2 de julho de 2013
1 de julho de 2013
José Luis Peixoto ganha prémio Salerno
O escritor de Galveias / Ponte de Sor, acaba de ganhar o Prémio "Livro da Europa" para autores com menos de 40 anos:
"A quarantott’ore dalla sua conclusione, la prima edizione del Festival Salerno Letteratura ha consegnato, sul palco del Teatro Augusteo, nelle mani dello scrittore portoghese Josè Luìs Peixoto, il Premio Salerno Libro d’Europa, riservato al meglio della narrativa continentale under 40. Nato con l’intento di far conoscere al pubblico dei lettori nuove e importanti voci d’artista che fioriscono anche al di là delle mode e delle imposizioni del mercato, ha portato a Salerno cinque tra i più interessanti giovani narratori d’Europa, selezionati da una giuria tecnica: la francese Jakuta Alikavazovic, autrice di “La bionda e il bunker” (66th and 2nd), lo svizzero romancio Arno Camenisch, autore di “Dietro la stazione” (Keller), l’italiano Paolo Di Paolo, autore di “Mandami tanta vita” (Feltrinelli) finalista all’imminente premio Strega, il portoghese Jorge Luis Peixoto, autore di “Libro” (Einaudi) e la tedesca Judith Schalansky, autrice di “Lo splendore casuale delle meduse” (Nottetempo). Dopo avere letto i cinque romanzi due giurie – una composta da cinquanta lettori salernitani e l’altra formata da altrettanti “addetti ai lavori” (critici, intellettuali, giornalisti culturali, ecc. di tutta Italia) – hanno selezionato il supervincitore del Premio, l’autore lusitano. Per la cronaca va detto che lo scrittore portoghese aveva incassato i favori della giuria popolare, mentre la tedesca Schalansky aveva ottenuto il massimo dei voti dai critici ed addetti ai lavori."
(in LIRA TV)
Olga Roriz em Évora
A Companhia de Dança Olga Roriz vem a Évora apresentar dois espetáculos no Teatro Municipal Garcia de Resende, intitulados “Present in Progress” e “A Sagração da Primavera”, sendo que o primeiro realiza-se no dia 3 de julho e o segundo no 6 de julho, ambos com início às 21:30.
“Present in Progress”, com coreografia e interpretação de Olga Roriz e com duração de 20 minutos, é um encontro de dois gestos distintos, a dança e a pintura. Juntos e ao vivo, pintor e coreógrafa dialogam na sua solidão. A música é a única ligação entre eles, espacial e temporal. Ela move-se colada a uma tela branca. Ele está em pé em frente a uma mesa em branco, câmaras de vídeo, tintas, pincéis, papeis… O Movimento dela flutua entre as explosões de linhas e cores. O resultado é ora dramático, ora poético.
No segundo espetáculo, “A Sagração da Primavera”, Olga Roriz, após 36 anos de carreira como intérprete e 9 solos criados, lança-se pelo duplo desafio: a revisitação de uma obra maior como é “A Sagração da Primavera” e a insistência da sua longevidade como bailarina e intérprete. Poucos são no mundo os criadores que se propõem a coreografar esta obra, muito menos ainda os que aos 56 anos de idade dançam.
“Present in Progress”, com coreografia e interpretação de Olga Roriz e com duração de 20 minutos, é um encontro de dois gestos distintos, a dança e a pintura. Juntos e ao vivo, pintor e coreógrafa dialogam na sua solidão. A música é a única ligação entre eles, espacial e temporal. Ela move-se colada a uma tela branca. Ele está em pé em frente a uma mesa em branco, câmaras de vídeo, tintas, pincéis, papeis… O Movimento dela flutua entre as explosões de linhas e cores. O resultado é ora dramático, ora poético.
No segundo espetáculo, “A Sagração da Primavera”, Olga Roriz, após 36 anos de carreira como intérprete e 9 solos criados, lança-se pelo duplo desafio: a revisitação de uma obra maior como é “A Sagração da Primavera” e a insistência da sua longevidade como bailarina e intérprete. Poucos são no mundo os criadores que se propõem a coreografar esta obra, muito menos ainda os que aos 56 anos de idade dançam.
Atenção: Fotografar Viana (alteração de horário)
ATENÇÃO: HORA DE CONCENTRAÇÃO PASSA PARA AS 09:30H DO PRÓXIMO DIA 13
Organização:
Associação dos Amigos de Alcáçovas (Secção Outdoor)
Concentração: Piscinas de Viana do Alentejo
Inicio: 09.30 h
Previsão de fim: 12.30h
Distância do Percurso: Cerca de 6 Kms
Grau de Dificuldade: Grau 1 - Percurso urbano, mas com algumas subidas em estradão ou caminhos de pé posto, com piso pedregoso.
Possibilidade de encontrar gado de pastoreio. (Ovelhas)
Descrição do Percurso: Passeio Fotográfico em Viana do Alentejo e Serra de S. Vicente, com visita ás pedreiras abandonadas, á vila e ao seu Castelo. (A entrada no Castelo é facultativa, pois custará 1 Euro por pessoa)
Viana do Alentejo está situada a 48 Kms de Montemor-o-Novo, a 30 Kms de Évora e a 148 Kms de Lisboa.
Nota: A actividade é gratuita e não tem seguro. Cada um caminha por sua conta e risco...
30 de junho de 2013
Dia 13 de Julho, Viana vai ser fotografada...
Organização:
Associação dos Amigos de Alcáçovas (Secção Outdoor)
Concentração: Piscinas de Viana do Alentejo
Hora de Concentração: 09:45
Inicio: 10:00 h
Distância do Percurso: Cerca de 6 Kms
Grau de Dificuldade: Grau 1 - Percurso urbano, mas com algumas subidas em estradão ou caminhos de pé posto, com piso pedregoso.
Possibilidade de encontrar gado de pastoreio. (Ovelhas)
Descrição do Percurso: Passeio Fotográfico em Viana do Alentejo e Serra de S. Vicente, com visita ás pedreiras abandonadas, á vila e ao seu Castelo. (A entrada no Castelo é facultativa, pois custará 1 Euro por pessoa)
Viana do Alentejo está situada a 48 Kms de Montemor-o-Novo, a 30 Kms de Évora e a 148 Kms de Lisboa.
Nota: A actividade é gratuita e não tem seguro. Cada um caminha por sua conta e risco...
Anta do Zambujeiro em risco de ruir
O maior monumento funerário megalítico da Península Ibérica ameaça ruir, perante a passividade dos serviços regionais e nacionais de proteção do património. Parte da cobertura do corredor de acesso ao interior da Anta Grande do Zambujeiro desabou no passado fim de semana. E toda a estrutura pode colapsar.
“Tombou um grande fragmento que fazia parte do chapéu do corredor. Está prestes a acontecer uma catástrofe. É um problema preocupante. No dia em que cair a câmara não haverá mais nada a fazer”, diz o arqueólogo Mário Carvalho, que considera “uma vergonha” o estado de abandono e degradação do monumento.
Construída entre 4 mil e 3500 antes de Cristo, a Anta Grande do Zambujeiro é composta por uma única câmara, tendo sido utilizada durante o Neolítico como local de enterro e espaço para possíveis cultos religiosos. Trata-se de um dos maiores monumentos megalíticos existentes em Portugal, que atrai a Évora milhares de visitantes todos os anos.
“É uma vergonha trazer a este local pessoas que vêm de todo o mundo e que aqui chegam para ver uma estrutura em ruína”, acrescenta o arqueólogo.
A câmara em forma poligonal é formada por sete enormes pedras de 8 metros de altura, que inicialmente se encontravam cobertas. O acesso era feito através de um corredor com 12 metros de comprimento por 2 metros de altura. Toda a estrutura apresenta sinais de degradação.
“Dentro desta categoria é um monumento excecional a nível mundial e neste momento está prestes a colapsar”, diz Mário Carvalho.
Fonte da Direção Regional de Cultura do Alentejo reconhece a dimensão do problema e revela que um estudo do Laboratório Nacional de Engenharia Civil confirmou a existência de problemas estruturais graves. O estudo data de 2006.
A câmara em forma poligonal é formada por sete enormes pedras de 8 metros de altura, que inicialmente se encontravam cobertas. O acesso era feito através de um corredor com 12 metros de comprimento por 2 metros de altura. Toda a estrutura apresenta sinais de degradação.
“Dentro desta categoria é um monumento excecional a nível mundial e neste momento está prestes a colapsar”, diz Mário Carvalho.
Fonte da Direção Regional de Cultura do Alentejo reconhece a dimensão do problema e revela que um estudo do Laboratório Nacional de Engenharia Civil confirmou a existência de problemas estruturais graves. O estudo data de 2006.
Numa informação técnica datada dessa altura, o arqueólogo António Carlos Silva aponta para a existência de um “cenário calamitoso que era já percetível mas que agora está devidamente fundamentado”.
No entanto, de então para cá apenas foi colocada uma estrutura em madeira para tentar evitar a derrocada do corredor, precisamente onde ocorreu o desabamento deste fim de semana
A mesma fonte indica que o facto de o monumento de encontrar em propriedade privada “impossibilita” a realização de trabalhos que conduzam à salvaguarda da anta.
“É um monumento cuja degradação se acentua de dia para dia. Toda a mamoa, a cobertura original [da anta] foi removida deixando a descoberto o esqueleto pétreo que se vai degradando a cada ano que passa. O monumento está prestes a colapsar. Pode estar por meses ou por poucos anos, mas está na iminência de colapsar”, sublinha o arqueólogo.
Classificada como Monumento Nacional, a Anta Grande do Zambujeiro foi escavada em 1965 pelo investigador Henrique Leonor Pina, tendo ficado conhecida no meio arqueológico por constituir um dos maiores monumentos megalíticos encontrados até hoje na Península Ibérica.
No entanto, de então para cá apenas foi colocada uma estrutura em madeira para tentar evitar a derrocada do corredor, precisamente onde ocorreu o desabamento deste fim de semana
A mesma fonte indica que o facto de o monumento de encontrar em propriedade privada “impossibilita” a realização de trabalhos que conduzam à salvaguarda da anta.
“É um monumento cuja degradação se acentua de dia para dia. Toda a mamoa, a cobertura original [da anta] foi removida deixando a descoberto o esqueleto pétreo que se vai degradando a cada ano que passa. O monumento está prestes a colapsar. Pode estar por meses ou por poucos anos, mas está na iminência de colapsar”, sublinha o arqueólogo.
Classificada como Monumento Nacional, a Anta Grande do Zambujeiro foi escavada em 1965 pelo investigador Henrique Leonor Pina, tendo ficado conhecida no meio arqueológico por constituir um dos maiores monumentos megalíticos encontrados até hoje na Península Ibérica.
(Luis Godinho - Alentejo em Linha)
29 de junho de 2013
Hortas biológicas: o Alentejo inova...
AMCAL, a GESAMB e a RESIALENTEJO desenvolveram em parceria um Plano de Ação conjunto que integra as ações a implementar no âmbito do cumprimento dos objetivos do PERSU II.
Esta parceria compreende a execução das duas Centrais de Tratamento Mecânico e Biológico (localizadas em Beja e em Évora estando esta última em construção e prevendo a sua conclusão para o 1º trimestre de 2013) e uma Campanha de Sensibilização e Promoção destinadas aos 25 concelhos abrangidos, com o objetivo de reduzir a quantidade de resíduos orgânicos presentes nos contentores do lixo dos lares e organizações e aumentar a prática da compostagem doméstica e comunitária, associada à criação de hortas e jardins em modo biológico.
Mais informação e inscrições AQUI.
A AMCAL é a entidade que tem como uma das suas atividades principais o tratamento e a valorização de resíduos sólidos na Zona Central do Alentejo, compreendendo cinco municípios dos quais três pertencem ao distrito de Beja (Cuba, Alvito e Vidigueira) e dois ao distrito de Évora (Portel e Viana do Alentejo).
A GESAMB, é a empresa responsável pela gestão e exploração do Sistema Intermunicipal de Valorização e Tratamento de Resíduos Sólidos Urbanos do Distrito de Évora (SIRSU), que integra os municípios de Alandroal, Arraiolos Borba, Estremoz, Évora, Montemor-o-Novo, Mora, Mourão, Redondo, Reguengos de Monsaraz, Vendas Novas e Vila Viçosa.
A RESIALENTEJO – Tratamento e Valorização de Resíduos, EIM é uma empresa intermunicipal criada pela AMALGA e desde meados de 2004 que é responsável pelo Sistema de Tratamento e Valorização de Resíduos Sólidos Urbanos (RSU) do Baixo Alentejo, compreendendo os municípios de Almodôvar, Barrancos, Beja, Castro Verde, Mértola, Moura, Ourique e Serpa.
A AMCAL é a entidade que tem como uma das suas atividades principais o tratamento e a valorização de resíduos sólidos na Zona Central do Alentejo, compreendendo cinco municípios dos quais três pertencem ao distrito de Beja (Cuba, Alvito e Vidigueira) e dois ao distrito de Évora (Portel e Viana do Alentejo).
A GESAMB, é a empresa responsável pela gestão e exploração do Sistema Intermunicipal de Valorização e Tratamento de Resíduos Sólidos Urbanos do Distrito de Évora (SIRSU), que integra os municípios de Alandroal, Arraiolos Borba, Estremoz, Évora, Montemor-o-Novo, Mora, Mourão, Redondo, Reguengos de Monsaraz, Vendas Novas e Vila Viçosa.
A RESIALENTEJO – Tratamento e Valorização de Resíduos, EIM é uma empresa intermunicipal criada pela AMALGA e desde meados de 2004 que é responsável pelo Sistema de Tratamento e Valorização de Resíduos Sólidos Urbanos (RSU) do Baixo Alentejo, compreendendo os municípios de Almodôvar, Barrancos, Beja, Castro Verde, Mértola, Moura, Ourique e Serpa.
A viola Campaniça
As violas campaniças são companheiras indissociáveis do cante do despique e do baldão. Antes, fáceis de encontrar em qualquer taberna, eram tocadas pelos homens que se entretinham com as modas. Hoje, por certo, que já não se encontram penduradas nas paredes das tascas e à mão de semear. Depois de um dia de trabalho, perdeu-se o hábito de cantar à desgarrada e as campaniças foram desaparecendo do convívio dos que, agora, se reúnem apenas para beber um copo de vinho.
São poucos os que as conseguem dedilhar com ritmo e melodia, mas são ainda menos os que a sabem construir. O tradicional instrumento de cordas alentejano continua vivo e o seu esqueleto ganha forma nas oficinas dos "mestres" das violas e das madeiras. Na verdade, podem encontrar-se ali, nos concelhos de Castro Verde e Odemira.
cintura estreita e "apertadinha", que muitos dizem assemelhar-se ao corpo de uma mulher, anda entre a serra e o campo. E há, até, quem diga que foi inspirada numa cabaça. Tanto que, Pedro Mestre assegura que "anda à procura da cabaça perfeita para construir uma campaniça".
Crente nas virtudes deste instrumento, o mestre da Sete diz que "esta viola permite fazer muitas coisas" e que "a sua maior riqueza é mesmo essa". E conclui: "Não há nenhum instrumento tradicional que seja tocado desta forma". Revela os saberes dos que a têm como companheira e confessa que "com a mão direita só é dedilhada com o polegar" e que "a escala processa-se de uma forma própria".
A preservação deste património é algo que os construtores e tocadores querem proteger a todo o custo. Amílcar Silva diz que "é preciso haver mais gente interessada no instrumento" e, de acordo com Daniel da Luz, "são os tocadores que podem salvar a campaniça". E explica: "Se as pessoas aprenderem a tocar, depois necessitam de adquirir o instrumento". Pedro Mestre tem vários projectos com a viola campaniça. Inclusive, juntou-se a um músico brasileiro que toca uma viola muito semelhante à tradicional do Alentejo – viola caipira – e tem levado o instrumento fora das fronteiras da região e do País. Quando questionado sobre a extinção desta tradição, Pedro conclui: "Tenho vários projectos. Para já, considero que consigo manter este instrumento vivo, porque estou a trabalhar diariamente com ele. Pelo menos, enquanto eu existir, haverá viola campaniça. Estão a ser feitos muitos trabalhos que estão a ser gravados e ficarão como testemunho. Também estou a tocar com um aluno. Por isso, eu posso deixar de existir mas a viola campaniça durará sempre".
A viola que marca ritmos vivos e extrovertidos, a solo ou a conduzir as modas, continua viva e é moldada pelas mãos dos que as tocam e fazem.
(Bruna Soares)
São poucos os que as conseguem dedilhar com ritmo e melodia, mas são ainda menos os que a sabem construir. O tradicional instrumento de cordas alentejano continua vivo e o seu esqueleto ganha forma nas oficinas dos "mestres" das violas e das madeiras. Na verdade, podem encontrar-se ali, nos concelhos de Castro Verde e Odemira.
cintura estreita e "apertadinha", que muitos dizem assemelhar-se ao corpo de uma mulher, anda entre a serra e o campo. E há, até, quem diga que foi inspirada numa cabaça. Tanto que, Pedro Mestre assegura que "anda à procura da cabaça perfeita para construir uma campaniça".
Crente nas virtudes deste instrumento, o mestre da Sete diz que "esta viola permite fazer muitas coisas" e que "a sua maior riqueza é mesmo essa". E conclui: "Não há nenhum instrumento tradicional que seja tocado desta forma". Revela os saberes dos que a têm como companheira e confessa que "com a mão direita só é dedilhada com o polegar" e que "a escala processa-se de uma forma própria".
A preservação deste património é algo que os construtores e tocadores querem proteger a todo o custo. Amílcar Silva diz que "é preciso haver mais gente interessada no instrumento" e, de acordo com Daniel da Luz, "são os tocadores que podem salvar a campaniça". E explica: "Se as pessoas aprenderem a tocar, depois necessitam de adquirir o instrumento". Pedro Mestre tem vários projectos com a viola campaniça. Inclusive, juntou-se a um músico brasileiro que toca uma viola muito semelhante à tradicional do Alentejo – viola caipira – e tem levado o instrumento fora das fronteiras da região e do País. Quando questionado sobre a extinção desta tradição, Pedro conclui: "Tenho vários projectos. Para já, considero que consigo manter este instrumento vivo, porque estou a trabalhar diariamente com ele. Pelo menos, enquanto eu existir, haverá viola campaniça. Estão a ser feitos muitos trabalhos que estão a ser gravados e ficarão como testemunho. Também estou a tocar com um aluno. Por isso, eu posso deixar de existir mas a viola campaniça durará sempre".
A viola que marca ritmos vivos e extrovertidos, a solo ou a conduzir as modas, continua viva e é moldada pelas mãos dos que as tocam e fazem.
(Bruna Soares)
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