A vila medieval de Monsaraz recebe entre os dias 20 de Julho e 1 de Setembro a exposição de escultura “Tradições”, de António Charneca. A mostra vai estar patente na Igreja de Santiago – Galeria de Arte, integra o ciclo de exposições Monsaraz Museu Aberto e pode ser apreciada diariamente entre as 9h30 e as 12h30 e das 14h às 18h.
António Charneca nasceu em Moçambique e iniciou-se como auto-didata na escultura, tendo realizado mostras individuais e colectivas em Lisboa, Évora, Ponte da Barca, Monforte, Alvito e em Monsaraz, onde agora volta a expor os seus trabalhos. Em 2007 iniciou uma parceria com os seus irmãos na constituição de um atelier de escultura e a partir de 2015 continuou o seu trabalho a título individual.
As suas obras integram colecções particulares em Portugal, Espanha, Suíça e Bélgica, mas há também monumentos públicos, como por exemplo, o monumento “As 4 Estações” no Ministério da Agricultura, o monumento ao Santo Humberto, no Fundão, o monumento ao samarreiro, em Vila Verde e o monumento ao Movimento Rotário, em Évora. No concelho de Reguengos de Monsaraz, António Charneca tem o monumento aos bombeiros voluntários numa rotunda da cidade e o monumento equestre a José Mestre Batista em S. Marcos do Campo, na terra onde nasceu o cavaleiro tauromáquico.
(O Digital)
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20 de julho de 2019
15 de julho de 2019
Cante Alentejano celebrado nas Terras do Grande Lago
O Cante Alentejano, classificado Património Cultural Imaterial da Humanidade pela UNESCO, vai ser celebrado nos dias 20 e 27 de julho na Festa do Cante nas Terras do Grande Lago. O primeiro espetáculo, no dia 20 de julho, inicia-se às 21h30 na Casa do Cante, na localidade do Telheiro, e terá em palco o Grupo Coral Feminino da Granja Flores de Abril, Ideal Alentejano de Moura e Grupo Coral da Freguesia de Monsaraz.
No dia 27 de julho, também às 21h30, o Largo D. Nuno Álvares Pereira, em Monsaraz, recebe a Gala do Cante nas Terras do Grande Lago. Neste espetáculo vão participar o Grupo de Cante Os Lagóias de Portalegre, a Orquestra da Sociedade Musical de Santa Cecília, de Aveiro, o Grupo Coral da Freguesia de Monsaraz e o poeta Manuel Sérgio, que vai declamar poemas acompanhado à guitarra por José Farinha.
A Festa do Cante nas Terras do Grande Lago é organizada pelo Município de Reguengos de Monsaraz e pelo Grupo Cultural e Desportivo da Freguesia de Monsaraz com o apoio da Junta de Freguesia de Monsaraz.
8 de abril de 2019
"Recriar" em Monsaraz
João Concha é natural de Santiago Maior, no concelho do Alandroal, e desde adolescente começou a esculpir pequenos pedaços de madeira. Em 2008 criou de uma cadeira velha de ferro a sua primeira obra, que intitulou a “Dama de Ferro”.
(Porto dos Museus)
1 de setembro de 2017
Liguem 760 10 70 12 - Votem em Monsaraz !
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TORNEM ESTA MENSAGEM VIRAL!
Até ao próximo dia 3 de setembro vamos todos VOTAR EM MONSARAZ! LIGUEM 760 10 70 12
Os emigrantes também podem votar em Monsaraz na eleição das 7 Maravilhas de Portugal. Veja o número de telefone que pode utilizar em cada país para votar em Monsaraz. Não há limite de votos por cada número de telefone. Com os seus votos Monsaraz vai ser uma das 7 Maravilhas de Portugal.
VOTE TANTAS VEZES QUANTAS PUDER
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31 de maio de 2017
18 de maio de 2017
18 de março de 2017
Monsaraz aposta no “turismo inteligente”
O Município de Reguengos de Monsaraz vai implementar um sistema de sinalização e informação turística inteligente no concelho, baseado numa nova tecnologia com dispositivos electrónicos denominados “beacons”.
Estes dispositivos serão colocados nos postos de turismo e nas placas de sinalização turística pedonal e vão fornecer informação actualizada aos turistas através de BLE – Bluetooth Low-Energy para os smartphones com sistemas operativos Android e IOS, após descarregarem uma aplicação.
O sistema de sinalização e informação turística inteligente foi apresentado na Câmara Municipal de Reguengos de Monsaraz pela empresa Sismotur, que instalou esta tecnologia em 2014 no município espanhol de Aranda de Duero para promover a Rota do Vinho Ribera del Duero, o primeiro local na Europa a transmitir informação aos turistas através de “beacons”.
(Porto dos Museus - Publituris)
O sistema de sinalização e informação turística inteligente foi apresentado na Câmara Municipal de Reguengos de Monsaraz pela empresa Sismotur, que instalou esta tecnologia em 2014 no município espanhol de Aranda de Duero para promover a Rota do Vinho Ribera del Duero, o primeiro local na Europa a transmitir informação aos turistas através de “beacons”.
(Porto dos Museus - Publituris)
2 de fevereiro de 2017
Reguengos de Monsaraz vai investir 1,36 milhões de euros na vila medieval
A candidatura ao Alentejo 2020 para a requalificação de uma parte das muralhas de Monsaraz e para a reabilitação do Caminho da Barbacã foi aprovada e o procedimento para a empreitada de execução das obras será lançado até ao final de janeiro.
Este projeto do Município de Reguengos de Monsaraz, no valor de 1,36 milhões de euros, vai ser comparticipado a 75 por cento pelo FEDER e permitirá finalizar a recuperação estrutural das muralhas da vila medieval e criar um percurso pedestre no interior e no exterior do castelo, junto à Barbacã, com ligação ao Centro Interativo da História Judaica em Monsaraz.
(Porto dos Museus)
25 de julho de 2016
24 de julho de 2016
Inaugurado Centro Interativo da Cultura Judaica – Casa da Inquisição
O CICJ tem como principal objetivo dar a conhecer a memória judaica, homenagear os 80 habitantes de Monsaraz processados pela Inquisição, assim como, descrever a judiaria da vila, tratando-se da primeira obra concluída no âmbito da implementação das “Rotas de Sefarad”, projeto que contempla intervenções físicas, e museológicas, em 18 sítios localizados de norte a sul do território nacional.
A Direção Regional de Cultura do Centro (DRCC) é a entidade nacional designada como Operador do Programa “PT 08 – Conservação e Revitalização do Património Cultural e Natural”, o qual integra o projeto “Rotas de Sefarad – Valorização da Identidade Judaica Portuguesa no Diálogo Interculturas”, sendo a Rede de Judiarias de Portugal o operador do projeto.
A inauguração da primeira obra vem materializar o projeto que a DRCC acompanha desde 2013, e cujo prazo de execução se prolonga até abril de 2017. Em breve novos espaços serão concluídos. É o caso do Museu Damião de Góis e das Vítimas da Inquisição, em Alenquer, do Centro de Diálogo Interculturas de Leiria, ou do Centro de Interpretação da Cultura Sefardita, em Bragança, entre outros. Além das obras em curso está a ser desenvolvido um plano de sinalética para aplicação nos municípios envolvidos no projeto.
(Porto dos Museus)
12 de julho de 2016
30 de março de 2016
21 de dezembro de 2015
Natal em Monsaraz
Decorre a 6ª edição do presépio de rua na vila medieval de Monsaraz (Reguengos de Monsaraz, Évora), de 4 de dezembro a 9 de janeiro.
Em simultâneo, existe um programa de animação e entretenimento com mostras de artesanato e de produtos regionais, animação de rua, um tributo à paz, concertos de Natal, de Ano Novo e de Reis, do Cante ao Menino e do Cante aos Reis.
No dia 12 de dezembro, sábado, às 12h e às 17h, no adro da Igreja Matriz, haverá animação musical de rua pelos alunos da Escola de Música da Sociedade Filarmónica Corvalense e a atuação da Banda Juvenil da Sociedade Filarmónica Corvalense.
No dia 19, às 21h, será a Igreja Matriz a servir de palco para receber o tradicional Cante ao Menino e no qual participarão o Grupo Coral da Freguesia de Monsaraz, Grupo Coral e Etnográfico “Amigos do Alentejo” do Feijó e o poeta Manuel Sérgio, acompanhado à viola por José Farinha.
Também na Igreja Matriz, mas no dia 26, pelas 17h, realiza-se o Concerto de Natal com o Coro Polifónico da Sociedade Filarmónica Corvalense.
Logo a abrir 2016, chega o Concerto de Ano Novo e pela Paz, na Igreja de Santiago, às 17h30, e com a atuação do Quarteto Bachus, acompanhado pela soprano Ana Cerro (solista do Teatro Nacional S. Carlos) e com a participação do Grupo Coral da Freguesia de Monsaraz.
Em seguida, às 19h, associações e empresas locais prestam tributo à paz com o lançamento de 100 lanternas de céu, num cordão humano que vai ligar a porta da vila à porta do castelo.
No dia 2 de janeiro haverá animação de rua com grupos de música de câmara da Banda da Sociedade Filarmónica Harmonia Reguenguense e, a 5, o Cante aos Reis surgirá junto ao presépio às 19h30, pelas vozes do Grupo Coral da Freguesia de Monsaraz.
Para encerrar o “Monsaraz do Natal aos Reis”, no dia 9, às 17h, na Igreja Matriz, decorrerá o Concerto de Reis pelo Coral de S. Domingos, dirigido pelo Maestro João Luís Nabo.
Em simultâneo, existe um programa de animação e entretenimento com mostras de artesanato e de produtos regionais, animação de rua, um tributo à paz, concertos de Natal, de Ano Novo e de Reis, do Cante ao Menino e do Cante aos Reis.
No dia 12 de dezembro, sábado, às 12h e às 17h, no adro da Igreja Matriz, haverá animação musical de rua pelos alunos da Escola de Música da Sociedade Filarmónica Corvalense e a atuação da Banda Juvenil da Sociedade Filarmónica Corvalense.
No dia 19, às 21h, será a Igreja Matriz a servir de palco para receber o tradicional Cante ao Menino e no qual participarão o Grupo Coral da Freguesia de Monsaraz, Grupo Coral e Etnográfico “Amigos do Alentejo” do Feijó e o poeta Manuel Sérgio, acompanhado à viola por José Farinha.
Também na Igreja Matriz, mas no dia 26, pelas 17h, realiza-se o Concerto de Natal com o Coro Polifónico da Sociedade Filarmónica Corvalense.
Logo a abrir 2016, chega o Concerto de Ano Novo e pela Paz, na Igreja de Santiago, às 17h30, e com a atuação do Quarteto Bachus, acompanhado pela soprano Ana Cerro (solista do Teatro Nacional S. Carlos) e com a participação do Grupo Coral da Freguesia de Monsaraz.
Em seguida, às 19h, associações e empresas locais prestam tributo à paz com o lançamento de 100 lanternas de céu, num cordão humano que vai ligar a porta da vila à porta do castelo.
No dia 2 de janeiro haverá animação de rua com grupos de música de câmara da Banda da Sociedade Filarmónica Harmonia Reguenguense e, a 5, o Cante aos Reis surgirá junto ao presépio às 19h30, pelas vozes do Grupo Coral da Freguesia de Monsaraz.
Para encerrar o “Monsaraz do Natal aos Reis”, no dia 9, às 17h, na Igreja Matriz, decorrerá o Concerto de Reis pelo Coral de S. Domingos, dirigido pelo Maestro João Luís Nabo.
(Tribuna do Alentejo)
15 de janeiro de 2015
Patico e Clara Andrade apresentam “Abrangências” em Monsaraz
A exposição de pintura “Abrangências”, de Patico e de Clara Andrade, vai estar patente entre os dias 17 de janeiro e 27 de fevereiro na Igreja de Santiago, na vila medieval de Monsaraz. Esta mostra organizada pelo Município de Reguengos de Monsaraz apresenta cerca de 40 telas dos dois artistas e poderá ser apreciada diariamente entre as 9h e as 13h e das 14h às 17h, no âmbito do ciclo de exposições Monsaraz Museu Aberto.
Patico é um autor autodidata natural de Monforte que cedo revelou vocação para o desenho, pintura e poesia. Iniciou-se na pintura a pastel e a óleo movido por influências impressionistas, tendo mais tarde seguido artistas expressionistas.
Estas influências levaram-no a criar o seu percurso artístico com base numa disciplinada espontaneidade de autodidata que o libertou de estilos e teorias. A sua expressão recorre tanto ao figurativo como ao abstrato, numa síntese equilibrada, com o objetivo de traduzir as suas emoções.
O Alentejo, a tauromaquia, as tradições, as paisagens, o Jazz e o abstrato são, normalmente, os temas da sua pintura, recorrendo a cores e matizes do Alentejo, como ocres, amarelos, vermelhos, queimada, terra siena, entre outras. O pintor começou a expor os seus trabalhos em 1998 e conta, atualmente, com mais de quatro dezenas de exposições individuais e coletivas realizadas em Portugal e Espanha.
Clara Andrade descreve a sua paixão pela arte como sendo intemporal. Depois de alguns trabalhos elaborados em óleo sobre tela, a pintora tem optado nos últimos anos por produzir obras em acrílico sobre tela e técnicas mistas.
As suas obras são o resultado de ensaios, experiências e saberes, conjugados com as sugestões oferecidas pelo mundo e pelos outros. São instantes de empenho, encantamento e liberdade, e mais do que reproduzir realidades físicas ou ideológicas, pretendem expressar uma poética intraduzível por palavras.
A artista expôs pela primeira vez há quatro anos e desde então realizou mais de uma dezena de exposições. Atualmente tem frequentado aulas e cursos com a pintora Stela Barreto.
Carlos Manuel Barão
Patico é um autor autodidata natural de Monforte que cedo revelou vocação para o desenho, pintura e poesia. Iniciou-se na pintura a pastel e a óleo movido por influências impressionistas, tendo mais tarde seguido artistas expressionistas.
Estas influências levaram-no a criar o seu percurso artístico com base numa disciplinada espontaneidade de autodidata que o libertou de estilos e teorias. A sua expressão recorre tanto ao figurativo como ao abstrato, numa síntese equilibrada, com o objetivo de traduzir as suas emoções.
O Alentejo, a tauromaquia, as tradições, as paisagens, o Jazz e o abstrato são, normalmente, os temas da sua pintura, recorrendo a cores e matizes do Alentejo, como ocres, amarelos, vermelhos, queimada, terra siena, entre outras. O pintor começou a expor os seus trabalhos em 1998 e conta, atualmente, com mais de quatro dezenas de exposições individuais e coletivas realizadas em Portugal e Espanha.
Clara Andrade descreve a sua paixão pela arte como sendo intemporal. Depois de alguns trabalhos elaborados em óleo sobre tela, a pintora tem optado nos últimos anos por produzir obras em acrílico sobre tela e técnicas mistas.
As suas obras são o resultado de ensaios, experiências e saberes, conjugados com as sugestões oferecidas pelo mundo e pelos outros. São instantes de empenho, encantamento e liberdade, e mais do que reproduzir realidades físicas ou ideológicas, pretendem expressar uma poética intraduzível por palavras.
A artista expôs pela primeira vez há quatro anos e desde então realizou mais de uma dezena de exposições. Atualmente tem frequentado aulas e cursos com a pintora Stela Barreto.
Carlos Manuel Barão
20 de novembro de 2014
Colectiva de arte local em exposição na vila medieval de Monsaraz
A exposição coletiva “A nossa Arte”, de António dos Santos, Manuel Infante, Rui Cartaxo, Rui Antas, Sónia d´Assumpção e Susete Bento, vai estar patente entre os dias 15 de novembro e 11 de janeiro, das 9h30 às 13h e das 14h às 17h30, na Igreja de Santiago, na vila medieval de Monsaraz. Esta mostra organizada pelo Município de Reguengos de Monsaraz vai reunir o trabalho de seis artistas do concelho e pretende promover e divulgar a arte local.
Em exposição vão estar quadros pintados a óleo, painéis de azulejo, esculturas em barro e tapeçaria. Com formações, áreas e técnicas distintas, a mostra integrada no ciclo de exposições Monsaraz Museu Aberto vai proporcionar aos visitantes apreciarem uma grande variedade de trabalhos.
António dos Santos é um artista autodidata que se iniciou na pintura em 1997, dando seguimento ao fascínio que sempre teve pela arte. Os seus trabalhos em pintura a óleo e a lápis de cor têm sido apresentados em várias exposições coletivas. Também na área da pintura, Rui Antas vai expor pela primeira vez, com obras efetuadas em técnica mista.
Outro artista, Rui Cartaxo, iniciou a sua atividade em 1996, desenvolvendo a sua paixão pela arte de moldar o barro, aliando-a mais tarde à capacidade inata que possui pelo desenho. Atualmente tem o seu ateliê de pintura onde funde as várias técnicas da olaria e das artes plásticas produzindo quadros e esculturas.
Uma vertente distinta que também estará patente na exposição “A nossa Arte” será o trabalho desenvolvido por Sónia d´Assumpção. A professora de artes plásticas vai apresentar peças de tapeçaria e quadros a óleo sobre tela.
Com várias exposições individuais e coletivas já realizadas, Susete Bento vai expor as suas obras pela terceira vez em Monsaraz. Susete Bento vai apresentar quadros a óleo sobre tela.
Manuel Infante vai expor painéis em azulejo. O artista autodidata iniciou a sua carreira no mundo das artes em 1981 e tem participado em exposições individuais e coletivas.
Carlos Manuel Barão
Em exposição vão estar quadros pintados a óleo, painéis de azulejo, esculturas em barro e tapeçaria. Com formações, áreas e técnicas distintas, a mostra integrada no ciclo de exposições Monsaraz Museu Aberto vai proporcionar aos visitantes apreciarem uma grande variedade de trabalhos.
António dos Santos é um artista autodidata que se iniciou na pintura em 1997, dando seguimento ao fascínio que sempre teve pela arte. Os seus trabalhos em pintura a óleo e a lápis de cor têm sido apresentados em várias exposições coletivas. Também na área da pintura, Rui Antas vai expor pela primeira vez, com obras efetuadas em técnica mista.
Outro artista, Rui Cartaxo, iniciou a sua atividade em 1996, desenvolvendo a sua paixão pela arte de moldar o barro, aliando-a mais tarde à capacidade inata que possui pelo desenho. Atualmente tem o seu ateliê de pintura onde funde as várias técnicas da olaria e das artes plásticas produzindo quadros e esculturas.
Uma vertente distinta que também estará patente na exposição “A nossa Arte” será o trabalho desenvolvido por Sónia d´Assumpção. A professora de artes plásticas vai apresentar peças de tapeçaria e quadros a óleo sobre tela.
Com várias exposições individuais e coletivas já realizadas, Susete Bento vai expor as suas obras pela terceira vez em Monsaraz. Susete Bento vai apresentar quadros a óleo sobre tela.
Manuel Infante vai expor painéis em azulejo. O artista autodidata iniciou a sua carreira no mundo das artes em 1981 e tem participado em exposições individuais e coletivas.
Carlos Manuel Barão
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16 de novembro de 2014
Picasso “com outra arte” na vila medieval de Monsaraz
José Freire é um artista autodidata natural do Fundão que se apaixonou pela arte do mosaico e pela azulejaria. Os trabalhos que vai apresentar nesta exposição organizada pelo Município de Reguengos de Monsaraz são inspirados nas várias correntes da azulejaria e na técnica “alicatado”, onde exprime a sua arte de não pintura.
Esta forma de cortar e trabalhar o azulejo com alicate foi introduzida em Portugal pelos árabes no século XVI e encontra paralelo nos mosaicos greco-romanos. O autor não recorre à utilização de tintas e tem como suporte madeira de bétula, choupo, MDF e contraplacado marítimo.
A morosidade e a minúcia específicas desta técnica originaram o aparecimento do azulejo “industrial” e a consequente extinção dos modos manuais de produção do azulejo. José Freire procura recriar e divulgar a forma genuína de trabalhar o azulejo indo ao encontro de “outra arte”.
Das suas peças exclusivamente elaboradas por pedaços de azulejo, destacam-se a recriação de pinturas de artistas célebres, entre os quais Van Gogh, Picasso, Matisse, Júlio Resende. José Freire conta com mais de 25 exposições realizadas por todo o país. Atualmente tem um ateliê em Azeitão, onde desenvolve a sua atividade artística.
Carlos Manuel Barão
12 de novembro de 2014
Centro Interativo da Casa da Inquisição vai mostrar a memória judaica em Monsaraz
O Município de Reguengos de Monsaraz apresentou o projeto “Monsaraz na Rota das Judiarias Portuguesas / Casa da Inquisição - Centro Interativo”. O projeto será desenvolvido no âmbito da candidatura Rotas de SEFARAD: valorização da identidade judaica portuguesa no diálogo interculturas”, promovido pela Rede de Judiarias de Portugal com o apoio do governo da Noruega, através do mecanismo financeiro do espaço económico europeu 2009-2014 e do protocolo assinado entre os European Economic Area Grants e o Estado português.
O Centro Interactivo da Casa da Inquisição, projeto que conta com a coordenação científica de Saul António Gomes, Professor Associado da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, deverá estar concluído em 2016 e pretende dar a conhecer à comunidade e aos turistas a memória judaica em Monsaraz, dentro de uma perspetiva de multiculturalismo dos povos e das religiões. Através deste centro interativo poderá também desenvolver-se e aprofundar-se a investigação científica histórica, preservar e valorizar o património cultural, colaborar na constituição de núcleos museológicos temáticos relacionados com a riqueza histórica e patrimonial de Monsaraz e divulgar e promover a riqueza patrimonial e paisagística da região.
Após a adaptação da Casa da Inquisição, o centro interativo ficará com uma área sobre o património e a história de Monsaraz e diversas salas temáticas. “A Religião e o Homem” será uma sala de exposição permanente dedicada ao multicuralismo dos povos e das religiões que passaram por Monsaraz. Dar-se-á destaque às chamadas Religiões do Livro - Cristianismo, Judaísmo e Islamismo – que estiveram presentes em Monsaraz, que coexistiram e que formaram a identidade do burgo montesarense em determinados momentos da História. Também a componente arqueológica será determinante nesta sala, pois pretende-se dar a conhecer o culto dos povos pré-históricos que habitaram esta região.
“O Judaismo em Monsaraz” será um espaço destinado à história e à presença judaica em Monsaraz, que será desenvolvido de acordo com os documentos e os artefatos existentes. Pretende-se perceber a presença e a herança judaica em Monsaraz, mas será também um espaço dedicado aos cristãos-novos (judeus convertidos à força ao cristianismo no século XVI) e ao papel da inquisição na sociedade portuguesa.
Haverá outro espaço para exposições temporárias e eventos que terá um discurso expositivo com recurso a elementos multimédia e físicos (documentos, fotografias, artefatos, etc.). Nesta sala pretendem-se organizar exposições temáticas, quer as ligadas ao povo judaico, quer as relacionadas com a história local como veículo para a compreensão do passado, dos povos e das religiões que estiveram presentes em Monsaraz.
O Centro Interactivo da Casa da Inquisição terá também um gabinete de trabalho e de receção para investigadores e estudantes que ambicionem aprofundar os seus conhecimentos sobre algumas temáticas expostas, num espaço de trabalho e de pesquisa, gerador de conhecimento e de informação. Por fim, o Espaço Passado/Futuro, pretende ser uma janela de esperança e de paz entre as religiões. Com recurso a imagens fortes (inquisição, holocausto, guerras e conflitos religiosos), expostas de forma a recordar o “Muro das Lamentações”, tem como objetivo mostrar o sofrimento que o povo judaico tem passado ao longo da história.
A Rede de Judiarias de Portugal - Rotas de SEFARAD, fundada em 2011, é uma associação com carácter público mas de direito privado, que tem por fim uma atuação conjunta na defesa do património urbanístico, arquitetónico, ambiental, histórico e cultural relacionado com a herança judaica. Através desta candidatura haverá 16 ações âncora, que decorrerão em 15 municípios do país, entre os quais o de Reguengos de Monsaraz.
Carlos Manuel Barão
O Centro Interactivo da Casa da Inquisição, projeto que conta com a coordenação científica de Saul António Gomes, Professor Associado da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, deverá estar concluído em 2016 e pretende dar a conhecer à comunidade e aos turistas a memória judaica em Monsaraz, dentro de uma perspetiva de multiculturalismo dos povos e das religiões. Através deste centro interativo poderá também desenvolver-se e aprofundar-se a investigação científica histórica, preservar e valorizar o património cultural, colaborar na constituição de núcleos museológicos temáticos relacionados com a riqueza histórica e patrimonial de Monsaraz e divulgar e promover a riqueza patrimonial e paisagística da região.
Após a adaptação da Casa da Inquisição, o centro interativo ficará com uma área sobre o património e a história de Monsaraz e diversas salas temáticas. “A Religião e o Homem” será uma sala de exposição permanente dedicada ao multicuralismo dos povos e das religiões que passaram por Monsaraz. Dar-se-á destaque às chamadas Religiões do Livro - Cristianismo, Judaísmo e Islamismo – que estiveram presentes em Monsaraz, que coexistiram e que formaram a identidade do burgo montesarense em determinados momentos da História. Também a componente arqueológica será determinante nesta sala, pois pretende-se dar a conhecer o culto dos povos pré-históricos que habitaram esta região.
“O Judaismo em Monsaraz” será um espaço destinado à história e à presença judaica em Monsaraz, que será desenvolvido de acordo com os documentos e os artefatos existentes. Pretende-se perceber a presença e a herança judaica em Monsaraz, mas será também um espaço dedicado aos cristãos-novos (judeus convertidos à força ao cristianismo no século XVI) e ao papel da inquisição na sociedade portuguesa.
Haverá outro espaço para exposições temporárias e eventos que terá um discurso expositivo com recurso a elementos multimédia e físicos (documentos, fotografias, artefatos, etc.). Nesta sala pretendem-se organizar exposições temáticas, quer as ligadas ao povo judaico, quer as relacionadas com a história local como veículo para a compreensão do passado, dos povos e das religiões que estiveram presentes em Monsaraz.
O Centro Interactivo da Casa da Inquisição terá também um gabinete de trabalho e de receção para investigadores e estudantes que ambicionem aprofundar os seus conhecimentos sobre algumas temáticas expostas, num espaço de trabalho e de pesquisa, gerador de conhecimento e de informação. Por fim, o Espaço Passado/Futuro, pretende ser uma janela de esperança e de paz entre as religiões. Com recurso a imagens fortes (inquisição, holocausto, guerras e conflitos religiosos), expostas de forma a recordar o “Muro das Lamentações”, tem como objetivo mostrar o sofrimento que o povo judaico tem passado ao longo da história.
A Rede de Judiarias de Portugal - Rotas de SEFARAD, fundada em 2011, é uma associação com carácter público mas de direito privado, que tem por fim uma atuação conjunta na defesa do património urbanístico, arquitetónico, ambiental, histórico e cultural relacionado com a herança judaica. Através desta candidatura haverá 16 ações âncora, que decorrerão em 15 municípios do país, entre os quais o de Reguengos de Monsaraz.
Carlos Manuel Barão
18 de setembro de 2014
Monsaraz descobre povoado da idade do bronze
Arqueólogos procuram presença humana nos cerros de Monsaraz 2000 anos antes da construção do castelo
Uma intervenção arqueológica no exterior da Casa da Inquisição, na vila medieval de Monsaraz, pretende esclarecer a presença efetiva de uma ocupação humana neste local durante a Idade do Bronze. As escavações arqueológicas começaram no dia 1 de setembro e resultam de trabalhos iniciados em 2012 no âmbito de uma intervenção do Município de Reguengos de Monsaraz, quando foi detetado o topo de uma ocupação da Idade do Bronze.
Desde 2008 que se conhece a grandiosidade desta ocupação nas colinas de Monsaraz, através do reconhecimento no terreno, pelo arqueólogo Manuel Calado, de vestígios de superfície enquadráveis neste período. Tendo em conta estes vestígios, o povoado que poderá ter existido em Monsaraz excederá largamente a cintura da muralha medieval, significando que terá sido o maior da Idade do Bronze do Sul de Portugal.
Provando a presença desta ocupação e relacionando-a com os muitos núcleos de arte rupestre da Idade do Bronze na envolvente Nascente, permitiria visualizar-se como se organizaria o território e consequentemente as sociedades nesta época, podendo avançar-se com a hipótese desta organização se centrar em grandes centros populacionais. Estes trabalhos resultam de um protocolo entre o Município de Reguengos de Monsaraz e a Associação Portanta, estão a ser codirigidos pelos arqueólogos Rui Mataloto e Ângela Ferreira, e têm a participação, em regime de voluntariado, de alunos das licenciaturas e dos mestrados em Arqueologia das Universidades de Coimbra e de Lisboa.
A escavação no exterior da Casa da Inquisição encontra-se ainda em níveis medievais, tendo sido identificada a existência de um pavimento em terra batida, assim como uma estrutura circular tipo torreão, da qual ainda se desconhece a funcionalidade. Estes trabalhos para perceber melhor a presença humana nos cerros de Monsaraz dois mil anos antes da construção do castelo são a sequência da intervenção iniciada por outra equipa que, nas cotas mais baixas, atingiu o topo dos níveis de ocupação da Idade do Bronze.
(Município de Reguengos)
Uma intervenção arqueológica no exterior da Casa da Inquisição, na vila medieval de Monsaraz, pretende esclarecer a presença efetiva de uma ocupação humana neste local durante a Idade do Bronze. As escavações arqueológicas começaram no dia 1 de setembro e resultam de trabalhos iniciados em 2012 no âmbito de uma intervenção do Município de Reguengos de Monsaraz, quando foi detetado o topo de uma ocupação da Idade do Bronze.
Desde 2008 que se conhece a grandiosidade desta ocupação nas colinas de Monsaraz, através do reconhecimento no terreno, pelo arqueólogo Manuel Calado, de vestígios de superfície enquadráveis neste período. Tendo em conta estes vestígios, o povoado que poderá ter existido em Monsaraz excederá largamente a cintura da muralha medieval, significando que terá sido o maior da Idade do Bronze do Sul de Portugal.
Provando a presença desta ocupação e relacionando-a com os muitos núcleos de arte rupestre da Idade do Bronze na envolvente Nascente, permitiria visualizar-se como se organizaria o território e consequentemente as sociedades nesta época, podendo avançar-se com a hipótese desta organização se centrar em grandes centros populacionais. Estes trabalhos resultam de um protocolo entre o Município de Reguengos de Monsaraz e a Associação Portanta, estão a ser codirigidos pelos arqueólogos Rui Mataloto e Ângela Ferreira, e têm a participação, em regime de voluntariado, de alunos das licenciaturas e dos mestrados em Arqueologia das Universidades de Coimbra e de Lisboa.
A escavação no exterior da Casa da Inquisição encontra-se ainda em níveis medievais, tendo sido identificada a existência de um pavimento em terra batida, assim como uma estrutura circular tipo torreão, da qual ainda se desconhece a funcionalidade. Estes trabalhos para perceber melhor a presença humana nos cerros de Monsaraz dois mil anos antes da construção do castelo são a sequência da intervenção iniciada por outra equipa que, nas cotas mais baixas, atingiu o topo dos níveis de ocupação da Idade do Bronze.
(Município de Reguengos)
18 de julho de 2014
A Bienal Cultural de Monsaraz continua este fim de semana...
A bienal cultural Monsaraz Museu Aberto está a decorrer na vila medieval de Monsaraz até ao dia 27 de julho sob o tema “Memórias”. Na sexta-feira, dia 18 de julho, o grupo D. Laura e Vitorino vão apresentar pelas 22h, na Praça de Armas do castelo de Monsaraz, o espetáculo “Ao Sul”. Um projeto de fusão e uma experiência contemporânea com música popular portuguesa, fado, morna, música latina e erudita que se cruzam com sonoridades alentejanas.
No sábado, também às 22h, na Praça de Armas, a orquestra GuitarDrums, em conjunto com a fadista Margarida Arcanjo e o Grupo Coral do Montijo, vão apresentar excertos da ópera “Carmina Burana”, de Carl Orff. A voz de Margarida Arcanjo vai juntar-se à orquestra, constituída apenas por guitarras acústicas, e ao coro polifónico de 30 elementos que tem vindo a afirmar-se como um grupo dinâmico e que aposta em projetos musicais criativos e inovadores. No domingo, 20 de julho, às 18h30, realiza-se o “Vinho do trabalho”.
A bienal cultural Monsaraz Museu Aberto é um festival que aborda o que de melhor se faz na cultura e nas artes do espetáculo. O evento é organizado pelo Município de Reguengos de Monsaraz desde 1986 e realiza-se com periodicidade bienal desde 1998.
A Festa do Cante nas Terras do Grande Lago decorre no último fim de semana do Monsaraz Museu Aberto, que abre no dia 25 de julho, pelas 22h, no Largo D. Nuno Alvares Pereira, com as atuações do grupo de cante alentejano A Moda Mãe e do grupo de flamenco e sevilhanas Serva La Bari. Neste espetáculo, integrado no Dia da Cooperação Transfronteiriça, A Moda Mãe vai interpretar composições do Cancioneiro Popular Alentejano, e os espanhóis Serva La Bari vão apresentar o flamenco “Palos”, interpretado por Joaquin Moreno (cante), Francisco Morales (atualmente considerado um dos melhores guitarristas de flamenco) e Carlos Mil-Homens (percussão), acompanhados por um elenco de bailarinas.
A Gala do Cante realiza-se no dia 26 de julho, a partir das 22h, no Largo D. Nuno Alvares Pereira. O espetáculo intitula-se “Ao Cair da Tarde” e em palco vão estar o Grupo Coral da Freguesia de Monsaraz, Grupo de Cantares de Évora, Celina da Piedade e Pedro Calado. Celina da Piedade é uma das artistas mais emblemáticas do movimento de danças tradicionais europeias e utiliza a sua voz e o seu acordeão para divulgar o património musical do Alentejo. Pedro Calado integra grupos corais e tem participado em várias gravações com António Zambujo e a Ronda dos 4 Caminhos. A fechar, no dia 27 de julho, pelas 18h30, realiza-se o “Vinho do Trabalho”.
O primeiro fim de semana do Monsaraz Museu Aberto foi preenchido com as atuações do guitarrista, vocalista e compositor Jorge Fernando e dos seus amigos Virgul, Dino D’Santiago e Fábia Rebordão, num espetáculo intitulado “Descante”, o grupo Uxu Kalhus e a Banda da Sociedade Filarmónica Harmonia Reguenguense apresentaram o projeto “Filarmónica Extravagante”, o Grupo Coral “Estrelas do Sul”, de Portel, recriou o “Vinho do trabalho” e houve teatro com o grupo “Tít’res no Largo da Fêra”. Na abertura do festival foi apresentado o vinho “Monsaraz Museu Aberto 2014”, produzido pela CARMIM.
Exposições
O Monsaraz Museu Aberto tem exposições patentes diariamente durante as três semanas do festival, sob o tema “As Nossas Artes”, que podem ser visitadas das 10h às 13h e entre as 14h e as 23h. No Museu do Fresco pode ser apreciada a exposição anual “O Mundo Rural – uma perspetiva socioeconómica”, que retrata a vida económica e social da população do concelho de Reguengos de Monsaraz desde o século XIX.
Na Igreja de Santiago está patente a mostra “Artes e Ofícios Tradicionais”. Nesta exposição podem ser apreciados objetos e instrumentos relacionados com o vinho, os lanifícios, a olaria e os cobres, que são elementos vivos da história do concelho e constituem uma forma de reprodução material de vários modos de saber popular que contribuíram significativamente para a sua evolução social e económica.
Pelas ruas de Monsaraz pode ser apreciada a mostra de fotografia “Outros Tempos”. Desta forma é possível verificar os hábitos das diversas profissões que o campo ocupa, as práticas assentes no vestuário de trabalho, os rituais de descanso e as relações sociais e familiares que se promovem.
“Memórias D’Odiana” é a exposição produzida pelo Museu da Luz que convoca as memórias e os usos sociais do Rio Guadiana, num lugar que se perdeu para o Grande Lago Alqueva, a Luz. Nesta mostra, no espaço cénico da Torre de Menagem do castelo de Monsaraz, com uma das mais privilegiadas vista sobre o lago, que outrora foi rio, essas vivências são revisitadas através dos depoimentos dos guardadores dessas memórias, assim como das fotografias de família, que permitem observar e perceber, de forma direta, a comunhão das pessoas com o Guadiana.
O pavilhão temático “A Bolota” tem como objetivo valorizar e promover o Montado e pode ser visitado na Casa Monsaraz. Esta exposição, denominada “O Ciclo do Montado”, integra os espaços temáticos sobre o artesanato, a cortiça, o património e os sentidos, e mostra os valores naturais e culturais, os saberes seculares, as memórias e as vivências de quem habita em Portel.
A exposição “Forcados” está patente no espaço “Tertúlia Tauromáquica”. A mostra assinala com fotos e alguns objetos a primeira década de atividade do Grupo de Forcados Amadores de Monsaraz.
Gastronomia regional e emoções
A bienal cultural propõe este ano um roteiro gastronómico com o menu Monsaraz Museu Aberto em 11 restaurantes da freguesia de Monsaraz. Por 15 euros, os visitantes poderão degustar um menu (entradas, prato gastronomia alentejana, sobremesa, taça de vinho Monsaraz Museu Aberto ou refrigerante/água) diversificado nos restaurantes “O Alcaide”, “O Bizaca”, “Casa do Forno”, Centro Náutico de Monsaraz, “O Convívio”, “Feitiço da Moura”, “Casa Modesta”, “Sem-fim”, “Sabores de Monsaraz”, “Taverna Os Templários” e “Xarez”.
Os agentes turísticos da região prepararam diversas atividades para os visitantes desfrutarem durante o Monsaraz Museu Aberto. Assim, propõem um conjunto de “emoções”, nomeadamente conhecer o “Caminho das Oliveiras Milenares” (Horta da Moura), passeios de kartcross (Kartcross Monsaraz), visita a exposição e horta biológica (Monte do Laranjal), quinta com animais exóticos (Monte de Santa Catarina), visita a exposição de escultura, ao Museu do Azeite e prova de azeite (Restaurante Sem-fim), exposição “O pão” (Restaurante Casa do Forno), mostras de pintura, escultura e cerâmica moderna, com dois artistas a pintar ao vivo (Galeria Monsaraz) e massagem hídrica (Casa D. Antónia). Os visitantes poderão ainda conhecer o Centro Náutico de Monsaraz e a Casa do Cante, mas também fazer observações astronómicas na Reserva Dark Sky Alqueva (Casa Saramago e Restaurante Sem-fim).
Carlos Manuel Barão
No sábado, também às 22h, na Praça de Armas, a orquestra GuitarDrums, em conjunto com a fadista Margarida Arcanjo e o Grupo Coral do Montijo, vão apresentar excertos da ópera “Carmina Burana”, de Carl Orff. A voz de Margarida Arcanjo vai juntar-se à orquestra, constituída apenas por guitarras acústicas, e ao coro polifónico de 30 elementos que tem vindo a afirmar-se como um grupo dinâmico e que aposta em projetos musicais criativos e inovadores. No domingo, 20 de julho, às 18h30, realiza-se o “Vinho do trabalho”.
A bienal cultural Monsaraz Museu Aberto é um festival que aborda o que de melhor se faz na cultura e nas artes do espetáculo. O evento é organizado pelo Município de Reguengos de Monsaraz desde 1986 e realiza-se com periodicidade bienal desde 1998.
A Festa do Cante nas Terras do Grande Lago decorre no último fim de semana do Monsaraz Museu Aberto, que abre no dia 25 de julho, pelas 22h, no Largo D. Nuno Alvares Pereira, com as atuações do grupo de cante alentejano A Moda Mãe e do grupo de flamenco e sevilhanas Serva La Bari. Neste espetáculo, integrado no Dia da Cooperação Transfronteiriça, A Moda Mãe vai interpretar composições do Cancioneiro Popular Alentejano, e os espanhóis Serva La Bari vão apresentar o flamenco “Palos”, interpretado por Joaquin Moreno (cante), Francisco Morales (atualmente considerado um dos melhores guitarristas de flamenco) e Carlos Mil-Homens (percussão), acompanhados por um elenco de bailarinas.
A Gala do Cante realiza-se no dia 26 de julho, a partir das 22h, no Largo D. Nuno Alvares Pereira. O espetáculo intitula-se “Ao Cair da Tarde” e em palco vão estar o Grupo Coral da Freguesia de Monsaraz, Grupo de Cantares de Évora, Celina da Piedade e Pedro Calado. Celina da Piedade é uma das artistas mais emblemáticas do movimento de danças tradicionais europeias e utiliza a sua voz e o seu acordeão para divulgar o património musical do Alentejo. Pedro Calado integra grupos corais e tem participado em várias gravações com António Zambujo e a Ronda dos 4 Caminhos. A fechar, no dia 27 de julho, pelas 18h30, realiza-se o “Vinho do Trabalho”.
O primeiro fim de semana do Monsaraz Museu Aberto foi preenchido com as atuações do guitarrista, vocalista e compositor Jorge Fernando e dos seus amigos Virgul, Dino D’Santiago e Fábia Rebordão, num espetáculo intitulado “Descante”, o grupo Uxu Kalhus e a Banda da Sociedade Filarmónica Harmonia Reguenguense apresentaram o projeto “Filarmónica Extravagante”, o Grupo Coral “Estrelas do Sul”, de Portel, recriou o “Vinho do trabalho” e houve teatro com o grupo “Tít’res no Largo da Fêra”. Na abertura do festival foi apresentado o vinho “Monsaraz Museu Aberto 2014”, produzido pela CARMIM.
Exposições
O Monsaraz Museu Aberto tem exposições patentes diariamente durante as três semanas do festival, sob o tema “As Nossas Artes”, que podem ser visitadas das 10h às 13h e entre as 14h e as 23h. No Museu do Fresco pode ser apreciada a exposição anual “O Mundo Rural – uma perspetiva socioeconómica”, que retrata a vida económica e social da população do concelho de Reguengos de Monsaraz desde o século XIX.
Na Igreja de Santiago está patente a mostra “Artes e Ofícios Tradicionais”. Nesta exposição podem ser apreciados objetos e instrumentos relacionados com o vinho, os lanifícios, a olaria e os cobres, que são elementos vivos da história do concelho e constituem uma forma de reprodução material de vários modos de saber popular que contribuíram significativamente para a sua evolução social e económica.
Pelas ruas de Monsaraz pode ser apreciada a mostra de fotografia “Outros Tempos”. Desta forma é possível verificar os hábitos das diversas profissões que o campo ocupa, as práticas assentes no vestuário de trabalho, os rituais de descanso e as relações sociais e familiares que se promovem.
“Memórias D’Odiana” é a exposição produzida pelo Museu da Luz que convoca as memórias e os usos sociais do Rio Guadiana, num lugar que se perdeu para o Grande Lago Alqueva, a Luz. Nesta mostra, no espaço cénico da Torre de Menagem do castelo de Monsaraz, com uma das mais privilegiadas vista sobre o lago, que outrora foi rio, essas vivências são revisitadas através dos depoimentos dos guardadores dessas memórias, assim como das fotografias de família, que permitem observar e perceber, de forma direta, a comunhão das pessoas com o Guadiana.
O pavilhão temático “A Bolota” tem como objetivo valorizar e promover o Montado e pode ser visitado na Casa Monsaraz. Esta exposição, denominada “O Ciclo do Montado”, integra os espaços temáticos sobre o artesanato, a cortiça, o património e os sentidos, e mostra os valores naturais e culturais, os saberes seculares, as memórias e as vivências de quem habita em Portel.
A exposição “Forcados” está patente no espaço “Tertúlia Tauromáquica”. A mostra assinala com fotos e alguns objetos a primeira década de atividade do Grupo de Forcados Amadores de Monsaraz.
Gastronomia regional e emoções
A bienal cultural propõe este ano um roteiro gastronómico com o menu Monsaraz Museu Aberto em 11 restaurantes da freguesia de Monsaraz. Por 15 euros, os visitantes poderão degustar um menu (entradas, prato gastronomia alentejana, sobremesa, taça de vinho Monsaraz Museu Aberto ou refrigerante/água) diversificado nos restaurantes “O Alcaide”, “O Bizaca”, “Casa do Forno”, Centro Náutico de Monsaraz, “O Convívio”, “Feitiço da Moura”, “Casa Modesta”, “Sem-fim”, “Sabores de Monsaraz”, “Taverna Os Templários” e “Xarez”.
Os agentes turísticos da região prepararam diversas atividades para os visitantes desfrutarem durante o Monsaraz Museu Aberto. Assim, propõem um conjunto de “emoções”, nomeadamente conhecer o “Caminho das Oliveiras Milenares” (Horta da Moura), passeios de kartcross (Kartcross Monsaraz), visita a exposição e horta biológica (Monte do Laranjal), quinta com animais exóticos (Monte de Santa Catarina), visita a exposição de escultura, ao Museu do Azeite e prova de azeite (Restaurante Sem-fim), exposição “O pão” (Restaurante Casa do Forno), mostras de pintura, escultura e cerâmica moderna, com dois artistas a pintar ao vivo (Galeria Monsaraz) e massagem hídrica (Casa D. Antónia). Os visitantes poderão ainda conhecer o Centro Náutico de Monsaraz e a Casa do Cante, mas também fazer observações astronómicas na Reserva Dark Sky Alqueva (Casa Saramago e Restaurante Sem-fim).
Carlos Manuel Barão
5 de julho de 2014
Monsaraz Museu Aberto
A bienal cultural Monsaraz Museu Aberto vai decorrer na vila medieval de Monsaraz entre os dias 11 e 27 de julho sob o tema “Memórias”. Este certame cultural organizado pelo Município de Reguengos de Monsaraz desde 1986 e que se realiza com periodicidade bienal desde 1998, pretende abordar o que de melhor se faz na cultura e nas artes do espetáculo.
A cerimónia de abertura da 21ª edição do Monsaraz Museu Aberto vai realizar-se na sexta-feira, dia 11 de julho, pelas 19h, no Largo D. Nuno Alvares Pereira. Segue-se a visita às exposições e a apresentação do vinho “Monsaraz Museu Aberto 2014”, produzido pela CARMIM.
A partir das 22h, o guitarrista e compositor Jorge Fernando vai tocar no palco da Praça de Armas do castelo de Monsaraz com os seus amigos Virgul, vocalista dos extintos Da Weasel, Dino D’Santiago e Fábia Rebordão. Neste espetáculo, intitulado “Descante”, Jorge Fernando e os seus convidados de várias origens musicais, constroem uma polifonia onde a voz se torna arte.
No sábado, dia 12 de julho, às 22h, na Praça de Armas, atuam o grupo Uxu Kalhus e a Banda da Sociedade Filarmónica Harmonia Reguenguense. O espetáculo denomina-se “Filarmónica Extravagante” e é uma adaptação do repertório folk português para orquestra de sopros e percussão. As composições que vão ser interpretadas sofreram duas evoluções radicais: uma pela mão de Uxu Kalhus e outra pela transformação imposta por Aurélien Vieira Lino, Helder Bettencourt e Lino Guerreiro, enriquecendo a música original com arranjos e orquestrações que levam ao limite as possibilidades harmónicas dos instrumentos das bandas.
A fechar o primeiro fim de semana, no domingo, a partir das 11h30, junto à Praça de Armas, haverá teatro com a apresentação dos sketches “A Laurinda”, “O Centro de Saúde” e a “Radionovela”, pelo grupo “Tít’res no Largo da Fêra”. No mesmo local, às 18h30, decorre a atuação do Grupo Coral “Estrelas do Sul”, de Portel, que vai recriar o “Vinho do trabalho”.
O grupo D. Laura e Vitorino vão apresentar no dia 18 de julho, pelas 22h, na Praça de Armas do castelo de Monsaraz, o espetáculo “Ao Sul”. Um projeto de fusão e uma experiência contemporânea com música popular portuguesa, fado, morna, música latina e erudita que se cruzam com sonoridades alentejanas.
No sábado, dia 19 de julho, às 22h, na Praça de Armas, a orquestra GuitarDrums, em conjunto com a fadista Margarida Arcanjo e o Grupo Coral do Montijo, vão apresentar excertos da ópera “Carmina Burana”, de Carl Orff. A voz de Margarida Arcanjo vai juntar-se à orquestra GuitarDrums, constituída apenas por guitarras acústicas, e ao Grupo Coral do Montijo, um coro polifónico com 30 elementos. No domingo, 20 de julho, às 18h30, realiza-se novamente o “Vinho do trabalho”.
A Festa do Cante nas Terras do Grande Lago decorre no último fim de semana do Monsaraz Museu Aberto, que abre no dia 25 de julho, pelas 22h, no Largo D. Nuno Alvares Pereira, com as atuações do grupo de cante alentejano A Moda Mãe e do grupo de flamenco e sevilhanas Serva La Bari. Neste espetáculo, integrado no Dia da Cooperação Transfronteiriça, A Moda Mãe vai interpretar composições do Cancioneiro Popular Alentejano, e os espanhóis Serva La Bari vão apresentar o flamenco “Palos”, interpretado por Joaquin Moreno (cante), Francisco Morales (atualmente considerado um dos melhores guitarristas de flamenco) e Carlos Mil-Homens (percussão), acompanhados por um elenco de bailarinas.
A Gala do Cante realiza-se no dia 26 de julho, a partir das 22h, no Largo D. Nuno Alvares Pereira. O espetáculo intitula-se “Ao Cair da Tarde” e em palco vão estar o Grupo Coral da Freguesia de Monsaraz, Grupo de Cantares de Évora, Celina da Piedade e Pedro Calado. Celina da Piedade é uma das artistas mais emblemáticas do movimento de danças tradicionais europeias e utiliza a sua voz e o seu acordeão para divulgar o património musical do Alentejo. Pedro Calado integra grupos corais e tem participado em várias gravações com António Zambujo e a Ronda dos 4 Caminhos. A fechar, no dia 27 de julho, pelas 18h30, realiza-se o “Vinho do Trabalho”.
O Monsaraz Museu Aberto terá exposições patentes diariamente durante as três semanas do festival, sob o tema “As Nossas Artes”, que podem ser visitadas das 10h às 13h e entre as 14h e as 23h. No Museu do Fresco vai ser inaugurada a exposição anual “O Mundo Rural – uma perspetiva socioeconómica”, que retrata a vida económica e social da população do concelho de Reguengos de Monsaraz desde o século XIX.
Na Igreja de Santiago vai estar patente a mostra “Artes e Ofícios Tradicionais”. Nesta exposição podem ser apreciados objetos e instrumentos relacionados com o vinho, os lanifícios, a olaria e os cobres, que são elementos vivos da história do concelho e constituem uma forma de reprodução material de vários modos de saber popular que contribuíram significativamente para a sua evolução social e económica.
Pelas ruas de Monsaraz poderá ser apreciada a mostra de fotografia “Outros Tempos”. Desta forma é possível verificar os hábitos das diversas profissões que o campo ocupa, as práticas assentes no vestuário de trabalho, os rituais de descanso e as relações sociais e familiares que se promovem.
“Memórias D’Odiana” é a exposição produzida pelo Museu da Luz que convoca as memórias e os usos sociais do Rio Guadiana, num lugar que se perdeu para o Grande Lago Alqueva, a Luz. Nesta mostra, no espaço cénico da Torre de Menagem do castelo de Monsaraz, com uma das mais privilegiadas vista sobre o lago, que outrora foi rio, essas vivências são revisitadas através dos depoimentos dos guardadores dessas memórias, assim como das fotografias de família, que permitem observar e perceber, de forma direta, a comunhão das pessoas com o Guadiana.
O pavilhão temático “A Bolota” tem como objetivo valorizar e promover o Montado e poderá ser visitado na Casa Monsaraz. Esta exposição, denominada “O Ciclo do Montado”, integra os espaços temáticos sobre o artesanato, a cortiça, o património e os sentidos, e mostra os valores naturais e culturais, os saberes seculares, as memórias e as vivências de quem habita em Portel.
A exposição “Forcados” vai estar patente no espaço “Tertúlia Tauromáquica”. A mostra assinala com fotos e alguns objetos a primeira década de atividade do Grupo de Forcados Amadores de Monsaraz.
A bienal cultural propõe este ano um roteiro gastronómico com o menu Monsaraz Museu Aberto em 11 restaurantes da freguesia de Monsaraz. Por 15 euros, os visitantes poderão degustar um menu (entradas, prato gastronomia alentejana, sobremesa, taça de vinho Monsaraz Museu Aberto ou refrigerante/água) diversificado nos restaurantes “O Alcaide”, “O Bizaca”, “Casa do Forno”, Centro Náutico de Monsaraz, “O Convívio”, “Feitiço da Moura”, “Casa Modesta”, “Sem-fim”, “Sabores de Monsaraz”, “Taverna Os Templários” e “Xarez”.
Os agentes turísticos da região prepararam diversas atividades para os visitantes desfrutarem durante o Monsaraz Museu Aberto. Assim, propõem um conjunto de “emoções”, nomeadamente conhecer o “Caminho das Oliveiras Milenares” (Horta da Moura), passeios de kartcross (Kartcross Monsaraz), visita a exposição e horta biológica (Monte do Laranjal), quinta com animais exóticos (Monte de Santa Catarina), visita a exposição de escultura, ao Museu do Azeite e prova de azeite (Restaurante Sem-fim), exposição “O pão” (Restaurante Casa do Forno), mostras de pintura, escultura e cerâmica moderna, com dois artistas a pintar ao vivo (Galeria Monsaraz) e massagem hídrica (Casa D. Antónia). Os visitantes poderão ainda conhecer o Centro Náutico de Monsaraz e a Casa do Cante, mas também fazer observações astronómicas na Reserva Dark Sky Alqueva (Casa Saramago e Restaurante Sem-fim).
Carlos Manuel Barão
A cerimónia de abertura da 21ª edição do Monsaraz Museu Aberto vai realizar-se na sexta-feira, dia 11 de julho, pelas 19h, no Largo D. Nuno Alvares Pereira. Segue-se a visita às exposições e a apresentação do vinho “Monsaraz Museu Aberto 2014”, produzido pela CARMIM.
A partir das 22h, o guitarrista e compositor Jorge Fernando vai tocar no palco da Praça de Armas do castelo de Monsaraz com os seus amigos Virgul, vocalista dos extintos Da Weasel, Dino D’Santiago e Fábia Rebordão. Neste espetáculo, intitulado “Descante”, Jorge Fernando e os seus convidados de várias origens musicais, constroem uma polifonia onde a voz se torna arte.
No sábado, dia 12 de julho, às 22h, na Praça de Armas, atuam o grupo Uxu Kalhus e a Banda da Sociedade Filarmónica Harmonia Reguenguense. O espetáculo denomina-se “Filarmónica Extravagante” e é uma adaptação do repertório folk português para orquestra de sopros e percussão. As composições que vão ser interpretadas sofreram duas evoluções radicais: uma pela mão de Uxu Kalhus e outra pela transformação imposta por Aurélien Vieira Lino, Helder Bettencourt e Lino Guerreiro, enriquecendo a música original com arranjos e orquestrações que levam ao limite as possibilidades harmónicas dos instrumentos das bandas.
A fechar o primeiro fim de semana, no domingo, a partir das 11h30, junto à Praça de Armas, haverá teatro com a apresentação dos sketches “A Laurinda”, “O Centro de Saúde” e a “Radionovela”, pelo grupo “Tít’res no Largo da Fêra”. No mesmo local, às 18h30, decorre a atuação do Grupo Coral “Estrelas do Sul”, de Portel, que vai recriar o “Vinho do trabalho”.
O grupo D. Laura e Vitorino vão apresentar no dia 18 de julho, pelas 22h, na Praça de Armas do castelo de Monsaraz, o espetáculo “Ao Sul”. Um projeto de fusão e uma experiência contemporânea com música popular portuguesa, fado, morna, música latina e erudita que se cruzam com sonoridades alentejanas.
No sábado, dia 19 de julho, às 22h, na Praça de Armas, a orquestra GuitarDrums, em conjunto com a fadista Margarida Arcanjo e o Grupo Coral do Montijo, vão apresentar excertos da ópera “Carmina Burana”, de Carl Orff. A voz de Margarida Arcanjo vai juntar-se à orquestra GuitarDrums, constituída apenas por guitarras acústicas, e ao Grupo Coral do Montijo, um coro polifónico com 30 elementos. No domingo, 20 de julho, às 18h30, realiza-se novamente o “Vinho do trabalho”.
A Festa do Cante nas Terras do Grande Lago decorre no último fim de semana do Monsaraz Museu Aberto, que abre no dia 25 de julho, pelas 22h, no Largo D. Nuno Alvares Pereira, com as atuações do grupo de cante alentejano A Moda Mãe e do grupo de flamenco e sevilhanas Serva La Bari. Neste espetáculo, integrado no Dia da Cooperação Transfronteiriça, A Moda Mãe vai interpretar composições do Cancioneiro Popular Alentejano, e os espanhóis Serva La Bari vão apresentar o flamenco “Palos”, interpretado por Joaquin Moreno (cante), Francisco Morales (atualmente considerado um dos melhores guitarristas de flamenco) e Carlos Mil-Homens (percussão), acompanhados por um elenco de bailarinas.
A Gala do Cante realiza-se no dia 26 de julho, a partir das 22h, no Largo D. Nuno Alvares Pereira. O espetáculo intitula-se “Ao Cair da Tarde” e em palco vão estar o Grupo Coral da Freguesia de Monsaraz, Grupo de Cantares de Évora, Celina da Piedade e Pedro Calado. Celina da Piedade é uma das artistas mais emblemáticas do movimento de danças tradicionais europeias e utiliza a sua voz e o seu acordeão para divulgar o património musical do Alentejo. Pedro Calado integra grupos corais e tem participado em várias gravações com António Zambujo e a Ronda dos 4 Caminhos. A fechar, no dia 27 de julho, pelas 18h30, realiza-se o “Vinho do Trabalho”.
O Monsaraz Museu Aberto terá exposições patentes diariamente durante as três semanas do festival, sob o tema “As Nossas Artes”, que podem ser visitadas das 10h às 13h e entre as 14h e as 23h. No Museu do Fresco vai ser inaugurada a exposição anual “O Mundo Rural – uma perspetiva socioeconómica”, que retrata a vida económica e social da população do concelho de Reguengos de Monsaraz desde o século XIX.
Na Igreja de Santiago vai estar patente a mostra “Artes e Ofícios Tradicionais”. Nesta exposição podem ser apreciados objetos e instrumentos relacionados com o vinho, os lanifícios, a olaria e os cobres, que são elementos vivos da história do concelho e constituem uma forma de reprodução material de vários modos de saber popular que contribuíram significativamente para a sua evolução social e económica.
Pelas ruas de Monsaraz poderá ser apreciada a mostra de fotografia “Outros Tempos”. Desta forma é possível verificar os hábitos das diversas profissões que o campo ocupa, as práticas assentes no vestuário de trabalho, os rituais de descanso e as relações sociais e familiares que se promovem.
“Memórias D’Odiana” é a exposição produzida pelo Museu da Luz que convoca as memórias e os usos sociais do Rio Guadiana, num lugar que se perdeu para o Grande Lago Alqueva, a Luz. Nesta mostra, no espaço cénico da Torre de Menagem do castelo de Monsaraz, com uma das mais privilegiadas vista sobre o lago, que outrora foi rio, essas vivências são revisitadas através dos depoimentos dos guardadores dessas memórias, assim como das fotografias de família, que permitem observar e perceber, de forma direta, a comunhão das pessoas com o Guadiana.
O pavilhão temático “A Bolota” tem como objetivo valorizar e promover o Montado e poderá ser visitado na Casa Monsaraz. Esta exposição, denominada “O Ciclo do Montado”, integra os espaços temáticos sobre o artesanato, a cortiça, o património e os sentidos, e mostra os valores naturais e culturais, os saberes seculares, as memórias e as vivências de quem habita em Portel.
A exposição “Forcados” vai estar patente no espaço “Tertúlia Tauromáquica”. A mostra assinala com fotos e alguns objetos a primeira década de atividade do Grupo de Forcados Amadores de Monsaraz.
A bienal cultural propõe este ano um roteiro gastronómico com o menu Monsaraz Museu Aberto em 11 restaurantes da freguesia de Monsaraz. Por 15 euros, os visitantes poderão degustar um menu (entradas, prato gastronomia alentejana, sobremesa, taça de vinho Monsaraz Museu Aberto ou refrigerante/água) diversificado nos restaurantes “O Alcaide”, “O Bizaca”, “Casa do Forno”, Centro Náutico de Monsaraz, “O Convívio”, “Feitiço da Moura”, “Casa Modesta”, “Sem-fim”, “Sabores de Monsaraz”, “Taverna Os Templários” e “Xarez”.
Os agentes turísticos da região prepararam diversas atividades para os visitantes desfrutarem durante o Monsaraz Museu Aberto. Assim, propõem um conjunto de “emoções”, nomeadamente conhecer o “Caminho das Oliveiras Milenares” (Horta da Moura), passeios de kartcross (Kartcross Monsaraz), visita a exposição e horta biológica (Monte do Laranjal), quinta com animais exóticos (Monte de Santa Catarina), visita a exposição de escultura, ao Museu do Azeite e prova de azeite (Restaurante Sem-fim), exposição “O pão” (Restaurante Casa do Forno), mostras de pintura, escultura e cerâmica moderna, com dois artistas a pintar ao vivo (Galeria Monsaraz) e massagem hídrica (Casa D. Antónia). Os visitantes poderão ainda conhecer o Centro Náutico de Monsaraz e a Casa do Cante, mas também fazer observações astronómicas na Reserva Dark Sky Alqueva (Casa Saramago e Restaurante Sem-fim).
Carlos Manuel Barão
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