24 de julho de 2013
23 de julho de 2013
Um alentejano distinto
Garcia de Orta: Um alentejano distinto
1501 – Nasceu no concelho de Castelo de Vide, distrito de Portalegre, Alentejo, Portugal.
Filho de: Fernão Orta e Leonor Gomes Estudou nas Universidades de Salamanca e Alcalá de Henares, em Espanha.
Estudou as cadeiras de: Gramática; Artes; Súmulas e Filosofia Natural.
Licenciou-se em Medicina.
1521- Regressou a Portugal, após a morte do pai e começa a exercer medicina na sua terra natal.
1526- Vai para Lisboa.
Obteve a carta que lhe permite exercer medicina.
1530- Começou a reger a cadeira interina de Filosofia Natural na Universidade de Lisboa.
1531 – Começou a reger a cadeira de Filosofia Moral deixado por Pedro Nunes (Matemático).
1533- Em 4 de Outubro foi eleito deputado do Conselho da Universidade.
1534-Em 12 de Março embarcou para a Índia como físico do futuro governador Martim Afonso de Sousa.
Setembro – Alcançou Goa e iniciou a obra «Colóquio dos Simples e Drogas e Cousas Medicinais da Índia».
1538 – Exerce medicina em Goa onde tem uma clínica.
1541 – Casou com Brianda de Solls, do casamento nasceram duas filhas.
1563 – 1ª Edição da sua obra em Goa.
1568 – Faleceu.
1580 – Em 4 de Dezembro foi condenado pelo Tribunal do Santo Ofício pelo «crime» de «judaísmo», tendo sido os seus ossos desenterrados e queimados.
A obra de Garcia de Orta «Colóquio dos Simples e Drogas e Cousas Medicinais da Índia» relata tudo o que ele conseguiu saber sobre todas as plantas medicinais ou não, como eram usadas e para quê, as terras onde nasciam, os nomes que lhes davam, como eram utilizadas pelos físicos «Médicos Indianos», etc.
Esta obra na edição original, indo–portuguesa, não teve grande circulação e quase desapareceu.
1567- Charles L' Escuse fez uma versão da parte científica da obra, em várias línguas.
A obra foi divulgada, noutras línguas, mundialmente, através dos séculos XVI, XVII e XVIII, e reeditado em português no séc. XIX pelo Conde de Ficalho.
Garcia de Orta foi homenageado por Luís de Camões, num trecho de um poema dos Lusíadas dirigido ao Conde de Redondo, Vice–Rei da Índia, assim como a sua obra.
1501 – Nasceu no concelho de Castelo de Vide, distrito de Portalegre, Alentejo, Portugal.
Filho de: Fernão Orta e Leonor Gomes Estudou nas Universidades de Salamanca e Alcalá de Henares, em Espanha.
Estudou as cadeiras de: Gramática; Artes; Súmulas e Filosofia Natural.
Licenciou-se em Medicina.
1521- Regressou a Portugal, após a morte do pai e começa a exercer medicina na sua terra natal.
1526- Vai para Lisboa.
Obteve a carta que lhe permite exercer medicina.
1530- Começou a reger a cadeira interina de Filosofia Natural na Universidade de Lisboa.
1531 – Começou a reger a cadeira de Filosofia Moral deixado por Pedro Nunes (Matemático).
1533- Em 4 de Outubro foi eleito deputado do Conselho da Universidade.
1534-Em 12 de Março embarcou para a Índia como físico do futuro governador Martim Afonso de Sousa.
Setembro – Alcançou Goa e iniciou a obra «Colóquio dos Simples e Drogas e Cousas Medicinais da Índia».
1538 – Exerce medicina em Goa onde tem uma clínica.
1541 – Casou com Brianda de Solls, do casamento nasceram duas filhas.
1563 – 1ª Edição da sua obra em Goa.
1568 – Faleceu.
1580 – Em 4 de Dezembro foi condenado pelo Tribunal do Santo Ofício pelo «crime» de «judaísmo», tendo sido os seus ossos desenterrados e queimados.
A obra de Garcia de Orta «Colóquio dos Simples e Drogas e Cousas Medicinais da Índia» relata tudo o que ele conseguiu saber sobre todas as plantas medicinais ou não, como eram usadas e para quê, as terras onde nasciam, os nomes que lhes davam, como eram utilizadas pelos físicos «Médicos Indianos», etc.
Esta obra na edição original, indo–portuguesa, não teve grande circulação e quase desapareceu.
1567- Charles L' Escuse fez uma versão da parte científica da obra, em várias línguas.
A obra foi divulgada, noutras línguas, mundialmente, através dos séculos XVI, XVII e XVIII, e reeditado em português no séc. XIX pelo Conde de Ficalho.
Garcia de Orta foi homenageado por Luís de Camões, num trecho de um poema dos Lusíadas dirigido ao Conde de Redondo, Vice–Rei da Índia, assim como a sua obra.
Feira do Chocalho em Alcáçovas
Em termos musicais os destaques deste ano vão para os Archybak (sexta), para os Virgem Suta (sábado) e para o Fado com Rodrigo, Alexandra e José Gonçalez, com apresentação de José Carlos Malato (domingo).
Para além da música e das atividades económicas, nomeadamente o artesanato, o destaque nesta edição vai para as Oficinas de Artes e Ofícios Tradicionais e do Espaço Criança, da responsabilidade da Associação Terras Dentro. Também a Associação Tauromáquica Alcaçovense voltará a promover um leque de atividades equestres no decorrer da feira – garraiada, passeio a cavalo e gala equestre.
O Summer Spot, um espaço da Associação Cultural e Recreativa Alcaçovense que, na edição anterior, teve muito sucesso entre a camada mais jovem da população, irá voltar a animar o programa altas horas pela madrugada, onde não vão faltar os Dj’s.
De realçar ainda o Encontro de Cante Alentejano, promovido pelo Grupo Coral Feminino Paz e Unidade de Alcáçovas e a atuação da Banda da Sociedade União Alcaçovense.
A Feira do Chocalho 2013 fica completa com expositores, comércio tradicional, gastronomia e produtos locais.
Consulte o programa AQUI
22 de julho de 2013
Casa do Cante já tem estúdio de gravação
A Casa do Cante, um espaço que visa a promoção, exaltação e estudo do cante alentejano, foi ontem inaugurada no Telheiro, na abertura da Festa do Cante nas Terras do Grande Lago.
A Casa do Cante vai ter uma área interpretativa sobre o cante alentejano e um auditório com estúdio para gravações de cd’s para os grupos corais.
A Casa do Cante, onde ficará sediado o Grupo Coral da Freguesia de Monsaraz, será igualmente um espaço para ensaios e atuações de todos os grupos corais do concelho de Reguengos de Monsaraz.
A Casa do Cante, onde ficará sediado o Grupo Coral da Freguesia de Monsaraz, será igualmente um espaço para ensaios e atuações de todos os grupos corais do concelho de Reguengos de Monsaraz.
Inaugurada a Casa-Museu Bento de Jesus Caraça
A Casa Museu Bento de Jesus Caraça, dedicada à vida e obra do matemático, professor universitário, escritor e resistente antifascista, foi inaugurada este sábado em Vila Viçosa, sua terra natal.
A iniciativa começou pela manhã, com uma sessão solene, no salão nobre dos Paços do Concelho, para atribuição, a título póstumo, da Medalha de Prata do Município a Bento de Jesus Caraça, seguindo-se a inauguração da casa museu, no Pátio das Chagas.
A cerimónia terminou com um concerto denominado “Clássicos do Jazz”, pelo Quinteto Saxofonista Daniel Salomé Vieira, no Pátio de Armas do Castelo de Vila Viçosa.
O novo espaço museológico foi criado numa parceria entre a Câmara Municipal, a Fundação da Casa de Bragança e a Fundação Mário Soares.
Quem foi Bento de Jesus Caraça
A 18 de abril de 1902 nasceu em Vila Viçosa Bento de Jesus Caraça (BJC). Filho de trabalhadores rurais, iletrados, BJC veio a ser um dos mais prestigiados cientistas portugueses. Humanista, identificado com as mais genuínas aspirações do Povo a que pertencia – o direito à liberdade em primeiro lugar – empenhado civicamente toda a sua vida. Empenhamento que lhe custou a expulsão da Universidade onde lecionava.
Deixou uma obra ímpar, em que se destaca o ensino da matemática. Foi fundador da biblioteca Cosmos que constituiu uma das mais nobres obras na difusão do conhecimento e dos saberes, num tempo de obscurantismo oficial. Nesta biblioteca composta por largas dezenas de títulos foram editados os mais brilhantes autores portugueses, das mais diversas áreas do saber.
Colaborou também nas revistas Técnica, Gazeta de Matemática, Seara Nova, Vértice e Revista de Economia.
Militante do Partido Comunista Português, em 1943 e até 1944 torna-se o segundo presidente da Sociedade Portuguesa de Matemática em conjunto com Aureliano de Mira Fernandes. Em 1946 é preso pela PIDE e, em outubro desse mesmo ano, demitido do lugar de professor catedrático do Instituto Superior de Ciências Económicas e Financeiras.
Faleceu em Lisboa, no dia 25 de Junho de 1948, vítima de doença cardíaca .
A 3 de setembro de 1979 foi agraciado com a Grã-Cruz da Ordem Militar de Santiago da Espada e a 30 de junho de 1980 foi feito Grande-Oficial da Ordem da Liberdade, ambas a título póstumo.
(Jornal E)
A iniciativa começou pela manhã, com uma sessão solene, no salão nobre dos Paços do Concelho, para atribuição, a título póstumo, da Medalha de Prata do Município a Bento de Jesus Caraça, seguindo-se a inauguração da casa museu, no Pátio das Chagas.
A cerimónia terminou com um concerto denominado “Clássicos do Jazz”, pelo Quinteto Saxofonista Daniel Salomé Vieira, no Pátio de Armas do Castelo de Vila Viçosa.
O novo espaço museológico foi criado numa parceria entre a Câmara Municipal, a Fundação da Casa de Bragança e a Fundação Mário Soares.
Quem foi Bento de Jesus Caraça
A 18 de abril de 1902 nasceu em Vila Viçosa Bento de Jesus Caraça (BJC). Filho de trabalhadores rurais, iletrados, BJC veio a ser um dos mais prestigiados cientistas portugueses. Humanista, identificado com as mais genuínas aspirações do Povo a que pertencia – o direito à liberdade em primeiro lugar – empenhado civicamente toda a sua vida. Empenhamento que lhe custou a expulsão da Universidade onde lecionava.
Deixou uma obra ímpar, em que se destaca o ensino da matemática. Foi fundador da biblioteca Cosmos que constituiu uma das mais nobres obras na difusão do conhecimento e dos saberes, num tempo de obscurantismo oficial. Nesta biblioteca composta por largas dezenas de títulos foram editados os mais brilhantes autores portugueses, das mais diversas áreas do saber.
Colaborou também nas revistas Técnica, Gazeta de Matemática, Seara Nova, Vértice e Revista de Economia.
Militante do Partido Comunista Português, em 1943 e até 1944 torna-se o segundo presidente da Sociedade Portuguesa de Matemática em conjunto com Aureliano de Mira Fernandes. Em 1946 é preso pela PIDE e, em outubro desse mesmo ano, demitido do lugar de professor catedrático do Instituto Superior de Ciências Económicas e Financeiras.
Faleceu em Lisboa, no dia 25 de Junho de 1948, vítima de doença cardíaca .
A 3 de setembro de 1979 foi agraciado com a Grã-Cruz da Ordem Militar de Santiago da Espada e a 30 de junho de 1980 foi feito Grande-Oficial da Ordem da Liberdade, ambas a título póstumo.
(Jornal E)
21 de julho de 2013
20 de julho de 2013
Bom dia Alentejo! A rádio on-line a partir da Suiça
Conta com as participações de Arminda Palma e Manuela Vaz Medeiros. Se é alentejano, ou gosta do Alentejo,venha ouvir e participar neste programa dedicado ao Alentejo, porque o Alentejo tem muito para divulgar.
Vinha de S.Cucufate já tem itinerário
O itinerário “Da Vinha de São Cucufate” foi criado pela autarquia no âmbito da iniciativa “Vidigueira Cidade do Vinho 2013″ e vai integrar a rede de itinerários “Os Caminhos de Vinha na Europa”, da Associação Internacional Iter Vitis, disse à Agência Lusa o presidente do Município, Manuel Narra.
Através do itinerário, explicou, a autarquia quer promover “as potencialidades das riquezas históricas e patrimoniais” de Vidigueira associadas à cultura da vinha e à produção de vinho e, desta forma, “potenciar” o enoturismo e “atrair” turistas” ao concelho para as visitar e conhecer.
Além das “riquezas” associadas ao “mundo do vinho”, o itinerário, a partir das ruínas romanas de São Cucufate, consideradas um dos grandes atractivos turísticos de Vidigueira, agrega outras potencialidades do concelho, como o património natural e arquitectónico, a gastronomia e o azeite, disse o autarca.
Correio do Alentejo
Através do itinerário, explicou, a autarquia quer promover “as potencialidades das riquezas históricas e patrimoniais” de Vidigueira associadas à cultura da vinha e à produção de vinho e, desta forma, “potenciar” o enoturismo e “atrair” turistas” ao concelho para as visitar e conhecer.
Além das “riquezas” associadas ao “mundo do vinho”, o itinerário, a partir das ruínas romanas de São Cucufate, consideradas um dos grandes atractivos turísticos de Vidigueira, agrega outras potencialidades do concelho, como o património natural e arquitectónico, a gastronomia e o azeite, disse o autarca.
Correio do Alentejo
19 de julho de 2013
O Banho do Alentejano !
Numa notícia do género “fait divers”, leio que os Alentejanos são os que demoram mais tempo a tomar banho!
Não sei se a notícia seria notícia, caso este pódio recaísse sobre um Beirão, um Minhoto ou mesmo sobre um Transmontano.
Não sei se a notícia é um elogio, ou a tradicional pacovinisse que os não alentejanos têm em relação à nossa maneira de tratar o tempo; ou seja: com tempo!
Mas a autora da notícia esqueceu-se de um pormenor de vital importância!
Os Alentejanos não “tomam” banho; os Alentejanos “dão” banho. “Tomar” é nome de cidade, é coisa para martinis, cafés, moscatéis e xarengas dessas ao Domingo de manhã depois do dito,”dado”!
Tomar banho é assim uma coisa de “fastbath”, uma espécie de hambúrguer ou cachorro mas molhado. Coisa de urbano que substitui a famosa lavagem à gato, por outra do mesmo teor mas de corpo inteiro.
Por cá, damos ao corpo um tempo de prazer e luxúria, coisa que fazemos “dempelão” como por aqui se diz, ou seja: em nu integral.
Podem acusar os alentejanos de muita coisa, mas de falta de higiene é que não. Ao entrarmos numa terra, numa rua, numa casa, sentimos que, higiene e limpeza são coisas que por aqui se levam e lavam a peito.
Tão a peito, que muita gente pule, brune, engoma, varre, esfrega, lava e chega ao ponto de caiar o chão que pisamos, podendo-se em muitos casos, beijar o imaculado branco das pedras da calçada.
Diz-nos a autora no bilhete postal do Correio da Manhã onde li a notícia: Os Alentejanos são os portugueses que demoram mais tempo a tomar banho.
Não pensem que é indolência. É estilo! É categoria! É classe!
Napoleão Mira
Não sei se a notícia seria notícia, caso este pódio recaísse sobre um Beirão, um Minhoto ou mesmo sobre um Transmontano.
Não sei se a notícia é um elogio, ou a tradicional pacovinisse que os não alentejanos têm em relação à nossa maneira de tratar o tempo; ou seja: com tempo!
Mas a autora da notícia esqueceu-se de um pormenor de vital importância!
Os Alentejanos não “tomam” banho; os Alentejanos “dão” banho. “Tomar” é nome de cidade, é coisa para martinis, cafés, moscatéis e xarengas dessas ao Domingo de manhã depois do dito,”dado”!
Tomar banho é assim uma coisa de “fastbath”, uma espécie de hambúrguer ou cachorro mas molhado. Coisa de urbano que substitui a famosa lavagem à gato, por outra do mesmo teor mas de corpo inteiro.
Por cá, damos ao corpo um tempo de prazer e luxúria, coisa que fazemos “dempelão” como por aqui se diz, ou seja: em nu integral.
Podem acusar os alentejanos de muita coisa, mas de falta de higiene é que não. Ao entrarmos numa terra, numa rua, numa casa, sentimos que, higiene e limpeza são coisas que por aqui se levam e lavam a peito.
Tão a peito, que muita gente pule, brune, engoma, varre, esfrega, lava e chega ao ponto de caiar o chão que pisamos, podendo-se em muitos casos, beijar o imaculado branco das pedras da calçada.
Diz-nos a autora no bilhete postal do Correio da Manhã onde li a notícia: Os Alentejanos são os portugueses que demoram mais tempo a tomar banho.
Não pensem que é indolência. É estilo! É categoria! É classe!
Napoleão Mira
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