31 de dezembro de 2015

30 de dezembro de 2015

Avis aposta no remo

Em Avis (Portalegre), foi criado um Centro de Formação Desportiva em Remo.

Este novo polo de desportivo é da responsabilidade do Agrupamento de Escolas de Avis que, desde o início deste ano letivo, veio apresentar a possibilidade de prática de uma modalidade menos usual no Alentejo. O desenvolvimento deste polo e da promoção desta modalidade é feito em sintonia com Desporto Escolar.

Nascendo de uma colaboração entre o Município de Avis, a Federação Portuguesa de Remo, a Escola Profissional Abreu Calado e diversos Agrupamentos de escolas da região, e com o apoio da Associação Naval de Lisboa, tem como principal objetivo a promoção, o desenvolvimento e o ensino da modalidade desportiva de Remo.

Esta nova estrutura – a funcionar na Albufeira do Maranhão - quer promover a iniciação e aperfeiçoamento desportivo, a formação especializada, a certificação e o desenvolvimento de estágios nesta modalidade.

(Tribuna do Alentejo)

29 de dezembro de 2015

O "nosso" homem na UNESCO é alentejano...

Alentejano antropólogo, filho de pastores e pescadores, que coordenou as duas últimas candidaturas à UNESCO, alerta que o país que Michel Giacometti percorreu nos anos de 1960 a 1980 em recolhas etno-musicais já não existe. Quem detém este património está hoje circunscrito a lares e centros de dia.

Já lhe chamam “o nosso homem na UNESCO”. Paulo Lima, alentejano de Sines, 49 anos, antropólogo, descendente de pastores e pescadores, foi contemplado na classificação do fado em 2011 e do cante em 2014 e dos chocalhos em 2015. No fado, foi o autor de um estudo prévio e integrou a comissão executiva da candidatura.

Três anos depois coordenou a candidatura do cante alentejano a Património Cultural Imaterial da Humanidade. Em 2015, regressou como coordenador científico de um novo projecto, desta vez a arte chocalheira com a qual conquistou a UNESCO – Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura e colocou Portugal como uma referência internacional na salvaguarda do património urgente.

Apesar da dimensão do sucesso, o antropólogo não se considera um homem com sorte porque, diz, a inclusão na lista do Património Imaterial da Humanidade implicou “muito esforço, e sobretudo capacidade em transmitir à organização das Nações Unidas as razões que fundamentaram os conteúdos das propostas apresentadas.”

E dá como exemplo a candidatura da arte chocalheira. Quando o comité de especialistas da UNESCO, classificou de “exemplar” a candidatura do fabrico de chocalhos, estavam consumidos na pesquisa do tema cerca de 15 anos.

Conta o tempo desde o início do século, quando passou por Alcáçovas para observar o trabalho de um chocalheiro chamado Penetra, o mais velho e o mais antigo na actividade. O momento ficou arquivado na sua memória motivando-o para o conhecimento mais profundo da arte. “Falei com ele para conhecer pormenores da arte e deu-me a observar esta coisa espantosa: agarrou, numa das mãos, um chocalho fabricado em chapa de ferro e na outra, um de latão. Ia batendo nas duas peças para ouvir o som produzido. Este homem está a pesar o som”, pensou.

Comprou casa em Alcáçovas, para onde foi viver com a família em 2009, e um dia, o aborrecimento e a falta de vontade na leitura conduziram-no a uma exposição sobre chocalhos do mestre Penetra “que hoje está num lar desligado da vida.”

Como não tinha muito que fazer no campo da investigação, decidiu prosseguir a pesquisa sobre a arte chocalheira. Procurou informação e numa primeira análise recebeu a indicação que não havia muitos elementos sobre o tema.

O caminho tinha de ser outro. Convidou um pequeno grupo de amigos para integrar uma equipa de cinco elementos “com um bom currículo” para desenvolver diversificadas funções. “O meu papel foi o de criar uma história e ser assim uma espécie de produtor da coisa”, refere Paulo Lima.

O trabalho mais exaustivo e alargado veio a revelar que afinal havia “montes” de informação sobre a tradição chocalheira. A indústria tinha começado em Alcáçovas nos meados do século XVIII e a equipa foi ao pormenor de descobrir os mestres que desenvolveram a arte na freguesia alentejana do concelho de Viana do Alentejo, desde 1750/60 até aos dias de hoje.

“Agora olhamos para um chocalheiro de Alcáçovas e sabemos qual a sua ascendência”, realçando-se a família Sim-Sim a mais antiga no desempenho da actividade. E, desta forma, a equipa conseguiu “inventariar o percurso histórico de quase duas centenas de fabricantes de chocalhos, os negócios que as famílias fizeram durante décadas, as suas estratégias económicas e de vendas, só em Alcáçovas” salienta o antropólogo.

O tema era tão importante para os investigadores que solicitaram em 2009, à Câmara de Viana do Alentejo e a Junta de Freguesia de Alcáçovas, apoio para a apresentação de uma candidatura da arte chocalheira a Património Imaterial da Humanidade, mas a proposta encontrou fraca receptividade. “Quando em 2012 avançámos com a candidatura não tínhamos apoios financeiros para os chocalhos” e a equipa foi obrigada a pagar do “próprio bolso” os encargos iniciais da investigação. Após muitos esforços o único organismo que deu apoio e um quadro de promoção foi a Entidade Regional de Turismo do Alentejo, sobretudo o empenho do seu presidente, Ceia da Silva.

No entanto, o caminho não foi fácil pelas reservas que a proposta levantava nas entidades às quais solicitavam apoio. “Levava um chocalho e as pessoas riam-se. Está a trabalhar nessa coisa?”, perguntavam-lhe com demasiados sobrolhos franzidos. Naquele ano ainda havia alguns produtores de chocalhos. “Hoje existem apenas dois, um em Alcáçovas e outro no Cartaxo” constata o antropólogo.

(Público)

27 de dezembro de 2015

Coudelaria de Alter concorre a Património Mundial




















O Município de Alter do Chão e a Companhia das Lezírias, que gere a Coudelaria, estão comprometidas com a apresentação de pedido de inscrição da Coudelaria de Alter, com 267 anos, como património mundial, a ser apresentado à UNESCO no início do próximo ano.

(Tribuna do Alentejo)

25 de dezembro de 2015

Um dos livros mais belos do ano...




Livro "Dark Sky Alqueva" escolhido pelo Público
como um dos "Mais Belos do Ano"

O livro "Dark Sky Alqueva - O Destino das Estrelas / A Star Destination" foi eleito, na selecção do Jornal Público, como um dos "Mais Belos Livros do Ano", pelo professor Carlos Fiolhais.
A autoria desta obra é do astrofotógrafo e fotógrafo profissional Miguel Claro.

(Diário do Sul)

21 de dezembro de 2015

Natal em Monsaraz

Decorre a 6ª edição do presépio de rua na vila medieval de Monsaraz (Reguengos de Monsaraz, Évora), de 4 de dezembro a 9 de janeiro.

Em simultâneo, existe um programa de animação e entretenimento com mostras de artesanato e de produtos regionais, animação de rua, um tributo à paz, concertos de Natal, de Ano Novo e de Reis, do Cante ao Menino e do Cante aos Reis.

No dia 12 de dezembro, sábado, às 12h e às 17h, no adro da Igreja Matriz, haverá animação musical de rua pelos alunos da Escola de Música da Sociedade Filarmónica Corvalense e a atuação da Banda Juvenil da Sociedade Filarmónica Corvalense.

No dia 19, às 21h, será a Igreja Matriz a servir de palco para receber o tradicional Cante ao Menino e no qual participarão o Grupo Coral da Freguesia de Monsaraz, Grupo Coral e Etnográfico “Amigos do Alentejo” do Feijó e o poeta Manuel Sérgio, acompanhado à viola por José Farinha.
Também na Igreja Matriz, mas no dia 26, pelas 17h, realiza-se o Concerto de Natal com o Coro Polifónico da Sociedade Filarmónica Corvalense.


Logo a abrir 2016, chega o Concerto de Ano Novo e pela Paz, na Igreja de Santiago, às 17h30, e com a atuação do Quarteto Bachus, acompanhado pela soprano Ana Cerro (solista do Teatro Nacional S. Carlos) e com a participação do Grupo Coral da Freguesia de Monsaraz.
Em seguida, às 19h, associações e empresas locais prestam tributo à paz com o lançamento de 100 lanternas de céu, num cordão humano que vai ligar a porta da vila à porta do castelo.

No dia 2 de janeiro haverá animação de rua com grupos de música de câmara da Banda da Sociedade Filarmónica Harmonia Reguenguense e, a 5, o Cante aos Reis surgirá junto ao presépio às 19h30, pelas vozes do Grupo Coral da Freguesia de Monsaraz.
Para encerrar o “Monsaraz do Natal aos Reis”, no dia 9, às 17h, na Igreja Matriz, decorrerá o Concerto de Reis pelo Coral de S. Domingos, dirigido pelo Maestro João Luís Nabo.

(Tribuna do Alentejo)

19 de dezembro de 2015

I Colóquio de Museus Rurais do Sul


9h15 — Abertura 9h30 — Apresentação do projecto Rede de Museus Rurais do Sul, por Miguel Rego (Museu da Ruralidade)
9h45 — Recolhas Comunitárias e Narrativas Museológicas Participadas por Fernando António Baptista Pereira (FBAUL) 
10h30 — Apresentação dos “Cadernos do Museu, 3” 
10h50 — 11h15 — Os museus da Rede – Participação do Museu da Abela, Museu da Farinha, Museu de Mértola – Alcaria de Javazes e Museu de Aljustrel – Núcleo de Ervidel, coordenação de Ema Pires (Universidade de Évora e IHC) 
12h15 — Apresentação do vídeo Memórias do Natal de Entradas, produção do Museu da Ruralidade 

Almoço 
14h30 — Olhares ao Natal na literatura regional, por Carlos Pedro (Município de Castro Verde) 15h00 — Museus, Comunidades e Património Cultural Imaterial por Paulo Costa (Director do Museu de Etnologia) 
15h45 — Os museus da Rede – Participação do Museu da Ruralidade, Museu Rural de Pias, Museu de Estremoz, Museu de Santa Clara, coordenação de Paulo Nascimento (Município de Castro Verde) 16h45 — Fórmulas e fontes de financiamento de projectos culturais, por Vítor Martelo (Município da Moita)
17h50 — Visita ao Presépio de Almeirim e soprar de velas do II aniversário do Núcleo “A Minha Escola” 

Organização: Museu da Ruralidade Apoio: Caixa de Crédito Agrícola, Município de Castro Verde

18 de dezembro de 2015

Pedro Alves e Miguel Pena expõem em Estremoz



Não percam a primeira exposição da BD que Pedro Alves e Miguel Pena desenvolveram durante mais de um ano. Não percam! É às 17h no Beat in Box Caffé

17 de dezembro de 2015

Évora vai cantar as janeiras

A tradição voltou para cantar as Janeiras em Évora.

A festa dos reis vai este ano ser retomada, depois do sucesso registado no ano passado.

As três Uniões das Freguesias urbanas de Évora, em parceria com o Município, convidaram cerca de duas dezenas de grupos corais que vão começar a cantar partir das 18 horas do próximo dia 6 de janeiro 2016, percorrendo o Centro Histórico e os bairros envolventes. Cerca das 20h vão reunir-se na Praça do Sertório e fazer-se ouvir dando as boas vindas ao ano recém-chegado.

À música juntam-se petiscos tradicionais e o bolo-rei. A população do concelho de Évora está já convidada a participar na festa. Cantar ou ouvir cantar as Janeiras, degustar sabores da região, aquecer-se à fogueira, partilhar vivências, e guardar novas memórias, são motivos fortes para marcar nas agendas novas as Janeiras que também em Évora se cantam na semana a seguir ao Ano Novo e duas semanas depois do Natal.

16 de dezembro de 2015

O castelo da lousa no Museu da Luz




A identificação do lugar do castelo da lousa é hoje possível apenas a partir das suas coordenadas geográficas, 38º 21′ Norte 07º 24′ Oeste. 

A precisão da sua localização remete-nos para uma singularidade geológica, topográfica e arquitetónica, que se desenhou, durante milhares de anos, com o curso do rio Guadiana. Entre estratégia, necessidade ou oportunidade, a construção do que foi o lugar do castelo da lousa faz-se, hoje, a partir do imaginário da sua fundação romana, até às múltiplas dimensões que a sua ruína evoca. Dois mil anos de presença neste território, deixam uma profunda impressão identitária sobre a sua cultura material e imaterial. 

A submersão do castelo da lousa e a impossibilidade de um contacto direto com o lugar, leva-nos a uma leitura mais focada sobre a documentação resultante de vários registos captados ao longo do tempo e à urgência em fixar as memórias que ainda habitam quem vivenciou e sentiu o carácter deste lugar e dos percursos que a partir dele se geravam. É este espectro de múltiplas relações convocadas por este monumento que esta exposição procura evidenciar, através de um trabalho multidisciplinar de identificação, registo, interpretação, memória e debate. 

O processo de preparação desta exposição constitui igualmente a possibilidade de reunir no museu registos vários até agora dispersos, criando uma importante base documental. Uma série de discursos expositivos são colocados em paralelo, criando leituras complementares, a partir de vários suportes de comunicação como o desenho, a maqueta, a fotografia, o texto, os objetos, a imagem vídeo, a escultura e o próprio espaço do museu, onde o visitante é convidado a estabelecer relações e a formar a sua própria leitura do lugar do castelo da Lousa.

Pedro Pacheco, Curador


15 de dezembro de 2015

Mantas, teares e tapeçarias em Belver

Um museu dedicado às mantas e tapeçarias tradicionais produzidas em Belver, no concelho de Gavião, distrito de Portalegre, vai abrir no primeiro trimestre de 2016, disse à agência Lusa o presidente do município, José Pio.

O autarca explicou que a abertura do espaço museológico de Belver estava prevista para novembro deste ano, mas, devido a “um problema em termos de construção, a obra atrasou”.

Segundo José Pio, o projeto pretende “reavivar uma tradição bem típica” daquele concelho, no sentido de “cativar os mais novos” para aprenderem a produzir este tipo de peças. O museu, de acordo com o autarca, fica instalado num edifício onde funcionou uma antiga unidade de produção de mantas e tapetes, sendo “o espaço composto por uma parte museológica e por uma outra área para trabalhar as peças ao vivo”.

“É nossa intenção ter pessoas no museu a trabalhar ao vivo. Nós até estamos a ponderar a hipótese de concessionar o espaço a artesãos que queiram usufruir dele”, acrescentou o autarca.

(CMJornal)

9 de dezembro de 2015

Forte da Graça em Elvas já pode ser visitado

Visitas guiadas com cerca de 90 min, quatro percursos internos, mapas do forte, etc. Tudo para apoiar o conhecimento de um dos maiores fortes europeus abaluartados.
Se preferir andar sem guia, pode deambular pelos quatro pisos do forte, hospital, paióis, casa do governador, cozinhas, igreja, etc.
O Município de Elvas assegura (caso os parques de estacionamento superiores estejas lotados) um eficiente e rápido transporte desde a estrada até à entrada do forte.

Até ao fim de janeiro de 2016 as entradas são grátis.

(Mais fotos AQUI)



8 de dezembro de 2015

XXI prova do vinho novo em Cabeção



Cabeção
Mora, Mora
Alentejo Central

Entidade Organizadora:
CM Mora e JF Cabeção

A 12 de Dezembro adegas, cafés e restaurantes da Vila de Cabeção abrem as suas portas para receber a XXI Prova do Vinho Novo. 

Animação garantida com muita música e prova de vinhos e petiscos.

7 de dezembro de 2015

Presépios de cortiça em Alter


Alter Do Chão, Alter Do Chão
Norte Alentejano
Entidade Organizadora:
CMAC

Exposição de Presépios em Cortiça "Formas de Identidade”Casa do Álamo

8 a 31 de Dezembro

4 de dezembro de 2015

Natal com alma é em Beja

A Câmara Municipal de Beja lança, no dia 5 de dezembro, uma campanha de promoção e dinamização do comércio local, que se prolonga até 6 de Janeiro.

‘Viva o Natal com alma’ assina esta campanha que abrange um conjunto de atividades de animação e incentiva a que as compras de Natal sejam feitas no comércio tradicional de Beja.
A animação de rua promete ser uma constante nas principais artérias comerciais da cidade com diversas iniciativas para atrair as pessoas ao centro, nesta época festiva.

Este ano, Beja volta a receber, nos dias 11, 12 e 13 de Dezembro, o Mercado de Natal. São esperados mais de 20 expositores - artesãos, produtores locais e instituições do concelho - e muitos produtos regionais que, por estes dias, estarão em exposição e venda junto ao Jardim do Bacalhau. Promovido pela Câmara Municipal de Beja, o Mercado de Natal pretende contribuir para a valorização dos produtos agro-alimentares e artesanato ao mesmo tempo que incentiva a visita ao centro histórico.

Como já vem sendo habitual, realiza-se ainda um sorteio de Natal que pretende promover as compras no nosso comércio tradicional. Para tal, todas as compras realizadas entre 1/12/2015 e 05/01/2016 permitem a participação neste sorteio. Até dia 6 de janeiro, estará em funcionamento um espaço, no antigo posto de Turismo de Beja, onde os interessados poderão trocar recibos de compras efetuadas até ao dia 5 de janeiro por cupões para o Sorteio de Natal. No dia de Reis, pelas 11 horas, será divulgada a lista de premiados em www.cm-beja.pt.

O Município de Beja aprovou ainda a fixação de um horário de funcionamento específico para os estabelecimentos comerciais do primeiro grupo nesta época de Natal. Até 31 de dezembro, os estabelecimentos podem abrir das 6h às 21h, todos os dias da semana, incluindo domingos, feriados e a hora de almoço, sem a necessidade de apresentarem qualquer pedido de alteração de horário, bastando afixá-lo.

De modo a permitir uma maior acessibilidade ao centro da cidade, o Município de Beja oferece estacionamento no Parque subterrâneo da Av. Miguel Fernandes durante o período da campanha (5/12/2015 a 5/01/2016) - 3 horas de estacionamento gratuito de segunda a sexta das 8h00 às 20h00, e sábados todo o dia, excepto no dia 26/12/2015 - e estabeleceu uma parceria com a empresa Empark que colaborará com disponibilização, de segunda a sexta, no mesmo período e de forma gratuita, 15 lugares de estacionamento no parque da Casa da Cultura. Aos sábados, domingos e feriados o parque subterrâneo da Casa da Cultura encontra-se encerrado, mas a totalidade dos lugares de superfície serão gratuitos.

3 de dezembro de 2015

20 Andanças — O Desafio

Em 2016 continuamos a celebrar os 20 Andanças e lançamos como tema O Desafio. Ao longo destas 20 edições, o Andanças tem-se afirmado como um festival marcante na dança e na música em Portugal, onde artistas e públicos interagem ativamente com práticas tradicionais, reinventando-as e fundindo-as com expressões artísticas emergentes e inovadoras.

 Partindo das intensas transformações sociais, culturais e políticas que marcam estes tempos e encarando o Andanças como espaço vivo de expressão e experimentação, desafiamos ao envio de propostas artísticas de diferentes áreas — música, dança, teatro, circo, artes visuais, cinema, instalações artísticas, etc. — mas também de atividades de desenvolvimento pessoal, que integrem valores cooperativos e sustentáveis, e apresentem formas inovadoras de expressão.

Pretendemos que a programação do Andanças 2016 provoque e surpreenda os públicos, despertando um olhar criativo sobre arte, tradição, identidade, sociedade e contemporaneidade; que incite o Encontro com o diferente, o outro, o tradicional e o novo, e convide à Participação num diálogo de enriquecimento mútuo e de criação de um espaço de Bem-Estar.

Queremos que o Andanças continue a ser um espaço de Desafio, questionando e reposicionando o seu papel na sociedade, onde a programação artística convida à participação, reflexão e aprendizagem. Queremos que o Andanças continue a tornar sonhos realidade, dando espaço a novos talentos e a artistas consagrados. Que da partilha se gerem encontros e das ideias surjam caminhos para a criação de um mundo melhor.

Convidamos-te a fazer parte deste Desafio: entre 1 de dezembro de 2015 e 15 de janeiro de 2016 recebemos propostas para a programação do Andanças 2016.

Formulário AQUI

24 de novembro de 2015

"Olhares de um Homem Só" em Beja

Olhares de um Homem Só - Exposição Fotográfica
De 06/11/2015 até 30/12/2015

É uma Exposição que foi elaborada com registos do fotógrafo Pedro Santos nos mais diversos lugares por onde tem passado e explorado e baseia-se essencialmente em histórias de vida e lugares onde ocorrem.
Elaborada com Fotos de Pedro Santos e Poemas de Sandra Pelicano , esta mostra de diversidade é uma sugestão Tribuna Alentejo.

Pedro Santos é um artista fotográfico, de formação maioritariamente autodidacta. O seu trabalho gera por si próprio um ambiente distinto em cada uma das suas obras, tanto a nível de composição artística como de técnicas de iluminação e pode ser visto na Casa da Cultura de Beja, na Rua Luís de Camões, em Beja.

(Tribuna do Alentejo)

23 de novembro de 2015

Regresso a casa

China, início da década de 1970. Lu Yanshi, considerado um opositor ao regime, é feito prisioneiro político e enviado para um campo de trabalhos forçados, onde carrega o peso de ter sido denunciado pela própria filha, a ambiciosa e mimada Dandan. Quando finalmente consegue voltar a casa, está ansioso por reencontrar a mulher, Feng Wanyu. Mas não obtém a reacção esperada: ela manda-o embora. Feng sofre de amnésia. Embora ainda ame o marido e tenha esperado longos anos pelo seu regresso, é incapaz de o reconhecer.

(2014 | China | 109 min. | M/12 | Drama | com: Li Gong, Daoming Chen e Zhang Huiwen)

Sessões às 18:00 e às 21:30
25 novembro
Auditório Soror Mariana (Rua Diogo Cão, 8)

20 de novembro de 2015

Candidatura de chocalhos a Património Mundial aceite pela UNESCO

O fabrico de chocalhos está mais próximo de ser Património Cultural Imaterial da Humanidade da UNESCO, depois de obter parecer positivo da comissão internacional de especialistas do organismo, revelou esta quarta-feira à agência Lusa a entidade promotora.

“Trata-se de um parecer que considera exemplar o projeto que apresentámos, o que constitui para nós um motivo de satisfação e orgulho”, disse à agência Lusa o presidente da Turismo do Alentejo e Ribatejo, António Ceia da Silva.

Portugal candidatou este ano à Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO) a inscrição do fabrico de chocalhos como Património Cultural Imaterial da Humanidade com Necessidade de Salvaguarda Urgente.
O processo, coordenado pelo antropólogo Paulo Lima, é liderado pela Turismo do Alentejo e Ribatejo, em colaboração com a Câmara de Viana do Alentejo e a Junta de Freguesia de Alcáçovas, mas tem âmbito nacional.

O pedido de inscrição só vai ser apreciado e votado pela UNESCO na 10.ª reunião do Comité Intergovernamental para a Salvaguarda do Património Cultural Imaterial, marcada para a Namíbia, entre 30 de novembro e 04 de dezembro.
Contudo, à semelhança do cante alentejano, no ano passado, que acabou por ser inscrito como Património Cultural Imaterial da Humanidade, a candidatura da arte chocalheira já obteve parecer positivo e foi considerada exemplar pela comissão de especialistas da UNESCO.

“Ainda é apenas um parecer técnico e vamos aguardar com serenidade a votação do dossiê, na Namíbia”, mas suscita “a esperança de que a candidatura possa ter um desfecho positivo, idêntico ao do cante”, afirmou Ceia da Silva.
Se tal acontecer, frisou, o Alentejo pode ganhar, “em dois anos seguidos, dois galardões de reconhecimento universal”, pois, apesar do cariz nacional do dossiê, é na região alentejana que ainda existem mais fabricantes de chocalhos, mantendo-se Alcáçovas como “capital” desta arte.

“A Entidade Regional de Turismo tem feito uma aposta muito grande na valorização dos aspetos identitários, que considera serem decisivos na afirmação do destino turístico”, pelo que “esperamos que, da Namíbia, soem bons ventos e boas notícias”, disse Ceia da Silva.
O coordenador da candidatura, Paulo Lima, também explicou à Lusa que este parecer “é meramente indicativo, não é vinculativo”, mas realçou que as recomendações costumam ser seguidas pelo comité intergovernamental da UNESCO.

“A tradição manda que seja respeitada a recomendação do grupo de peritos que faz a avaliação dos dossiês. O que é indicado [por esta comissão], em princípio, é inscrito”, frisou.

(DN)

19 de novembro de 2015

Avis inaugura Biblioteca José Saramago

O Município de Avis inaugura, no próximo dia 21 de novembro, a nova Biblioteca Municipal “José Saramago”, com a presença da Presidente da Fundação José Saramago, Pilar Del Rio, viúva do nobel da literatura.

Este novo equipamento, integrado na Rede Nacional de Bibliotecas Públicas, resulta de uma intervenção, orçada em cerca de 1,3 milhões de euros, cofinanciado em 85% pelo FEDER, realizada por via da remodelação e ampliação do edifício do antigo celeiro da EPAC, em Avis.

A nova Biblioteca Municipal ”José Saramago”, aberta ao público a partir do dia 24 de novembro de 2015, funcionará de terça a sexta-feira, das 10h00 às 13h00 e das 14h00 às 18h00, e ao sábado, entre as 15h00 e as 18h00.

(Tribuna do Alentejo)

18 de novembro de 2015

Musibéria em Serpa

Dia 21 de Novembro
Espetáculo de Dança | 18h30 | Musibéria
This is not a love story. This is A and B. de Maurícia Neves (Portugal)
M/06 anos
Entrada Gratuita
Rua Dr. Afonso Henriques do Prado Castro e Lemos
7830 - 393 Serpa
284 540 600 - musiberia.serpa@gmail.com

16 de novembro de 2015

Papa Francisco premeia 40 anos de trabalho do Campo Arqueológico de Mértola

O trabalho desenvolvido ao longo dos últimos 40 anos pelo Campo Arqueológico de Mértola (CAM) acaba de ser reconhecido pela Cúria Romana com a atribuição do prémio das Academias Pontifícias do Vaticano, este ano dedicado aos primeiros séculos do Cristianismo.

Durante a sessão pública das Academias Pontifícias, realizada na terça-feira no Vaticano, o arqueólogo Cláudio Torres, director do CAM, foi surpreendido com uma mensagem enviada aos participantes no encontro pelo Papa Francisco onde este diz: “Apraz-me entregar o prémio das Academias Pontifícias à associação portuguesa Campo Arqueológico de Mértola pelas campanhas arqueológicas conduzidas nos últimos anos e pelos extraordinários resultados obtidos”, acrescentando ainda que pretende “encorajar e apoiar” os que se comprometem na “pesquisa histórico-arqueológica e relativa aos mártires”.

Cláudio Torres, agnóstico confesso, não encara a atribuição do prémio como uma contradição como alguns possam presumir, mas antes como “uma motivação extra” para os estudiosos da arqueologia. Nas declarações que prestou ao PÚBLICO, o director do CAM destacou o “conhecimento profundo e a inteligência” dos representantes do Vaticano com quem trocou informações quando estes se deslocaram a Mértola para se inteirarem da dimensão do trabalho realizado pelos investigadores portugueses.

Contradição, acrescenta Cláudio Torres, existe apenas na história escrita. Em vez de encontrarem vestígios de “cavalos e camelos que teriam invadido a Península Ibérica” durante a pretensa invasão “árabe” vinda do norte de África, “demos com abundantes sinais de “comunidades cristãs bem enraizadas”. Do Islão, nada.

A ideia clássica que prevalece na história oficial de que a Península Ibérica “teve ocupação islâmica através de uma grande invasão não está provada” garante o arqueólogo, frisando que após décadas de escavações e estudos profundos “não há provas de tal invasão”.

A questão é outra, acentua: “A igreja cristã precisava de justificar a derrota perante o Islão” efabulando sobre uma colossal invasão de infiéis. “E do outro lado (do Islão) passou-se precisamente a mesma coisa”. Disseminaram a ideia de que “meia dúzia de guerreiros seus tinham ocupado um país gigantesco: a Península Ibérica”.
Para Cláudio Torres, “os grandes movimentos de ideias nunca foram impostos pelas armas mas através dos comerciantes e mercadores”, sublinhando que “não é à paulada nem à espadeirada que se propagam ideologias”.

O que os “cacos” transmitem é que o cristianismo chegou à Península Ibérica “através dos escravos e dos pobres”, que tinham necessidade da promessa de um paraíso que os ajudasse a suportar “o vale de lágrimas da vida terrena”, resume o arqueólogo, descrevendo os acontecimentos provados: “O que sabemos hoje é que o mundo paleocristão chegou antes do Islão. Quando os muçulmanos chegaram à Península Ibérica já havia várias seitas cristãs monofisitas que não aceitavam a Santíssima Trindade, o grande cristianismo de Roma.”

Em Mértola, as escavações realizadas pelo CAM recuperaram uma boa quantidade de lápides com inscrições em grego e, pelo menos três delas, tinham o nome Eutiques, precisamente o fundador do movimento monofisita no século V d.C, que se opunha a Bizâncio. Um deles foi presbítero em Mértola, onde já foram descobertos vestígios de uma imponente basílica e de grandes batistérios. Neste momento, os arqueólogos estão a interpretar “uma igrejinha do século VI que estava debaixo da mesquita e por cima de um templo romano”, assinala Cláudio Torres.

(Público)

12 de novembro de 2015

Seminário Indústria, Património e Cultura, em Sines

O complexo industrial e portuário de Sines enquanto património histórico e cultural da região e do país vai estar em discussão num seminário a promover pelo COMSINES – Conselho das Comunidades de Sines, no dia 19 de novembro, no Centro de Artes de Sines. As inscrições para o seminário estão abertas, são gratuitas e podem ser feitas através dos contactos do Museu de Sines.

Intitulada “Seminário Indústria, Património e Cultura”, a iniciativa tem como objetivo lançar um debate sobre a relação entre estes três elementos na perspetiva de um território que apresenta um tecido industrial planeado e organizado que constitui um importante marco na história da indústria portuguesa.

Muitos dos elementos construídos a partir da década de 70 podem ser vistos já com um valor patrimonial, pois contam como nenhum outro a história de Sines do último quartel do século XX e a eles está associada uma memória coletiva ainda fresca, enraizada ainda em muitos dos participantes da sua génese.

Pretende-se que, a partir deste seminário e das boas práticas que nele serão apresentadas, se inicie um processo de inventariação dos elementos mais relevantes ou em perigo de desaparecimento, assim como da memória a eles associados, em que as empresas tenham um papel não só ativo mas até mesmo dinamizador e impulsionador de um processo de criação da sua própria imagem que perdurará para o futuro.

O projeto COMSINES – Conselho das Comunidades de Sines nasceu em 2014. Resulta de uma parceria entre a Associação das Indústrias da Petroquímica, Química e Refinação (AIPQR) e empresas e entidades administrativas e sociais localizadas na região de Sines. Visa a constituição de um painel permanente e organizado de diálogo e pretende em primeiro lugar promover o desenvolvimento sustentável, o bem-estar e a qualidade de vida da comunidade de Sines, com base numa relação de confiança recíproca entre indústria, entidades administrativas / sociais e população envolvente.

O seminário é organizado por um dos quatro grupos de trabalho do COMSINES, o Grupo de Trabalho “Património e Cultura”, coordenado pela Câmara Municipal de Sines.

As inscrições para o seminário são gratuitas e podem ser feitas através do email museu@mun-sines.pt ou do telefone 269 632 237, estando sujeitas ao número de lugares da sala. Apenas serão entregues diplomas de participação a quem se inscrever até ao dia 17 de novembro.

PROGRAMA

09h30: Receção dos participantes
10h00: Boas-vindas: Nuno Mascarenhas, Presidente da Câmara Municipal de Sines
10h10: Martinho Correia (Petrogal), Diretor Executivo do COMSINES (Conselho das Comunidades de Sines)
10h20: Ricardo Estevam Pereira (Museu de Sines), Coordenador do Grupo de Trabalho Património e Cultura do COMSINES
10h40: Ana Paula Amendoeira, Diretora Regional de Cultura do Alentejo
11h00: Pausa para café
11h30: Mónica Brito (Sines Tecnopolo): Aportar Sines – Turismo Industrial Sustentável
12h00: Deolinda Folgado (Direção Geral do Património Cultural)
12h45: Debate

13h00: Almoço
14h30: Jorge Custódio (Presidente da Direção da Associação Portuguesa de Arqueologia Industrial)
15h00: Leonor Medeiros (Universidade Nova de Lisboa)
15h30: Museu do Lousal
16h00: José Gameiro e António Pereira (Museu de Portimão)
16h30: Debate e encerramento

Visita ao complexo industrial

9 de novembro de 2015

S.Martinho no Fluviário de Mora

O Fluviário de Mora também comemora o S. Martinho e vai assinalar o dia com a atividade "Bolota, A Castanha do Alentejo", uma vez que no concelho de Mora existem cerca de 30.000ha de área florestal, - um dos concelhos com maior densidade florestal a sul do Tejo e o quinto do país – sendo maioritariamente constituídas por sobro e azinho. 
A exceção é a Mata Nacional de Cabeção, uma das maiores matas de pinheiro manso do Alentejo.

Deste modo, de 7 a 11 de novembro, o Fluviário de Mora presta o seu contributo para dar a conhecer uma das maiores riquezas do país e que urge preservar - o montado de sobro e de azinho, e as tradições a ele associadas, disponibilizando informações na Sala de Aula para todos os visitantes.

No dia 10 de novembro, visite o fluviário e prepare-se para as famosas quadras escritas nas paredes da vila, sem falar das castanhas e água-pé. Pode também visitar os monumentos megalíticos de Pavia e a Casa Museu Manuel Ribeiro de Pavia ou assistir ao lançamento do livro "Coisas do meu Pensar" de Antónia Picão.
O Fluviário de Mora disponibilizará a todos os visitantes receitas onde a bolota é rainha.
(Tribuna do Alentejo)

5 de novembro de 2015

Balões voltam ao norte alentejano









De 8 a 15 de novembro, 35 equipas de vários países europeus vão colorir os céus alentejanos com balões de ar quente. Alter do Chão e Fronteira serão as localidades anfitriãs do festival.

Organizado pela Publibalão, em cooperação com o Alentejo sem Fronteiras – Clube de Balonismo, o Festival Internacional Rubis Gás Balões de Ar Quente regressa pelo 19º ano consecutivo ao norte alentejano.

Como conta a organização em comunicado enviado às redações, a programação é inaugurada dia 8 com o check-in das equipas participantes. Os voos gratuitos em balão de ar quente abertos a passageiros decorrerão de 9 a 14 de novembro. Para assuntos relacionados com voos, a organização avisa que deve contactar via mensagem de Facebook.

Nesta edição, o evento contará com a participação de 35 equipas de Portugal, Espanha, França, Bélgica, Reino Unido, Holanda e Alemanha.

Os objetivos primordiais do festival, como Aníbal Soares, piloto profissional, sócio-gerente da Publibalão e organizador do evento, explica passam pela “promoção da prática do balonismo em Portugal, pelo reforço da aposta no impacto do festival nas localidades aderentes e, naturalmente, o aumento do retorno mediático para patrocinadores e parceiros”, conclui.

(ANASR)

2 de novembro de 2015

“Évora Embora Évora”

Igreja de S. Vicente 
segunda a sexta-feira 10:00-12:00 e 14:00-19:00
De 10 outubro a 01 novembro
Localização:Igreja de São Vicente e Barda Moeda (R. da Moeda)

​Esta exposição consta de três séries de quadros pintado a óleo e outras técnicas, cujo tema central é Évora. A primeira série intitula-se "Évora Ruas e Recantos" de género realista naturalista destacando a luz e a beleza arquitectónica que a própria Évora inspira ao autor.
A segunda série é "Embora Évora Aquática", que é na ordem cronológica a primeira idealizada pelo autor, sobre uma Évora submersa, baixo o mar, uma évora por onde migram as baleias e onde pairam violas campaniças ao pé de um dos pináculos da Sé Catedral. A terceira é a "Évora Onírica", onde outros lugares da própria Évora se retorcem e transformam, aparecem e desaparecem sem aparente lógica.

(Município de Évora)

31 de outubro de 2015

Tapeçarias de Portalegre candidatas a Património da Humanidade

As Tapeçarias de Portalegre vão ser candidatas, em 2017, a Património Mundial, pela UNESCO. 

A candidatura vai ser elaborada pela Câmara Municipal de Portalegre, Entidade Regional de Turismo do Alentejo e Ribatejo e pela Manufactura de Tapeçarias de Portalegre.

Segundo Adelaide Teixeira, presidente do Município, a candidatura vai ser coordenada por Paulo Lima, especialista responsável por outros processos idênticos, como o do cante alentejano, Festas do Povo de Campo Maior e a Arte Chocalheira.

Foto:
Ave do paraíso de  Joana Vasconcelos
Manufactura de Tapeçarias de Portalegre

(Porto dos Museus)

29 de outubro de 2015

Museu da Lucerna organiza Symposivm “Arqueologia Romana nas Rotas do Turismo do Baixo Alentejo”

Nos dias 6, 7 e 8 de novembro, o Museu da Lucerna, em colaboração com a Câmara Municipal de Castro Verde, organiza o simpósio “Arqueologia Romana nas Rotas do Turismo do Baixo Alentejo” que terá como objetivos debater os diversos aspetos relacionados com esta cultura.

A sessão inaugural está agendada para as 10h30, no Museu da Lucerna e contará com a participação da Câmara Municipal de Castro Verde, da Direção Regional da Cultura do Alentejo e da Turismo do Alentejo e Ribatejo, ERT.

Inscrições: museulucerna1@sapo.pt

(Porto dos Museus)

27 de outubro de 2015

Descoberto cemitério romano perto de Beja

Os trabalhos de mobilização de terras e inertes para obras no IP2 colocaram a descoberto um antigo cemitério romano, junto à localidade de Santa Clara do Louredo, no concelho de Beja. 

Ao todo foram reveladas 10 sepulturas, com cerca de 1200 anos, num terreno particular de onde estavam a ser retiradas terras para um lanço de estrada. Em duas das sepulturas ficaram visíveis várias ossadas. Num sepulcro foi identificado o crânio de uma criança.

Os vestígios foram depois identificados e protegidos até que se iniciem as escavações, previstas para os próximos dias. A medida pretende evitar a destruição dos achados, dado que o local tem sido alvo de várias ‘romarias’ por parte da população. 
A descoberta da necrópole não surpreende os arqueólogos. “Em Santa Clara do Louredo houve uma grande ocupação ao longo dos tempos e têm-se encontrado muitos vestígios, sobretudo romanos”, afirmou ao CM Susana Gabriel, arqueóloga da empresa Conduril, que acompanha os trabalhos.

Esta necrópole poderá vir a figurar no novo Centro de Arqueologia e Artes de Beja, anunciado esta sexta-feira pela autarquia, com um investimento de 2,1 milhões de euros. A obra terá início em novembro.

(Correio da Manhã)