30 de junho de 2013
29 de junho de 2013
Hortas biológicas: o Alentejo inova...
AMCAL, a GESAMB e a RESIALENTEJO desenvolveram em parceria um Plano de Ação conjunto que integra as ações a implementar no âmbito do cumprimento dos objetivos do PERSU II.
Esta parceria compreende a execução das duas Centrais de Tratamento Mecânico e Biológico (localizadas em Beja e em Évora estando esta última em construção e prevendo a sua conclusão para o 1º trimestre de 2013) e uma Campanha de Sensibilização e Promoção destinadas aos 25 concelhos abrangidos, com o objetivo de reduzir a quantidade de resíduos orgânicos presentes nos contentores do lixo dos lares e organizações e aumentar a prática da compostagem doméstica e comunitária, associada à criação de hortas e jardins em modo biológico.
Mais informação e inscrições AQUI.
A AMCAL é a entidade que tem como uma das suas atividades principais o tratamento e a valorização de resíduos sólidos na Zona Central do Alentejo, compreendendo cinco municípios dos quais três pertencem ao distrito de Beja (Cuba, Alvito e Vidigueira) e dois ao distrito de Évora (Portel e Viana do Alentejo).
A GESAMB, é a empresa responsável pela gestão e exploração do Sistema Intermunicipal de Valorização e Tratamento de Resíduos Sólidos Urbanos do Distrito de Évora (SIRSU), que integra os municípios de Alandroal, Arraiolos Borba, Estremoz, Évora, Montemor-o-Novo, Mora, Mourão, Redondo, Reguengos de Monsaraz, Vendas Novas e Vila Viçosa.
A RESIALENTEJO – Tratamento e Valorização de Resíduos, EIM é uma empresa intermunicipal criada pela AMALGA e desde meados de 2004 que é responsável pelo Sistema de Tratamento e Valorização de Resíduos Sólidos Urbanos (RSU) do Baixo Alentejo, compreendendo os municípios de Almodôvar, Barrancos, Beja, Castro Verde, Mértola, Moura, Ourique e Serpa.
A AMCAL é a entidade que tem como uma das suas atividades principais o tratamento e a valorização de resíduos sólidos na Zona Central do Alentejo, compreendendo cinco municípios dos quais três pertencem ao distrito de Beja (Cuba, Alvito e Vidigueira) e dois ao distrito de Évora (Portel e Viana do Alentejo).
A GESAMB, é a empresa responsável pela gestão e exploração do Sistema Intermunicipal de Valorização e Tratamento de Resíduos Sólidos Urbanos do Distrito de Évora (SIRSU), que integra os municípios de Alandroal, Arraiolos Borba, Estremoz, Évora, Montemor-o-Novo, Mora, Mourão, Redondo, Reguengos de Monsaraz, Vendas Novas e Vila Viçosa.
A RESIALENTEJO – Tratamento e Valorização de Resíduos, EIM é uma empresa intermunicipal criada pela AMALGA e desde meados de 2004 que é responsável pelo Sistema de Tratamento e Valorização de Resíduos Sólidos Urbanos (RSU) do Baixo Alentejo, compreendendo os municípios de Almodôvar, Barrancos, Beja, Castro Verde, Mértola, Moura, Ourique e Serpa.
A viola Campaniça
As violas campaniças são companheiras indissociáveis do cante do despique e do baldão. Antes, fáceis de encontrar em qualquer taberna, eram tocadas pelos homens que se entretinham com as modas. Hoje, por certo, que já não se encontram penduradas nas paredes das tascas e à mão de semear. Depois de um dia de trabalho, perdeu-se o hábito de cantar à desgarrada e as campaniças foram desaparecendo do convívio dos que, agora, se reúnem apenas para beber um copo de vinho.
São poucos os que as conseguem dedilhar com ritmo e melodia, mas são ainda menos os que a sabem construir. O tradicional instrumento de cordas alentejano continua vivo e o seu esqueleto ganha forma nas oficinas dos "mestres" das violas e das madeiras. Na verdade, podem encontrar-se ali, nos concelhos de Castro Verde e Odemira.
cintura estreita e "apertadinha", que muitos dizem assemelhar-se ao corpo de uma mulher, anda entre a serra e o campo. E há, até, quem diga que foi inspirada numa cabaça. Tanto que, Pedro Mestre assegura que "anda à procura da cabaça perfeita para construir uma campaniça".
Crente nas virtudes deste instrumento, o mestre da Sete diz que "esta viola permite fazer muitas coisas" e que "a sua maior riqueza é mesmo essa". E conclui: "Não há nenhum instrumento tradicional que seja tocado desta forma". Revela os saberes dos que a têm como companheira e confessa que "com a mão direita só é dedilhada com o polegar" e que "a escala processa-se de uma forma própria".
A preservação deste património é algo que os construtores e tocadores querem proteger a todo o custo. Amílcar Silva diz que "é preciso haver mais gente interessada no instrumento" e, de acordo com Daniel da Luz, "são os tocadores que podem salvar a campaniça". E explica: "Se as pessoas aprenderem a tocar, depois necessitam de adquirir o instrumento". Pedro Mestre tem vários projectos com a viola campaniça. Inclusive, juntou-se a um músico brasileiro que toca uma viola muito semelhante à tradicional do Alentejo – viola caipira – e tem levado o instrumento fora das fronteiras da região e do País. Quando questionado sobre a extinção desta tradição, Pedro conclui: "Tenho vários projectos. Para já, considero que consigo manter este instrumento vivo, porque estou a trabalhar diariamente com ele. Pelo menos, enquanto eu existir, haverá viola campaniça. Estão a ser feitos muitos trabalhos que estão a ser gravados e ficarão como testemunho. Também estou a tocar com um aluno. Por isso, eu posso deixar de existir mas a viola campaniça durará sempre".
A viola que marca ritmos vivos e extrovertidos, a solo ou a conduzir as modas, continua viva e é moldada pelas mãos dos que as tocam e fazem.
(Bruna Soares)
São poucos os que as conseguem dedilhar com ritmo e melodia, mas são ainda menos os que a sabem construir. O tradicional instrumento de cordas alentejano continua vivo e o seu esqueleto ganha forma nas oficinas dos "mestres" das violas e das madeiras. Na verdade, podem encontrar-se ali, nos concelhos de Castro Verde e Odemira.
cintura estreita e "apertadinha", que muitos dizem assemelhar-se ao corpo de uma mulher, anda entre a serra e o campo. E há, até, quem diga que foi inspirada numa cabaça. Tanto que, Pedro Mestre assegura que "anda à procura da cabaça perfeita para construir uma campaniça".
Crente nas virtudes deste instrumento, o mestre da Sete diz que "esta viola permite fazer muitas coisas" e que "a sua maior riqueza é mesmo essa". E conclui: "Não há nenhum instrumento tradicional que seja tocado desta forma". Revela os saberes dos que a têm como companheira e confessa que "com a mão direita só é dedilhada com o polegar" e que "a escala processa-se de uma forma própria".
A preservação deste património é algo que os construtores e tocadores querem proteger a todo o custo. Amílcar Silva diz que "é preciso haver mais gente interessada no instrumento" e, de acordo com Daniel da Luz, "são os tocadores que podem salvar a campaniça". E explica: "Se as pessoas aprenderem a tocar, depois necessitam de adquirir o instrumento". Pedro Mestre tem vários projectos com a viola campaniça. Inclusive, juntou-se a um músico brasileiro que toca uma viola muito semelhante à tradicional do Alentejo – viola caipira – e tem levado o instrumento fora das fronteiras da região e do País. Quando questionado sobre a extinção desta tradição, Pedro conclui: "Tenho vários projectos. Para já, considero que consigo manter este instrumento vivo, porque estou a trabalhar diariamente com ele. Pelo menos, enquanto eu existir, haverá viola campaniça. Estão a ser feitos muitos trabalhos que estão a ser gravados e ficarão como testemunho. Também estou a tocar com um aluno. Por isso, eu posso deixar de existir mas a viola campaniça durará sempre".
A viola que marca ritmos vivos e extrovertidos, a solo ou a conduzir as modas, continua viva e é moldada pelas mãos dos que as tocam e fazem.
(Bruna Soares)
VIIª Romaria e Procissão no Rio Sado
Alcácer do Sal recebe no próximo dia 29 de junho, sábado, a sétima edição da Romaria e Procissão no Rio Sado, uma iniciativa com especial importância para as comunidades piscatórias, que combina a religiosidade com a dinamização da cidade, que este ano vai ter animação espalhada por diversos pontos de modo a trazer mais alegria à população e a Alcácer.
O evento tem início pelas 18 horas.
Esta é uma iniciativa organizada pela Junta de Freguesia de Santa Maria do Castelo, com o apoio da Câmara Municipal de Alcácer do Sal.
O evento tem início pelas 18 horas.
Esta é uma iniciativa organizada pela Junta de Freguesia de Santa Maria do Castelo, com o apoio da Câmara Municipal de Alcácer do Sal.
28 de junho de 2013
Vida e morte numa mina do Alentejo
No âmbito do “Encontro com a escrita”, será apresentado na próxima sexta-feira dia 28 de junho, pelas 18h30, no Auditório da Biblioteca Municipal de Aljustrel, o livro de Miguel Bento “Vida e morte numa mina do Alentejo: pobreza, mutualismo e provisão social”.
Esta obra, que aborda o caso de S. Domingos (Mértola) na primeira metade do século passado, surgiu a partir de uma investigação de mestrado sobre o papel do mutualismo enquanto mecanismo de proteção. Nesse estudo, o autor analisa a atividade dos movimentos mutualistas que emergiram e se estruturaram no contexto do território mineiro-industrial de S. Domingos durante este período do século XX, apresentados numa linha de complementaridade face ao Welfare State.
“Vida e morte numa mina do Alentejo” traça “constantes aproximações entre a realidade concreta do caso estudado e o papel da Sociedade Providência portuguesa, tendo como “pano de fundo” não só o atual quadro de focalização das políticas sociais em detrimento de uma ótica de direitos, mas também o papel acrescido da “civilidade pública” como potencial mecanismo protetor”.
Contrariando uma perspetiva estática de abordagem dos fenómenos histórico-sociais, esta obra lança vários desafios aos profissionais de assistência social, mas não só.
Miguel da Conceição Bento nasceu em Alcaria Ruiva-Mértola, em 1963. Assistente social e docente do ensino superior tem colaborado em diversos projetos sociais, nomeadamente nos Concelhos de Mértola e Serpa. Frequenta um programa de doutoramento no ISCTE-IUL, centrando-se numa investigação em torno da prática profissional dos assistentes sociais na sua relação com as políticas sociais territorializadas. Tem um longo percurso de intervenção política e cívica, enquanto eleito local e no movimento associativo. Foi vencedor do Prémio Cooperação e Solidariedade António Sérgio 2012 - Categoria Estudos e Investigação.
Esta obra, que aborda o caso de S. Domingos (Mértola) na primeira metade do século passado, surgiu a partir de uma investigação de mestrado sobre o papel do mutualismo enquanto mecanismo de proteção. Nesse estudo, o autor analisa a atividade dos movimentos mutualistas que emergiram e se estruturaram no contexto do território mineiro-industrial de S. Domingos durante este período do século XX, apresentados numa linha de complementaridade face ao Welfare State.
“Vida e morte numa mina do Alentejo” traça “constantes aproximações entre a realidade concreta do caso estudado e o papel da Sociedade Providência portuguesa, tendo como “pano de fundo” não só o atual quadro de focalização das políticas sociais em detrimento de uma ótica de direitos, mas também o papel acrescido da “civilidade pública” como potencial mecanismo protetor”.
Contrariando uma perspetiva estática de abordagem dos fenómenos histórico-sociais, esta obra lança vários desafios aos profissionais de assistência social, mas não só.
Miguel da Conceição Bento nasceu em Alcaria Ruiva-Mértola, em 1963. Assistente social e docente do ensino superior tem colaborado em diversos projetos sociais, nomeadamente nos Concelhos de Mértola e Serpa. Frequenta um programa de doutoramento no ISCTE-IUL, centrando-se numa investigação em torno da prática profissional dos assistentes sociais na sua relação com as políticas sociais territorializadas. Tem um longo percurso de intervenção política e cívica, enquanto eleito local e no movimento associativo. Foi vencedor do Prémio Cooperação e Solidariedade António Sérgio 2012 - Categoria Estudos e Investigação.
Não deixemos destruir o Sudoeste Alentejano
IMENSO SUL:
Agradeço a todos os/as meus amigos e clientes que se solidarizem com esta iniciativa...
A QUERCUS lançou uma campanha para angariar o financiamento necessário para travar por via legal um empreendimento turístico de 55 ha projectado para o Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina que foi recentemente aprovado. Por favor apoiem e divulguem, há que travar a destruição do PNSACV!
Não vamos deixar que façam no Alentejo o que fizeram no Algarve !
Vejam como ajudar em www.quercus.pt
Obrigado !
Agradeço a todos os/as meus amigos e clientes que se solidarizem com esta iniciativa...
A QUERCUS lançou uma campanha para angariar o financiamento necessário para travar por via legal um empreendimento turístico de 55 ha projectado para o Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina que foi recentemente aprovado. Por favor apoiem e divulguem, há que travar a destruição do PNSACV!
Não vamos deixar que façam no Alentejo o que fizeram no Algarve !
Vejam como ajudar em www.quercus.pt
Obrigado !
Marchas populares em Estremoz
Vão realizar-se no próximo dia 29 de junho, pelas 21h30, as Marchas Populares em Estremoz, no Bairro dos Casais de Santa Maria.
Nesta iniciativa popular vão participar os seguintes grupos:
- Marcha Juvenil do Município de Estremoz: “Estremoz tem mais encanto”;
- Marcha “Ginarte/Academia Sénior”;
- Marcha “Traquinas”;
- Marcha “Tänzer”;
- Marcha da Sociedade Filarmónica Luzitana;
- Marcha de S. Miguel de Machede;
- Marcha da Azaruja.
O desfile irá começar junto às Portas de Santa Catarina e os marchantes seguirão para o Bairro dos Casais de Santa Maria, local onde cada grupo apresentará a sua atuação.
Esta iniciativa é uma organização da Junta de Freguesia de Santa Maria – Estremoz, com o apoio da Câmara Municipal de Estremoz.
Nesta iniciativa popular vão participar os seguintes grupos:
- Marcha Juvenil do Município de Estremoz: “Estremoz tem mais encanto”;
- Marcha “Ginarte/Academia Sénior”;
- Marcha “Traquinas”;
- Marcha “Tänzer”;
- Marcha da Sociedade Filarmónica Luzitana;
- Marcha de S. Miguel de Machede;
- Marcha da Azaruja.
O desfile irá começar junto às Portas de Santa Catarina e os marchantes seguirão para o Bairro dos Casais de Santa Maria, local onde cada grupo apresentará a sua atuação.
Esta iniciativa é uma organização da Junta de Freguesia de Santa Maria – Estremoz, com o apoio da Câmara Municipal de Estremoz.
Música clássica em Vila Viçosa
Atividades no Paço Ducal de Vila Viçosa
Dia 29 de Junho (sábado) - Visita guiada à Exposição Marcos Portugal, pelo Comissário António Jorge Marques, às 11 horas.
Subscrever:
Mensagens (Atom)