11 de julho de 2014
10 de julho de 2014
9 de julho de 2014
8 de julho de 2014
7 de julho de 2014
Cenas ao Sul
Cenas ao Sul “arrancam” a 11 de julho
Tem início na próxima sexta-feira o novo evento de animação cultural “Cenas ao Sul” que se realizará em Évora, entre 11 de julho e 13 de setembro, oferecendo ao público mais de 70 espetáculos. Este evento resulta de uma parceria entre a autarquia eborense, a Associ’Arte e a Entidade Regional de Turismo, sendo o acordo formal de colaboração assinado no próximo dia 11 de julho.
Trata-se também da primeira abordagem integrada no acordo de parceiros para a programação cultural, denominado “Évora Imaterial, Território de Encontros”, já assinado com os agentes locais, com vista à candidatura ao Programa Europa Criativa 2015-2019. Daqui, resulta uma programação cultural vocacionada para os públicos de Évora, apresentada no centro histórico, mas com possibilidade de extensão a outros pontos do concelho, sem custos financeiros para a autarquia que somente tem de assegurar a logística.
O projeto Cenas ao Sul é cofinanciado pelo Programa Operacional Regional do Alentejo – Inalentejo.
Tem início na próxima sexta-feira o novo evento de animação cultural “Cenas ao Sul” que se realizará em Évora, entre 11 de julho e 13 de setembro, oferecendo ao público mais de 70 espetáculos. Este evento resulta de uma parceria entre a autarquia eborense, a Associ’Arte e a Entidade Regional de Turismo, sendo o acordo formal de colaboração assinado no próximo dia 11 de julho.
Trata-se também da primeira abordagem integrada no acordo de parceiros para a programação cultural, denominado “Évora Imaterial, Território de Encontros”, já assinado com os agentes locais, com vista à candidatura ao Programa Europa Criativa 2015-2019. Daqui, resulta uma programação cultural vocacionada para os públicos de Évora, apresentada no centro histórico, mas com possibilidade de extensão a outros pontos do concelho, sem custos financeiros para a autarquia que somente tem de assegurar a logística.
O projeto Cenas ao Sul é cofinanciado pelo Programa Operacional Regional do Alentejo – Inalentejo.
(Évora Notícias)
6 de julho de 2014
Torre de Palma - Uma Villa Romana no Alentejo
A Villa Romana de Torre de Palma situa-se a cerca de 5 Km de Monforte, na herdade do mesmo nome. Trata-se de uma vasta VILLA RUSTICA onde uma decerto poderosa família Romana, os BASÍLII, cujo nome é conhecido através de uma inscrição encontrada no local, construíram uma sumptuosa residência, aí se fixando de modo permanente talvez desde o Séc. II até ao Séc. IV da nossa era rodeando-se dos seus servos e amigos, recebendo numerosos convivas e viajantes, e explorando um vasto latifúndio, que incluía lagares, celeiros e outras dependências agrícolas.
A VILLA desenvolve-se sobre uma suave colina, junto de um pequeno riacho, em torno de um vasto pátio interior, de forma trapezoidal. As amplas e sumptuosas instalações da VILLA ROMANA, ou residência dos proprietários, dispunham-se por sua vez em torno de um peristylium, pátio quadrangular com um alpendre assente em colunas que tinha um tanque ao meio, o impluvium, e era pavimentado com mosaicos diversos. A entrada principal fazia-se através do tablinum ou sala de recepção, onde se encontrava o célebre mosaico das Musas, daí se passando para o pátio.
A axedra, sala destinada à prática musical e ao convívio, abria também para este pátio, e o seu pavimento era constituído pelo mosaico dos cavalos. A sala dos banquetes ou triclinium, patenteava claramente o apreço dos donos pela natureza, nas flores e frutos dourados dos frescos que revestiam as paredes e no próprio pavimento , constituído pelo lindíssimo mosaico das flores. Os BASILII eram decerto pessoas de mesa requintada, servindo-se de baixelas de prata ou de louça importada da Gália (França), e iluminavam as salas com belas lucernas de cerâmica fina ou de ou de bronze, rodeando-se de todas as comodidades da gente abastada dessa época, proporcionadas pela exploração das vastas terras de que dispunham por meio de numerosos escravos. Possuíam também umas termas de certa magnificência situadas um pouco a Oeste da VILLA, formando um edifício independente. De uma primeira sala, onde as pessoas se despiam e praticavam exercícios físicos, passava-se sucessivamente para as salas destinadas a banhos frios, tépidos e quentes (frigiderium, tepidarium e caldarium) respectivamente. Quanto aos servos dispunham de termas mais modestas, junto da sua área residencial, situada na ala Este da VILLA.
A Norte da VILLA encontraram-se as ruínas da Basílica Paleo-Cristã, provavelmente datada do séc. IV, com três naves de sete tramas, e ábsides contrapostas, a qual tinha um batisfério em forma de cruz, de Lorena, com dois lanços opostos de quatro degraus, considerado como sendo um dos mais complexos da Península Ibérica, só paralelos na Palestina e no Norte de África. Esta importante estação arqueológica está classificada como Monumento Nacional e foi estudada e em grande parte escavada pelo Professor Dr. Manuel Heleno de 1947 a 1962 e mais recentemente pelo Professor Dr. Fernando de Almeida, e ambos publicaram os resultados das suas escavações em O Arqueólogo Português e outras publicações especializadas. Os materiais recolhidos encontram-se no Museu Nacional de Arqueologia e Etnografia e Etnologia em Lisboa. Os estudos tiveram continuidade a partir de 1983 sob a direcção da Drª: Stephanie Maloney, Estados Unidos da América e Maria da Luz Gouveia Veloso da Costa Huffstot de Lisboa.
(in CM Monforte)
A VILLA desenvolve-se sobre uma suave colina, junto de um pequeno riacho, em torno de um vasto pátio interior, de forma trapezoidal. As amplas e sumptuosas instalações da VILLA ROMANA, ou residência dos proprietários, dispunham-se por sua vez em torno de um peristylium, pátio quadrangular com um alpendre assente em colunas que tinha um tanque ao meio, o impluvium, e era pavimentado com mosaicos diversos. A entrada principal fazia-se através do tablinum ou sala de recepção, onde se encontrava o célebre mosaico das Musas, daí se passando para o pátio.
A axedra, sala destinada à prática musical e ao convívio, abria também para este pátio, e o seu pavimento era constituído pelo mosaico dos cavalos. A sala dos banquetes ou triclinium, patenteava claramente o apreço dos donos pela natureza, nas flores e frutos dourados dos frescos que revestiam as paredes e no próprio pavimento , constituído pelo lindíssimo mosaico das flores. Os BASILII eram decerto pessoas de mesa requintada, servindo-se de baixelas de prata ou de louça importada da Gália (França), e iluminavam as salas com belas lucernas de cerâmica fina ou de ou de bronze, rodeando-se de todas as comodidades da gente abastada dessa época, proporcionadas pela exploração das vastas terras de que dispunham por meio de numerosos escravos. Possuíam também umas termas de certa magnificência situadas um pouco a Oeste da VILLA, formando um edifício independente. De uma primeira sala, onde as pessoas se despiam e praticavam exercícios físicos, passava-se sucessivamente para as salas destinadas a banhos frios, tépidos e quentes (frigiderium, tepidarium e caldarium) respectivamente. Quanto aos servos dispunham de termas mais modestas, junto da sua área residencial, situada na ala Este da VILLA.
A Norte da VILLA encontraram-se as ruínas da Basílica Paleo-Cristã, provavelmente datada do séc. IV, com três naves de sete tramas, e ábsides contrapostas, a qual tinha um batisfério em forma de cruz, de Lorena, com dois lanços opostos de quatro degraus, considerado como sendo um dos mais complexos da Península Ibérica, só paralelos na Palestina e no Norte de África. Esta importante estação arqueológica está classificada como Monumento Nacional e foi estudada e em grande parte escavada pelo Professor Dr. Manuel Heleno de 1947 a 1962 e mais recentemente pelo Professor Dr. Fernando de Almeida, e ambos publicaram os resultados das suas escavações em O Arqueólogo Português e outras publicações especializadas. Os materiais recolhidos encontram-se no Museu Nacional de Arqueologia e Etnografia e Etnologia em Lisboa. Os estudos tiveram continuidade a partir de 1983 sob a direcção da Drª: Stephanie Maloney, Estados Unidos da América e Maria da Luz Gouveia Veloso da Costa Huffstot de Lisboa.
(in CM Monforte)
5 de julho de 2014
Monsaraz Museu Aberto
A bienal cultural Monsaraz Museu Aberto vai decorrer na vila medieval de Monsaraz entre os dias 11 e 27 de julho sob o tema “Memórias”. Este certame cultural organizado pelo Município de Reguengos de Monsaraz desde 1986 e que se realiza com periodicidade bienal desde 1998, pretende abordar o que de melhor se faz na cultura e nas artes do espetáculo.
A cerimónia de abertura da 21ª edição do Monsaraz Museu Aberto vai realizar-se na sexta-feira, dia 11 de julho, pelas 19h, no Largo D. Nuno Alvares Pereira. Segue-se a visita às exposições e a apresentação do vinho “Monsaraz Museu Aberto 2014”, produzido pela CARMIM.
A partir das 22h, o guitarrista e compositor Jorge Fernando vai tocar no palco da Praça de Armas do castelo de Monsaraz com os seus amigos Virgul, vocalista dos extintos Da Weasel, Dino D’Santiago e Fábia Rebordão. Neste espetáculo, intitulado “Descante”, Jorge Fernando e os seus convidados de várias origens musicais, constroem uma polifonia onde a voz se torna arte.
No sábado, dia 12 de julho, às 22h, na Praça de Armas, atuam o grupo Uxu Kalhus e a Banda da Sociedade Filarmónica Harmonia Reguenguense. O espetáculo denomina-se “Filarmónica Extravagante” e é uma adaptação do repertório folk português para orquestra de sopros e percussão. As composições que vão ser interpretadas sofreram duas evoluções radicais: uma pela mão de Uxu Kalhus e outra pela transformação imposta por Aurélien Vieira Lino, Helder Bettencourt e Lino Guerreiro, enriquecendo a música original com arranjos e orquestrações que levam ao limite as possibilidades harmónicas dos instrumentos das bandas.
A fechar o primeiro fim de semana, no domingo, a partir das 11h30, junto à Praça de Armas, haverá teatro com a apresentação dos sketches “A Laurinda”, “O Centro de Saúde” e a “Radionovela”, pelo grupo “Tít’res no Largo da Fêra”. No mesmo local, às 18h30, decorre a atuação do Grupo Coral “Estrelas do Sul”, de Portel, que vai recriar o “Vinho do trabalho”.
O grupo D. Laura e Vitorino vão apresentar no dia 18 de julho, pelas 22h, na Praça de Armas do castelo de Monsaraz, o espetáculo “Ao Sul”. Um projeto de fusão e uma experiência contemporânea com música popular portuguesa, fado, morna, música latina e erudita que se cruzam com sonoridades alentejanas.
No sábado, dia 19 de julho, às 22h, na Praça de Armas, a orquestra GuitarDrums, em conjunto com a fadista Margarida Arcanjo e o Grupo Coral do Montijo, vão apresentar excertos da ópera “Carmina Burana”, de Carl Orff. A voz de Margarida Arcanjo vai juntar-se à orquestra GuitarDrums, constituída apenas por guitarras acústicas, e ao Grupo Coral do Montijo, um coro polifónico com 30 elementos. No domingo, 20 de julho, às 18h30, realiza-se novamente o “Vinho do trabalho”.
A Festa do Cante nas Terras do Grande Lago decorre no último fim de semana do Monsaraz Museu Aberto, que abre no dia 25 de julho, pelas 22h, no Largo D. Nuno Alvares Pereira, com as atuações do grupo de cante alentejano A Moda Mãe e do grupo de flamenco e sevilhanas Serva La Bari. Neste espetáculo, integrado no Dia da Cooperação Transfronteiriça, A Moda Mãe vai interpretar composições do Cancioneiro Popular Alentejano, e os espanhóis Serva La Bari vão apresentar o flamenco “Palos”, interpretado por Joaquin Moreno (cante), Francisco Morales (atualmente considerado um dos melhores guitarristas de flamenco) e Carlos Mil-Homens (percussão), acompanhados por um elenco de bailarinas.
A Gala do Cante realiza-se no dia 26 de julho, a partir das 22h, no Largo D. Nuno Alvares Pereira. O espetáculo intitula-se “Ao Cair da Tarde” e em palco vão estar o Grupo Coral da Freguesia de Monsaraz, Grupo de Cantares de Évora, Celina da Piedade e Pedro Calado. Celina da Piedade é uma das artistas mais emblemáticas do movimento de danças tradicionais europeias e utiliza a sua voz e o seu acordeão para divulgar o património musical do Alentejo. Pedro Calado integra grupos corais e tem participado em várias gravações com António Zambujo e a Ronda dos 4 Caminhos. A fechar, no dia 27 de julho, pelas 18h30, realiza-se o “Vinho do Trabalho”.
O Monsaraz Museu Aberto terá exposições patentes diariamente durante as três semanas do festival, sob o tema “As Nossas Artes”, que podem ser visitadas das 10h às 13h e entre as 14h e as 23h. No Museu do Fresco vai ser inaugurada a exposição anual “O Mundo Rural – uma perspetiva socioeconómica”, que retrata a vida económica e social da população do concelho de Reguengos de Monsaraz desde o século XIX.
Na Igreja de Santiago vai estar patente a mostra “Artes e Ofícios Tradicionais”. Nesta exposição podem ser apreciados objetos e instrumentos relacionados com o vinho, os lanifícios, a olaria e os cobres, que são elementos vivos da história do concelho e constituem uma forma de reprodução material de vários modos de saber popular que contribuíram significativamente para a sua evolução social e económica.
Pelas ruas de Monsaraz poderá ser apreciada a mostra de fotografia “Outros Tempos”. Desta forma é possível verificar os hábitos das diversas profissões que o campo ocupa, as práticas assentes no vestuário de trabalho, os rituais de descanso e as relações sociais e familiares que se promovem.
“Memórias D’Odiana” é a exposição produzida pelo Museu da Luz que convoca as memórias e os usos sociais do Rio Guadiana, num lugar que se perdeu para o Grande Lago Alqueva, a Luz. Nesta mostra, no espaço cénico da Torre de Menagem do castelo de Monsaraz, com uma das mais privilegiadas vista sobre o lago, que outrora foi rio, essas vivências são revisitadas através dos depoimentos dos guardadores dessas memórias, assim como das fotografias de família, que permitem observar e perceber, de forma direta, a comunhão das pessoas com o Guadiana.
O pavilhão temático “A Bolota” tem como objetivo valorizar e promover o Montado e poderá ser visitado na Casa Monsaraz. Esta exposição, denominada “O Ciclo do Montado”, integra os espaços temáticos sobre o artesanato, a cortiça, o património e os sentidos, e mostra os valores naturais e culturais, os saberes seculares, as memórias e as vivências de quem habita em Portel.
A exposição “Forcados” vai estar patente no espaço “Tertúlia Tauromáquica”. A mostra assinala com fotos e alguns objetos a primeira década de atividade do Grupo de Forcados Amadores de Monsaraz.
A bienal cultural propõe este ano um roteiro gastronómico com o menu Monsaraz Museu Aberto em 11 restaurantes da freguesia de Monsaraz. Por 15 euros, os visitantes poderão degustar um menu (entradas, prato gastronomia alentejana, sobremesa, taça de vinho Monsaraz Museu Aberto ou refrigerante/água) diversificado nos restaurantes “O Alcaide”, “O Bizaca”, “Casa do Forno”, Centro Náutico de Monsaraz, “O Convívio”, “Feitiço da Moura”, “Casa Modesta”, “Sem-fim”, “Sabores de Monsaraz”, “Taverna Os Templários” e “Xarez”.
Os agentes turísticos da região prepararam diversas atividades para os visitantes desfrutarem durante o Monsaraz Museu Aberto. Assim, propõem um conjunto de “emoções”, nomeadamente conhecer o “Caminho das Oliveiras Milenares” (Horta da Moura), passeios de kartcross (Kartcross Monsaraz), visita a exposição e horta biológica (Monte do Laranjal), quinta com animais exóticos (Monte de Santa Catarina), visita a exposição de escultura, ao Museu do Azeite e prova de azeite (Restaurante Sem-fim), exposição “O pão” (Restaurante Casa do Forno), mostras de pintura, escultura e cerâmica moderna, com dois artistas a pintar ao vivo (Galeria Monsaraz) e massagem hídrica (Casa D. Antónia). Os visitantes poderão ainda conhecer o Centro Náutico de Monsaraz e a Casa do Cante, mas também fazer observações astronómicas na Reserva Dark Sky Alqueva (Casa Saramago e Restaurante Sem-fim).
Carlos Manuel Barão
A cerimónia de abertura da 21ª edição do Monsaraz Museu Aberto vai realizar-se na sexta-feira, dia 11 de julho, pelas 19h, no Largo D. Nuno Alvares Pereira. Segue-se a visita às exposições e a apresentação do vinho “Monsaraz Museu Aberto 2014”, produzido pela CARMIM.
A partir das 22h, o guitarrista e compositor Jorge Fernando vai tocar no palco da Praça de Armas do castelo de Monsaraz com os seus amigos Virgul, vocalista dos extintos Da Weasel, Dino D’Santiago e Fábia Rebordão. Neste espetáculo, intitulado “Descante”, Jorge Fernando e os seus convidados de várias origens musicais, constroem uma polifonia onde a voz se torna arte.
No sábado, dia 12 de julho, às 22h, na Praça de Armas, atuam o grupo Uxu Kalhus e a Banda da Sociedade Filarmónica Harmonia Reguenguense. O espetáculo denomina-se “Filarmónica Extravagante” e é uma adaptação do repertório folk português para orquestra de sopros e percussão. As composições que vão ser interpretadas sofreram duas evoluções radicais: uma pela mão de Uxu Kalhus e outra pela transformação imposta por Aurélien Vieira Lino, Helder Bettencourt e Lino Guerreiro, enriquecendo a música original com arranjos e orquestrações que levam ao limite as possibilidades harmónicas dos instrumentos das bandas.
A fechar o primeiro fim de semana, no domingo, a partir das 11h30, junto à Praça de Armas, haverá teatro com a apresentação dos sketches “A Laurinda”, “O Centro de Saúde” e a “Radionovela”, pelo grupo “Tít’res no Largo da Fêra”. No mesmo local, às 18h30, decorre a atuação do Grupo Coral “Estrelas do Sul”, de Portel, que vai recriar o “Vinho do trabalho”.
O grupo D. Laura e Vitorino vão apresentar no dia 18 de julho, pelas 22h, na Praça de Armas do castelo de Monsaraz, o espetáculo “Ao Sul”. Um projeto de fusão e uma experiência contemporânea com música popular portuguesa, fado, morna, música latina e erudita que se cruzam com sonoridades alentejanas.
No sábado, dia 19 de julho, às 22h, na Praça de Armas, a orquestra GuitarDrums, em conjunto com a fadista Margarida Arcanjo e o Grupo Coral do Montijo, vão apresentar excertos da ópera “Carmina Burana”, de Carl Orff. A voz de Margarida Arcanjo vai juntar-se à orquestra GuitarDrums, constituída apenas por guitarras acústicas, e ao Grupo Coral do Montijo, um coro polifónico com 30 elementos. No domingo, 20 de julho, às 18h30, realiza-se novamente o “Vinho do trabalho”.
A Festa do Cante nas Terras do Grande Lago decorre no último fim de semana do Monsaraz Museu Aberto, que abre no dia 25 de julho, pelas 22h, no Largo D. Nuno Alvares Pereira, com as atuações do grupo de cante alentejano A Moda Mãe e do grupo de flamenco e sevilhanas Serva La Bari. Neste espetáculo, integrado no Dia da Cooperação Transfronteiriça, A Moda Mãe vai interpretar composições do Cancioneiro Popular Alentejano, e os espanhóis Serva La Bari vão apresentar o flamenco “Palos”, interpretado por Joaquin Moreno (cante), Francisco Morales (atualmente considerado um dos melhores guitarristas de flamenco) e Carlos Mil-Homens (percussão), acompanhados por um elenco de bailarinas.
A Gala do Cante realiza-se no dia 26 de julho, a partir das 22h, no Largo D. Nuno Alvares Pereira. O espetáculo intitula-se “Ao Cair da Tarde” e em palco vão estar o Grupo Coral da Freguesia de Monsaraz, Grupo de Cantares de Évora, Celina da Piedade e Pedro Calado. Celina da Piedade é uma das artistas mais emblemáticas do movimento de danças tradicionais europeias e utiliza a sua voz e o seu acordeão para divulgar o património musical do Alentejo. Pedro Calado integra grupos corais e tem participado em várias gravações com António Zambujo e a Ronda dos 4 Caminhos. A fechar, no dia 27 de julho, pelas 18h30, realiza-se o “Vinho do Trabalho”.
O Monsaraz Museu Aberto terá exposições patentes diariamente durante as três semanas do festival, sob o tema “As Nossas Artes”, que podem ser visitadas das 10h às 13h e entre as 14h e as 23h. No Museu do Fresco vai ser inaugurada a exposição anual “O Mundo Rural – uma perspetiva socioeconómica”, que retrata a vida económica e social da população do concelho de Reguengos de Monsaraz desde o século XIX.
Na Igreja de Santiago vai estar patente a mostra “Artes e Ofícios Tradicionais”. Nesta exposição podem ser apreciados objetos e instrumentos relacionados com o vinho, os lanifícios, a olaria e os cobres, que são elementos vivos da história do concelho e constituem uma forma de reprodução material de vários modos de saber popular que contribuíram significativamente para a sua evolução social e económica.
Pelas ruas de Monsaraz poderá ser apreciada a mostra de fotografia “Outros Tempos”. Desta forma é possível verificar os hábitos das diversas profissões que o campo ocupa, as práticas assentes no vestuário de trabalho, os rituais de descanso e as relações sociais e familiares que se promovem.
“Memórias D’Odiana” é a exposição produzida pelo Museu da Luz que convoca as memórias e os usos sociais do Rio Guadiana, num lugar que se perdeu para o Grande Lago Alqueva, a Luz. Nesta mostra, no espaço cénico da Torre de Menagem do castelo de Monsaraz, com uma das mais privilegiadas vista sobre o lago, que outrora foi rio, essas vivências são revisitadas através dos depoimentos dos guardadores dessas memórias, assim como das fotografias de família, que permitem observar e perceber, de forma direta, a comunhão das pessoas com o Guadiana.
O pavilhão temático “A Bolota” tem como objetivo valorizar e promover o Montado e poderá ser visitado na Casa Monsaraz. Esta exposição, denominada “O Ciclo do Montado”, integra os espaços temáticos sobre o artesanato, a cortiça, o património e os sentidos, e mostra os valores naturais e culturais, os saberes seculares, as memórias e as vivências de quem habita em Portel.
A exposição “Forcados” vai estar patente no espaço “Tertúlia Tauromáquica”. A mostra assinala com fotos e alguns objetos a primeira década de atividade do Grupo de Forcados Amadores de Monsaraz.
A bienal cultural propõe este ano um roteiro gastronómico com o menu Monsaraz Museu Aberto em 11 restaurantes da freguesia de Monsaraz. Por 15 euros, os visitantes poderão degustar um menu (entradas, prato gastronomia alentejana, sobremesa, taça de vinho Monsaraz Museu Aberto ou refrigerante/água) diversificado nos restaurantes “O Alcaide”, “O Bizaca”, “Casa do Forno”, Centro Náutico de Monsaraz, “O Convívio”, “Feitiço da Moura”, “Casa Modesta”, “Sem-fim”, “Sabores de Monsaraz”, “Taverna Os Templários” e “Xarez”.
Os agentes turísticos da região prepararam diversas atividades para os visitantes desfrutarem durante o Monsaraz Museu Aberto. Assim, propõem um conjunto de “emoções”, nomeadamente conhecer o “Caminho das Oliveiras Milenares” (Horta da Moura), passeios de kartcross (Kartcross Monsaraz), visita a exposição e horta biológica (Monte do Laranjal), quinta com animais exóticos (Monte de Santa Catarina), visita a exposição de escultura, ao Museu do Azeite e prova de azeite (Restaurante Sem-fim), exposição “O pão” (Restaurante Casa do Forno), mostras de pintura, escultura e cerâmica moderna, com dois artistas a pintar ao vivo (Galeria Monsaraz) e massagem hídrica (Casa D. Antónia). Os visitantes poderão ainda conhecer o Centro Náutico de Monsaraz e a Casa do Cante, mas também fazer observações astronómicas na Reserva Dark Sky Alqueva (Casa Saramago e Restaurante Sem-fim).
Carlos Manuel Barão
4 de julho de 2014
3 de julho de 2014
Mercado do Lago
Vai decorrer no próximo dia 5 de julho, das 10h00 às 24h00, junto ao Lago do Gadanha, a quarta edição da feira de artesanato urbano do Concelho de Estremoz “Mercado Do Lago”.
O Mercado do Lago tem como objetivo dar a conhecer esta nova forma de arte e dinamizar o centro da cidade, em especial a zona envolvente ao Lago do Gadanha, adicionando ao tradicional mercado de sábado mais um motivo de interesse.
Para além da exposição e venda de artesanato, na qual estão inscritos cerca de 30 artesãos, o evento conta, pelas 22h00, com a atuação do grupo de dança “Traquinas & All Stars” e com um Desfile de Moda, organizado pelos participantes do “Estremoz Férias 2014”, na área do Turismo.
Esta iniciativa é uma organização da Câmara Municipal de Estremoz.
Também no artesanato urbano Estremoz tem mais Encanto!
O Mercado do Lago tem como objetivo dar a conhecer esta nova forma de arte e dinamizar o centro da cidade, em especial a zona envolvente ao Lago do Gadanha, adicionando ao tradicional mercado de sábado mais um motivo de interesse.
Para além da exposição e venda de artesanato, na qual estão inscritos cerca de 30 artesãos, o evento conta, pelas 22h00, com a atuação do grupo de dança “Traquinas & All Stars” e com um Desfile de Moda, organizado pelos participantes do “Estremoz Férias 2014”, na área do Turismo.
Esta iniciativa é uma organização da Câmara Municipal de Estremoz.
Também no artesanato urbano Estremoz tem mais Encanto!
(Município de Estremoz)
Ao Sol, roteiro temporário de arte contemporânea
1 de Julho, 2014
Abertura/Inauguração
5 de Setembro, 2014: 15.00 horas
Visitas Guiadas (Entrada Gratuita/Marcação Prévia)
30 de Setembro, 2014
Encerramento
O projeto expositivo “Ao Sol” surgiu de um entendimento comum por parte da ATALAIA - Associação dos Amigos da Cultura e das Artes e da Câmara Municipal de Ourique em parceria com a Cultivamos Cultura, no sentido de vir a apresentar em oito espaços públicos institucionais uma “exposição de arte experimental, que utiliza a ciência e a tecnologia para desenvolver novos meios de expressão artística.”
Serão expostas em Ourique, Aljustrel, Almodôvar e Garvão peças, que utilizam meios que incorporam processos químicos, fenómenos físicos e biológicos, eletrónica e informática, bem como ambientes virtuais, instalações, robótica, videoarte e arte digital, que contará com a participação dos artistas António Caramelo, Kira O’Reilly, Maria Lúcia Cruz Correia, Maria Manuela Lopes, André Cepeda, Yann Marussich e Marta de Menezes.
Ourique
Biblioteca Jorge Sampaio
Marta de Menezes, In the beginning there was the Word
Caixa Geral de Depósitos
António Caramelo, Untitled #1
Escola EB2, 3/S
Maria Lúcia Cruz Correia, Ontological ecology of Echoes
Piscina
Kira O’Reilly, Coluna do Mira
Tribunal
Maria Manuela Lopes, The Aproach
Aljustrel
Câmara Municipal
Marta de Menezes, Decon
Almodôvar
Forum Cultural
André Cepeda, Rien
Garvão
Unidade de Cuidados Continuados
Yann Marussich, Bleu Remix 2
Abertura/Inauguração
5 de Setembro, 2014: 15.00 horas
Visitas Guiadas (Entrada Gratuita/Marcação Prévia)
30 de Setembro, 2014
Encerramento
O projeto expositivo “Ao Sol” surgiu de um entendimento comum por parte da ATALAIA - Associação dos Amigos da Cultura e das Artes e da Câmara Municipal de Ourique em parceria com a Cultivamos Cultura, no sentido de vir a apresentar em oito espaços públicos institucionais uma “exposição de arte experimental, que utiliza a ciência e a tecnologia para desenvolver novos meios de expressão artística.”
Serão expostas em Ourique, Aljustrel, Almodôvar e Garvão peças, que utilizam meios que incorporam processos químicos, fenómenos físicos e biológicos, eletrónica e informática, bem como ambientes virtuais, instalações, robótica, videoarte e arte digital, que contará com a participação dos artistas António Caramelo, Kira O’Reilly, Maria Lúcia Cruz Correia, Maria Manuela Lopes, André Cepeda, Yann Marussich e Marta de Menezes.
Ourique
Biblioteca Jorge Sampaio
Marta de Menezes, In the beginning there was the Word
Caixa Geral de Depósitos
António Caramelo, Untitled #1
Escola EB2, 3/S
Maria Lúcia Cruz Correia, Ontological ecology of Echoes
Piscina
Kira O’Reilly, Coluna do Mira
Tribunal
Maria Manuela Lopes, The Aproach
Aljustrel
Câmara Municipal
Marta de Menezes, Decon
Almodôvar
Forum Cultural
André Cepeda, Rien
Garvão
Unidade de Cuidados Continuados
Yann Marussich, Bleu Remix 2
2 de julho de 2014
Visitas temáticas em Vila Viçosa
OS JARDINS DO PAÇO DUCAL DE VILA VIÇOSA
Prof. Doutora Arqtª Aurora Carapinha
Universidade de Évora
4 de Julho de 2014 17h00
Férias de Verão no MACE (Elvas)
Colecção António Cachola
Participação Gratuita
17 de Junho – 13 de Setembro
As férias de verão já começaram no Museu de Arte Contemporânea de Elvas. Irão realizar-se de 17 de Junho a 13 de Setembro, com actividades pedagógicas a partir das 10h e a terminar às 19h (a ver horários específicos de cada sessão do programa através das fichas de actividade a constar em anexo).
Com actividades para pais e filhos, avós e netos, universidade sénior, públicos com necessidades educativas especiais e todos quantos estiverem interessados em vir ao museu.
Para conhecer o programa de Junho, Julho, Agosto e Setembro e das oficinas de 24 a 28 de Junho, ligue 268 623 150.
Para informações, de segunda a sexta das 10h às 16h através do serviço educativo:
leonor.calado@cm-elvas.pt
268 623 150
Para marcações dirija-se à recepção do museu, terça feira (a partir das 15h) e de quarta feira a Domingo (das 10h às 19h), ou através de:
museu.arte.contemporanea@cm-elvas.pt
268 637 150
Participação Gratuita
17 de Junho – 13 de Setembro
As férias de verão já começaram no Museu de Arte Contemporânea de Elvas. Irão realizar-se de 17 de Junho a 13 de Setembro, com actividades pedagógicas a partir das 10h e a terminar às 19h (a ver horários específicos de cada sessão do programa através das fichas de actividade a constar em anexo).
Com actividades para pais e filhos, avós e netos, universidade sénior, públicos com necessidades educativas especiais e todos quantos estiverem interessados em vir ao museu.
Para conhecer o programa de Junho, Julho, Agosto e Setembro e das oficinas de 24 a 28 de Junho, ligue 268 623 150.
Para informações, de segunda a sexta das 10h às 16h através do serviço educativo:
leonor.calado@cm-elvas.pt
268 623 150
Para marcações dirija-se à recepção do museu, terça feira (a partir das 15h) e de quarta feira a Domingo (das 10h às 19h), ou através de:
museu.arte.contemporanea@cm-elvas.pt
268 637 150
1 de julho de 2014
Museu do Campo Alentejano nasce em Avis
O Museu do Campo Alentejano, com um espólio representativo das atividades agrícolas e pastoris, vai ‘nascer’, em agosto, nas instalações do antigo museu municipal de Avis, que foram alvo de obras de requalificação.
O espaço museológico, dedicado à temática do campo agrícola e do montado, está instalado no antigo Convento de S. Bento de Avis, ocupando a Sala do Capítulo e a Sala de Leitura dos Monges. Além de um espaço que recria o interior de uma casa típica alentejana e das salas de exposição de longa duração, o Museu do Campo Alentejano possui também áreas de reserva visitável e de atividades pedagógicas destinadas aos jovens.
Após “uma profunda intervenção de requalificação”, iniciada em julho de 2012, segundo o município, o espólio do museu vai voltar a estar patente ao público, a partir do dia 15 de agosto, ficando estruturado em torno da temática do campo agrícola e do montado.
O espaço museológico, dedicado à temática do campo agrícola e do montado, está instalado no antigo Convento de S. Bento de Avis, ocupando a Sala do Capítulo e a Sala de Leitura dos Monges. Além de um espaço que recria o interior de uma casa típica alentejana e das salas de exposição de longa duração, o Museu do Campo Alentejano possui também áreas de reserva visitável e de atividades pedagógicas destinadas aos jovens.
Após “uma profunda intervenção de requalificação”, iniciada em julho de 2012, segundo o município, o espólio do museu vai voltar a estar patente ao público, a partir do dia 15 de agosto, ficando estruturado em torno da temática do campo agrícola e do montado.
Numa perspetiva global da intervenção efetuada, refere a autarquia, resultou “um espaço museológico com linhas contemporâneas, mas que respeita e valoriza os traços arquitetónicos do edifício histórico em que se localiza”, permitindo “uma melhor integração e consequente valorização do espólio e uma leitura integrada das temáticas expostas”.
(Correio da Manhã)
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