Mostrar mensagens com a etiqueta património. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta património. Mostrar todas as mensagens

11 de março de 2013

O Património Industrial: dos objetos ao território


Colóquio O Património Industrial: dos objetos ao território
Universidade de Évora; Palácio do Vimioso, Sala 205
21 – 23 de Março de 2013

As alterações económicas que resultam do progresso científico e tecnológico, verificadas sobretudo a partir do final século XX, determinaram a alteração qualitativa das atividades profissionais ligadas ao sector da indústria e uma reorganização da produção industrial em termos internacionais que, em vários países, como Portugal, levou a um processo de decadência da industrialização de algumas das regiões industriais.

A estas alterações estão associadas a extinção de unidades de produção, a desactivação de edifícios, a obsolescência de equipamentos, novos modos de organização do território e do quotidiano das comunidades envolventes.
Uma pequena parte dos vestígios industriais está protegida em Museus, Bibliotecas, Arquivos, Monumentos e Sítios. Uma parte significativa está ainda por conhecer, estudar e valorizar.
Os testemunhos materiais da evolução industrial são actualmente alvo de prospecção, inventário, estudo e valorização e representam uma fonte de investigação interdisciplinar fundamental nas ciências sociais e humanas, em particular na História e nos Estudos de Património.
Neste colóquio pretende-se reflectir sobre a importância do Património Industrial numa visão holística, organizada em 4 núcleos temáticos:

1 – Objectos, colecções e museus industriais
2 – Território: marcas, equipamentos técnico-industriais e paisagens
3 – Rotas, percursos e itinerários do património industrial
4 – Sociedade Industrial: protagonistas e mudança

As línguas utilizadas no colóquio são o Português, o Castelhano, o Inglês e o Francês

8 de março de 2013

O nosso "Cante"...

Candidatura do Cante Alentejano quase pronta 



"Prevemos que o trabalho fique concluído ainda durante este mês", avançou à agência Lusa Tomé Pires, presidente do Município de Serpa, uma das entidades promotoras da candidatura.
Segundo o autarca, a candidatura será então "entregue de imediato" à comissão nacional da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO).
"Estão reunidas as condições para, até final de janeiro, fazermos chegar a candidatura à comissão nacional", que a vai entregar depois à comissão internacional da UNESCO.

A candidatura do Cante Alentejano a Património Cultural Imaterial da Humanidade esteve para ser entregue à UNESCO em março do ano passado. Mas o Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE) decidiu, na altura, adiar a sua apresentação para este ano, por considerar que o processo não reunia condições para ser aceite.
No final de novembro, o presidente da comissão nacional da UNESCO, António de Almeida Ribeiro, indicou o início deste ano para a entrega do processo à comissão internacional daquele organismo.
Uma garantia que o presidente da comissão executiva da candidatura, Carlos Medeiros, saudou à Lusa, na altura, adiantando então que a revisão do "dossier" estava em curso e deveria estar pronta no final de 2012, o que apenas deverá acontecer este mês.

O autarca de Serpa manifestou-se hoje confiante de que a candidatura do Cante Alentejano venha a ser aprovada pela UNESCO, até porque se trata de um património "que não é muito visível" em termos internacionais.
"E o principal objetivo da UNESCO não é propriamente dar mais visibilidade a algo já visível. A preocupação é sim valorizar o que tem importância, mas é ainda desconhecido, e ajudar a que os patrimónios se mantenham", argumentou.
Independentemente das expectativas positivas, Tomé Pires realçou que, com este processo de candidatura à UNESCO, o Cante Alentejano já beneficiou.
"A aprovação da candidatura faz todo o sentido, mas todo o trabalho que está a ser feito, de recolha, de contactos com os grupos e elaboração de planos de salvaguarda, já é muito positivo. Estamos a contribuir para a salvaguarda deste património", enfatizou.

(embora esta notícia do CM seja de Janeiro, sabe-se que será, de facto, entregue em Março)