30 de novembro de 2016

Câmara da Vidigueira prepara candidatura do Vinho da Talha a Património da Humanidade

A Câmara de Vidigueira vai liderar a candidatura do Vinho da Talha a Património da Humanidade em conjunto com os municípios de Moura, Cuba e Aljustrel.

O anúncio foi feito, em Conferência de Imprensa, pela vice-presidente da Câmara de Vidigueira. A par dos municípios, estão envolvidos cerca de 150 produtores, sobretudo de Vidigueira e Vila de Frades.

A Câmara de Vidigueira está a encetar contactos com outras organizações no sentido de reforçar o número de parceiros.
A autarquia espera ter a candidatura fechada dentro de 2 a 3 anos para ser remetida à UNESCO.

(Radio Pax)

24 de novembro de 2016

Porto de Sines com o maior crescimento de sempre

O mês de setembro encerrou o melhor trimestre de sempre no Porto de Sines, com uma movimentação total de 13,8 milhões de toneladas. Mas se tivermos em conta os nove meses do ano, então assistimos a uma passagem de 37,9 milhões de toneladas de mercadorias durante esse período.

A administração dos Portos de Sines e do Algarve (APSA) já explicou estes níveis recorde e justifica-os com o terminal de granéis líquidos e de contentores que apresentaram um crescimento homólogo de 20 e 18%, respetivamente.

Na carga geral, onde se inclui a carga contentorizada, o terminal de contentores, Terminal XXI, passou a representar 38% do total global do porto, ao registar um crescimento de 4% no que diz respeito à movimentação de TEU (unidade equivalente a um contentor). No conjunto dos nove meses foram movimentados 1.067.155 contentores.

Em relação ao número de navios em operação comercial, houve um crescimento homólogo de 13%, enquanto na balança import/export cresceram cerca de 22% nas operações de cargas.

(Jornal i)

23 de novembro de 2016

Vin&Cultura de novo em Ervidel



Durante o fim de semana de 26 e 27 de novembro, em que se descobre o néctar de cada talha, as adegas da aldeia abrem as suas portas para dar a conhecer o vinho produzido em Ervidel.

Este vinho concebido de forma artesanal, ou seja, em talha de barro, é muito conhecido na região e recomendado pelos apreciadores. Como tem vindo a acontecer nos últimos anos, o Largo da Liberdade, também conhecido como largo da feira, é o epicentro do evento. Aqui, junto ao Jardim da Liberdade, situam-se os stands, que funcionam como montra dos produtos locais e regionais, e onde se pode encontrar também artesanato, doçaria, leguminosas, azeite, enchidos, vinho; entre muitos outros produtos de qualidade.

Bem perto deste local, no antigo lagar, os visitantes podem ver o modo artesanal de produção de azeite, que nestes dias mostrará a laboração de um lagar antigo. A poucos metros de distância situa-se o Núcleo Rural do Museu, que também tem um espólio cultural para oferecer aos visitantes. Mesmo ao lado fica a adega coletiva onde se pode apreciar todos os vinhos dos produtores locais, comer um petisco, conviver e assistir aos espetáculos musicais.
Depois, aqui e ali, como que a tecer uma manta de retalhos, há adegas que salpicam as ruas da aldeia e que nestes dias estão abertas de par-em-par para dar a conhecer o seu produto e a receber residentes e visitantes.

Esta feira, centrada na temática da vinha e do vinho, é promovida pela Câmara de Aljustrel com o apoio da Junta de Freguesia de Ervidel, produtores e movimento associativo.

(Município de  Aljustrel)


20 de novembro de 2016

Arqueólogos encontram extremidade de piscina em «villa» romana em Alcácer do Sal

“A piscina já tinha sido identificada”, durante as escavações realizadas em 2007, mas só esta semana, com a nova descoberta, “foi possível ficar a conhecer as suas dimensões”, disse hoje à agência Lusa Rita Balona, arqueóloga da câmara municipal.

A extremidade da piscina foi encontrada numa sondagem arqueológica do Gabinete de Arqueologia da Câmara de Alcácer do Sal, no distrito de Setúbal, no âmbito da remodelação da rede de águas da localidade de Santa Catarina, revelou o município.

“Os muros já tinham 12 metros de comprimento, mas não sabíamos onde terminavam, porque enfiavam-se debaixo de um passeio. Agora, devido à nova rede de abastecimento de água, abrimos uma sondagem nesse passeio, para ver o que lá estava debaixo, e foi mesmo um ‘tiro certeiro’”, explicou a arqueóloga.

Os trabalhos permitiram encontrar, a 60 centímetros de profundidade, um dos cantos da piscina, a qual, concluíram os arqueólogos, tem 20 metros de comprimento por 8,30 metros de largura.
“Está em muito bom estado de conservação, não há rachas e até tem umas escadas com seis degraus”, revelou Rita Balona, realçando que, conhecida a dimensão, “vai dar para comparar esta piscina com outras da mesma época encontradas no país”.

Mas a arqueóloga indicou já que a estrutura de Santa Catarina de Sítimos é “bastante grande”, o que evidencia a importância que a “villa” tinha na época romana.

“Quanto maiores as piscinas, mais importantes eram as ‘villas’ romanas. Quando são tanques ou termas mais pequenas é sinal de que a população era mais pequena. A de Santa Catarina é uma das maiores e isso permite-nos atribuir uma importância muito maior à ‘villa’”, sublinhou.
Essa importância é também alicerçada por, anteriormente, já terem sido aí encontrados um possível santuário pagão, onde foi descoberta uma lucerna com Vénus, e uma zona de produção, com tanques para azeite e vinho.
“À superfície, também já encontrámos muito material, assim como uma coluna e um relógio de sol. E temos a certeza de que haverá muitas casas, mas ainda não efetuámos escavações nessa zona”, acrescentou a arqueóloga.

O mais recente achado relacionado com a piscina vai, agora, ser analisado por um técnico da Direção Regional de Cultura do Alentejo e, segundo Rita Balona, deverá ser “protegido com uma manta de geotêxtil e areia”, para que possam prosseguir as obras da passagem da conduta de água.
Identificada em 1977, devido ao alargamento de uma rua na aldeia de Santa Catarina, a estação arqueológica, datada dos séculos I antes de Cristo (a.C.) a VI depois de Cristo (d. C), foi alvo de escavações arqueológicas em 1986 e em 2006/2007.

(Diário Diigtal / Lusa)

19 de novembro de 2016

Prémio Fluviário de Mora 2016 – Jovem Cientista do Ano

O Fluviário de Mora, lançou no seu 3º Aniversário, a 21 de Março de 2010, em conjunto com o seu Núcleo de Investigação (NIFM), o Prémio Fluviário – Jovem Cientista do Ano.

Este prémio pretende distinguir um aluno (PhD, MSc, Lic.) que tenha publicado, como primeiro autor, um artigo (revista SCI), no ano a que se refere o concurso, na temática conservação e biodiversidade de recursos aquáticos continentais (Estuários e Rios).

As candidaturas deverão ser submetidas até ao dia 31 de Dezembro e poderão ser feitas pelos professores orientadores, co-autores dos artigos ou pelos próprios alunos. Cada candidato só poderá submeter um artigo a concurso.

Regulamento AQUI.

16 de novembro de 2016

Aqueduto subterrâneo do século XVII descoberto em Vila Viçosa

No passado dia 2 de Novembro, uma equipa de investigadores que efectuava a identificação e de registo fotográfico das cisternas de água existentes em Vila Viçosa fez a descoberta “fortuita” de um aqueduto subterrâneo no Convento dos Capuchos. A estrutura está datada do século XVII, adiantou ao PÚBLICO Tiago Salgueiro, coordenador do projecto designado “Callipole Subterranea” e ajudante de conservador no Museu/Biblioteca da Casa de Bragança.

Em Setembro de 2016, a Ordem de Santa Cruz, a quem pertence o Convento dos Capuchos onde residem as Irmãs Escravas do Divino Amor, autorizou que fossem fotografadas duas cisternas existentes no espaço conventual. Este pormenor veio a permitir que, no dia 1 de Novembro, Tiago Salgueiro fosse informado pelas religiosas da existência de um alçapão que dava acesso a um túnel.

No passado dia 2 de Novembro, uma equipa de investigadores que efectuava a identificação e de registo fotográfico das cisternas de água existentes em Vila Viçosa fez a descoberta “fortuita” de um aqueduto subterrâneo no Convento dos Capuchos. A estrutura está datada do século XVII, adiantou ao PÚBLICO Tiago Salgueiro, coordenador do projecto designado “Callipole Subterranea” e ajudante de conservador no Museu/Biblioteca da Casa de Bragança.

Em Setembro de 2016, a Ordem de Santa Cruz, a quem pertence o Convento dos Capuchos onde residem as Irmãs Escravas do Divino Amor, autorizou que fossem fotografadas duas cisternas existentes no espaço conventual. Este pormenor veio a permitir que, no dia 1 de Novembro, Tiago Salgueiro fosse informado pelas religiosas da existência de um alçapão que dava acesso a um túnel.

(Público)

13 de novembro de 2016

EDIA patrocina arte do Centro de Paralisia Cerebral de Beja

A “Arte numa Perspetiva Diferente” leva 15 anos e junta trabalhos artísticos dos jovens e adultos do Centro de Atividades Ocupacionais do Centro de Paralisia Cerebral de Beja, apoiados pela Empresa de Desenvolvimento e Infra-Estruturas do Alqueva (EDIA) no âmbito da sua política de responsabilidade social, numa exposição anual que dá a conhecer a obra e o mérito destes autores.

Este ano a exposição compreende um conjunto de sete perspetivas diferentes, reflexo da visão dos sete autores sobre o quotidiano, com abordagens e enfoques que resultam em títulos como a “A Lua vai para o Sol”, “A Família de Cisnes de Olhos Azuis” ou “Os Namorados”.

A inauguração desta exposição está marcada para a próxima 3ª feira, dia 15 de novembro, pelas 18 horas, no edifício sede da EDIA, em Beja.
A exposição pode ser visitada aos dias uteis, das 9:00 às 18:00h até dia 16 de dezembro.

O valor total das vendas reverte para o Centro de Paralisia Cerebral de Beja.

(Tribuna Alentejo)