12 de novembro de 2013
11 de novembro de 2013
Bonecos do Mundo em Estremoz
Irá realizar-se no próximo dia 13 de novembro, na Biblioteca Municipal de Estremoz, com sessão dupla às 10h30 e às 14h30 horas, uma mostra de Marionetas intitulada “Bonecos do Mundo” do TRULÉ.
O espetáculo “Bonecos do Mundo” resulta do encontro de marionetas tradicionais de várias partes do Mundo com marionetas do TRULÉ, também elas viajadas pelo Mundo e, por isso, do Mundo.
“Bonecos do Mundo” é um espetáculo formativo e de informação do teatro de marionetas, que concilia a representação das várias técnicas de manipulação de marionetas com o percurso histórico desta forma teatral. Através do relato de pequenas histórias e de factos, dá-se informação da transformação e desenvolvimento das marionetas através dos tempos. Nele são manipuladas marionetas tradicionais do continente asiático, berço desta forma teatral.
Esta iniciativa, com entrada livre, pertence ao TEIAS – REDE CULTURAL DO ALENTEJO, com organização do Município de Estremoz e cofinanciado pelo INALENTEJO/QREN/EU.
O espetáculo “Bonecos do Mundo” resulta do encontro de marionetas tradicionais de várias partes do Mundo com marionetas do TRULÉ, também elas viajadas pelo Mundo e, por isso, do Mundo.
“Bonecos do Mundo” é um espetáculo formativo e de informação do teatro de marionetas, que concilia a representação das várias técnicas de manipulação de marionetas com o percurso histórico desta forma teatral. Através do relato de pequenas histórias e de factos, dá-se informação da transformação e desenvolvimento das marionetas através dos tempos. Nele são manipuladas marionetas tradicionais do continente asiático, berço desta forma teatral.
Esta iniciativa, com entrada livre, pertence ao TEIAS – REDE CULTURAL DO ALENTEJO, com organização do Município de Estremoz e cofinanciado pelo INALENTEJO/QREN/EU.
10 de novembro de 2013
Loquitur Latine até fim de Novembro em Évora
A Câmara Municipal de Évora inaugura no próximo dia 9 de novembro, sábado, pelas 16 horas, no Palácio de D. Manuel (1º andar), uma exposição de pintura intitulada “Loquitur Latine”, composta por trabalhos realizados pelo artista plástico Pedro Calhau.
A exposição assenta num corpo de trabalho realizado pelo artista ao longo de cinco anos, reunido pela primeira vez nesta ocasião. “Loquitur Latine?” (Fala latim), título da exposição, foi uma forma encontrada de questionar qual é o valor e o fundamento da pintura no tempo em que vivemos: -De que trata, afinal?; -Teremos de ter um conhecimento apurado para a podermos ter na nossa vida?
Pedro Calhau nasceu em Évora em 1983, mas atualmente vive e trabalha em Lisboa. Em 2006 formou-se no curso de Artes Visuais da Universidade de Évora e no mesmo ano ingressou na Ar.Co-Centro de Arte e Comunicação para complementar os seus estudo na área das artes. As suas obras já integraram exposições realizadas um pouco por todo o país e especialmente em Évora, a sua terra natal.
Esta mostra estará patente até dia 30 de novembro, podendo ser visitada gratuitamente de segunda a sexta-feira, das 10:00 às 12:00 e das 13:00 às 18:00, encerrando aos domingos todo o dia e aos sábados apenas na parte da manhã.
A exposição assenta num corpo de trabalho realizado pelo artista ao longo de cinco anos, reunido pela primeira vez nesta ocasião. “Loquitur Latine?” (Fala latim), título da exposição, foi uma forma encontrada de questionar qual é o valor e o fundamento da pintura no tempo em que vivemos: -De que trata, afinal?; -Teremos de ter um conhecimento apurado para a podermos ter na nossa vida?
Pedro Calhau nasceu em Évora em 1983, mas atualmente vive e trabalha em Lisboa. Em 2006 formou-se no curso de Artes Visuais da Universidade de Évora e no mesmo ano ingressou na Ar.Co-Centro de Arte e Comunicação para complementar os seus estudo na área das artes. As suas obras já integraram exposições realizadas um pouco por todo o país e especialmente em Évora, a sua terra natal.
Esta mostra estará patente até dia 30 de novembro, podendo ser visitada gratuitamente de segunda a sexta-feira, das 10:00 às 12:00 e das 13:00 às 18:00, encerrando aos domingos todo o dia e aos sábados apenas na parte da manhã.
9 de novembro de 2013
Espaço Celeiros: mais atividades regulares
Além dos encontros de Cante Alentejano, das aulas de Flamenco, Sevilhanas e Danças do Mundo para Seniores, Crianças e Adultos, em Novembro iniciam mais aulas de dança no Espaço Celeiros:
Sessões de Dança Contemporânea
segundas-feiras, 19h30; quartas-feiras,19h00
Espaço Celeiros, Évora
Estas sessões, orientadas por Márcio Pereira, são indicadas a todos os que desejam estabelecer contacto com a dança contemporânea, teatro e performance, através da abordagem de técnicas como contacto-improvisação, improvisação, criação em tempo real, pilates, barra de chão, entre outras.
Sessões de Dança Contemporânea
segundas-feiras, 19h30; quartas-feiras,19h00
Espaço Celeiros, Évora
Estas sessões, orientadas por Márcio Pereira, são indicadas a todos os que desejam estabelecer contacto com a dança contemporânea, teatro e performance, através da abordagem de técnicas como contacto-improvisação, improvisação, criação em tempo real, pilates, barra de chão, entre outras.
Além de se explorarem técnicas de movimento contemporâneo enquanto ferramentas de trabalho, proporcionam-se momentos de partilha, entre o saber e o estar, numa iniciação ao universo da Dança Contemporânea.
Saiba mais AQUI.
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Visite Reguengos e traga uma garrafa...
O Município de Reguengos de Monsaraz vai comemorar o Dia Europeu do Enoturismo, no domingo, 10 de novembro, com a oferta de brindes nos postos de turismo do concelho. Desta forma pretende-se promover e divulgar a oferta vinícola e gastronómica, mas também as seis unidades de enoturismo do concelho.
Reguengos de Monsaraz junta-se a outras cidades portuguesas e rotas de vinhos que comemoram a quinta edição do Dia Europeu do Enoturismo. Um concelho que possui vinhos de elevada qualidade apreciados em todo o mundo.
A cultura da vinha é milenar em Reguengos de Monsaraz, embora a atividade vinícola não fosse fundamental para a economia da região até finais do século XIX. O que hoje é uma região vitivinícola consolidada teve origem numa intervenção planeada e efetuada por Manuel Papança (Presidente da Câmara Municipal de Reguengos de Monsaraz entre 1851 e 1871), que deu origem ao plantio de cerca de um milhão de cepas e desenvolveu significativamente a produção vinícola em apenas cinco anos.
Reguengos de Monsaraz junta-se a outras cidades portuguesas e rotas de vinhos que comemoram a quinta edição do Dia Europeu do Enoturismo. Um concelho que possui vinhos de elevada qualidade apreciados em todo o mundo.
A cultura da vinha é milenar em Reguengos de Monsaraz, embora a atividade vinícola não fosse fundamental para a economia da região até finais do século XIX. O que hoje é uma região vitivinícola consolidada teve origem numa intervenção planeada e efetuada por Manuel Papança (Presidente da Câmara Municipal de Reguengos de Monsaraz entre 1851 e 1871), que deu origem ao plantio de cerca de um milhão de cepas e desenvolveu significativamente a produção vinícola em apenas cinco anos.
8 de novembro de 2013
Todo o vinho já bebido...
Naquele tempo, nenhuma daquelas pessoas levantava o cálice de vinho de encontro à luz para lhe apreciar a cor. Não se conhecia sequer quem o fizesse, desconhecia-se por completo essa possibilidade.
Na verdade, nenhuma daquelas pessoas bebia vinho em cálices, mas sim em copos de vidro grosso que eram batidos no balcão de mármore ou na mesa de madeira assim que ficavam vazios. E ficavam vazios muitas vezes.
Naquele tempo, aquelas pessoas não bebericavam com a ponta dos lábios, enchiam a boca de vinho. Fresco, maduro, tinto, era bebido com uma sede própria, incomparável com a sede de água ou de qualquer outro líquido. Era uma sede como um incêndio, precisava de ser extinta. Se houvesse pouco tempo, um pequeno lanche, um encontro de amigos, uma tira de toucinho frito para dividir a meio da manhã, bebia-se uma garrafa de litro.
Naquele tempo, aquelas pessoas não bebericavam com a ponta dos lábios, enchiam a boca de vinho. Fresco, maduro, tinto, era bebido com uma sede própria, incomparável com a sede de água ou de qualquer outro líquido. Era uma sede como um incêndio, precisava de ser extinta. Se houvesse pouco tempo, um pequeno lanche, um encontro de amigos, uma tira de toucinho frito para dividir a meio da manhã, bebia-se uma garrafa de litro.
De vidro verde, com duas estrelinhas moldadas ao fundo do gargalo, tinha um depósito de dez escudos. Essa era a mesma garrafa que se beberia com facilidade, a escorregar ligeira, num almoço solitário à sombra, com marmita trazida de casa. Se houvesse mais companheiros nessa hora de almoço, gente a descansar as mãos e o corpo, trabalhadores de várias artes do campo, ou pedreiros e serventes, ou mecânicos e aprendizes, então seria necessário um garrafão.
Cinco litros bem medidos diretamente da pipa. O garrafão era revestido por um entrançado de vime, como se estivesse vestido por uma cesta. Tinha uma pega redonda a unir o gargalo e o corpo, que ajudava quem quisesse levantá-lo e beber logo do garrafão. E havia muita gente a aproveitar essa liberdade. Além disso, naquele tempo, nem sempre havia copos à mão.
Os garrafões viajavam bem. Nos alforges dos burros ou das motorizadas, seguiam sempre equilibrados, dois garrafões cheios na ida ou, no regresso, dois garrafões vazios. Naquele tempo, eram muitas as pessoas que não imaginavam uma viagem sem garrafão entre os bens mais necessários. Nas excursões de autocarro ou nas paragens em todas as estações e apeadeiros dos comboios inter-regionais, quando chegava a hora, havia sempre um guardanapo de pano que se desembrulhava, uma navalha que se abria e um garrafão. Naquele tempo, não havia copos de plástico. Havia copos de vidro que eram cheios até ficarem rasos, a uma gota de transbordar.
As paredes das tabernas cheiravam a vinho. Era como se aquele cheiro se tivesse entranhado na pedra. O taberneiro enchia o copo com uma precisão afinada pela repetição. O vinho formava uma superfície de brilho que se erguia ligeiramente acima do rebordo do copo. Muito sério, o freguês fixava esse trabalho e exigia que o copo ficasse bem cheio, até ao máximo. Era exatamente isso que acontecia. O taberneiro nunca entornava ao encher e o freguês nunca entornava ao levar o copo à boca, de mindinho espetado, de olhar pousado no equilíbrio.
Naquele tempo, o vinho era sinónimo de muitas coisas, nem todas certas. Durante o futuro inteiro, seremos sempre alguém que esteve naquele passado. Não podemos fingir que não vivemos. Ainda assim, por tudo aquilo que não era certo, que era tão triste, ainda bem que aquele tempo já passou.
José Luís Peixoto
Cinco litros bem medidos diretamente da pipa. O garrafão era revestido por um entrançado de vime, como se estivesse vestido por uma cesta. Tinha uma pega redonda a unir o gargalo e o corpo, que ajudava quem quisesse levantá-lo e beber logo do garrafão. E havia muita gente a aproveitar essa liberdade. Além disso, naquele tempo, nem sempre havia copos à mão.
Os garrafões viajavam bem. Nos alforges dos burros ou das motorizadas, seguiam sempre equilibrados, dois garrafões cheios na ida ou, no regresso, dois garrafões vazios. Naquele tempo, eram muitas as pessoas que não imaginavam uma viagem sem garrafão entre os bens mais necessários. Nas excursões de autocarro ou nas paragens em todas as estações e apeadeiros dos comboios inter-regionais, quando chegava a hora, havia sempre um guardanapo de pano que se desembrulhava, uma navalha que se abria e um garrafão. Naquele tempo, não havia copos de plástico. Havia copos de vidro que eram cheios até ficarem rasos, a uma gota de transbordar.
As paredes das tabernas cheiravam a vinho. Era como se aquele cheiro se tivesse entranhado na pedra. O taberneiro enchia o copo com uma precisão afinada pela repetição. O vinho formava uma superfície de brilho que se erguia ligeiramente acima do rebordo do copo. Muito sério, o freguês fixava esse trabalho e exigia que o copo ficasse bem cheio, até ao máximo. Era exatamente isso que acontecia. O taberneiro nunca entornava ao encher e o freguês nunca entornava ao levar o copo à boca, de mindinho espetado, de olhar pousado no equilíbrio.
Naquele tempo, o vinho era sinónimo de muitas coisas, nem todas certas. Durante o futuro inteiro, seremos sempre alguém que esteve naquele passado. Não podemos fingir que não vivemos. Ainda assim, por tudo aquilo que não era certo, que era tão triste, ainda bem que aquele tempo já passou.
José Luís Peixoto
7 de novembro de 2013
Venha provar as Sopas Km Zero
A "Sopa km0" é uma sopa produzida com alimentos locais, que não necessitam de ser transportados a longas distâncias, contribuindo para a economia local, para a preservação do ambiente e para uma alimentação mais saudável.
Venha conhecer a "Sopa Km0" - uma das novidades no Festival das Sopas de Montemor-o-Novo (8 a 10 de Novembro de 2013).
Como surge a "Sopa km 0"?
A "Sopa Km 0" é uma primeira abordagem local ao conceito "Km0". Este desafio foi laçando pelo Cidadão Rogério Godinho, da Rede de Cidadania de Montemor-o-Novo, com o objetivo de ajudar a divulgar e promover o consumo de alimentos produzidos localmente (Vetor II da Agenda 21 Local).
Rogério Godinho apresenta-nos este conceito:
"O conceito da denominação Km 0 ganhou força e notoriedade por meio do movimento Slow Food, que é considerado um movimento social, muito além do gastronómico. "Slow Food significa dar a justa importância ao prazer ligado ao alimento, aprendendo a desfrutar da diversidade das receitas e dos sabores, a reconhecer a variedade de locais de produção e dos seus artesões, a respeitar o ritmo das estações e do convívio." Foi através dele que regiões agrícolas italianas - e hoje de outras tantas nacionalidades- resgataram a dignidade do pequeno agricultor e valorizaram as práticas mais tradicionais passadas de geração a geração.
A expressão Km 0 foi emprestada do protocolo de Kyoto e procura mudar estilos de vida, privilegiando o Local ao Global, alertando, por exemplo, que numa refeição tão comum e portuguesa como o bitoque - em que a carne é importada da América do Sul, as batatas de França, a salada de Israel, o vinho da Austrália, a fruta de Espanha e o trigo para o pão da Rússia - em termos energéticos, há maior gasto de energia nos processos de transporte, armazenagem e embalagem do que o ganho energético dessa refeição.
Para além do consumo de petróleo envolvido, a pegada ecológica resultante das emissões de dióxido de carbono e ligada às produções em regime intensivo é brutal.
Encurtar a distância da produção ao consumo, diminui o consumo energético, ajuda o meio ambiente e promove as regiões agrícolas locais, salvaguardando as variedades e espécies típicas de cada região. É um mito que a pequena produção local tenha de ser obrigatoriamente mais cara. O preço final ao consumidor é, essencialmente, resultante dos interesses financeiros e dos desinteresses políticos e sociais. Nos mercados agrícolas locais, onde o produto típico é vendido sem intermediários, sem embalagens e sem custos de armazenagem existem todas as condições para os produtos agrícolas serem mais baratos e mais saudáveis."
A Câmara Municipal de Montemor-o-Novo, de modo a estimular o consumo da SOPA e divulgar o nosso Património Gastronómico, unindo a tradição aos benefícios deste prato tão saudável, coloca pela 10.ª vez a SOPA no centro das atenções.
O X edição do Festival de Sopas realiza-se nos dias 8, 9 e 10 de Novembro, no Pavilhão de Exposições de Montemor-o-Novo. A entrada é livre e não faltará muita animação e claro boa gastronomia. Do Alimado de cação à Sopa de peixe, da Canja de galinha do campo ao Caldo Verde, da Sopa de feijão com couve à Sopa de Tomate, são inúmeras as sopas a apreciar, sendo a seleção a principal dificuldade.
Uma nota também para a realização da sessão “Dieta Mediterânica”, a cargo das nutricionistas Cecília Soares e Carla Godinho, que tem lugar no sábado, pelas 12h00.
No Festival das Sopas 2013, participam 10 restaurantes, mas também estarão presentes o Atlético Clube de Montemor, a Herdade da Amendoeira (Queijos de ovelha, licores, compotas, enchidos e mel), a Associação de Artesãos “A Ciranda” (artesanato), a Casa João Cidade (Produtos hortícolas, plantas aromáticas, frutos da época) e a Associação Patolas e Patinhas.
Fique a saber os restaurantes presentes e as sopas que irão apresentar:
Restaurante A Bancada
- Alimado de cação
- Feijão com abóbora
- Caldo Verde
Restaurante Quinta da Nora
- Sopa de peixe
- Bacalhau Alimado
- Mogango com feijão
- Canja de galinha do campo
Restaurante PIC-NIC
- Caldo Verde
- Sopa de Cação
- Sopa do Pastor
Snack-bar O Telheiro
- Canja de Pombo
- Sopa de peixe (Achigã)
- Sopa de feijão com couve
Regalenga Bar
- Sopa de Tomate
- Sopa de mogango com feijão
- Canja
Restaurante “A Pintada”
- Sopa de cação
- Sopa da pedra
- Caldo verde
Taskina – Tapas e Petiscos
- Creme de vegetais (sem batata)
- Creme de peixe
- Feijão de molhinho com ovos
Taskinha Low Cost
- Pézinhos de coentrada
- Sopa de mogango com feijão
-Tomatada com ovo
Café Restaurante A Ferrenha
- Tomatada em pingo de toucinho
- Sargalheta de batata com bacalhau
- Feijão frade de molhinho
Restaurante Manuel Azinheirinha
- Sopa de Cação
- Canjinha de Aves
- Sopa de feijão com espinafre
(Município de Montemor)
Venha conhecer a "Sopa Km0" - uma das novidades no Festival das Sopas de Montemor-o-Novo (8 a 10 de Novembro de 2013).
Como surge a "Sopa km 0"?
A "Sopa Km 0" é uma primeira abordagem local ao conceito "Km0". Este desafio foi laçando pelo Cidadão Rogério Godinho, da Rede de Cidadania de Montemor-o-Novo, com o objetivo de ajudar a divulgar e promover o consumo de alimentos produzidos localmente (Vetor II da Agenda 21 Local).
Rogério Godinho apresenta-nos este conceito:
"O conceito da denominação Km 0 ganhou força e notoriedade por meio do movimento Slow Food, que é considerado um movimento social, muito além do gastronómico. "Slow Food significa dar a justa importância ao prazer ligado ao alimento, aprendendo a desfrutar da diversidade das receitas e dos sabores, a reconhecer a variedade de locais de produção e dos seus artesões, a respeitar o ritmo das estações e do convívio." Foi através dele que regiões agrícolas italianas - e hoje de outras tantas nacionalidades- resgataram a dignidade do pequeno agricultor e valorizaram as práticas mais tradicionais passadas de geração a geração.
A expressão Km 0 foi emprestada do protocolo de Kyoto e procura mudar estilos de vida, privilegiando o Local ao Global, alertando, por exemplo, que numa refeição tão comum e portuguesa como o bitoque - em que a carne é importada da América do Sul, as batatas de França, a salada de Israel, o vinho da Austrália, a fruta de Espanha e o trigo para o pão da Rússia - em termos energéticos, há maior gasto de energia nos processos de transporte, armazenagem e embalagem do que o ganho energético dessa refeição.
Para além do consumo de petróleo envolvido, a pegada ecológica resultante das emissões de dióxido de carbono e ligada às produções em regime intensivo é brutal.
Encurtar a distância da produção ao consumo, diminui o consumo energético, ajuda o meio ambiente e promove as regiões agrícolas locais, salvaguardando as variedades e espécies típicas de cada região. É um mito que a pequena produção local tenha de ser obrigatoriamente mais cara. O preço final ao consumidor é, essencialmente, resultante dos interesses financeiros e dos desinteresses políticos e sociais. Nos mercados agrícolas locais, onde o produto típico é vendido sem intermediários, sem embalagens e sem custos de armazenagem existem todas as condições para os produtos agrícolas serem mais baratos e mais saudáveis."
A Câmara Municipal de Montemor-o-Novo, de modo a estimular o consumo da SOPA e divulgar o nosso Património Gastronómico, unindo a tradição aos benefícios deste prato tão saudável, coloca pela 10.ª vez a SOPA no centro das atenções.
O X edição do Festival de Sopas realiza-se nos dias 8, 9 e 10 de Novembro, no Pavilhão de Exposições de Montemor-o-Novo. A entrada é livre e não faltará muita animação e claro boa gastronomia. Do Alimado de cação à Sopa de peixe, da Canja de galinha do campo ao Caldo Verde, da Sopa de feijão com couve à Sopa de Tomate, são inúmeras as sopas a apreciar, sendo a seleção a principal dificuldade.
Uma nota também para a realização da sessão “Dieta Mediterânica”, a cargo das nutricionistas Cecília Soares e Carla Godinho, que tem lugar no sábado, pelas 12h00.
No Festival das Sopas 2013, participam 10 restaurantes, mas também estarão presentes o Atlético Clube de Montemor, a Herdade da Amendoeira (Queijos de ovelha, licores, compotas, enchidos e mel), a Associação de Artesãos “A Ciranda” (artesanato), a Casa João Cidade (Produtos hortícolas, plantas aromáticas, frutos da época) e a Associação Patolas e Patinhas.
Fique a saber os restaurantes presentes e as sopas que irão apresentar:
Restaurante A Bancada
- Alimado de cação
- Feijão com abóbora
- Caldo Verde
Restaurante Quinta da Nora
- Sopa de peixe
- Bacalhau Alimado
- Mogango com feijão
- Canja de galinha do campo
Restaurante PIC-NIC
- Caldo Verde
- Sopa de Cação
- Sopa do Pastor
Snack-bar O Telheiro
- Canja de Pombo
- Sopa de peixe (Achigã)
- Sopa de feijão com couve
Regalenga Bar
- Sopa de Tomate
- Sopa de mogango com feijão
- Canja
Restaurante “A Pintada”
- Sopa de cação
- Sopa da pedra
- Caldo verde
Taskina – Tapas e Petiscos
- Creme de vegetais (sem batata)
- Creme de peixe
- Feijão de molhinho com ovos
Taskinha Low Cost
- Pézinhos de coentrada
- Sopa de mogango com feijão
-Tomatada com ovo
Café Restaurante A Ferrenha
- Tomatada em pingo de toucinho
- Sargalheta de batata com bacalhau
- Feijão frade de molhinho
Restaurante Manuel Azinheirinha
- Sopa de Cação
- Canjinha de Aves
- Sopa de feijão com espinafre
(Município de Montemor)
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