8 de maio de 2019

O barbeiro de Sevilha em Estremoz

O projeto "Ópera na escola" apresenta, no próximo dia 11 de maio, pelas 21:00 horas, no Teatro Bernardim Ribeiro, o "Barbeiro de Sevilha".

E se uma escola do Alentejo decidisse concretizar o mais improvável dos projetos? Realizar uma récita da ópera “O Barbeiro de Sevilha”, com a participação de uma orquestra, cantores profissionais e demais técnicos em interação com alunos e professores.

A Escola Secundária Rainha Santa Isabel de Estremoz aceitou este desafio e vai realizar a ópera “O Barbeiro de Sevilha” de Rossini, cujas récitas decorrerão a 10, para a escola, e 11 de maio, para o público em geral.

Apostar na construção de uma vivência estética inovadora, através da cooperação entre profissionais (músicos, cantores, técnicos) e intervenientes da comunidade escolar, introduzindo desta forma uma perspetiva cultural consistente e relevante, capaz de promover o sucesso escolar e de solidificar e ampliar os saberes escolarizados, são apenas alguns dos objetivos que deram força e forma a este projeto multidisciplinar, iniciado em 2016 e com diversas atividades de mobilização e preparação já realizadas.

Com financiamento do Programa Operacional Portugal 2020, a sua concretização implicou parcerias entre a Escola Secundária/3 Rainha Santa Isabel de Estremoz e diversas entidades, como a Câmara Municipal de Estremoz, entre outras.

Esta ópera-bufa em dois atos, em que uma sucessão rocambolesca de peripécias e disfarces congregará o esforço e a vontade de um vasto grupo de pessoas – profissionais e amadores – na concretização de um mesmo objetivo – contrariar a lógica de um mero consumo imediatista, descontextualizado e inconsequente – tem a direção artística do Maestro José Ferreira Lobo.

No elenco estarão cantores profissionais como Sara Braga Simões, Gisela Sachse, Pedro Telles, Pedro Rodrigues, Pablo Atahualpa, Rui Silva, Luís Rendas Pereira, com a participação da Orquestra da Ópera na Academia e na Cidade. A ópera tem ainda o contributo de Henrique Silveira (narração e textos).

A encenação é de Paulo Lapa. A cenografia, o design de luz e o design de guarda-roupa estão a cargo de Miguel Massip, Mariana Figueroa, e Berta Cardoso, respetivamente.

Esta iniciativa é uma produção da Escola Secundária Rainha Santa Isabel de Estremoz e da Câmara Municipal de Estremoz.

(Município de Estremoz)

4 de maio de 2019

Elvas prevê investir 2 milhões de euros na reabilitação de aqueduto com selo da UNESCO


A Câmara de Elvas, no Alto Alentejo, prevê investir cerca de dois milhões de euros na reabilitação parcial do Aqueduto da Amoreira, classificado como Património da Humanidade, pela UNESCO, revelou esta segunda-feira o presidente do município.

“Nesta primeira fase, temos uma projeção de investimento de dois milhões de euros para uma pequena parte do aqueduto, uma vez que não existem fundos [comunitários] disponíveis, de uma só vez, para a recuperação total, pois estamos a falar de uma extensão, só à superfície, de cerca de oito quilómetros”, explicou Nuno Mocinha, em declarações à agência Lusa.

O Aqueduto da Amoreira, em Elvas, no distrito de Portalegre, também classificado como monumento nacional, foi mandado construir por D. João III, em 1537, e comporta um conjunto de diversas galerias.

A intervenção no aqueduto, um dos monumentos classificados, juntamente com as fortificações abaluartadas de Elvas, como Património Mundial, pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO), em 2012, vai centrar-se numa zona onde transitam “mais pessoas e veículos”. “Não há nada em risco. Trata-se apenas de uma conservação normal do monumento”, sublinhou Nuno Mocinha.

(…)

De acordo com o município, as obras de reabilitação parcial do Aqueduto da Amoreira devem começar em meados de 2020.

O aqueduto, que se estende por uma extensão de cerca de oito quilómetros, comporta um conjunto de diversas galerias, que numa primeira zona são subterrâneas e ao nível do terreno são formadas por quatro arcadas sobrepostas, apoiadas em pilares quadrangulares e fortalecidas por contrafortes semicirculares, perfazendo uma altura de 31 metros.

(Porto dos Museus / Observador)

29 de abril de 2019

Museu Salgueiro Maia avança na sua terra natal

O Município de Castelo Vide lançou a primeira pedra da “Casa de Cidadania Salgueiro Maia”, um desígnio que cumpre um voto testamentário do capitão de Abril e imortaliza os valores da Revolução dos Cravos, num novo espaço museológico.

A obra, que numa primeira fase requer um investimento de um milhão de euros, deverá arrancar durante o mês de maio para ser inaugurada no final de 2020.

A Casa de Cidadania, localizada no castelo da vila alentejana, vai requalificar um espaço nobre e mostrar o vasto espólio do militar.

O autarca de Castelo de Vide, António Pita, frisa que “este novo equipamento cultural é mais do que um museu para a região, é um museu para o país”.

(Rádio Portalegre)

26 de abril de 2019

Exposição “Arqueologia nos novos caminhos da água” em Mourão

A Galeria Municipal de Mourão apresenta a exposição “Arqueologia nos novos caminhos da água” numa parceira entre a EDIA, o Museu da Luz e a Câmara Municipal de Mourão.

Quem hoje visita o Alentejo depara-se com alterações profundas, fruto da dinâmica introduzida pelo Projeto de Alqueva.

A EDIA, enquanto entidade que tem por objetivo conceber, executar, construir, explorar e promover o Empreendimento de Fins Múltiplos de Alqueva, tem vindo a garantir que todas as etapas são implementadas de forma sustentada e em respeito pelas preocupações ambientais e patrimoniais.

Na vertente de Património Cultural, área onde efetuou um considerável investimento financeiro em cerca de 2 mil intervenções arqueológicas, permitiu trazer à luz do dia inúmeros vestígios arqueológicos preservados no subsolo e, grande parte deles, desconhecidos da comunidade científica. Vestígios identificados no âmbito dos processos de Avaliação de Impacte Ambiental, mas principalmente durante os trabalhos de mobilização de terras, em contexto de obra.

É uma parte do resultado destes trabalhos que a EDIA, através do Museu da Luz, em parceria com a Câmara Municipal de Mourão, apresenta agora nesta exposição temporária, patente ao publico até finais de Setembro de 2019.

(Rádio Campanário)

10 de abril de 2019

Fotos de Vergílio Correia em Santiago do Cacém


Apresentada pela primeira vez em Condeixa, em 2016, a exposição itinerante “Vergílio Correia 1888-1944: um olhar fotográfico”, a partir do arquivo de fotografias em chapa de vidro do autor, instalou-se no Museu Municipal de Santiago do Cacém, até 30 de abril.

Esta exposição temporária e itinerante foi produzida pelo Centro de Estudos Vergílio Correia, Câmara Municipal de Condeixa, Associação Ecomuseu de Condeixa, entre outras entidades, no âmbito do programa de ações do Movimento para a Promoção da Candidatura de Conimbriga a Património Mundial da UNESCO.

A mostra é composta por 36 ampliações fotográficas, grande parte delas dedicadas à valorização do património cultural de Portugal, a partir do vasto acervo da autoria de Vergílio Correia guardado pela família ao longo de quase um século.

A mostra é composta por 36 ampliações fotográficas, grande parte delas dedicadas à valorização do património cultural de Portugal, a partir do vasto acervo da autoria de Vergílio Correia guardado pela família ao longo de quase um século.

(Porto dos Museus)

9 de abril de 2019

Global Digital Heritage promovem campanha no Alentejo

Até ao próximo dia 24 de abril, o Alentejo Central e o Baixo Alentejo serão palco, pela primeira vez em Portugal, de uma campanha da Global Digital Heritage, uma ONG americana sem fins lucrativos que se dedica ao levantamento digital 3D de património cultural numa perspetiva de salvaguarda digital, de potenciação das comunidades e de divulgação multimédia dos monumentos e sítios arqueológicos e patrimoniais.

A Global Digital Heritage trará consigo tecnologia de ponta ao nível da digitalização e registo de património como laser scans, drones e câmaras 360º, sendo que a campanha no Alentejo Central irá acontecer com levantamentos 3D em 13 locais onde se incluem: a Anta Grande da Comenda da Igreja (Montemor-o-Novo); o Castelo de Montemor-o-Novo; o Cromeleque dos Almendres (Évora); o Cromeleque de Vale Maria do Meio e o Cromeleque de Portela de Mogos (Évora); a Gruta do Escoural (Montemor-o-Novo); o Templo Romano de Évora; a Anta Grande do Zambujeiro (Évora); a Villa romana de São Cucufate (Vidigueira); o Castelo de Évoramonte (Estremoz); o Castelo de Arraiolos; o Museu de Évora; e o Museu do Grupo dos Amigos de Montemor-o-Novo.

Todos os dados obtidos durante a recolha da campanha da Global Digital Heritage serão públicos e os resultados preliminares serão apresentados ainda durante o mês de abril em conferência a anunciar em Évora. A equipa da Global Digital Heritage é liderada por Herbert Maschner, antigo diretor do Centro para a Virtualização e Tecnologias Espaciais Aplicadas da Universidade da Flórida do Sul, e conta ainda, entre outros, com Victor Bendicho Menchero, vice-presidente da Sociedade Espanhola de Arqueologia Virtual (SEAV), e Miguel Ángel Hervás, membro da Sociedade Espanhola de Arqueologia Medieval.

A campanha da Global Digital Heritage em Portugal é fruto de uma parceria com a Direção Regional de Cultura do Alentejo, a Universidade de Évora, e os Municípios de Évora, Montemor-o-Novo, Vidigueira, Arraiolos e Estremoz.

(DRCAlentejo)