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17 de abril de 2018

Há 4 alentejanas fundadoras da Associação Portuguesa das Cidades e Vilas Cerâmicas

A formalizar na próxima na terça-feira, no Palácio Nacional de Mafra, na presença de congéneres europeias de Itália, França, Espanha, Roménia, Alemanha, Polónia e República Checa, a Associação Portuguesa de Cidades e Vilas Cerâmicas será constituída por catorze municípios, entre eles, quatro alentejanos.

Reguengos de Monsaraz, Viana do Alentejo, Redondo e Montemor-o-Novo serão os representantes alentejanos nesta associação que visa a defesa e valorização do património cultural e histórico cerâmico, promover o intercâmbio entre cidades europeias com tradição cerâmica e a criação artística da cerâmica e sensibilizar as respetivas comunidades para a importância histórica e cultural da cerâmica.

Os restantes municípios fundadores são: Alcobaça, Batalha, Caldas da Rainha, Aveiro, Ílhavo, Barcelos, Mafra, Tondela, Vila Nova de Poiares e Viana do Castelo e, junto com os representantes alentejanos, partilham fortes tradições na cerâmica com reflexo económico.

A nova associação nacional e as congéneres estrangeiram desejam ver aprovada pelo Parlamento Europeu e pela Comissão Europeia legislação para a atribuição de Indicações Geográficas de Origem para produtos não agrícolas, como a cerâmica tradicional de cada país e pretendem também a candidatura da cerâmica europeia a Património Imaterial da UNESCO.

(Tribuna do Alentejo)

14 de novembro de 2014

Associação Transfronteiriça Lago Alqueva aprova Plano de Ação

Associação Transfronteiriça Lago Alqueva aprova em Mourão o Plano de Ação para 2014 – 2020

Alqueva precisa de uma Intervenção Territorial Integrada (ITI)

Foi aprovado na generalidade e por unanimidade o Plano de Ação 2014 – 2020, numa reunião que juntou os municípios e ayuntamientos de Alqueva, e os parceiros públicos e privados portugueses e espanhóis que contribuíram para o seu desenvolvimento, tais como a CCDRA, a CIMAC, a Turismo do Alentejo – ERT, a Diputación de Badajoz, a Junta da Extremadura, a EDIA, entre outros.

O Presidente da Associação, José Calixto, ressaltou a importância de uma estratégia de gestão territorial integrada para o desenvolvimento deste território transfronteiriço em torno do maior lago artificial da Europa, o Lago Alqueva, a qual está refletida num Plano que prima por uma abordagem pioneira de alavancagem deste espaço ibérico.

O Plano de Ação 2014-2020 foi construído, tendo por base a vocação e especialização deste território, com a participação ativa dos seus parceiros em todas as fases que antecederam a sua apresentação. Para tal foram definidos seis pressupostos que refletem um conjunto de ações integradoras divididas por quatro eixos: Ações Transversais, Eixo 1 - Ambiente e Ordenamento do Território, Eixo 2 – Inovação, Empreendedorismo e Competitividade, e Eixo 3 – Turismo.

De salientar que este Plano não representa intenções mas sim ações concretas assumidas e quantificadas pelos parceiros que permitem ao Alqueva o prometido desenvolvimento e a sua afirmação ao nível nacional e internacional.
A concretização do Plano de Ação assenta na utilização dos fundos disponíveis no Programa Operacional da Região do Alentejo, nos programas transfronteiriços, transnacionais e inter-regionais, e outros programas comunitários disponíveis, mas também na abordagem dos programas plurifundos.

Da reunião saiu a convicção de que a criação e implementação da ITI Alqueva, prevista no Acordo de Parceria do Governo Português, será o fator chave que permitirá colocar em prática uma verdadeira gestão territorial integrada acompanhada por uma equipa de missão com um capital humano experiente, resiliente e fortemente orientado para a inovação.

A ATLA assume assim o seu papel ativo na gestão territorial integrada de Alqueva e o desejo de potenciar o desenvolvimento deste território marcadamente rural, que possui uma identidade muito própria, um capital humano genuíno, recursos naturais e patrimoniais de elevado valor, e um elevado potencial na agricultura e agor-indústria, no turismo e nas indústrias não poluentes.

Durante o mês de Novembro serão realizadas reuniões técnicas para afinação do documento sendo que a versão final estará concluída até ao final Novembro.

13 de julho de 2013

Associação Rota Vicentina: 350 km para caminhar...


A parceria criada em torno da Rota Vicentina estendeu-se para além dos seus promotores iniciais envolvendo agora ao todo cerca de cem empresários do sector do turismo de toda a região e parceiros públicos, entre os concelhos de Santiago do Cacém e de Vila do Bispo, que constituíram formalmente uma associação.

O projecto, que implementou no terreno uma grande rota pedestre de 350 km entre a cidade de Santiago do Cacém e o Cabo de São Vicente, foi concebido e coordenado pela Associação Casas Brancas, que trabalhou em parceria com a Associação Almargem, com as câmaras municipais, juntas de freguesia e entidades regionais de turismo do Algarve e do Alentejo.

Tendo em perspectiva a promoção do turismo de natureza no Sw de Portugal a par da preservação dos recursos naturais, enquanto modelo de sustentabilidade da economia local, o alargamento da parceria surge como uma evolução natural de um projecto que une toda uma região por uma causa comum e que serve a todos – adeptos de caminhada, comunidade local, empresários, instituições públicas, ambientalistas e turistas nacionais e estrangeiros.


A cargo da Associação fica, além da promoção da Rota Vicentina, a monitorização e manutenção dos percursos, bem como a sensibilização da população, empresas e instituições, o fomento do trabalho em rede e o apoio à comercialização.

São cerca de cem os fundadores da Associação Rota Vicentina, mas perspectivam-se para breve novas adesões – de empresas de turismo e também de particulares que valorizam e se identificam com o espírito do projecto, além das principais instituições públicas da região e do sector.