O Instituto Politécnico de Portalegre (IPP), e a Fundação Cidade de Ammaia, estabeleceram uma parceria visando a valorização da cidade romana de Ammaia, concelho de Marvão, datada do ano 45 d.C..
No âmbito da parceira, o Instituto Politécnico de Portalegre apoiará a Fundação na promoção da cidade de Ammaia, através dos seus cursos na área do Turismo, Comunicação e Marketing, lecionados em duas escolas do instituto.
Albano Silva, presidente eleito do Instituto Politécnico de Portalegre, em declarações à Rádio Campanário, falou sobre esta parceria, explicando que a iniciativa surgiu de um projeto desenvolvido por uma equipa de professores e alunos da ESECS (Escola Superior de Educação e Ciências Socias) e da ESTG (Escola Superior de Tecnologia e Gestão).
Abordando as áreas da comunicação, do marketing e do design, consistiu no desenvolvimento de peças para a Fundação Ammaia, que passam por “propostas de sites, […] flyers, […] comunicação, de embalagens”.
Presentes na apresentação do projeto, tanto Albano Silva, presidente eleito do IPP, como Carlos Melancia, presidente da Fundação Cidade da Ammaia, consideraram “que aquilo não podia parar ali”, declara.
Nesse seguimento, e no âmbito do protocolo de parceria, foram já analisadas propostas de trabalhos desenvolvidos pelos alunos do IPP, no âmbito das unidades curriculares de Oficina de Relações Públicas, Organização e Comunicação Online, Marketing Relacional e Projeto I, que tiveram como foco central, o relançamento da marca AMMAIA a nível nacional e internacional, dando simultaneamente resposta aos desafios na área da comunicação.
A Fundação Ammaia já conta com o apoio da Universidade de Lisboa e da Universidade de Évora “do ponto de vista da arqueologia”, explica, pretendendo-se assim que também o IPP venha a “desenvolver trabalho útil para a Ammaia”, nas áreas do “marketing, da comunicação, do turismo, do design”, afirma Albano Silva.
Esta cooperação traduzir-se-á em trabalho “feito no âmbito de projetos” entre professores e alunos, dentro e fora do horário escolar.
Este acordo vem beneficiar ambas as partes, uma vez que surge como “uma aposta fundamental naquilo que é a vocação do ensino politécnico, que é a questão da investigação aplicada”, para desenvolvimento dos conteúdos curriculares, conferindo também “mais sentido ao Instituto como motor do desenvolvimento regional”.
No âmbito deste acordo agora assinado, foram dados também os primeiros passos para a formalização de uma associação com a designação de Grupo de Amigos da Ammaia (GAA), a concretizar no início do novo ano escolar.
Este grupo, explica o presidente eleito do IPP, “é uma maneira de o Instituto estar envolvido organicamente com a Fundação, […] e aumentar as potencialidades da notoriedade da Ammaia”, sendo uma forma de os alunos manterem uma ligação com a cidade romana, depois de concluírem os estudos.
O grupo irá “ajudar a Fundação a levantar todo aquele património cultural que ali está” e ajudar “a criar aqui na região um ponto de turismo muito sólido, ligado ao turismo patrimonial”.
Albano Silva aponta que a cidade da Ammaia tem um “património de grande dimensão, de grande riqueza”, considerando que o Estado devia ajudar a manter os trabalhos de levantamento e de recuperação de peças, efetuados pela Fundação.
(Rádio Campanário)