8 de abril de 2013
Ameixas d' Elvas
SIMPLES!
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7 de abril de 2013
Gosto do Alentejo...
GOSTO DO ALENTEJO
Gosto menos dos campos felizes,
Exuberantes, sempre vestidos
De verdes macios…
Não recebo deles aquela inquietação
Que os campos mais tristes
Por vezes me dão!
Gosto mais do Alentejo,
Do meu!...
De Moura onde nasci,
A Beja, Santa Victória,
Onde nasceu o meu amor por ele!
Gosto do meu Alentejo – Tragédia!
Imenso, quente e nu!
Gosto da sua terra de barro
Da cor da carne viva!
Gosto de ouvir dizer
Chaparro, tarro, seara,
Almeara, restolho,
Palavras musicais
Fortes, gostosas,
Que o alentejano diz arrastando
Como se arrasta a saudade,
E a ansiedade da sua alma
De homem solitário,
Que tem pudor do riso
E orgulho no canto,
- Esse estranho pranto
Dos sonhos que tem sem se aperceber!...
Gosto do meu Alentejo
De Inverno frio, arrepiante,
Onde só um ventinho cante!
Gosto das suas tardes de Verão,
De calma sufocante,
Onde nem pássaros cantem
E só a cigarra cante!
Gosto da terra!
Da terra que se oferece
Ali, à luz do dia!
Dessa terra fecunda,
Como um ventre macio
Que por amor de Deus
Concebe o Pão – o nosso Pão,
Em toda a imensidão
Duma nudez sem pecado!
Gosto do meu Alentejo só,
Tragicamente mudo
Sob o olhar azul do céu!
Gosto de ver bailar
O silêncio mais a escuridão
Nas noites sem Luar!
E, de dia…
O que impõe o Alentejo,
O que nele me seduz,
É ver o silêncio
Mais a solidão,
A gerar o pão
Em bebedeiras de luz!...
E a ansiedade da sua alma
De homem solitário,
Que tem pudor do riso
E orgulho no canto,
- Esse estranho pranto
Dos sonhos que tem sem se aperceber!...
Gosto do meu Alentejo
De Inverno frio, arrepiante,
Onde só um ventinho cante!
Gosto das suas tardes de Verão,
De calma sufocante,
Onde nem pássaros cantem
E só a cigarra cante!
Gosto da terra!
Da terra que se oferece
Ali, à luz do dia!
Dessa terra fecunda,
Como um ventre macio
Que por amor de Deus
Concebe o Pão – o nosso Pão,
Em toda a imensidão
Duma nudez sem pecado!
Gosto do meu Alentejo só,
Tragicamente mudo
Sob o olhar azul do céu!
Gosto de ver bailar
O silêncio mais a escuridão
Nas noites sem Luar!
E, de dia…
O que impõe o Alentejo,
O que nele me seduz,
É ver o silêncio
Mais a solidão,
A gerar o pão
Em bebedeiras de luz!...
Maria José Rijo (1955)
6 de abril de 2013
Castelo de Noudar
Num dos mais alcantilados cabeços de Barrancos, mais propriamente a noroeste desta povoação e junto à fronteira com Espanha, situa-se um castelo completamente isolado, é o Castelo de Noudar. Contornado a Norte e a Sul, respectivamente pelas ribeiras de Ardila e de Múrtega, que confluindo a ocidente vão formar o rio Ardila, que por sua vez vai desembocar no Guadiana.
O Castelo de Noudar, situado num ponto estratégico, ainda pouco se sabe do que ali se passou, não só antes da sua incorporação definitiva em Portugal em meados do século XIII, mas também posteriormente.
Chegados à entrada da sede do concelho, a cerca de um quilómetro da vila, há que seguir por um caminho um pouco difícil que nos conduz à antiga "Villa de Noudar".
É então, que a cerca de nove quilómetros de Barrancos, encontramos imponentes as muralhas do castelo, destacando-se a torre de menagem, situadas numa região de cota elevada a duzentos e setenta e cinco metros, perto das "juntas" ponto de confluência das águas das ribeiras.
Chegados ao castelo, encontramo-nos na raia, no limite norte do "saliente de Barrancos" onde o acidentado do terreno apresenta uma combinação difícil e complicada entre a orografia e a hidrografia em que os recortes de montes e vales nos dão a ilusão de existirem ali vários rios.
O Castelo de Noudar apresenta nas suas linhas gerais as características da fortificação medieval, constituída pelo castelo onde existe a torre principal - torre de menagem - e pela cerca da vila a envolver a povoação que se organizou fora da cerca do castelo.
Podemos verificar que a arquitectura da fortaleza é construída num lugar dominante para defesas de populações ou do senhor que ali tinha a sua residência.
Castelo e povoação caracterizam-se por uma arquitectura muito sóbria. As muralhas arruinadas da velha fortaleza e do burgo, há muito despovoado, certamente que apregoam as vitórias e os revezes de épocas bastante recuadas da história.
A situação geográfica e a sua localização dispensavam a existência de um fosso, uma vez que ao redor os terrenos constituem declives muito íngremes que vertem para as ribeiras de Ardila e Múrtega.
À semelhança de tantas outras, é de presumir que a fortaleza inicial tivesse consistido num castro de povoamento de transição do período neolítico para o calcolítico, o que poderia já ter constituído um ponto de apoio para a ocupação romana na região.
Ali se pode ter organizado um dos muitos postos militares que os romanos estabeleceram em pontos estratégicos para segurança dos territórios que ocuparam e das respectivas vias de comunicação.
A implantação do Castelo de Noudar apresenta a tipologia de um castelo misto, civil e militar, estruturado a partir da sua torre senhorial, a qual tem perfeito domínio sobre os terrenos e vias fluviais ali existentes. O restauro e fortificação no reinado de D. Dinis mais não fizeram que preservar o castelo em defesa de direitos territoriais com o apoio da Ordem de Aviz, aliás uma acção coordenada característica dos princípios da Idade Média.
O Castelo de Noudar, situado num ponto estratégico, ainda pouco se sabe do que ali se passou, não só antes da sua incorporação definitiva em Portugal em meados do século XIII, mas também posteriormente.
Chegados à entrada da sede do concelho, a cerca de um quilómetro da vila, há que seguir por um caminho um pouco difícil que nos conduz à antiga "Villa de Noudar".
É então, que a cerca de nove quilómetros de Barrancos, encontramos imponentes as muralhas do castelo, destacando-se a torre de menagem, situadas numa região de cota elevada a duzentos e setenta e cinco metros, perto das "juntas" ponto de confluência das águas das ribeiras.
Chegados ao castelo, encontramo-nos na raia, no limite norte do "saliente de Barrancos" onde o acidentado do terreno apresenta uma combinação difícil e complicada entre a orografia e a hidrografia em que os recortes de montes e vales nos dão a ilusão de existirem ali vários rios.
O Castelo de Noudar apresenta nas suas linhas gerais as características da fortificação medieval, constituída pelo castelo onde existe a torre principal - torre de menagem - e pela cerca da vila a envolver a povoação que se organizou fora da cerca do castelo.
Podemos verificar que a arquitectura da fortaleza é construída num lugar dominante para defesas de populações ou do senhor que ali tinha a sua residência.
Castelo e povoação caracterizam-se por uma arquitectura muito sóbria. As muralhas arruinadas da velha fortaleza e do burgo, há muito despovoado, certamente que apregoam as vitórias e os revezes de épocas bastante recuadas da história.
A situação geográfica e a sua localização dispensavam a existência de um fosso, uma vez que ao redor os terrenos constituem declives muito íngremes que vertem para as ribeiras de Ardila e Múrtega.
À semelhança de tantas outras, é de presumir que a fortaleza inicial tivesse consistido num castro de povoamento de transição do período neolítico para o calcolítico, o que poderia já ter constituído um ponto de apoio para a ocupação romana na região.
Ali se pode ter organizado um dos muitos postos militares que os romanos estabeleceram em pontos estratégicos para segurança dos territórios que ocuparam e das respectivas vias de comunicação.
A implantação do Castelo de Noudar apresenta a tipologia de um castelo misto, civil e militar, estruturado a partir da sua torre senhorial, a qual tem perfeito domínio sobre os terrenos e vias fluviais ali existentes. O restauro e fortificação no reinado de D. Dinis mais não fizeram que preservar o castelo em defesa de direitos territoriais com o apoio da Ordem de Aviz, aliás uma acção coordenada característica dos princípios da Idade Média.
5 de abril de 2013
Rebuçados de Portalegre
Para a massa:
250 gr de açúcar
125 gr de água
12 gemas
Para a cobertura:
300 gr de açúcar
2,5 dl de água
1 colher de sobremesa de vinagre
Manteiga ou óleo
Leve-se um tacho ao lume com a água e o açúcar, que ferve até fazer ponto de pérola.
Retira-se do lume e arrefece.
Juntam-se as gemas.
Volta ao lume, mexendo sempre, para cozer os ovos e engrossar.
(Deve ficar bem grosso).
Deixa-se arrefecer e formam-se bolas, que se colocam num tabuleiro polvilhado com açúcar.
Fica em repouso de um dia para o outro!
No dia seguinte, leva-se ao lume o açúcar com a água, deixa-se ferver sem mexer, até estar em ponto de rebuçado. Nessa altura adiciona-se o vinagre.
Espeta-se uma bola de cada vez nos dentes de um garfo e passa-se pela calda. Em seguida põem-se em cima de uma pedra mármore untada com manteiga ou óleo.
Quando frios embrulham-se em papel de seda, com as pontas franjadas.
125 gr de água
12 gemas
Para a cobertura:
300 gr de açúcar
2,5 dl de água
1 colher de sobremesa de vinagre
Manteiga ou óleo
Leve-se um tacho ao lume com a água e o açúcar, que ferve até fazer ponto de pérola.
Retira-se do lume e arrefece.
Juntam-se as gemas.
Volta ao lume, mexendo sempre, para cozer os ovos e engrossar.
(Deve ficar bem grosso).
Deixa-se arrefecer e formam-se bolas, que se colocam num tabuleiro polvilhado com açúcar.
Fica em repouso de um dia para o outro!
No dia seguinte, leva-se ao lume o açúcar com a água, deixa-se ferver sem mexer, até estar em ponto de rebuçado. Nessa altura adiciona-se o vinagre.
Espeta-se uma bola de cada vez nos dentes de um garfo e passa-se pela calda. Em seguida põem-se em cima de uma pedra mármore untada com manteiga ou óleo.
Quando frios embrulham-se em papel de seda, com as pontas franjadas.
4 de abril de 2013
Joalharia alentejana
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3 de abril de 2013
2 de abril de 2013
Asif Ali Khan em Sines a 25 de Julho
Nascido em 1973, Asif Ali Khan é um dos principais herdeiros do mestre da música “qawwali”, Nusrat Fateh Ali Khan, de que foi um dos mais notáveis alunos. Conhecido pela sua capacidade de reinvenção de um género de música de transe em que o extático e o meditativo se confundem, Asif é um dos cantores mais respeitados do Paquistão e um dos embaixadores musicais do país. Inscrita na tradição do sufismo, corrente mística do islamismo, a música “qawwali” utiliza a repetição da palavra (em árabe, “qaul”) dos poetas “inspirados” como forma de fazer o ouvinte sair de si e entrar em estado de graça (o efeito “tarab”). Asif Ali Khan, que esteve programado para o FMM Sines 2008 mas acabou por não poder estar presente, estreia-se no festival em 2013, com a sua Party, uma secção vocal e rítmica de nove elementos que faz o que o nome significa: uma grande e hipnótica festa.
Programa provisório do FMM / Sines:
18 JUL: Bassekou Kouyaté & Ngoni Ba (Mali)
18 JUL: Amadou & Mariam (Mali)
19 JUL: Lo’Jo (França)
19 JUL: Baloji (R. D. Congo / Bélgica)
20 JUL: DakhaBrakha (Ucrânia)
20 JUL: Hermeto Pascoal (Brasil)
25 JUL: Asif Ali Khan & Party (Paquistão)
25 JUL: Rokia Traoré (Mali)
26 JUL: Trilok Gurtu & Tigran Hamasyan (Índia / Arménia)
26 JUL: Rachid Taha (Argélia / França)
27 JUL: Akua Naru (EUA / Alemanha)
18 JUL: Bassekou Kouyaté & Ngoni Ba (Mali)
18 JUL: Amadou & Mariam (Mali)
19 JUL: Lo’Jo (França)
19 JUL: Baloji (R. D. Congo / Bélgica)
20 JUL: DakhaBrakha (Ucrânia)
20 JUL: Hermeto Pascoal (Brasil)
25 JUL: Asif Ali Khan & Party (Paquistão)
25 JUL: Rokia Traoré (Mali)
26 JUL: Trilok Gurtu & Tigran Hamasyan (Índia / Arménia)
26 JUL: Rachid Taha (Argélia / França)
27 JUL: Akua Naru (EUA / Alemanha)
1 de abril de 2013
Senhora da Conceição
Sra. da Conceição (peça elaborada por Mª Luísa da Conceição - Estremoz) por apenas 85,00€ (IVA e transporte incluídos).
30 cm de altura.
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