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20 de julho de 2019
9 de setembro de 2017
Antestreia de ‘Al berto’, de Vicente Alves do Ó no Castelo de Sines
O Castelo de Sines recebe, dia 9 de setembro, às 21h30, a antestreia do filme “Al Berto”, de Vicente Alves do Ó.
Repleto da energia dos anos 70 e inspirado em factos reais, “Al Berto” surge no ano do 20.º aniversário da morte do poeta.
O filme está situado temporalmente no verão de 1975, que marcou o regresso de Al Berto, interpretado pelo ator Ricardo Teixeira, a Portugal, e também o momento em que trocou a pintura pela escrita.
Em Sines, o ambiente de tensão política, social e cultural que se seguiu à Revolução dos Cravos era ainda palpável. Foi neste período que Al Berto criou a sua própria editora e livraria, à qual deu o nome de “Tanto Mar”. Foi, também, a altura em que viveu uma intensa história de amor.
Al Berto (1948-1997) imortalizou a imagem do poeta rockstar que bebeu inspiração na música, na Beat Generation e nas suas viagens.
Passados vinte anos da sua morte, Al Berto continua a ser um poeta contemporâneo. Há quem o veja como um poeta quase marginalizado, enquanto outros não hesitam em descrevê-lo como um dos maiores vultos da poesia portuguesa do século XX.
A rebeldia que lhe era característica ainda está presente nos dias de hoje. Apesar da obra de Al Berto não constar no Plano Nacional de Leitura, alguns professores ousam apresentá-la aos alunos.
“Al Berto” foi produzido pela Ukbar Filmes com o apoio do ICA, da RTP e da Câmara Municipal de Sines.
A entrada para a sessão da antestreia no Castelo é gratuita e não necessita de reserva de bilhete.
A classificação etária é para maiores de 16 anos.
O filme tem a duração de 107 minutos.
Repleto da energia dos anos 70 e inspirado em factos reais, “Al Berto” surge no ano do 20.º aniversário da morte do poeta.
O filme está situado temporalmente no verão de 1975, que marcou o regresso de Al Berto, interpretado pelo ator Ricardo Teixeira, a Portugal, e também o momento em que trocou a pintura pela escrita.
Em Sines, o ambiente de tensão política, social e cultural que se seguiu à Revolução dos Cravos era ainda palpável. Foi neste período que Al Berto criou a sua própria editora e livraria, à qual deu o nome de “Tanto Mar”. Foi, também, a altura em que viveu uma intensa história de amor.
Al Berto (1948-1997) imortalizou a imagem do poeta rockstar que bebeu inspiração na música, na Beat Generation e nas suas viagens.
Passados vinte anos da sua morte, Al Berto continua a ser um poeta contemporâneo. Há quem o veja como um poeta quase marginalizado, enquanto outros não hesitam em descrevê-lo como um dos maiores vultos da poesia portuguesa do século XX.
A rebeldia que lhe era característica ainda está presente nos dias de hoje. Apesar da obra de Al Berto não constar no Plano Nacional de Leitura, alguns professores ousam apresentá-la aos alunos.
“Al Berto” foi produzido pela Ukbar Filmes com o apoio do ICA, da RTP e da Câmara Municipal de Sines.
A entrada para a sessão da antestreia no Castelo é gratuita e não necessita de reserva de bilhete.
A classificação etária é para maiores de 16 anos.
O filme tem a duração de 107 minutos.
(Antena Miróbriga)
3 de abril de 2013
2 de abril de 2013
Asif Ali Khan em Sines a 25 de Julho
Nascido em 1973, Asif Ali Khan é um dos principais herdeiros do mestre da música “qawwali”, Nusrat Fateh Ali Khan, de que foi um dos mais notáveis alunos. Conhecido pela sua capacidade de reinvenção de um género de música de transe em que o extático e o meditativo se confundem, Asif é um dos cantores mais respeitados do Paquistão e um dos embaixadores musicais do país. Inscrita na tradição do sufismo, corrente mística do islamismo, a música “qawwali” utiliza a repetição da palavra (em árabe, “qaul”) dos poetas “inspirados” como forma de fazer o ouvinte sair de si e entrar em estado de graça (o efeito “tarab”). Asif Ali Khan, que esteve programado para o FMM Sines 2008 mas acabou por não poder estar presente, estreia-se no festival em 2013, com a sua Party, uma secção vocal e rítmica de nove elementos que faz o que o nome significa: uma grande e hipnótica festa.
Programa provisório do FMM / Sines:
18 JUL: Bassekou Kouyaté & Ngoni Ba (Mali)
18 JUL: Amadou & Mariam (Mali)
19 JUL: Lo’Jo (França)
19 JUL: Baloji (R. D. Congo / Bélgica)
20 JUL: DakhaBrakha (Ucrânia)
20 JUL: Hermeto Pascoal (Brasil)
25 JUL: Asif Ali Khan & Party (Paquistão)
25 JUL: Rokia Traoré (Mali)
26 JUL: Trilok Gurtu & Tigran Hamasyan (Índia / Arménia)
26 JUL: Rachid Taha (Argélia / França)
27 JUL: Akua Naru (EUA / Alemanha)
18 JUL: Bassekou Kouyaté & Ngoni Ba (Mali)
18 JUL: Amadou & Mariam (Mali)
19 JUL: Lo’Jo (França)
19 JUL: Baloji (R. D. Congo / Bélgica)
20 JUL: DakhaBrakha (Ucrânia)
20 JUL: Hermeto Pascoal (Brasil)
25 JUL: Asif Ali Khan & Party (Paquistão)
25 JUL: Rokia Traoré (Mali)
26 JUL: Trilok Gurtu & Tigran Hamasyan (Índia / Arménia)
26 JUL: Rachid Taha (Argélia / França)
27 JUL: Akua Naru (EUA / Alemanha)
21 de março de 2013
Recado
Recado
ouve-me
que o dia te seja limpo e
a cada esquina de luz possas recolher
alimento suficiente para a tua morte
vai até onde ninguém te possa falar
ou reconhecer -- vai por esse campo
de crateras extintas -- vai por essa porta
de água tão vasta quanto a noite
deixa a árvore das cassiopeias cobrir-te
e as loucas aveias que o ácido enferrujou
erguerem-se na vertigem do voo -- deixo
que o outono traga os pássaros e as abelhas
para pernoitarem na doçura
do teu breve coração -- ouve-me
que o dia te seja limpo
e para lá da pele constrói o arco de sal
a morada eterna -- o mar por onde fugirá
o etéreo visitante desta noite
não esqueças o navio carregado de lumes
de desejos em poeira -- não esqueças o ouro
o marfim -- os sessenta comprimidos letais
ao pequeno-almoço
Al Berto - Sines
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