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25 de outubro de 2014

Fresco do séc XVIII descoberto nas arcadas da Praça de Giraldo

(foto Tripadvisor)
"O fresco foi descoberto no primeiro arco da Praça do Giraldo, tapado com cal e tinta. Não está identificado e os especialistas ainda estão a tentar perceber de quando e o que é, mas supõem que seja do século XVIII", disse.

A operação de limpeza e requalificação das arcadas teve, então, de ser interrompida, "devido à necessidade colocada pela Direção Regional de Cultura do Alentejo (DRCAlen) de concertar aspetos de ordem técnica", como "os materiais a usar", segundo o município.

Os trabalhos foram retomados esta semana, já com o acompanhamento e coordenação da DRCAlen, e devem prolongar-se "pelos próximos dois meses", adiantou o vereador Eduardo Luciano, realçando que, quanto ao fresco, "para já vai ser posto à mostra".
"Vamos descobri-lo e identificá-lo, para perceber o que ali está. Só depois é que se vai partir para o restauro", que está dependente do seu valor histórico e patrimonial, frisou.

No decurso da primeira fase da operação promovida pela autarquia, foram ainda descobertas antigas pinturas publicitárias noutras abóbadas das arcadas, as quais, na atual requalificação, vão ser analisadas e, eventualmente, conservadas.
"Desde a Praça do Giraldo até à Rua da República, foram recuperadas as arcadas e o que ficou a descoberto foram alguns anúncios antigos, de lojas do princípio do século XX, que deixámos a descoberto", disse.

Na intervenção nos arcos que foi, agora retomada, até à Praça Joaquim António de Aguiar, "vão ser reforçados todos os cuidados, não se vá dar o caso de aparecerem outras pinturas 'a fresco' ou publicitárias", afiançou.
Em relação às pinturas de lojas antigas que possam estar tapadas, "a maior parte sabemos que existe, porque foram documentadas fotograficamente, ao longo das décadas. Mas vamos fazer a limpeza e as mais interessantes podem vir a ser deixadas à mostra", acrescentou o vereador.

O objetivo, argumentou, é "preservar a memória da cidade" e tornar visíveis "elementos de interesse" para os habitantes e turistas.
"É importante que quem vive ou visita Évora possa ver que, debaixo daquelas arcadas, por onde todos passam, houve uma atividade económica que evoluiu com o tempo", sublinhou Eduardo Luciano.

(Notícias ao Minuto)