mina de São Domingos o que viria de certeza trazer muito mais gente à Mina e certamente durante todo o ano de modo a poder contribuir para o desenvolvimento do comércio local e ao mesmo tempo e muito importante criar postos de trabalho para os jovens da terra que na maior parte das vezes se veem obrigados a sair de lá para procurar o seu sustento em outros locais.
Seria um investimento de certo bem acolhido por toda a população e por todos os amigos da Mina que adoram o contacto directo com a natureza.
Por favor assine a petição AQUI . Obrigado !
Lançado o "Livro Verde do Montado"
ICAAM apresenta O Livro Verde dos Montados
A sustentabilidade do montado esteve em discussão numa sessão que serviu também de apresentação do livro “O Livro Verde dos Montados”, uma obra efetuada por Investigadores e técnicos do Instituto de Ciências Agrárias e Ambientais Mediterrânicas (ICAAM) da Universidade de Évora que vem no seguimento da Conferência Internacional “MONTADOS and DEHESAS as High Nature Value Farming Systems”.
A sessão de discussão teve presentes representantes dos investigadores e das várias instituições que apoiam o Livro Verde, tendo sido identificadas algumas falhas nos pressupostos para a sua sustentabilidade a longo prazo deste sistema produtivo, bem como boas práticas de transferência de conhecimento e tecnologia, de forma a poder sustentar orientações de política adequada para o montado.
A cerimónia decorreu na Sala dos Docentes da Universidade de Évora.
(JB - UE Online)
A sustentabilidade do montado esteve em discussão numa sessão que serviu também de apresentação do livro “O Livro Verde dos Montados”, uma obra efetuada por Investigadores e técnicos do Instituto de Ciências Agrárias e Ambientais Mediterrânicas (ICAAM) da Universidade de Évora que vem no seguimento da Conferência Internacional “MONTADOS and DEHESAS as High Nature Value Farming Systems”.
A sessão de discussão teve presentes representantes dos investigadores e das várias instituições que apoiam o Livro Verde, tendo sido identificadas algumas falhas nos pressupostos para a sua sustentabilidade a longo prazo deste sistema produtivo, bem como boas práticas de transferência de conhecimento e tecnologia, de forma a poder sustentar orientações de política adequada para o montado.
A cerimónia decorreu na Sala dos Docentes da Universidade de Évora.
(JB - UE Online)
4 de agosto de 2013
3 de agosto de 2013
Supertaça de Portugal - Cândido de Oliveira: Alentejano pois claro !
Natural de Fronteira (Portalegre) — 25 de Setembro de 1897 a 23 de Junho de 1958.
Nesse comenos era funcionário superior dos Correios. Para onde entrara em 1915, com 19 anos. E também era o redactor principal do jornal Vitória, um dos primeiros periódicos desportivos editados em Portugal. Não muito depois passaria a redactor de O Século e de outros jornais que foram morrendo, entretanto, como o Football e Os Sports. Não era apenas um homem dos futebóis. Era um homem de cultura e de solidariedade no futebol. E na vida.
Cândido nasceu numa terra onde o pão se amassa(va) com lágrimas.
E o trigo já tinha sabor a fogo. Ou a sangue. Em Fronteira. No Alentejo. Era o último de 10 irmãos de uma família de poucos teres.
E o trigo já tinha sabor a fogo. Ou a sangue. Em Fronteira. No Alentejo. Era o último de 10 irmãos de uma família de poucos teres.
Por isso o levaram, pequenino, para a Casa Pia. Em Belém, se deu asas ao sonho do futebol que descobrira nas ruelas da aldeia com bolas de trapos, descobriu, também, que a vida só poderia ter sentido com solidariedade. Com coração. Sempre. Pequenino, revelou-se logo de uma inteligência do tamanho da sua sensibilidade. E com um ardor físico ao nível de ambas. Da equipa do colégio saltou, naturalmente, para o Benfica. Pela mão de Cosme Damião, o casapiano que se tornara seu ídolo. Jogou futebol com muito brilho, ganhou campeonatos de luta greco-romana.
Mas Cândido nunca foi capaz de ceder ao seu sentimentalismo. Quando, em 1919, um grupo de casapianos que se aconchavara no Benfica decidiu formar o Casa Pia Atlético Clube, não teve dúvidas: mudou de camisola. Ribeiro dos Reis e Vítor Gonçalves (esse mesmo, o pai de Vasco, que no PREC haveria de ficar famoso...) resistiram e continuaram de águia ao peito. Apenas com ligação sentimental ao Casa Pia. E com as quotas sempre em dia. Foi com a camisola dos gansos que Cândido de Oliveira jogou na primeira Selecção Nacional. Contra a Espanha. Em 1921. Era magnético o seu carisma. Por isso, sem surpresa o escolheram para capitão da equipa das quinas...
Mas Cândido nunca foi capaz de ceder ao seu sentimentalismo. Quando, em 1919, um grupo de casapianos que se aconchavara no Benfica decidiu formar o Casa Pia Atlético Clube, não teve dúvidas: mudou de camisola. Ribeiro dos Reis e Vítor Gonçalves (esse mesmo, o pai de Vasco, que no PREC haveria de ficar famoso...) resistiram e continuaram de águia ao peito. Apenas com ligação sentimental ao Casa Pia. E com as quotas sempre em dia. Foi com a camisola dos gansos que Cândido de Oliveira jogou na primeira Selecção Nacional. Contra a Espanha. Em 1921. Era magnético o seu carisma. Por isso, sem surpresa o escolheram para capitão da equipa das quinas...
Nesse comenos era funcionário superior dos Correios. Para onde entrara em 1915, com 19 anos. E também era o redactor principal do jornal Vitória, um dos primeiros periódicos desportivos editados em Portugal. Não muito depois passaria a redactor de O Século e de outros jornais que foram morrendo, entretanto, como o Football e Os Sports. Não era apenas um homem dos futebóis. Era um homem de cultura e de solidariedade no futebol. E na vida.
Sempre com um aguçado instinto de reportagem e de crítica de injustiças. Com dignidade.
Um dia, em Abril de 1925, em O Século mandaram-no fazer a cobertura das acções de preparação e de estratégia das tropas governamentais. Foi e fez o trabalho com a perícia costumeira. A reportagem ficou no tinteiro, mas Cândido saberia, não muito depois, que as informações que recolhera tinham sido transmitidas ao pormenor aos revoltosos precursores do 28 de Maio! Demitiu-se do jornal, como protesto pelo abuso de que tinha sido vítima. Conspirara contra a democracia sem o saber, porque alguém lhe transformara a profissão em espionagem. Só voltou à Redacção quando percebeu que o jornal se democratizara. Na medida do possível...
Era homem a quem não faltava tempo. Trabalhava, treinava-se, cultivava-se. E nunca perdia o sentido da acção social. E política.
Era homem a quem não faltava tempo. Trabalhava, treinava-se, cultivava-se. E nunca perdia o sentido da acção social. E política.
Em Abril de 1942 foi preso pela PIDE. Estava em casa. Tocaram. Entraram...
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