7 de novembro de 2018

Requalificação do Palácio de D. Manuel já está em curso

As obras de requalificação do histórico Palácio de D. Manuel, em Évora, já arrancaram, num investimento de 1,2 milhões de euros, para transformar o edifício num centro interpretativo e de acolhimento a turistas, revelou esta segunda-feira a câmara.

“As obras de requalificação do Palácio de D. Manuel já estão em curso” e têm um prazo de execução de 600 dias, explicou o município, em comunicado.
A empreitada, contratualizada por mais de 1,2 milhões de euros, é financiada a 85% por fundos comunitários, ao abrigo do Programa Operacional Alentejo 2020, sendo os restantes 15% suportados pela autarquia.

O projeto é assinado pelos arquitetos Victor Mestre, da Universidade de Coimbra, e Sofia Aleixo, da Universidade de Évora, e a intervenção, assinalou o município, pretende “dotar todo o edifício de modernas condições de segurança e funcionalidade”.
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A requalificação deste monumento está integrada no projeto de criação do “Centro de Acolhimento Turístico e Interpretativo de Évora e Alentejo Central”, lembrou a Câmara de Évora. Este projeto, continuou, irá envolver, “num futuro próximo, toda a Praça 1.º de Maio, com adaptação dos edifícios do Mercado e do Museu de Artesanato”.
O objetivo passa por criar “estruturas que possam responder ao nível de exigência dos fluxos turísticos, nomeadamente no que se refere ao apoio geral, logística e informação qualificada, não apenas sobre a cidade de Évora, mas também” sobre “todo o Alentejo Central”, referiu.
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A construção do Palácio de D. Manuel, atualmente com vocação cultural, terá arrancado no século XIV, data em que terá começado a ser residência e Paço Real. O edifício enquadrava-se, então, num complexo único que englobava um convento, a Igreja de S. Francisco e o Paço Real.

(Observador / Porto dos Museus)

4 de novembro de 2018

Pinturas murais com mais de 400 anos voltam a ver “a luz do dia” em Évora

Pinturas murais com mais de 400 anos na Igreja da Misericórdia de Évora, já conhecidas, mas tapadas por telas, voltaram a “ver a luz do dia” e foram alvo de conservação e limpeza, graças a obras no edifício.

“São sete pinturas murais, a fresco, ao longo das paredes laterais da nave principal da igreja”, datadas da 2.ª metade do século XVI, ou seja, “da mesma altura da construção” do edifício, disse hoje à agência Lusa o provedor da Santa Casa da Misericórdia de Évora, Francisco Lopes Figueira.

Os frescos, acrescentou, “já eram conhecidos, mas nunca tinham sido estudados ou tratados”, encontrando-se “escondidos” atrás de telas de pintura.
As obras de conservação e restauro da Igreja da Misericórdia, iniciadas em 2017 e que deverão “ficar prontas no próximo mês de novembro”, após um investimento de 500 mil euros, abrangeram uma intervenção nas pinturas murais.

“Os frescos foram estudados e conservados, tiveram uma intervenção para os proteger e para poderem durar mais alguns séculos, pelo menos”, frisou o provedor.
Por enquanto, como ainda decorrem as obras finais na igreja, explicou Francisco Lopes Figueira, os frescos “ainda estão à vista”, mas vão “voltar a ser tapados com as telas”.

Ainda assim, a Misericórdia de Évora pretende valorizá-los e dá-los a conhecer ao público, futuramente, graças ao núcleo museológico que vai criar na igreja, “nas salas à volta do salão principal”, num investimento “na ordem dos 300 mil euros”.

(Diário de Notícias)

2 de novembro de 2018

Mértola com App dinamizadora

A Associação de Defesa do Património de Mértola lançou a aplicação interactiva de itinerários turísticos “GO2Mértola”. Disponível de forma gratuita no Google Play ou na App Store, a aplicação disponibiliza conteúdos de âmbito cultural, ambiental e patrimonial, organizados por temáticas. 
São elas: Descobrir a Vila de Mértola; Contrabando e o Minério; Serra, Estepe e Montado; Rio, Ribeiras e Moinhos de Água. A app pode revelar ao utilizador os pontos de interesse e os percursos mais próximos que pode realizar, mediante a identificação dinâmica da sua posição.

Esta iniciativa resulta de uma parceria entre a Associação de Defesa do Património de Mértola, a Câmara Municipal de Mértola e a Agência Regional de Promoção Turística do Alentejo – Turismo do Alentejo, sendo financiada pelo Alentejo 2020, Portugal 2020, através do FEDER.

23 de outubro de 2018

Jornadas ibero-americanas de jovens investigadores em património industrial


Universidade de Évora, 8 a 11 Novembro 2018

As I Jornadas Ibero Americanas de Jovens Investigadores em Património Industrial surgem a partir da necessidade de criar um espaço de encontro e de promoção das investigações e metodologias dos trabalhos promovidos por jovens investigadores neste campo de estudo patrimonial. 

As comunicações irão focar tanto a dimensão teórica como a dimensão prática do património, incluindo as temáticas como: a documentação, a protecção e a reabilitação, a difusão, a gestão e a participação, áreas que contribuem de forma determinante para elevar as potencialidades do Património Industrial.

(Porto dos Museus)

21 de outubro de 2018

XI Bienal da Vidigueira

Um total de 220 artistas portugueses e estrangeiros expõe 330 obras de pintura e escultura na 11.ª edição da Bienal Salão das Artes de Vidigueira (Beja).

As obras, segundo a câmara municipal, que promove a iniciativa, com o apoio da junta de freguesia, ficam patentes ao público até ao dia 11 de novembro, em vários espaços da vila alentejana.

O museu e o mercado municipais, os salões da junta de freguesia e do Centro Multifacetado de Novas Tecnologias e o Casão A. S. Matos Rosa são os “palcos” onde o público pode apreciar os trabalhos.

17 de outubro de 2018

Montado a Património Imaterial da Humanidade

A Entidade Regional do Turismo do Alentejo está a preparar uma candidatura do Montado a Património Cultural Imaterial da Humanidade pela UNESCO, tendo decorrido, esta quinta-feira, 11 de Outubro, uma reunião de trabalho preparatória, nos Paços do Concelho de Ourique.

«O Montado é parte da nossa identidade. É fundamental para a criação do porco alentejano e para o nosso mundo rural. Tudo o que pudermos fazer para o valorizar em Portugal e no Mundo é positivo. Já temos o Cante Alentejano e os Chocalhos. Se somarmos mais marcas certificadas do nosso património, estamos a contribuir para sermos um território mais competitivo», considera Marcelo Guerreiro, presidente da Câmara de Ourique.

Esta reunião de trabalho serviu «para aprofundar aspetos da candidatura que, sendo aprovada, contribuirá para valorizar as marcas da nossa identidade, o nosso território e o nosso mundo rural», considera a autarquia alentejana.

Ourique «desenvolve, há mais de uma década, uma estratégia de afirmação da fileira do porco alentejano, que conta com uma particular atenção às questões relacionadas com o Montado, nomeadamente com as ameaças que se colocam à conservação e sustentabilidade das plantações, por via das doenças que afetam os espécimes e dos impactos das alterações climáticas», conclui a Câmara Municipal.

(Sul Informação)