A “villa” romana de Pisões, perto de Beja, vai ser recuperada para reabrir ao público através de um plano da Universidade de Évora (UÉ), que prevê dar-lhe “nova vida” como campo experimental para ciências do património.
Segundo a reitora da UÉ, Ana Costa Freitas, o plano prevê “valorizar” a “villa” com “múltiplas valências”, uma das quais a criação do Campo Experimental para as Arqueociências e Ciências do Património da UÉ, que terá três eixos de ação: investigação e desenvolvimento, valorização patrimonial e divulgação e formação.
Cada eixo prevê “ações ambiciosas”, para as quais é necessário financiamento, frisou a reitora, referindo que a UÉ já candidatou dois projetos, um dos quais já aprovado, e prevê candidatar outros.
O eixo de investigação e desenvolvimento vai permitir fazer investigação de campo em várias áreas e o de valorização patrimonial prevê a conservação e o restauro do complexo e da arte pública da “villa” e a valorização da envolvente.
O eixo de divulgação e formação prevê a criação de conteúdos para valorizar a “villa” dos pontos de vista turístico e patrimonial e a realização de atividades e formações para vários públicos.
(…)
Ocupada no período romano entre os séculos I a.C. e IV d.C., a “villa” romana de Pisões, descoberta em 1967, é considerada um “importante testemunho” da presença romana no concelho de Beja e “uma das mais originais ‘villae’ romanas da Península Ibérica”.
(Sapo 24)
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