23 de julho de 2013

Um alentejano distinto

Garcia de Orta: Um alentejano distinto

1501 – Nasceu no concelho de Castelo de Vide, distrito de Portalegre, Alentejo, Portugal.

Filho de: Fernão Orta e Leonor Gomes Estudou nas Universidades de Salamanca e Alcalá de Henares, em Espanha.

Estudou as cadeiras de: Gramática; Artes; Súmulas e Filosofia Natural.
Licenciou-se em Medicina.

1521- Regressou a Portugal, após a morte do pai e começa a exercer medicina na sua terra natal.

1526- Vai para Lisboa.
Obteve a carta que lhe permite exercer medicina.

1530- Começou a reger a cadeira interina de Filosofia Natural na Universidade de Lisboa.

1531 – Começou a reger a cadeira de Filosofia Moral deixado por Pedro Nunes (Matemático).

1533- Em 4 de Outubro foi eleito deputado do Conselho da Universidade.

1534-Em 12 de Março embarcou para a Índia como físico do futuro governador Martim Afonso de Sousa.
Setembro – Alcançou Goa e iniciou a obra «Colóquio dos Simples e Drogas e Cousas Medicinais da Índia».

1538 – Exerce medicina em Goa onde tem uma clínica.

1541 – Casou com Brianda de Solls, do casamento nasceram duas filhas.

1563 – 1ª Edição da sua obra em Goa.

1568 – Faleceu.

1580 – Em 4 de Dezembro foi condenado pelo Tribunal do Santo Ofício pelo «crime» de «judaísmo», tendo sido os seus ossos desenterrados e queimados.

A obra de Garcia de Orta «Colóquio dos Simples e Drogas e Cousas Medicinais da Índia» relata tudo o que ele conseguiu saber sobre todas as plantas medicinais ou não, como eram usadas e para quê, as terras onde nasciam, os nomes que lhes davam, como eram utilizadas pelos físicos «Médicos Indianos», etc.

Esta obra na edição original, indo–portuguesa, não teve grande circulação e quase desapareceu.

1567- Charles L' Escuse fez uma versão da parte científica da obra, em várias línguas.
A obra foi divulgada, noutras línguas, mundialmente, através dos séculos XVI, XVII e XVIII, e reeditado em português no séc. XIX pelo Conde de Ficalho.
Garcia de Orta foi homenageado por Luís de Camões, num trecho de um poema dos Lusíadas dirigido ao Conde de Redondo, Vice–Rei da Índia, assim como a sua obra.

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