29 de abril de 2013

Primeiras Jornadas de Arquivo em Monforte


1º de Maio em Évora


Nota: Normalmente as empresas não interferem, pelo menos publicamente, com o que se passa na sociedade. Imenso Sul assume publicamente o respeito por todas as opiniões, incluindo a sua...

Marcha contra o cancro da mama em Évora


Avis e o Maranhão...


(foto - Terceira Dimensão)

Faltam 17 dias...


A cadeirinha de "Prometida"

Leia aqui:

Do Tempo da Outra Senhora: A cadeirinha de "Prometida": A CADEIRINHA DE "PROMETIDA"

Foto:
Cadeirinha de Prometida - Símbolo do contrato pré-matrimonial no Alentejo da primeira metade do séc. XX. Talhada em madeira numa única peça (2,1x2,1x5,2 cm).

Bordados de Alvito


Nas mãos de duas alvitenses, Antonieta e Biazé, a arte de trabalhar linhas e fios. Ou o património da tradição que se foi transmitindo de mães para filhas e que deve, também desta forma, ser perpetuado.
Exposição patente no Posto de Turismo de Alvito até 25 de Maio.

28 de abril de 2013

Conde de Barbacena


Francisco Furtado de Castro do Rio de Mendonça e Faro (1780 - 1854) segundo Conde de Barbacena. Foi um absolutista de bom coração, combatente nas invasões francesas que deixou um legado de caridade e solidariedade à vila norte alentejana.

27 de abril de 2013

A brincar se dizem muitas verdades...


Música Clássica em Évora


29 de Abril, 21:30, Auditório do Colégio Mateus de Aranda

ORQUESTRA DA UNIVERSIDADE DE ÉVORA

Direcção: Christopher Bochmann

Programa:
Abertura: La Cenerentola Gioacchino Rossini
Sinfonia nº 99 em Mi bemol Joseph Haydn
Fandango - Suite Alentejana nº 1 (reorquestração de Christopher Bochmann) Luís de Freitas Branco

Entrada livre

Luís de Freitas Branco (Lisboa 12/10/1890 – Lisboa 27/11/1955) domina o século XX português com a estatura de um colosso, de importância comparável, no domínio da música, a um Fernando Pessoa. Poderosa e multiforme, a sua criação colocou-nos em sintonia com a Europa, em certos casos antecipando-se a ela; veio estabelecer um novo patamar de excelência, tornando-se pedra de toque do reportório português em praticamente todos os domínios.

Oriundo de duas das mais antigas famílias aristocráticas do país, que incluem antepassados como Damião de Góis e o Marquês de Pombal, Luís de Freitas Branco foi marcado pela dimensão cultural de seu tio João de Freitas Branco (1855-1910), dramaturgo, ensaísta e crítico, possuidor de uma biblioteca excepcional e um tradutor de Ibsen e Oscar Wilde. As principais línguas europeias tornaram-se-lhe familiares desde criança e foi com o tio e com uma preceptora irlandesa que Freitas Branco começou os estudos musicais.

Caso excepcional de precocidade, compôs a primeira obra do seu catálogo aos 13 anos: a canção Aquela Moça é premonitória pelo seu fino recorte modal (no modo dórico), que revela a influência de um dos seus principais mestres de composição, o padre Tomás Borba. Outro professor foi Augusto Machado, compositor de óperas de surpreendente qualidade, como Lauriane e La Borghesina. Especialmente importantes, contudo, foram as aulas que teve com Désiré Pâque, compositor belga que foi um percursor da atonalidade e que veio para Lisboa em 1906 para ser professor de órgão do príncipe D. Luís.

A vertente folclorista é um caso especial na obra de Freitas Branco. Este detestava a palavra “folclore” e foi o seu amor ao Alentejo que inspirou as suas grandes incursões sinfónicas nessa área que são as Suites Alentejanas, a 1.ª escrita ainda em 1919, na década “modernista”. Pioneiro no interesse pelas canções populares de cunho modal, Freitas Branco lançou nas duas suites (a 2.ª é de 1927) um modelo que seria explorado – e banalizado – pelo Estado Novo. Já em pleno contexto da ditadura, harmonizou em 1943 dezenas de canções populares para voz e piano e para coro, sobretudo do Alentejo, mostrando enorme versatilidade, por vezes com um travo semelhante ao que Fernando Lopes-Graça explorava na mesma época. Na versão para voz e orquestra, oito dessas canções atingem uma qualidade comovente, entre os melhores exemplos do folclorismo português do século XX.

(in Alexandre Delgado)

Três grandes grupos no Festival Islâmico de Mértola deste ano

De 16 a 19 de Maio... Todos os caminhos vão dar a Mértola !




Zona protegida de Tróia


Península de Tróia: um olhar diferente sobre a realidade alentejana.
São imagens surpreendentes para quem se esquece que o Alentejo não é só sequeiro...