“Nesta primeira fase, temos uma projeção de investimento de dois milhões de euros para uma pequena parte do aqueduto, uma vez que não existem fundos [comunitários] disponíveis, de uma só vez, para a recuperação total, pois estamos a falar de uma extensão, só à superfície, de cerca de oito quilómetros”, explicou Nuno Mocinha, em declarações à agência Lusa.
O Aqueduto da Amoreira, em Elvas, no distrito de Portalegre, também classificado como monumento nacional, foi mandado construir por D. João III, em 1537, e comporta um conjunto de diversas galerias.
A intervenção no aqueduto, um dos monumentos classificados, juntamente com as fortificações abaluartadas de Elvas, como Património Mundial, pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO), em 2012, vai centrar-se numa zona onde transitam “mais pessoas e veículos”. “Não há nada em risco. Trata-se apenas de uma conservação normal do monumento”, sublinhou Nuno Mocinha.
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De acordo com o município, as obras de reabilitação parcial do Aqueduto da Amoreira devem começar em meados de 2020.
O aqueduto, que se estende por uma extensão de cerca de oito quilómetros, comporta um conjunto de diversas galerias, que numa primeira zona são subterrâneas e ao nível do terreno são formadas por quatro arcadas sobrepostas, apoiadas em pilares quadrangulares e fortalecidas por contrafortes semicirculares, perfazendo uma altura de 31 metros.
(Porto dos Museus / Observador)
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