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19 de março de 2013

“A Noite” de José Saramago pelos Plebeus Avintenses

No sábado 23 de Março, pelas 21h30m, na SOIR Joaquim António D’Aguiar, “Os Plebeus Avintenses”, vão representar, com encenação de Eduardo Freitas: “A Noite” - a primeira obra dramática de José Saramago.

“A noite, de que se fala nesta peça, ficou para a história: de 24 para 25 de Abril.
A ação passa-se na redação de um jornal em Lisboa, na noite de 24 para 25 de Abril de 1974.
Embora não sendo uma comédia, personagens caricatas, provocam algumas situações engraçadas”.

Este espetáculo que foi representado pela primeira vez em Maio de 1979, pelo Grupo de Teatro de Campolide, com encenação de Joaquim Benite e direção musical de Carlos Paredes, está integrado na programação do Março Mês do Teatro, que a SOIR está a promover, até ao dia 27 de Março – Dia Mundial do Teatro.

Venha ao Teatro!

15 de março de 2013

Os Fidalgos alentejanos


Sem corantes nem conservantes...
O doce de ovos, também conhecido como ovos-moles, é a matriz da doçaria conventual. É por ele que quase tudo começa: papos de anjo, celestes, pescoços e gargantas de freira, castanhas doces ou os ovos-moles de Aveiro, nas suas réplicas marinhas.
Aqui em versão alentejana.

12 de março de 2013

Conferência Internacional de Turismo



O contributo do Turismo para o desenvolvimento económico e social no Mundo é cada vez mais relevante, obrigando-nos a meditar no número de mil milhões de turistas previstos para 2013, podendo este número chegar mesmo a 1,6 mil milhões em 2020, o que implica uma taxa de crescimento anual superior a 4%.

Obviamente que a atual crise económica e de desemprego exigem um turismo mais flexível, o que obriga a um maior dinamismo e adaptabilidade das politicas de promoção.

Temos que considerar a mudança muito rápida do perfil do visitante, com um aumento impressionante dos turistas jovens com idades inferiores a 18 anos e idosos a nível mundial.
O turista de hoje tem cada vez maior nível cultural e é, consequentemente, mais exigente, querendo participar no pacote - itinerário e muitas vezes é ele próprio que organiza o seu plano de viagens online.

Face a esta realidade surgem com pertinência várias questões:
Que promoção turística efetuar?
Que modelos?
Que participação do setor público e privado?
Que papel dos governos centrais?
Como se promovem os destinos regionais?

A este propósito recordo aqui as palavras recentes de Taleb Rifai, Secretário-Geral da OMT:
“Para se manter competitiva neste mercado global, a Europa terá de reforçar a sua imagem como destino turístico caraterizado pela elevada qualidade e sustentabilidade. Os destinos europeus devem desenvolver fortes parcerias de trabalho entre o setor público e privado. A Europa pode também beneficiar dos esforços de promoção conjunta para reforçar a sua imagem e atração de turistas de outros continentes.”

As questões da promoção em cooperação são hoje decisivas tendo em consideração que a grande maioria das viagens em turismo em todo o mundo têm lugar dentro do mesmo continente, o que releva a importância da cooperação entre destinos com a implementação de programas de intercâmbio para agentes e profissionais de turismo.

Ao nível da inovação a aposta deve ser realizada em novos conceitos, produtos, tecnologias e mesmo políticas, que garantam sustentabilidade num mundo em constante mudança.
Promoção dirigida?
Promoção integrada?
Destinos nacionais?
Destinos regionais
Que conceitos?
Que políticas?

Respostas – inúmeras, Reflexões - necessárias – Importante e Decisivo – Debatê-las.
É por isso que a 15 de março, em Évora, organizamos em conjunto com a Ambitur, Publituris e Turisver a Conferência Internacional de Turismo subordinada à temática Promoção - Novas Tendências, Novos Conceitos, Novos Desafios.

Debater e refletir sobre os melhores conceitos para a promoção do destino Portugal e dos destinos regionais, é o nosso propósito, sendo que para o efeito convidámos representações de países com modelos de promoção de referência para a OMT.

Até 15 de março, no Alentejo.

Cá o espero.

António Ceia da Silva
Presidente da Turismo do Alentejo, ERT

11 de março de 2013

O Património Industrial: dos objetos ao território


Colóquio O Património Industrial: dos objetos ao território
Universidade de Évora; Palácio do Vimioso, Sala 205
21 – 23 de Março de 2013

As alterações económicas que resultam do progresso científico e tecnológico, verificadas sobretudo a partir do final século XX, determinaram a alteração qualitativa das atividades profissionais ligadas ao sector da indústria e uma reorganização da produção industrial em termos internacionais que, em vários países, como Portugal, levou a um processo de decadência da industrialização de algumas das regiões industriais.

A estas alterações estão associadas a extinção de unidades de produção, a desactivação de edifícios, a obsolescência de equipamentos, novos modos de organização do território e do quotidiano das comunidades envolventes.
Uma pequena parte dos vestígios industriais está protegida em Museus, Bibliotecas, Arquivos, Monumentos e Sítios. Uma parte significativa está ainda por conhecer, estudar e valorizar.
Os testemunhos materiais da evolução industrial são actualmente alvo de prospecção, inventário, estudo e valorização e representam uma fonte de investigação interdisciplinar fundamental nas ciências sociais e humanas, em particular na História e nos Estudos de Património.
Neste colóquio pretende-se reflectir sobre a importância do Património Industrial numa visão holística, organizada em 4 núcleos temáticos:

1 – Objectos, colecções e museus industriais
2 – Território: marcas, equipamentos técnico-industriais e paisagens
3 – Rotas, percursos e itinerários do património industrial
4 – Sociedade Industrial: protagonistas e mudança

As línguas utilizadas no colóquio são o Português, o Castelhano, o Inglês e o Francês