1 de julho de 2013
30 de junho de 2013
Dia 13 de Julho, Viana vai ser fotografada...
Organização:
Associação dos Amigos de Alcáçovas (Secção Outdoor)
Concentração: Piscinas de Viana do Alentejo
Hora de Concentração: 09:45
Inicio: 10:00 h
Distância do Percurso: Cerca de 6 Kms
Grau de Dificuldade: Grau 1 - Percurso urbano, mas com algumas subidas em estradão ou caminhos de pé posto, com piso pedregoso.
Possibilidade de encontrar gado de pastoreio. (Ovelhas)
Descrição do Percurso: Passeio Fotográfico em Viana do Alentejo e Serra de S. Vicente, com visita ás pedreiras abandonadas, á vila e ao seu Castelo. (A entrada no Castelo é facultativa, pois custará 1 Euro por pessoa)
Viana do Alentejo está situada a 48 Kms de Montemor-o-Novo, a 30 Kms de Évora e a 148 Kms de Lisboa.
Nota: A actividade é gratuita e não tem seguro. Cada um caminha por sua conta e risco...
Anta do Zambujeiro em risco de ruir
O maior monumento funerário megalítico da Península Ibérica ameaça ruir, perante a passividade dos serviços regionais e nacionais de proteção do património. Parte da cobertura do corredor de acesso ao interior da Anta Grande do Zambujeiro desabou no passado fim de semana. E toda a estrutura pode colapsar.
“Tombou um grande fragmento que fazia parte do chapéu do corredor. Está prestes a acontecer uma catástrofe. É um problema preocupante. No dia em que cair a câmara não haverá mais nada a fazer”, diz o arqueólogo Mário Carvalho, que considera “uma vergonha” o estado de abandono e degradação do monumento.
Construída entre 4 mil e 3500 antes de Cristo, a Anta Grande do Zambujeiro é composta por uma única câmara, tendo sido utilizada durante o Neolítico como local de enterro e espaço para possíveis cultos religiosos. Trata-se de um dos maiores monumentos megalíticos existentes em Portugal, que atrai a Évora milhares de visitantes todos os anos.
“É uma vergonha trazer a este local pessoas que vêm de todo o mundo e que aqui chegam para ver uma estrutura em ruína”, acrescenta o arqueólogo.
A câmara em forma poligonal é formada por sete enormes pedras de 8 metros de altura, que inicialmente se encontravam cobertas. O acesso era feito através de um corredor com 12 metros de comprimento por 2 metros de altura. Toda a estrutura apresenta sinais de degradação.
“Dentro desta categoria é um monumento excecional a nível mundial e neste momento está prestes a colapsar”, diz Mário Carvalho.
Fonte da Direção Regional de Cultura do Alentejo reconhece a dimensão do problema e revela que um estudo do Laboratório Nacional de Engenharia Civil confirmou a existência de problemas estruturais graves. O estudo data de 2006.
A câmara em forma poligonal é formada por sete enormes pedras de 8 metros de altura, que inicialmente se encontravam cobertas. O acesso era feito através de um corredor com 12 metros de comprimento por 2 metros de altura. Toda a estrutura apresenta sinais de degradação.
“Dentro desta categoria é um monumento excecional a nível mundial e neste momento está prestes a colapsar”, diz Mário Carvalho.
Fonte da Direção Regional de Cultura do Alentejo reconhece a dimensão do problema e revela que um estudo do Laboratório Nacional de Engenharia Civil confirmou a existência de problemas estruturais graves. O estudo data de 2006.
Numa informação técnica datada dessa altura, o arqueólogo António Carlos Silva aponta para a existência de um “cenário calamitoso que era já percetível mas que agora está devidamente fundamentado”.
No entanto, de então para cá apenas foi colocada uma estrutura em madeira para tentar evitar a derrocada do corredor, precisamente onde ocorreu o desabamento deste fim de semana
A mesma fonte indica que o facto de o monumento de encontrar em propriedade privada “impossibilita” a realização de trabalhos que conduzam à salvaguarda da anta.
“É um monumento cuja degradação se acentua de dia para dia. Toda a mamoa, a cobertura original [da anta] foi removida deixando a descoberto o esqueleto pétreo que se vai degradando a cada ano que passa. O monumento está prestes a colapsar. Pode estar por meses ou por poucos anos, mas está na iminência de colapsar”, sublinha o arqueólogo.
Classificada como Monumento Nacional, a Anta Grande do Zambujeiro foi escavada em 1965 pelo investigador Henrique Leonor Pina, tendo ficado conhecida no meio arqueológico por constituir um dos maiores monumentos megalíticos encontrados até hoje na Península Ibérica.
No entanto, de então para cá apenas foi colocada uma estrutura em madeira para tentar evitar a derrocada do corredor, precisamente onde ocorreu o desabamento deste fim de semana
A mesma fonte indica que o facto de o monumento de encontrar em propriedade privada “impossibilita” a realização de trabalhos que conduzam à salvaguarda da anta.
“É um monumento cuja degradação se acentua de dia para dia. Toda a mamoa, a cobertura original [da anta] foi removida deixando a descoberto o esqueleto pétreo que se vai degradando a cada ano que passa. O monumento está prestes a colapsar. Pode estar por meses ou por poucos anos, mas está na iminência de colapsar”, sublinha o arqueólogo.
Classificada como Monumento Nacional, a Anta Grande do Zambujeiro foi escavada em 1965 pelo investigador Henrique Leonor Pina, tendo ficado conhecida no meio arqueológico por constituir um dos maiores monumentos megalíticos encontrados até hoje na Península Ibérica.
(Luis Godinho - Alentejo em Linha)
29 de junho de 2013
Hortas biológicas: o Alentejo inova...
AMCAL, a GESAMB e a RESIALENTEJO desenvolveram em parceria um Plano de Ação conjunto que integra as ações a implementar no âmbito do cumprimento dos objetivos do PERSU II.
Esta parceria compreende a execução das duas Centrais de Tratamento Mecânico e Biológico (localizadas em Beja e em Évora estando esta última em construção e prevendo a sua conclusão para o 1º trimestre de 2013) e uma Campanha de Sensibilização e Promoção destinadas aos 25 concelhos abrangidos, com o objetivo de reduzir a quantidade de resíduos orgânicos presentes nos contentores do lixo dos lares e organizações e aumentar a prática da compostagem doméstica e comunitária, associada à criação de hortas e jardins em modo biológico.
Mais informação e inscrições AQUI.
A AMCAL é a entidade que tem como uma das suas atividades principais o tratamento e a valorização de resíduos sólidos na Zona Central do Alentejo, compreendendo cinco municípios dos quais três pertencem ao distrito de Beja (Cuba, Alvito e Vidigueira) e dois ao distrito de Évora (Portel e Viana do Alentejo).
A GESAMB, é a empresa responsável pela gestão e exploração do Sistema Intermunicipal de Valorização e Tratamento de Resíduos Sólidos Urbanos do Distrito de Évora (SIRSU), que integra os municípios de Alandroal, Arraiolos Borba, Estremoz, Évora, Montemor-o-Novo, Mora, Mourão, Redondo, Reguengos de Monsaraz, Vendas Novas e Vila Viçosa.
A RESIALENTEJO – Tratamento e Valorização de Resíduos, EIM é uma empresa intermunicipal criada pela AMALGA e desde meados de 2004 que é responsável pelo Sistema de Tratamento e Valorização de Resíduos Sólidos Urbanos (RSU) do Baixo Alentejo, compreendendo os municípios de Almodôvar, Barrancos, Beja, Castro Verde, Mértola, Moura, Ourique e Serpa.
A AMCAL é a entidade que tem como uma das suas atividades principais o tratamento e a valorização de resíduos sólidos na Zona Central do Alentejo, compreendendo cinco municípios dos quais três pertencem ao distrito de Beja (Cuba, Alvito e Vidigueira) e dois ao distrito de Évora (Portel e Viana do Alentejo).
A GESAMB, é a empresa responsável pela gestão e exploração do Sistema Intermunicipal de Valorização e Tratamento de Resíduos Sólidos Urbanos do Distrito de Évora (SIRSU), que integra os municípios de Alandroal, Arraiolos Borba, Estremoz, Évora, Montemor-o-Novo, Mora, Mourão, Redondo, Reguengos de Monsaraz, Vendas Novas e Vila Viçosa.
A RESIALENTEJO – Tratamento e Valorização de Resíduos, EIM é uma empresa intermunicipal criada pela AMALGA e desde meados de 2004 que é responsável pelo Sistema de Tratamento e Valorização de Resíduos Sólidos Urbanos (RSU) do Baixo Alentejo, compreendendo os municípios de Almodôvar, Barrancos, Beja, Castro Verde, Mértola, Moura, Ourique e Serpa.
A viola Campaniça
As violas campaniças são companheiras indissociáveis do cante do despique e do baldão. Antes, fáceis de encontrar em qualquer taberna, eram tocadas pelos homens que se entretinham com as modas. Hoje, por certo, que já não se encontram penduradas nas paredes das tascas e à mão de semear. Depois de um dia de trabalho, perdeu-se o hábito de cantar à desgarrada e as campaniças foram desaparecendo do convívio dos que, agora, se reúnem apenas para beber um copo de vinho.
São poucos os que as conseguem dedilhar com ritmo e melodia, mas são ainda menos os que a sabem construir. O tradicional instrumento de cordas alentejano continua vivo e o seu esqueleto ganha forma nas oficinas dos "mestres" das violas e das madeiras. Na verdade, podem encontrar-se ali, nos concelhos de Castro Verde e Odemira.
cintura estreita e "apertadinha", que muitos dizem assemelhar-se ao corpo de uma mulher, anda entre a serra e o campo. E há, até, quem diga que foi inspirada numa cabaça. Tanto que, Pedro Mestre assegura que "anda à procura da cabaça perfeita para construir uma campaniça".
Crente nas virtudes deste instrumento, o mestre da Sete diz que "esta viola permite fazer muitas coisas" e que "a sua maior riqueza é mesmo essa". E conclui: "Não há nenhum instrumento tradicional que seja tocado desta forma". Revela os saberes dos que a têm como companheira e confessa que "com a mão direita só é dedilhada com o polegar" e que "a escala processa-se de uma forma própria".
A preservação deste património é algo que os construtores e tocadores querem proteger a todo o custo. Amílcar Silva diz que "é preciso haver mais gente interessada no instrumento" e, de acordo com Daniel da Luz, "são os tocadores que podem salvar a campaniça". E explica: "Se as pessoas aprenderem a tocar, depois necessitam de adquirir o instrumento". Pedro Mestre tem vários projectos com a viola campaniça. Inclusive, juntou-se a um músico brasileiro que toca uma viola muito semelhante à tradicional do Alentejo – viola caipira – e tem levado o instrumento fora das fronteiras da região e do País. Quando questionado sobre a extinção desta tradição, Pedro conclui: "Tenho vários projectos. Para já, considero que consigo manter este instrumento vivo, porque estou a trabalhar diariamente com ele. Pelo menos, enquanto eu existir, haverá viola campaniça. Estão a ser feitos muitos trabalhos que estão a ser gravados e ficarão como testemunho. Também estou a tocar com um aluno. Por isso, eu posso deixar de existir mas a viola campaniça durará sempre".
A viola que marca ritmos vivos e extrovertidos, a solo ou a conduzir as modas, continua viva e é moldada pelas mãos dos que as tocam e fazem.
(Bruna Soares)
São poucos os que as conseguem dedilhar com ritmo e melodia, mas são ainda menos os que a sabem construir. O tradicional instrumento de cordas alentejano continua vivo e o seu esqueleto ganha forma nas oficinas dos "mestres" das violas e das madeiras. Na verdade, podem encontrar-se ali, nos concelhos de Castro Verde e Odemira.
cintura estreita e "apertadinha", que muitos dizem assemelhar-se ao corpo de uma mulher, anda entre a serra e o campo. E há, até, quem diga que foi inspirada numa cabaça. Tanto que, Pedro Mestre assegura que "anda à procura da cabaça perfeita para construir uma campaniça".
Crente nas virtudes deste instrumento, o mestre da Sete diz que "esta viola permite fazer muitas coisas" e que "a sua maior riqueza é mesmo essa". E conclui: "Não há nenhum instrumento tradicional que seja tocado desta forma". Revela os saberes dos que a têm como companheira e confessa que "com a mão direita só é dedilhada com o polegar" e que "a escala processa-se de uma forma própria".
A preservação deste património é algo que os construtores e tocadores querem proteger a todo o custo. Amílcar Silva diz que "é preciso haver mais gente interessada no instrumento" e, de acordo com Daniel da Luz, "são os tocadores que podem salvar a campaniça". E explica: "Se as pessoas aprenderem a tocar, depois necessitam de adquirir o instrumento". Pedro Mestre tem vários projectos com a viola campaniça. Inclusive, juntou-se a um músico brasileiro que toca uma viola muito semelhante à tradicional do Alentejo – viola caipira – e tem levado o instrumento fora das fronteiras da região e do País. Quando questionado sobre a extinção desta tradição, Pedro conclui: "Tenho vários projectos. Para já, considero que consigo manter este instrumento vivo, porque estou a trabalhar diariamente com ele. Pelo menos, enquanto eu existir, haverá viola campaniça. Estão a ser feitos muitos trabalhos que estão a ser gravados e ficarão como testemunho. Também estou a tocar com um aluno. Por isso, eu posso deixar de existir mas a viola campaniça durará sempre".
A viola que marca ritmos vivos e extrovertidos, a solo ou a conduzir as modas, continua viva e é moldada pelas mãos dos que as tocam e fazem.
(Bruna Soares)
VIIª Romaria e Procissão no Rio Sado
Alcácer do Sal recebe no próximo dia 29 de junho, sábado, a sétima edição da Romaria e Procissão no Rio Sado, uma iniciativa com especial importância para as comunidades piscatórias, que combina a religiosidade com a dinamização da cidade, que este ano vai ter animação espalhada por diversos pontos de modo a trazer mais alegria à população e a Alcácer.
O evento tem início pelas 18 horas.
Esta é uma iniciativa organizada pela Junta de Freguesia de Santa Maria do Castelo, com o apoio da Câmara Municipal de Alcácer do Sal.
O evento tem início pelas 18 horas.
Esta é uma iniciativa organizada pela Junta de Freguesia de Santa Maria do Castelo, com o apoio da Câmara Municipal de Alcácer do Sal.
28 de junho de 2013
Vida e morte numa mina do Alentejo
No âmbito do “Encontro com a escrita”, será apresentado na próxima sexta-feira dia 28 de junho, pelas 18h30, no Auditório da Biblioteca Municipal de Aljustrel, o livro de Miguel Bento “Vida e morte numa mina do Alentejo: pobreza, mutualismo e provisão social”.
Esta obra, que aborda o caso de S. Domingos (Mértola) na primeira metade do século passado, surgiu a partir de uma investigação de mestrado sobre o papel do mutualismo enquanto mecanismo de proteção. Nesse estudo, o autor analisa a atividade dos movimentos mutualistas que emergiram e se estruturaram no contexto do território mineiro-industrial de S. Domingos durante este período do século XX, apresentados numa linha de complementaridade face ao Welfare State.
“Vida e morte numa mina do Alentejo” traça “constantes aproximações entre a realidade concreta do caso estudado e o papel da Sociedade Providência portuguesa, tendo como “pano de fundo” não só o atual quadro de focalização das políticas sociais em detrimento de uma ótica de direitos, mas também o papel acrescido da “civilidade pública” como potencial mecanismo protetor”.
Contrariando uma perspetiva estática de abordagem dos fenómenos histórico-sociais, esta obra lança vários desafios aos profissionais de assistência social, mas não só.
Miguel da Conceição Bento nasceu em Alcaria Ruiva-Mértola, em 1963. Assistente social e docente do ensino superior tem colaborado em diversos projetos sociais, nomeadamente nos Concelhos de Mértola e Serpa. Frequenta um programa de doutoramento no ISCTE-IUL, centrando-se numa investigação em torno da prática profissional dos assistentes sociais na sua relação com as políticas sociais territorializadas. Tem um longo percurso de intervenção política e cívica, enquanto eleito local e no movimento associativo. Foi vencedor do Prémio Cooperação e Solidariedade António Sérgio 2012 - Categoria Estudos e Investigação.
Esta obra, que aborda o caso de S. Domingos (Mértola) na primeira metade do século passado, surgiu a partir de uma investigação de mestrado sobre o papel do mutualismo enquanto mecanismo de proteção. Nesse estudo, o autor analisa a atividade dos movimentos mutualistas que emergiram e se estruturaram no contexto do território mineiro-industrial de S. Domingos durante este período do século XX, apresentados numa linha de complementaridade face ao Welfare State.
“Vida e morte numa mina do Alentejo” traça “constantes aproximações entre a realidade concreta do caso estudado e o papel da Sociedade Providência portuguesa, tendo como “pano de fundo” não só o atual quadro de focalização das políticas sociais em detrimento de uma ótica de direitos, mas também o papel acrescido da “civilidade pública” como potencial mecanismo protetor”.
Contrariando uma perspetiva estática de abordagem dos fenómenos histórico-sociais, esta obra lança vários desafios aos profissionais de assistência social, mas não só.
Miguel da Conceição Bento nasceu em Alcaria Ruiva-Mértola, em 1963. Assistente social e docente do ensino superior tem colaborado em diversos projetos sociais, nomeadamente nos Concelhos de Mértola e Serpa. Frequenta um programa de doutoramento no ISCTE-IUL, centrando-se numa investigação em torno da prática profissional dos assistentes sociais na sua relação com as políticas sociais territorializadas. Tem um longo percurso de intervenção política e cívica, enquanto eleito local e no movimento associativo. Foi vencedor do Prémio Cooperação e Solidariedade António Sérgio 2012 - Categoria Estudos e Investigação.
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