31 de março de 2013

Exposição de Artesanato em Vila Viçosa


Rock em Odemira

A edição de 2013 do “Abril Mira Fest - Música & Arte ” está agendada para os dias 5 e 6 abril, no Espaço Jovem, junto ao Mercado Municipal, em Odemira, e tem como cabeças de cartaz os icónicos punks nacionais Mata Ratos. Um total de 14 bandas em palco, DJ’s, exposições, campeonato de skate e outros desportos radicais compõem o programa.

No dia 5 de abril, sexta-feira, a partir das 15h, com entradas livres, junto ao Skate Park, para ver a atuação das bandas locais Rock Never Ends e Step To Infinity. A partir das 21.30 horas, no palco principal, atuam Brute Force, Crossed Fire, Shadowsphere, Simbiose e Switchtense, com Twisted Sisters Dj’s Set no final da noite.

No dia 6, sábado, a partir das 15h, junto ao Skate Park, com entradas livres, actuam as bandas Re-Censurados e Contra Mão. Para as 21.30 horas haverá concertos com, Kon, Since Today, Grankapo, Gazua e Mata Ratos, seguidos do F&C DJ Set.

Em paralelo decorrerão diversas atividades ligadas aos desportos radicais, demonstração de skate por Nuno Relógio e André Verde (no dia 5), o 2º Campeonato Regional de Skate (dia 6), demonstração de Slackline, Rock Market, Games Zone e mostra de fotografias.
A organização do evento pertence ao grupo “Abril Mira Fest” e ao Município de Odemira, com o apoio da Junta de Freguesia de Santa Maria e de várias empresas locais.

As entradas terão o valor de 8€ (1 dia) e de 12€ (passe 2 dias).
Mais informações em www.facebook.com/abrilmirafest2013 ou http://abrilmirafest.wordpress.com

30 de março de 2013

O Sul onde eu vivo...



Concurso

No próximo mês, vou participar num debate no Parlamento Europeu com escritores da Grécia, Espanha e Itália.
Vamos falar sobre a situação no sul da Europa. Nesse âmbito, há um concurso de escrita.
Espero que possam participar. 
Mais informações sobre o concurso aqui.
(José Luis Peixoto)

Let’s Amplify Your Voice

Click on the “Participate”menu, choose and complete one or all phrases.
The southintalk blogspot invites you to KEEP WRITING.

We “liked” what you write and, having announced the individuals YOU “LIKED” AND YOU NOMINATED to join us in Brussels, we want to ensure that no thought is lost and every voice is heard.
Watch the people you nominated through the live streaming on this blog on April 10th. And make sure you also leave us your mail, or visit this site so we can keep you posted on this and forthcoming events.
WE WILL PRODUCE AN E-BOOK WITH YOUR POSTS entitled precisely “The South I Live in.” And we will distribute this e-book to Members of the European Parliament and beyond!!!
SO KEEP POSTING until April 15th on the thesouthintalk.blogspot.gr.
During this period, EU citizens residing or originating from Italy, Spain, Portugal and Greece, but also Cyprus and Slovenia, can participate in this COMPILATION OF CITIZEN’S THOUGHTS by completing the following phrases:

I belong to a generation…
I cannot…
I am seeking…
I want…

Participants are invited to visit our blog and complete these phrases with a short submission, expressing their thoughts, through their Facebook account.
The objective now is that this “participatory narrative” that describes the transformation of the European South, as citizens experience it, is exploited to the full.
Make sure you join us live on the event that will take in Brussels in the premises of the European Parliament on April 10th 2013, with the participation of four emblematic writers of modern literature in the European South: José Luís Peixoto (Portugal) Mariolina Venezia (Italy), Alexis Stamatis (Greece), and Santiago Roncagliolo (Spain). Tweet or post your questions and thoughts!
Thank you for your participation. Be there through your delegates, be there LIVE, be in out e-book and keep the South In Talk.

Alguidar de S. Pedro do Corval


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29 de março de 2013

Procissão dos chocalhos em Castelo de Vide


Boa Páscoa !

O Cante a Património Mundial


A candidatura do cante alentejano a Património Cultural Imaterial da Humanidade deu formalmente entrada, na quarta-feira, no comité internacional da UNESCO, revelou hoje à agência Lusa o responsável do processo, Paulo Lima.

"Depois de fazermos toda a instrução do processo em Portugal, de ter sido entregue no Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE) e de ter seguido para Paris, [a candidatura] entrou na secretaria da UNESCO e foi aceite", disse.

Segundo o responsável pela candidatura, que é igualmente diretor da Casa do Cante, em Serpa, trata-se de "um momento de grande alegria", com esta formalização a representar, "não a fase final, mas o passo zero" do processo. "Está formalizado o pedido português da potencial inscrição do cante alentejano na lista representativa do Património Cultural Imaterial da Humanidade" pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO), congratulou-se.

LUSA

27 de março de 2013

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26 de março de 2013

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24 de março de 2013

Sopa de poejos com queijo de cabra


Junto aos ribeiros e riachos que transbordam de águas invernosas e cantantes ou nas terras planas alagadas de chuva cresce agora em abundância o poejo (Mentha pulegium L.). Pleno de virtudes, há muito que, nestas paragens do sul, ele é usado na medicina popular, na culinária ou na destilaria, quer como condimento, quer como ingrediente principal. Fresco ou seco é de uma paixão que aqui falo e que, em mim, só tem rival no oloroso coentro: pelas plantas silvestres e pela planície que as gera espontaneamente.

Esta aventura começa geralmente pelo desafio de caminhar pelos campos à procura da própria planta - rasteira, espontânea, vivaz, de aparência discreta, mas com um aroma intenso e único que o olfacto detecta à distância - sem que à partida haja qualquer garantia de a encontrar, menos ainda de a poder colher na quantidade necessária para fazer dela a base de uma refeição. É que a natureza tem às vezes os seus caprichos (ou talvez a inépcia dos recolectores de ocasião, pouco familiarizados com os segredos da terra) aumente o grau de dificuldade da tarefa. Claro que, em caso de dúvida, ou sobretudo de preguiça matinal, uma ida ao mercado resolve este problema a contento de todas as partes…

Em favor dos mais inexperientes na matéria ressalve-se ainda que, com um ingrediente tão intensamente perfumado como este, a little goes a long way, sob pena de tornar a refeição intragável. Aliás, a sábia alquimia dos aromas é, justamente, o mais bem guardado segredo da cozinha alentejana, o qual, não sendo indecifrável - bem longe disso -, requer contudo uma adequada iniciação, feita por mãos experientes, seguida, claro está, de prática recorrente. Pode mesmo dizer-se, sem grande receio de errar, que o sabor e o saber andam por aqui longa e pacientemente misturados.

Vamos então à sopa, que o estômago já começa a dar sinal de fraqueza. Começamos por seccionar e lavar cuidadosamente os caules tenros, escolhendo apenas as folhas mais verdes e saturadas do óleo essencial que perfumará a sopa. Sobre um fundo de azeite, laminam-se grosseiramente dois ou três dentes de alho e uma cebola de bom tamanho. Leva-se a mistura ao lume para suar um pouco e adiciona-se uma folha de louro, pimenta preta a gosto e uma pitada de sal. Logo se juntam dois terços dos poejos previamente arranjados e lavados a esta mistura, deixando-se suar para libertar os intensos aromas que constituem a base da sopa. Quando a cebola se apresentar já amolecida e mais translúcida, acrescenta-se água a ferver e deixa-se cozer a mistura que depois se emulsiona cuidadosamente.

Começamos por seccionar e lavar cuidadosamente os caules tenros, escolhendo apenas as folhas mais verdes e embebidas do óleo essencial que perfumará a sopa. Sobre um fundo de azeite, laminam-se dois dentes de alho e corta-se em gomos uma cebola de bom tamanho. Leva-se a mistura ao lume para suar um pouco e adiciona-se uma folha de louro, pimenta preta a gosto e uma pitada de sal. Logo se juntam dois terços do total dos poejos arranjados e levados a esta mistura, deixando-se suar para libertar os intensos aromas que constituem a base da sopa. Quando a cebola se apresentar já amolecida e quase translúcida, acrescenta-se água a ferver e deixa-se cozer a mistura que depois se emulsiona cuidadosamente.

Acrescenta-se mais alguma água (apenas a necessária para cozinhar o resto dos ingredientes) e leva-se de novo ao lume para recomeçar a fervura. Acrescentam-se duas batatas médias cortadas em rodelas não muito grossas e os restantes poejos picados grosseiramente, prosseguindo a cozedura suavemente. Quase no fim da cozedura, retira-se a folha de louro, acrescenta-se um sopro de vinagre para aprofundar os sabores e escalfam-se tantos ovos quantos os comensais. Mesmo antes de desligar o fogão, verifica-se e acerta-se o tempero de sal e pimenta, juntando-se então um queijo de cabra (ou dois) curado e cortado em quartos.

Mesmo antes de desligar o fogão, verifica-se e acerta-se o tempero de sal e pimenta, juntando-se ainda um queijo de cabra curado e cortado em quartos*.

Serve-se bem quente sobre fatias muito finas de pão de trigo, ligeiramente tostadas no forno, acompanhada de umas boas azeitonas 'arretalhadas' para um sabor ainda mais genuíno. O sabor leve e frutado de um branco de ???? (hiperligação aqui) acompanham na perfeição esta sopa que, pelas suas qualidades sápidas e rusticidade integra sem esforço algum a categoria das “comidas para a alma”, a que alguns também chamam comfort food.

* Sei que a presença de queijo, tanto nesta sopa de poejos, como na de beldroegas, causa alguma estranheza, até a muitos alentejanos. Contudo, o queijo de cabra curado é aqui o ingrediente que confere a esta sopa a complexidade e a harmonia de sabores que a tornam única. Por isso, vale a pena ultrapassar o preconceito. Verá que não se arrepende.

Francisca de Matos

Botas em pele de ovelha


Botas de cano alto em pele natural de ovelha por apenas 78,00€ (IVA e transporte incluídos)

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23 de março de 2013

Lagartos de Castelo de Vide


Experimente esta receita alentejana na próxima Páscoa...

Ingredientes:
(Para a massa)
2,5 kg de farinha
100 de fermento de padeiro
2 colheres de sopa de fermento em pó
250 g de manteiga
250 g de banha
2 colheres de sopa de erva-doce
4 ovos
250 ml de leite
1 colher de sopa rasa de sal

(Para decorar)
Ovos cozidos com casca de cebola
Amêndoas de Páscoa
Feijão-frade
Fitas coloridas
Calda de açúcar

Confecção:

Deitam-se 500 g de farinha num alguidar, junta-se o sal, a erva-doce e o fermento diluído num pouco de água morna. Mistura-se e amassa-se durante uns minutos, juntando a água suficiente. Adicionam-se os ovos e o açúcar e continua a amassar-se. Quando os ingredientes estiverem totalmente incorporados, regam-se com a manteiga (ou margarina) e a banha previamente derretidas. Envolve-se bem e junta-se o leite. Mistura-se de novo e adiciona-se a farinha restante e o fermento em pó. Amassa-se durante mais algum tempo e podem começar a tender-se os lagartos.

Retira-se um bocado de massa e rola-se sobre uma bancada polvilhada com farinha, conferindo-lhe uma forma cónica. Dispõe-se num tabuleiro untado e espalma-se a parte mais larga, para formar a base da cabeça do lagarto. Coloca-se um ovo cozido por cima e cobre-se com uma rodela de massa, que forma a parte superior da cabeça. Ata-se uma fita na zona que corresponde ao pescoço, sem apertar demasiado.
Com uma tesoura, efectuam-se quatro cortes laterais no «tronco» do lagarto, para formar as patas. De seguida fazem-se pequenos golpes no dorso e na cauda, para imitar as escamas da pele. Enfeitam-se as «costas» com amêndoas de Páscoa e pincelam-se os lagartos com ovo batido. No lugar correspondente aos olhos colocam-se feijões-frades. 

Levam-se os lagartos a cozer em forno quente (200º C na resistência superior e um pouco menos na inferior) durante cerca de 20 minutos. Depois de cozidos, pincelam-se com uma calda de açúcar em ponto baixo. Para finalizar, ata-se uma nova fita em volta do pescoço – geralmente verde – e faz-se um laço.

Jarro decorado

Jarro decorado em barro vermelho da autoria de Mestre Mário Lagartinho por apenas 29,00€ (IVA e transporte incluídos)


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Congresso das Açordas em Portel

O pão, elemento base da açorda, prato típico da gastronomia alentejana, serve há sete anos de pretexto e inspiração para um fim-de-semana de festa em Portel. Uma iniciativa que homenageia uma produção da cozinha a Sul, historicamente arreigada à subsistência e necessidade. Depois de introduzido o pão, a confecção pode receber complementos tão diversos quanto o bacalhau, o tomate, o peixe do rio.

Qualquer uma destas variações sobre a açorda poderá ser saboreada no Congresso que lhe é dedicado e que, em 2013, decorre entre 22 (inauguração às 19h00) e 24 de Março. Além das tasquinhas, incumbidas de servir as iguarias de levar à mesa, o evento faz-se com mostra e venda de artesanato e de produtos regionais, como queijos, enchidos, mel, pão, doçaria.

Ao longo do fim-de-semana, dois chefes de cozinha, um português e um espanhol, vão confeccionar pratos da cozinha alentejana. O certame vai, ainda, fazer-se com animação musical, incluindo sessões de fado e cante alentejano, entre outros.

Entretanto, no Sábado, dia 23 (9h30), tem início o passeio «Na Rota das Açordas - Saberes e Sabores no Monte», que vai conduzir os interessados numa viagem pelo campo e pelos produtos que ali nascem, ingredientes muitas vezes aplicados na gastronomia tradicional alentejana.
O congresso vai contar, tal como é habitual, com um colóquio, este ano subordinado ao tema «Valorização económica e turística dos recursos locais: os cogumelos». O encontro decorre a 22 de Março (das 14h30 às 18h00), no Auditório Municipal de Portel, Alentejo.

«Vamos dar uma abordagem científica, abordar como aproveitar o cogumelo, uma perspectiva pedagógica e de regulamentação da apanha dos cogumelos. Teremos também o exemplo da Estremadura espanhola e da forma como tratam os cogumelos. Por fim, daremos um enquadramento da riqueza deste elemento gastronómico como produto turístico», adianta Norberto Patinho, presidente da Câmara Municipal de Portel, entidade que organiza o Congresso das Açordas.

Os participantes no Congresso das Açordas poderão também visitar uma exposição de fotografia intitulada «Açordas - Recriações». A exposição ficará patente até 31 de Março.

Lagoa de Santo André junta-se ao mar


A Agência Portuguesa do Ambiente informou que a abertura da Lagoa de Santo André ao mar vai ter lugar no dia 26 de março. Tendo em conta os horários a que ocorre a preia-mar e respetiva vazante, prevê-se que a ligação ao mar se estabeleça por volta das 16h30. UM ESPETÁCULO A NÃO PERDER!