22 de março de 2013

Pomarão e o peixinho do rio...

A aldeia ribeirinha do Pomarão recebe já este fim-de-semana, dias 23 e 24 de março, a 11ª edição do Festival do Peixe do Rio. Aos ricos sabores do Guadiana junta-se um programa de animação com vários espetáculos ao longo do dia. O fogo-de-artifício no sábado à noite é outra das atrações deste certame.

No sábado, logo pela manhã terá lugar o X passeio TT “Trilhos do Minério”, o XI Troféu Festival do Peixe do Rio” e o II Passeio pelo Caminho Natural do Guadiana. A abertura das tasquinhas será pelas 11h00 e ao longo do dia a música está a cargo dos “Artesãos da Música”, do Grupo Folclórico e Etnográfico “Amigos de Montenegro – Faro”, “Terra Bela”, Quina Barreiros e do Duo Inovação.

O segundo dia de Festival começa com mais uma atividade dedicada ao rio Guadiana, uma descida/passeio de canoa e kayak, da responsabilidade do Clube Náutico de Mértola. À hora de almoço a música regressa à tenda com Fernando Amores, seguindo-se o grupo “Terra” e o grupo espanhol “Orquestra Qdance”.
O Bar Azul, a funcionar no Centro de Interpretação do Pomarão irá abrir as portas ao público sábado à noite, sendo este mais um espaço de diversão do Festival

21 de março de 2013

Recado


Recado


ouve-me
que o dia te seja limpo e
a cada esquina de luz possas recolher
alimento suficiente para a tua morte

vai até onde ninguém te possa falar
ou reconhecer -- vai por esse campo
de crateras extintas -- vai por essa porta
de água tão vasta quanto a noite

deixa a árvore das cassiopeias cobrir-te
e as loucas aveias que o ácido enferrujou
erguerem-se na vertigem do voo -- deixo
que o outono traga os pássaros e as abelhas
para pernoitarem na doçura
do teu breve coração -- ouve-me

que o dia te seja limpo
e para lá da pele constrói o arco de sal
a morada eterna -- o mar por onde fugirá
o etéreo visitante desta noite

não esqueças o navio carregado de lumes
de desejos em poeira -- não esqueças o ouro
o marfim -- os sessenta comprimidos letais
ao pequeno-almoço

Al Berto - Sines





"Deambular” de Annemie Bogaerts em Evoramonte

No próximo dia 23 de março, pelas 17h00, na Torre do castelo de Evoramonte, irá decorrer a inauguração da exposição “Deambular”, de Annemie Bogaerts.

Esta exposição é o resultado das residências artísticas de Annemie Bogaerts, em 2011 e 2012, no centro da Fundação OBRAS em Evoramonte. A exposição é coproduzida pela Direção Regional de Cultura do Alentejo (DRCALEN) e Fundação OBRAS, que recebe artistas regularmente para residências.
Para a Torre do Castelo de Evoramonte, Annemie Bogaerts fez um mosaico de chão geométrico com pó de mármore de Estremoz. Decidiu fazer um labirinto para ser percorrido. Este labirinto não pretende ser um enigma a ser resolvido pelo visitante.
Na inauguração, Luís Pucarinho vai cantar algumas das suas canções que escolheu e que se adequam ao tema da exposição.

A exposição estará patente ao público de 23 de março a 22 de abril de 2013, de 4.ª a domingo, das 10h00 às 13h00 e das 14h00 às 17h00, encerrando no segundo fim-de-semana de cada mês. A exposição é realizada com o apoio logístico da Câmara Municipal de Estremoz.

19 de março de 2013

“A Noite” de José Saramago pelos Plebeus Avintenses

No sábado 23 de Março, pelas 21h30m, na SOIR Joaquim António D’Aguiar, “Os Plebeus Avintenses”, vão representar, com encenação de Eduardo Freitas: “A Noite” - a primeira obra dramática de José Saramago.

“A noite, de que se fala nesta peça, ficou para a história: de 24 para 25 de Abril.
A ação passa-se na redação de um jornal em Lisboa, na noite de 24 para 25 de Abril de 1974.
Embora não sendo uma comédia, personagens caricatas, provocam algumas situações engraçadas”.

Este espetáculo que foi representado pela primeira vez em Maio de 1979, pelo Grupo de Teatro de Campolide, com encenação de Joaquim Benite e direção musical de Carlos Paredes, está integrado na programação do Março Mês do Teatro, que a SOIR está a promover, até ao dia 27 de Março – Dia Mundial do Teatro.

Venha ao Teatro!

Serão de Poesia Popular em Arraiolos


Dia do pai em alentejano por Florbela Espanca

Ter um Pai! É ter na vida
Uma luz por entre escolhos ;
É ter dois olhos no mundo
Que vêem pelos nossos olhos!

Ter um Pai! Um coração
Que apenas amor encerra,
É ver Deus, no mundo vil,
É ter os céus cá na terra!

Ter um Pai! Nunca se perde
Aquela santa afeição,
Sempre a mesma, quer o filho
Seja um santo ou um ladrão ;

Talvez maior, sendo infame
O filho que é desprezado
Pelo mundo ; pois um Pai
Perdoa ao mais desgraçado!

Ter um Pai! Um santo orgulho
Pró coração que lhe quer
Um orgulho que não cabe
Num coração de mulher!

Embora ele seja imenso
Vogando pelo ideal,
O coração que me deste
Ó Pai bondoso é leal!

Ter um Pai ! Doce poema
Dum sonho bendito e santo
Nestas letras pequeninas,
Astros dum céu todo encanto!

Ter um Pai! Os órfãozinhos
Não conhecem este amor!
Por mo fazer conhecer,
Bendito seja o Senhor!

Florbela Espanca

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18 de março de 2013

Exposição de Cerâmica - Aljustrel


Isabel Sousa Carvalho “reencontra-se” com a vila que a viu crescer
As Oficinas de Formação e Animação Cultural inauguraram a exposição de cerâmica “Reencontro” de Isabel Sousa Carvalho.

Nascida em Faro a 9 de Abril de 1966, Isabel Sousa Carvalho regressa “à sua memória de menina”, para se reencontrar com ela própria e com a vila que a viu crescer (Aljustrel), numa exposição que marca também uma “exploração de projetos antigos com ideias mais recentes, resultando no uso de novos materiais aliados à cerâmica, como tecido, papel e redes metálicas”.

Isabel Sousa Carvalho iniciou o seu percurso como ceramista com “Aulas de Iniciação à Azulejaria e Cerâmica” na Casa Barracha e “Técnicas de Manufactura do Azulejo” no Museu dos Azulejos, em Lisboa, tendo ainda efetuado o 1.º ano do Curso Noturno de Iniciação à Cerâmica no AR. CO, e estudado técnicas de construção em cerâmica e materiais, olaria, técnicas de pintura e decoração cerâmica, técnicas de pintura em azulejo, escultura de grande formato, moldes em gesso e raku em vários cursos e workshops tanto em Portugal como no estrangeiro, nomeadamente em Itália. 


Este é o primeiro ano em que Isabel Sousa Carvalho se dedica por inteiro à cerâmica como forma de expressão do que lhe vai na alma. Nesta exposição que apresenta em Aljustrel, e conforme se pode ler na brochura de apresentação, “sente-se como que uma necessidade imperativa que lhe molda a vontade e se transpõe para os trabalhos com que nos presenteia em sucessivas exposições. Há uma força criativa que ganha voz e não se contém, pelo contrário, ganha forma e sai-lhe espontaneamente da palma das mãos, numa viagem que trás memórias connosco, relembramos pessoas, lugares, momentos que pensávamos esquecidos, mas que se redescobrem em emoções, em palavras, em cores, em formas, em texturas”.

Ao longo da exposição, que vai estar patente ao público até ao dia 30 de março, serão, como habitualmente e mediante marcação prévia, organizadas visitas guiadas às obras da artista, todas as quartas-feiras, das 9h30 às 12h30, para o público escolar e das 14h30 às 16h30 para o público em geral.

Ai a cachola...


Gasómetro mineiro


Em Aljustrel continuam a fazer-se gasómetros como aqueles que os mineiros das pirites alentejanas usavam na sua labuta diária.
Gasómetro com 18 cm de altura por apenas 90,00€.

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17 de março de 2013

Semana do Açafrão: O amarelo do arroz...


Ensopado de Borrego com Arroz Amarelo

Ingredientes:
1Kg de carne de Borrego, Sal q.b., ½ dl de Azeite, 1 Cebola, 3 Dentes de alho, 1 Folha de louro, 2 Cravinhos, Colorau e Noz-moscada q.b.
Para o arroz: 1 Chávena de arroz, 1 Chávena de água quente, 1 Chávena de caldo do ensopado, 1 Colher (café) de açafrão.

Confecção:
Corte a carne em pedaços, tempere-os com os alhos e sal e deixe assim uma horas. Num tacho, leve ao lume o azeite e a cebola picada e, quando alourar, junte a carne, o louro, o colorau, a noz-moscada e os cravinhos e deixe refogar um pouco; junte então a água necessária para cozer a carne e para ficar com caldo para o arroz; deixe apurar, sem cozer demasiado e sirva depois com o arroz.

O arroz:
Seque o açafrão em forno pouco quente (já apagado), depois pise-o, dissolva-o na água quente e passe depois por um passador. Num tacho, leve ao lume o arroz com o caldo do ensopado e a água do açafrão e deixe cozer.