14 de fevereiro de 2016

Dia dos namorados em Beja


O Dia dos Namorados, que se assinala este domingo, dia 14, vai ser comemorado em Beja.
Os restaurantes da cidade vão preparar ementas especiais alusivas à data. A Câmara Municipal de Beja junta-se à iniciativa e coloca em cada restaurante uma banda desenhada .

São 14, os restaurantes de S.Valentim que vão receber a exposição “Amor Com Humor”. Uma bela maneira de almoçar ou jantar, debaixo do olhar divertido de Quino e Sempé, dois dos maiores cartunistas do Mundo. E o melhor é que poderão ser todos vistos em Março, na Casa da Cultura.

8 de fevereiro de 2016

"O Olhar do Silêncio" de Joshua Oppenheimer

Auditório Soror Mariana
Évora
10 de Fevereiro, 18:00 e 21:30

​​Através do trabalho de Joshua Oppenheimer, filmando os responsáveis pelo genocídio indonésio, uma família de sobreviventes descobre como é que o filho foi assassinado e a identidade dos homens que o mataram.

O mais novo dos irmãos está determinado a quebrar o feitiço de silêncio e medo sob o qual vivem os sobreviventes e, assim, confronta os homens responsáveis pelo assassinato do irmão – algo inimaginável num país onde os assassinos permanecem no poder.

1 de fevereiro de 2016

Os Desaparecidos/ Die Verschollenen

21h30
3 fevereiro
Teatro Garcia de Resende

​O Teatro de Oklahoma é um lugar utópico. Um espaço aberto no qual o Teatro e a realidade, as diferentes origens, a língua e a cultura são o ponto de partida para uma experiência comum. É o lar e o ponto de encontro. 

Tendo como base a obra de Kafka " Der Verschollene“, esta é uma peça em desenvolvimento, tendo como força motriz a história do anti-herói Karl Rossmann, misturada com material teatral e biográfico dos elementos da equipa internacional de artistas. A vida quotidiana, o processo de criação artística e a visão do fim dos tempos do autor colidem. 

O anseio por um lugar utópico, um teatro de Oklahoma, torna-se num oásis de comunicação dentro de uma Europa globalizada. "Os Desaparecidos/Die Verschollenen" é parte do ciclo teatral de dois anos "Pathos Paradies", que trata do teatro como uma contraproposta​ utópica à meritocracia capitalista. Isso é atingido, quer através de intervenções urbanas, quer pela utilização temporária de espaços, na pesquisa do espaço teatral como ponto de encontro.

27 de janeiro de 2016

Paço dos Henriques vai ser recuperado

O edifício histórico onde foi assinado o Tratado de Alcáçovas em 1479, situado no Alentejo, vai reabrir como espaço cultural, após obras de requalificação que envolveram um investimento superior a dois milhões de euros.

Fundado no século XIII, o Paço dos Henriques, na vila de Alcáçovas, no concelho de Viana do Alentejo (Évora), foi palco da assinatura do tratado que pôs termo à Guerra de Sucessão de Castela.

“A obra está praticamente concluída. Estamos a ultimar aspetos da própria utilização do espaço”, revelou o presidente da Câmara de Viana do Alentejo, Bernardino Bengalinha Pinto, em declarações à agência Lusa.
O autarca indicou que o edifício vai reabrir de “cara lavada”, durante o “primeiro semestre deste ano”, como espaço cultural, acolhendo várias valências, como um centro interpretativo, área de exposições, biblioteca, posto de turismo e núcleo documental.

Segundo o presidente do município, está também prevista a criação de uma zona dedicada à arte chocalheira, que recentemente foi declarada pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO) como Património Cultural Imaterial com Necessidade de Salvaguarda.
Bengalinha Pinto adiantou que o município está também a trabalhar com a Entidade Regional de Turismo (ERT) do Alentejo e Ribatejo para a instalação de um projeto relacionado com o património imaterial.

As obras foram apoiadas pelo programa operacional regional do Alentejo, através do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER).
Além de ter sido o local escolhido para a assinatura do Tratado de Alcáçovas, entre D. João II e os reis católicos, o Paço dos Henriques serviu também de residência real e foi palco de casamentos reais.
O edifício esteve sempre na posse de famílias ilustres, a última das quais a família dos Henriques, condes de Alcáçovas, tendo sido ocupado, a seguir ao 25 de Abril de 1974, por Unidades Coletivas de Produção (UCP).

Mais tarde, foi adquirido pelo Estado e, em 1993, classificado pelo Instituto de Gestão do Património Arquitetónico e Arqueológico (IGESPAR) como imóvel de interesse público.

(Diário de Notícias)