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4 de maio de 2019

Elvas prevê investir 2 milhões de euros na reabilitação de aqueduto com selo da UNESCO


A Câmara de Elvas, no Alto Alentejo, prevê investir cerca de dois milhões de euros na reabilitação parcial do Aqueduto da Amoreira, classificado como Património da Humanidade, pela UNESCO, revelou esta segunda-feira o presidente do município.

“Nesta primeira fase, temos uma projeção de investimento de dois milhões de euros para uma pequena parte do aqueduto, uma vez que não existem fundos [comunitários] disponíveis, de uma só vez, para a recuperação total, pois estamos a falar de uma extensão, só à superfície, de cerca de oito quilómetros”, explicou Nuno Mocinha, em declarações à agência Lusa.

O Aqueduto da Amoreira, em Elvas, no distrito de Portalegre, também classificado como monumento nacional, foi mandado construir por D. João III, em 1537, e comporta um conjunto de diversas galerias.

A intervenção no aqueduto, um dos monumentos classificados, juntamente com as fortificações abaluartadas de Elvas, como Património Mundial, pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO), em 2012, vai centrar-se numa zona onde transitam “mais pessoas e veículos”. “Não há nada em risco. Trata-se apenas de uma conservação normal do monumento”, sublinhou Nuno Mocinha.

(…)

De acordo com o município, as obras de reabilitação parcial do Aqueduto da Amoreira devem começar em meados de 2020.

O aqueduto, que se estende por uma extensão de cerca de oito quilómetros, comporta um conjunto de diversas galerias, que numa primeira zona são subterrâneas e ao nível do terreno são formadas por quatro arcadas sobrepostas, apoiadas em pilares quadrangulares e fortalecidas por contrafortes semicirculares, perfazendo uma altura de 31 metros.

(Porto dos Museus / Observador)

8 de outubro de 2016

Castro Verde é candidato a Reserva da Biosfera da UNESCO

A candidatura do concelho alentejano de Castro Verde a Reserva da Biosfera da UNESCO já foi entregue na sede da instituição, em Paris, e a decisão final deverá ser conhecida em 2017.

A candidatura, promovida pela câmara municipal, Associação de Agricultores do Campo Branco e pela Liga para a Proteção da Natureza, foi entregue depois de ter merecido o parecer positivo do Comité Nacional do programa «O Homem e a Biosfera» («Man and the Biosphere» – MaB) da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) e a subscrição do Estado Português.

O programa da UNESCO «O Homem e a Biosfera» visa classificar áreas territoriais de proteção dos recursos naturais e criar modelos de gestão que una autoridades públicas e populações locais, através do diálogo, da troca de conhecimento, da melhoria do bem-estar e do respeito pelos valores culturais em torno do desenvolvimento económico e humano sustentável.

(Diário Digital / Lusa)

25 de junho de 2016

Fortalezas Abaluartadas da Raia Luso-Espanhola candidatas a Património Mundial


Os municípios de Elvas, Marvão, Valença e Almeida apresentaram, esta segunda feira, a candidatura das “Fortalezas Abaluartadas da Raia” a Património Mundial da Unesco. Um modelo da candidatura em série, que é único à escala mundial, focado nos sistemas defensivos abaluartados da Raia Luso-Espanhola.

Segundo o Presidente da Câmara de Elvas, Nuno Mocinha, apesar da fortificação abaluartada daquela cidade ter sido classificada em 2012 como Património Mundial da UNESCO, a atual candidatura em série “é vantajosa para os quatro municípios e constitui um forte motivo de atração de turistas”. Uma vez que, desde a classificação de Elvas, o número de turistas naquele concelho aumentou 600%.

A candidatura das Fortalezas Abaluartadas da Raia Luso-Espanhola, promovida pelos Municípios de Elvas, Marvão, Almeida e Valença, já está inscrita na Lista Indicativa de Portugal da Unesco e espera agora o reconhecimento internacional.

(Porto dos Museus)



11 de junho de 2016

Centro da UNESCO em Beja

A Câmara de Beja assinou hoje com vários parceiros um protocolo de cooperação para criar na cidade o Centro UNESCO para a Salvaguarda do Património Cultural Imaterial, como música tradicional, cante alentejano, literatura e história popular.

O protocolo foi celebrado entre o município, a Comissão Nacional da UNESCO, a Direção Regional de Cultura do Alentejo, o Centro Nacional de Cultura, a Fundação AgaKhan, o Sindicato dos Músicos e Profissionais do Espetáculo e do Audiovisual, a MODA – Associação do Cante Alentejano e a Confraria Gastronómica do Alentejo.

Os parceiros propõem-se criar e dinamizar em Beja um Centro UNESCO especializado na área do património cultural imaterial e que ficará situado no emblemático edifício do Clube Bejense, antigo espaço de convívio e cultura da cidade, que o município está a reabilitar, num investimento de 374 mil euros e também para acolher uma «casa criativa».

(Diário Digital / Lusa)

29 de dezembro de 2015

O "nosso" homem na UNESCO é alentejano...

Alentejano antropólogo, filho de pastores e pescadores, que coordenou as duas últimas candidaturas à UNESCO, alerta que o país que Michel Giacometti percorreu nos anos de 1960 a 1980 em recolhas etno-musicais já não existe. Quem detém este património está hoje circunscrito a lares e centros de dia.

Já lhe chamam “o nosso homem na UNESCO”. Paulo Lima, alentejano de Sines, 49 anos, antropólogo, descendente de pastores e pescadores, foi contemplado na classificação do fado em 2011 e do cante em 2014 e dos chocalhos em 2015. No fado, foi o autor de um estudo prévio e integrou a comissão executiva da candidatura.

Três anos depois coordenou a candidatura do cante alentejano a Património Cultural Imaterial da Humanidade. Em 2015, regressou como coordenador científico de um novo projecto, desta vez a arte chocalheira com a qual conquistou a UNESCO – Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura e colocou Portugal como uma referência internacional na salvaguarda do património urgente.

Apesar da dimensão do sucesso, o antropólogo não se considera um homem com sorte porque, diz, a inclusão na lista do Património Imaterial da Humanidade implicou “muito esforço, e sobretudo capacidade em transmitir à organização das Nações Unidas as razões que fundamentaram os conteúdos das propostas apresentadas.”

E dá como exemplo a candidatura da arte chocalheira. Quando o comité de especialistas da UNESCO, classificou de “exemplar” a candidatura do fabrico de chocalhos, estavam consumidos na pesquisa do tema cerca de 15 anos.

Conta o tempo desde o início do século, quando passou por Alcáçovas para observar o trabalho de um chocalheiro chamado Penetra, o mais velho e o mais antigo na actividade. O momento ficou arquivado na sua memória motivando-o para o conhecimento mais profundo da arte. “Falei com ele para conhecer pormenores da arte e deu-me a observar esta coisa espantosa: agarrou, numa das mãos, um chocalho fabricado em chapa de ferro e na outra, um de latão. Ia batendo nas duas peças para ouvir o som produzido. Este homem está a pesar o som”, pensou.

Comprou casa em Alcáçovas, para onde foi viver com a família em 2009, e um dia, o aborrecimento e a falta de vontade na leitura conduziram-no a uma exposição sobre chocalhos do mestre Penetra “que hoje está num lar desligado da vida.”

Como não tinha muito que fazer no campo da investigação, decidiu prosseguir a pesquisa sobre a arte chocalheira. Procurou informação e numa primeira análise recebeu a indicação que não havia muitos elementos sobre o tema.

O caminho tinha de ser outro. Convidou um pequeno grupo de amigos para integrar uma equipa de cinco elementos “com um bom currículo” para desenvolver diversificadas funções. “O meu papel foi o de criar uma história e ser assim uma espécie de produtor da coisa”, refere Paulo Lima.

O trabalho mais exaustivo e alargado veio a revelar que afinal havia “montes” de informação sobre a tradição chocalheira. A indústria tinha começado em Alcáçovas nos meados do século XVIII e a equipa foi ao pormenor de descobrir os mestres que desenvolveram a arte na freguesia alentejana do concelho de Viana do Alentejo, desde 1750/60 até aos dias de hoje.

“Agora olhamos para um chocalheiro de Alcáçovas e sabemos qual a sua ascendência”, realçando-se a família Sim-Sim a mais antiga no desempenho da actividade. E, desta forma, a equipa conseguiu “inventariar o percurso histórico de quase duas centenas de fabricantes de chocalhos, os negócios que as famílias fizeram durante décadas, as suas estratégias económicas e de vendas, só em Alcáçovas” salienta o antropólogo.

O tema era tão importante para os investigadores que solicitaram em 2009, à Câmara de Viana do Alentejo e a Junta de Freguesia de Alcáçovas, apoio para a apresentação de uma candidatura da arte chocalheira a Património Imaterial da Humanidade, mas a proposta encontrou fraca receptividade. “Quando em 2012 avançámos com a candidatura não tínhamos apoios financeiros para os chocalhos” e a equipa foi obrigada a pagar do “próprio bolso” os encargos iniciais da investigação. Após muitos esforços o único organismo que deu apoio e um quadro de promoção foi a Entidade Regional de Turismo do Alentejo, sobretudo o empenho do seu presidente, Ceia da Silva.

No entanto, o caminho não foi fácil pelas reservas que a proposta levantava nas entidades às quais solicitavam apoio. “Levava um chocalho e as pessoas riam-se. Está a trabalhar nessa coisa?”, perguntavam-lhe com demasiados sobrolhos franzidos. Naquele ano ainda havia alguns produtores de chocalhos. “Hoje existem apenas dois, um em Alcáçovas e outro no Cartaxo” constata o antropólogo.

(Público)

20 de novembro de 2015

Candidatura de chocalhos a Património Mundial aceite pela UNESCO

O fabrico de chocalhos está mais próximo de ser Património Cultural Imaterial da Humanidade da UNESCO, depois de obter parecer positivo da comissão internacional de especialistas do organismo, revelou esta quarta-feira à agência Lusa a entidade promotora.

“Trata-se de um parecer que considera exemplar o projeto que apresentámos, o que constitui para nós um motivo de satisfação e orgulho”, disse à agência Lusa o presidente da Turismo do Alentejo e Ribatejo, António Ceia da Silva.

Portugal candidatou este ano à Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO) a inscrição do fabrico de chocalhos como Património Cultural Imaterial da Humanidade com Necessidade de Salvaguarda Urgente.
O processo, coordenado pelo antropólogo Paulo Lima, é liderado pela Turismo do Alentejo e Ribatejo, em colaboração com a Câmara de Viana do Alentejo e a Junta de Freguesia de Alcáçovas, mas tem âmbito nacional.

O pedido de inscrição só vai ser apreciado e votado pela UNESCO na 10.ª reunião do Comité Intergovernamental para a Salvaguarda do Património Cultural Imaterial, marcada para a Namíbia, entre 30 de novembro e 04 de dezembro.
Contudo, à semelhança do cante alentejano, no ano passado, que acabou por ser inscrito como Património Cultural Imaterial da Humanidade, a candidatura da arte chocalheira já obteve parecer positivo e foi considerada exemplar pela comissão de especialistas da UNESCO.

“Ainda é apenas um parecer técnico e vamos aguardar com serenidade a votação do dossiê, na Namíbia”, mas suscita “a esperança de que a candidatura possa ter um desfecho positivo, idêntico ao do cante”, afirmou Ceia da Silva.
Se tal acontecer, frisou, o Alentejo pode ganhar, “em dois anos seguidos, dois galardões de reconhecimento universal”, pois, apesar do cariz nacional do dossiê, é na região alentejana que ainda existem mais fabricantes de chocalhos, mantendo-se Alcáçovas como “capital” desta arte.

“A Entidade Regional de Turismo tem feito uma aposta muito grande na valorização dos aspetos identitários, que considera serem decisivos na afirmação do destino turístico”, pelo que “esperamos que, da Namíbia, soem bons ventos e boas notícias”, disse Ceia da Silva.
O coordenador da candidatura, Paulo Lima, também explicou à Lusa que este parecer “é meramente indicativo, não é vinculativo”, mas realçou que as recomendações costumam ser seguidas pelo comité intergovernamental da UNESCO.

“A tradição manda que seja respeitada a recomendação do grupo de peritos que faz a avaliação dos dossiês. O que é indicado [por esta comissão], em princípio, é inscrito”, frisou.

(DN)

4 de junho de 2015

Tapetes candidatos a Património Mundial da UNESCO

A Câmara de Arraiolos assinada, na próxima sexta-feira, a conclusão do dossier de candidatura dos Tapetes de Arraiolos a Património Cultural Imaterial da Humanidade para entregar, depois, à Comissão Nacional da UNESCO.

“A candidatura tem estado a ser trabalhada entre a Turismo do Alentejo e o município e, na sexta-feira, a Entidade Regional de Turismo vai entregar-nos o respetivo dossiê”, disse à agência Lusa Sílvia Pinto, presidente da Câmara de Arraiolos, no distrito de Évora.

Este “patamar” é assinalado no dia em que começa na vila o certame “O Tapete Está na Rua”, dedicado precisamente ao Tapete de Arraiolos, com festa e animação até ao dia 10 deste mês.

Segundo a autarca, o dossiê relativo à candidatura fica, assim, “finalizado e pronto” para, “num momento posterior”, ainda não agendado, poder ser entregue à comissão nacional da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO).
“Depois, irá seguir os procedimentos normais”, disse Sílvia Pinto, realçando que a candidatura “só em 2017 é que deverá ser formalmente apresentada” junto do comité internacional da UNESCO, em Paris.

Para a presidente da autarquia, os Tapetes de Arraiolos têm “todas as condições” para serem classificados Património Cultural Imaterial da Humanidade e o “selo” da UNESCO seria uma “importante mais-valia para a sua salvaguarda e preservação”.
“Há mais de 10 anos que a lei aprovada no Parlamento, por unanimidade, para permitir a certificação dos tapetes está na `gaveta`, por falta de regulamentação. Não queremos ficar parados à espera da certificação que nunca chega e, com a candidatura, procuramos valorizar o nosso património de outra forma”, assumiu.

A confeção dos Tapetes de Arraiolos envolve “uma história muito grande de passagem de conhecimento de mães para filhas, ao longo de gerações. É este saber fazer que queremos valorizar”, afirmou.
A classificação da UNESCO seria igualmente importante, destacou Sílvia Pinto, para defender este património típico de Arraiolos das falsificações que “inundam” o mercado.

(RTP)

28 de maio de 2015

Mértola prepara candidatura a Património da UNESCO

Em fase de preparação encontra-se o dossier de candidatura à UNESCO de Mértola a Património da Humanidade. Jorge Rosa diz que o processo está praticamente concluído e que por esta altura prepara-se o seu registo. 
O presidente da Câmara Municipal de Mértola espera que a avaliação seja feita em 2017.

A candidatura a Património da UNESCO conta com várias propostas de participação, como é o caso da Comunidade Islâmica Espanhola, o que, no entender do autarca, contribui para uma candidatura mais encorpada e abrangente.

A Câmara Municipal apresentou ainda uma candidatura a Marca do Património Europeu, a convite da Direcção Regional de Cultura do Alentejo. A nível nacional, foram seleccionadas apenas duas das propostas apresentadas. O processo encontra-se nesta altura em apreciação pela Comunidade Europeia.

(Rádiopax)

19 de janeiro de 2015

Novo centro UNESCO em Évora

Sabia que Évora vai ter um novo Centro UNESCO na cidade?

A inauguração do Centro UNESCO vai ter lugar no próximo dia 23 de Janeiro, às 10 horas, e vai funcionar na Sede do Grupo Pró-Évora (Rua do Salvador, 1).

(Évora Local)

29 de outubro de 2014

Lá para 24 do mês que vem teremos novidades...

A candidatura do cante alentejano a Património Cultural Imaterial da Humanidade recebeu um parecer positivo de uma comissão internacional de especialistas da UNESCO, revelou hoje à agência Lusa o responsável do processo, Paulo Lima.

«O parecer diz que a candidatura reúne todas as condições», pelo que «temos fundadas esperanças de que o cante alentejano seja inscrito na lista representativa do Património Cultural Imaterial da Humanidade» pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO), declarou.

Segundo o mesmo responsável, também diretor da Casa do Cante, em Serpa, o parecer deste grupo de especialistas costuma ser «bastante vinculativo para a decisão final» do Comité Internacional da UNESCO, que se reúne entre os dias 24 e 28 de novembro, em Paris (França).

Diário Digital / Lusa

29 de março de 2013

O Cante a Património Mundial


A candidatura do cante alentejano a Património Cultural Imaterial da Humanidade deu formalmente entrada, na quarta-feira, no comité internacional da UNESCO, revelou hoje à agência Lusa o responsável do processo, Paulo Lima.

"Depois de fazermos toda a instrução do processo em Portugal, de ter sido entregue no Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE) e de ter seguido para Paris, [a candidatura] entrou na secretaria da UNESCO e foi aceite", disse.

Segundo o responsável pela candidatura, que é igualmente diretor da Casa do Cante, em Serpa, trata-se de "um momento de grande alegria", com esta formalização a representar, "não a fase final, mas o passo zero" do processo. "Está formalizado o pedido português da potencial inscrição do cante alentejano na lista representativa do Património Cultural Imaterial da Humanidade" pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO), congratulou-se.

LUSA

8 de março de 2013

O nosso "Cante"...

Candidatura do Cante Alentejano quase pronta 



"Prevemos que o trabalho fique concluído ainda durante este mês", avançou à agência Lusa Tomé Pires, presidente do Município de Serpa, uma das entidades promotoras da candidatura.
Segundo o autarca, a candidatura será então "entregue de imediato" à comissão nacional da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO).
"Estão reunidas as condições para, até final de janeiro, fazermos chegar a candidatura à comissão nacional", que a vai entregar depois à comissão internacional da UNESCO.

A candidatura do Cante Alentejano a Património Cultural Imaterial da Humanidade esteve para ser entregue à UNESCO em março do ano passado. Mas o Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE) decidiu, na altura, adiar a sua apresentação para este ano, por considerar que o processo não reunia condições para ser aceite.
No final de novembro, o presidente da comissão nacional da UNESCO, António de Almeida Ribeiro, indicou o início deste ano para a entrega do processo à comissão internacional daquele organismo.
Uma garantia que o presidente da comissão executiva da candidatura, Carlos Medeiros, saudou à Lusa, na altura, adiantando então que a revisão do "dossier" estava em curso e deveria estar pronta no final de 2012, o que apenas deverá acontecer este mês.

O autarca de Serpa manifestou-se hoje confiante de que a candidatura do Cante Alentejano venha a ser aprovada pela UNESCO, até porque se trata de um património "que não é muito visível" em termos internacionais.
"E o principal objetivo da UNESCO não é propriamente dar mais visibilidade a algo já visível. A preocupação é sim valorizar o que tem importância, mas é ainda desconhecido, e ajudar a que os patrimónios se mantenham", argumentou.
Independentemente das expectativas positivas, Tomé Pires realçou que, com este processo de candidatura à UNESCO, o Cante Alentejano já beneficiou.
"A aprovação da candidatura faz todo o sentido, mas todo o trabalho que está a ser feito, de recolha, de contactos com os grupos e elaboração de planos de salvaguarda, já é muito positivo. Estamos a contribuir para a salvaguarda deste património", enfatizou.

(embora esta notícia do CM seja de Janeiro, sabe-se que será, de facto, entregue em Março)