Patico é um autor autodidata natural de Monforte que cedo revelou vocação para o desenho, pintura e poesia. Iniciou-se na pintura a pastel e a óleo movido por influências impressionistas, tendo mais tarde seguido artistas expressionistas.
Estas influências levaram-no a criar o seu percurso artístico com base numa disciplinada espontaneidade de autodidata que o libertou de estilos e teorias. A sua expressão recorre tanto ao figurativo como ao abstrato, numa síntese equilibrada, com o objetivo de traduzir as suas emoções.
O Alentejo, a tauromaquia, as tradições, as paisagens, o Jazz e o abstrato são, normalmente, os temas da sua pintura, recorrendo a cores e matizes do Alentejo, como ocres, amarelos, vermelhos, queimada, terra siena, entre outras. O pintor começou a expor os seus trabalhos em 1998 e conta, atualmente, com mais de quatro dezenas de exposições individuais e coletivas realizadas em Portugal e Espanha.
Clara Andrade descreve a sua paixão pela arte como sendo intemporal. Depois de alguns trabalhos elaborados em óleo sobre tela, a pintora tem optado nos últimos anos por produzir obras em acrílico sobre tela e técnicas mistas.
As suas obras são o resultado de ensaios, experiências e saberes, conjugados com as sugestões oferecidas pelo mundo e pelos outros. São instantes de empenho, encantamento e liberdade, e mais do que reproduzir realidades físicas ou ideológicas, pretendem expressar uma poética intraduzível por palavras.
A artista expôs pela primeira vez há quatro anos e desde então realizou mais de uma dezena de exposições. Atualmente tem frequentado aulas e cursos com a pintora Stela Barreto.
Carlos Manuel Barão
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