16 de junho de 2013
Vem aí a PIMEL em Alcácer do Sal
21 de Junho - Boss AC (6ª feira)
22 de Junho - Chave d’Ouro e Sonido Andaluz (sábado)
23 de Junho - Rui Veloso (domingo)
24 de Junho - brasileiros Sorriso Maroto (2ª feira)
15 de junho de 2013
O Tratado de Alcáçovas
Em consequência das lutas peninsulares motivadas pela ocupação do trono de Castela, em 1479 verifica-se a realização, na localidade portuguesa de Alcáçovas, de um trato que estabeleceria a paz entre os dois reinos e as áreas de influência de cada um deles.
Desde cedo, a coroa portuguesa teve o cuidado de acautelar as pretensões sobre os seus territórios conquistados e a conquistar, tanto internamente, como externamente ao procurar junto da Santa Sé o monopólio internacional das navegações e comércio ao longo da costa ocidental africana. Como resultado desta política, a coroa portuguesa obtém do Vaticano uma série de bulas que lhe dão o exclusivo da navegação e comércio nas terras descobertas e a descobrir. Define-se assim, o mare clausurum que Castela dificilmente poderia aceitar, por também ela querer lançar-se na aventura marítima. Ao mesmo tempo que inicia os seus descobrimentos a coroa castelhana tenta junto do papado limitar os privilégios conseguidos pelos monarcas portugueses. O período mais agudo destas rivalidades ocorre no reinado de D. Afonso V, quando D. Henrique tenta por todos os meios assenhorar-se de alguma das ilhas do arquipélago das Canárias, e D. Afonso V tenta ocupar o trono de Castela, entretanto deixado vago por D. Henrique V.
A guerra da sucessão estende-se à terra e ao mar, inclusivamente através de incursões castelhanas às áreas de domínio português. Se em terra a facção castelhana leva a melhor o mesmo não acontece em mar, facilmente a supremacia dos nautas portugueses se faz sentir, saindo vitoriosa.
Em 1474, D. Afonso V havia entregue a seu filho, D. João, os negócios relativos à expansão ultramarina e neste sentido, o príncipe vai ter uma importante acção nos acordos de paz.
Em 1479, em Alcáçovas, encontram-se os procuradores de ambos os monarcas e aí são estabelecidos dois tratados. O primeiro irá respeitar à sucessão dinástica, que não nos importa aqui referir, e que ficou conhecido como Tratado das Terçarias da Moura. O segundo, designado por Tratado de Alcáçovas, vai tratar da paz perpétua entre os dois reinos. É celebrado em Setembro de 1479, sendo ratificado pelos Reis Católicos em Março de 1480, na localidade de Toledo.
Deste tratado, salientam-se os aspectos que directamente dizem respeito às navegações: definição das fronteiras da expansão e a respectiva jurisdição. Os monarcas castelhanos reconhecem a Portugal a posse da Madeira e dos Açores, reconhecem que a Guiné, ilhas descobertas ou descobrir para além das Canárias são pertença portuguesa, para além de aceitar ao monarca português o direito de conquista no reino de Fez. Como contrapartida D. Afonso V e D. João renunciam a pretensão sobre as Canárias.
Este Tratado impõe-se em relação a todos os outros tratados por ser o primeiro na História em que se tentou dividir o mundo entre duas potências. Mas não podemos afirmar que com ele se estava já a antever o futuro Tratado de Tordesilhas, este ainda estava muito longe e longe estavam as políticas que deram asso à sua realização.
(in Wikipédia)
Desde cedo, a coroa portuguesa teve o cuidado de acautelar as pretensões sobre os seus territórios conquistados e a conquistar, tanto internamente, como externamente ao procurar junto da Santa Sé o monopólio internacional das navegações e comércio ao longo da costa ocidental africana. Como resultado desta política, a coroa portuguesa obtém do Vaticano uma série de bulas que lhe dão o exclusivo da navegação e comércio nas terras descobertas e a descobrir. Define-se assim, o mare clausurum que Castela dificilmente poderia aceitar, por também ela querer lançar-se na aventura marítima. Ao mesmo tempo que inicia os seus descobrimentos a coroa castelhana tenta junto do papado limitar os privilégios conseguidos pelos monarcas portugueses. O período mais agudo destas rivalidades ocorre no reinado de D. Afonso V, quando D. Henrique tenta por todos os meios assenhorar-se de alguma das ilhas do arquipélago das Canárias, e D. Afonso V tenta ocupar o trono de Castela, entretanto deixado vago por D. Henrique V.
A guerra da sucessão estende-se à terra e ao mar, inclusivamente através de incursões castelhanas às áreas de domínio português. Se em terra a facção castelhana leva a melhor o mesmo não acontece em mar, facilmente a supremacia dos nautas portugueses se faz sentir, saindo vitoriosa.
Em 1474, D. Afonso V havia entregue a seu filho, D. João, os negócios relativos à expansão ultramarina e neste sentido, o príncipe vai ter uma importante acção nos acordos de paz.
Em 1479, em Alcáçovas, encontram-se os procuradores de ambos os monarcas e aí são estabelecidos dois tratados. O primeiro irá respeitar à sucessão dinástica, que não nos importa aqui referir, e que ficou conhecido como Tratado das Terçarias da Moura. O segundo, designado por Tratado de Alcáçovas, vai tratar da paz perpétua entre os dois reinos. É celebrado em Setembro de 1479, sendo ratificado pelos Reis Católicos em Março de 1480, na localidade de Toledo.
Deste tratado, salientam-se os aspectos que directamente dizem respeito às navegações: definição das fronteiras da expansão e a respectiva jurisdição. Os monarcas castelhanos reconhecem a Portugal a posse da Madeira e dos Açores, reconhecem que a Guiné, ilhas descobertas ou descobrir para além das Canárias são pertença portuguesa, para além de aceitar ao monarca português o direito de conquista no reino de Fez. Como contrapartida D. Afonso V e D. João renunciam a pretensão sobre as Canárias.
Este Tratado impõe-se em relação a todos os outros tratados por ser o primeiro na História em que se tentou dividir o mundo entre duas potências. Mas não podemos afirmar que com ele se estava já a antever o futuro Tratado de Tordesilhas, este ainda estava muito longe e longe estavam as políticas que deram asso à sua realização.
(in Wikipédia)
14 de junho de 2013
Rota do mármore vai avançar
(foto: Jornal E) |
Segundo o Centro de Estudos de Cultura, História, Artes e Património (CECHAP), de Vila Viçosa, que promove a iniciativa, a Rota do Mármore do Anticlinal de Estremoz consiste em visitas guiadas aos três concelhos da zona dos mármores do Alentejo.
As visitas interligam o mármore com a história, cultura, arte, arquitectura, paisagem, gastronomia e outro património.
Carlos Filipe, da direcção do CECHAP, explicou à agência Lusa que as visitas temáticas, no âmbito desta iniciativa, vão começar este mês, em fase experimental, estando prevista uma visita por mês, até Outubro deste ano.
“O projecto só vai arrancar a 100 por cento em 2014, com a possibilidade de se efectuarem visitas regulares diárias”, adiantou Carlos Filipe. Com esta rota, o CECHAP pretende promover o património da região alentejana, tendo como base um dos seus recursos endógenos, o mármore.
A rota divide-se em três percursos diferentes, coincidentes com os três concelhos abrangidos e cada percurso tem a duração de um dia, incluindo visitas a pedreiras e a unidades de transformação de mármores.
De acordo com os promotores da rota, o mármore é um “recurso inestimável” que os concelhos de Vila Viçosa, Borba e Estremoz têm à disposição para o desenvolvimento económico, social e cultural da região.
A rota conta com três pólos dinamizadores dos percursos, o Centro Ciência Viva de Estremoz, que inclui uma exposição sobre a geologia e a exploração do mármore na região, o CEVALOR, em Borba, um centro de inovação técnica e de dinamização económica do sector das rochas ornamentais, e o Museu do Mármore, em Vila Viçosa.
A zona de Vila Viçosa, Borba e Estremoz integra o anticlinal de Estremoz, uma das mais antigas e produtivas superfícies de extracção de mármores em Portugal.
As atividades relacionadas com o mármore, segundo o CHECHAP, “têm um peso significativo na economia destes três concelhos alentejanos”.
De acordo com o CECHAP, o mármore alentejano, “conhecido pela sua qualidade e beleza”, está “presente em abundância” no património arquitectónico, histórico e artístico desta região, mas também no resto do país e no mundo, o que torna este recurso “um digno embaixador de Portugal e do Alentejo”.
O Centro de Estudos de Cultura, História, Artes e Património é uma associação sem fins lucrativos, constituída em 2011, com sede em Vila Viçosa, no distrito de Évora.
(Agência Lusa)
Perspectivar a arte em Évora...
Investigação e(m) Artes: Perspectivas
19 de Junho, 9:30 – 18:00, Biblioteca do Colégio dos Leões
Programa:
9:30 - Recepção dos participantes
10:00 - Sessão de abertura
Christine Zurbach (Comissão Organizadora)
10:10 – Clara Menéres (Comissão Científica)
10:30 – Eduardo Lopes (Vice-Director da UnIMeM)
“Investigação em Interpretação Musical: Paradigmas e o conceito de narrativas múltiplas”
10:50 – Paulo Simões Rodrigues (Director do CHAIA)
“A investigação em Artes: da arqueologia de uma prática à origem de um problema”
11:10 – Pausa para café
11:25 – João Carrilho da Graça (Director do Curso de Doutoramento em Arquitectura)
11:45 – Filipe Rocha da Silva (Director do Curso de Doutoramento em Artes Visuais)
“Do Ensino à Investigação e Arte”
12:05 – Debate
12:30 – Intervalo para almoço
14:30 – Vanda de Sá (Departamento de Música; UnIMeM)
“Investigação em Música – questões e desafios”
14:40 – Pedro Amaral (Departamento de Música; UnIMeM)
14:50 – Paulo Alves Pereira (Departamento de Artes Cénicas)
15:00 – Tiago Porteiro (Departamento de Artes Cénicas)
“Retrato de um projeto + outras reflexões”
15:10 – Marta Sequeira (Departamento de Arquitectura)
15:20 – Jorge Rivera (Departamento de Arquitectura)
“Elementos para uma filosofia do habitar”
15:30 – Inês Secca Ruivo (Departamento de Artes Visuais e Design)
15:40 – Sandra Leandro (Departamento de Artes Visuais e Design)
“Ver o pensamento a correr: Arte, investigação e contraditórios”
15:50 – Pausa para café
16:00 – Sessão Plenária/ Leitura das comunicações submetidas
Christine Zurbach; Christopher Bochmann; Clara Menéres; Soumodip Sarkar (Comissão Científica)
16:30 – Debate
17:30 - Conclusões e encerramento
Christopher Bochmann (Director da Escola de Artes da Universidade de Évora)
19 de Junho, 9:30 – 18:00, Biblioteca do Colégio dos Leões
Programa:
9:30 - Recepção dos participantes
10:00 - Sessão de abertura
Christine Zurbach (Comissão Organizadora)
10:10 – Clara Menéres (Comissão Científica)
10:30 – Eduardo Lopes (Vice-Director da UnIMeM)
“Investigação em Interpretação Musical: Paradigmas e o conceito de narrativas múltiplas”
10:50 – Paulo Simões Rodrigues (Director do CHAIA)
“A investigação em Artes: da arqueologia de uma prática à origem de um problema”
11:10 – Pausa para café
11:25 – João Carrilho da Graça (Director do Curso de Doutoramento em Arquitectura)
11:45 – Filipe Rocha da Silva (Director do Curso de Doutoramento em Artes Visuais)
“Do Ensino à Investigação e Arte”
12:05 – Debate
12:30 – Intervalo para almoço
14:30 – Vanda de Sá (Departamento de Música; UnIMeM)
“Investigação em Música – questões e desafios”
14:40 – Pedro Amaral (Departamento de Música; UnIMeM)
14:50 – Paulo Alves Pereira (Departamento de Artes Cénicas)
15:00 – Tiago Porteiro (Departamento de Artes Cénicas)
“Retrato de um projeto + outras reflexões”
15:10 – Marta Sequeira (Departamento de Arquitectura)
15:20 – Jorge Rivera (Departamento de Arquitectura)
“Elementos para uma filosofia do habitar”
15:30 – Inês Secca Ruivo (Departamento de Artes Visuais e Design)
15:40 – Sandra Leandro (Departamento de Artes Visuais e Design)
“Ver o pensamento a correr: Arte, investigação e contraditórios”
15:50 – Pausa para café
16:00 – Sessão Plenária/ Leitura das comunicações submetidas
Christine Zurbach; Christopher Bochmann; Clara Menéres; Soumodip Sarkar (Comissão Científica)
16:30 – Debate
17:30 - Conclusões e encerramento
Christopher Bochmann (Director da Escola de Artes da Universidade de Évora)
Comunicações e restante informação em: www.eartes.uevora.pt
13 de junho de 2013
12 de junho de 2013
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